sábado, 31 de agosto de 2013

Oeste, enfim, entra na minha "lista", em derrota para o Atlético-GO

Muitas razões, todas elas justas, poderiam me motivar a pegar a BR-060 para ir à capital goiana, e visitar mais uma vez o Serra Dourada - a 28ª vez na minha vida - e ver o confronto entre Atlético Goianiense e Oeste. Simplesmente a expectativa de ver a bola rolando, em mais um bom jogo, já bastaria para me levar ao estádio. Viajar um pouco, respirar outros ares, ainda que por poucas horas, também sempre faz bem. Mas devo confessar que o que me levou especialmente a ir ao maior estádio goiano foi a perspectiva de ver, pela primeira vez, o Oeste ao vivo, e finalmente poder dizer que já vi no estádio as 40 equipes das Séries A e B. E, agora, são 214 clubes e dez seleções na minha lista pessoal. De toda forma, é necessário dar uma olhada no contexto do jogo: as duas equipes chegaram na Série B por caminhos diferentes: a equipe de Itápolis foi promovida da C, enquanto os goianos caíram da A. Mas as duas campanhas na atual temporada são parecidas, e ambos flertam perigosamente com o descenso. O Oeste, antes do jogo, somava 19 pontos, ocupando a 14ª posição, ao passo que o Atlético, com 17, era o 16º colocado, o último time fora da zona de descenso. Não era difícil imaginar que seria uma partida brigada, em que nada mais interessaria a não ser a vitória.

O Atlético começou melhor no jogo, dominando territorialmente, mas levava pouco perigo no ataque. O primeiro lance realmente perigoso veio aos 16 minutos, com um chute de longe de Bida que obrigou o goleiro da equipe paulista, Fernando Leal, a fazer boa defesa e mandar para escanteio.

Na etapa inicial, Oeste leva perigo.

Aos 22 minutos, o Dragão abriu a contagem, em cobrança de falta perfeita de Bida. Atlético 1 a 0. Dois minutos depois, Jorginho aumentou para 2 a 0, aproveitando cruzamento rasteiro. Depois disso, o Oeste tentou reagir, e chegou algumas vezes com perigo, mas, no geral, o Atlético era melhor e tinha o jogo sob controle. E as redes não balançaram mais no primeiro tempo.

Na segunda etapa, o Dragão foi para cima, e logo de cara criou boas chances de aumentar a vantagem. E, após essa pressão inicial do Dragão, o jogo voltou a ficar equilibrado, mas, vale dizer, a partida ficou muito agradável de se ver. As duas equipes criaram várias boas chances de marcar nessa fase do jogo.

Flash do segundo tempo.

Precisando dos gols, o Oeste atacou mais durante a maior parte do segundo tempo. Porém, nos minutos finais, o Dragão marcou mais dois gols relâmpago, em lances bastante parecidos. Aos 41 minutos, Michael Jackson, que tinha entrado no segundo tempo, puxou um contra-ataque pela direita e chutou forte para defesa de Fernando Leal, mas Marino pegou o rebote e fez o terceiro do Dragão. Apenas três minutos depois, o mesmo Michael Jackson puxou um contra-ataque praticamente idêntico, mas, dessa vez, passou para John Lennon que, livre, marcou o quarto do Atlético e fechou a conta. Final, Atlético Goianiense 4-0 Oeste.

O resultado deu fôlego ao Dragão, que chega aos 20 pontos, em 14º lugar, uma posição acima e com um ponto a mais que o time de Itápolis. Os jogos que completarão a rodada podem mudar esse panorama, mas, para o Dragão, essa goleada é um alento. O Oeste, por sua vez, ainda tem condições de reagir, mas precisa começar logo.

Fim de jogo, hora de retornar ao hotel e descansar para viajar na manhã de sábado.

domingo, 25 de agosto de 2013

Bosque de Formosa goleia Bandeirante e se isola na ponta

A segundona candanga continua tendo o merecido destaque aqui nas páginas do Campo de Terra. No último domingo, depois de almoçar uma bela macarronada em casa, peguei a BR-020 e tomei o rumo de Formosa, para visitar um estádio onde eu não via um jogo havia quase dois anos: o Diogão, que foi palco do jogo entre Bosque Formosa e Bandeirante. O jogo foi um duelo de opostos: os goianos brigavam no "andar de cima" da tabela, fazendo parte, ao lado de Bolamense, Santa Maria e CFZ, do quarteto de times que briga pelas duas vagas. O time da antiga Cidade Livre, ao contrário, chegou a esse jogo tendo somado apenas um ponto nas partidas anteriores. Por isso, a expectativa dos torcedores do time da casa era de uma goleada. Os visitantes, por sua vez, queriam dar início à sua recuperação em Formosa. Por isso, após um bom tempo de estrada, cheguei ao estádio, com grande expectativa para a partida que viria.

Jogadores do Bosque posados.
Jogadores do Bandeirante posados.

O jogo começou quente. O time da casa teve a chance de abrir a contagem já aos cinco minutos, em cobrança de pênalti. Mas Rodrigo Ayres cobrou mal, e o goleiro Rhuan defendeu. No rebote, Hugo chutou para fora.

Bola no ataque do Bosque.

O jogo era fraco tecnicamente, e nos primeiros 15 minutos, as jogadas praticamente se concentraram no meio de campo. Somente depois disso o Bosque tomou a iniciativa do jogo, chegando a ter um gol anulado aos 16 minutos.

Disputa pela bola.

O gol anulado pareceu frear o ímpeto do time da casa, e o jogo voltou ao que era. Mas, aos 29 minutos, o Bosque enfim abriu a conta. Thiago Mariano cobrou falta de forma despretensiosa, mas a bola achou o canto, fazendo 1 a 0 para o time da casa.

Jogadores do Bosque comemoram primeiro gol.

O time de Formosa ainda acharia o segundo gol seis minutos depois, com Rodrigo Ayres, que, de cabeça, se redimiu do pênalti perdido e fez 2 a 0 para o Bosque. Depois disso, o time da casa continuou pressionando, mas o primeiro tempo acabou mesmo com a vitória do Bosque por 2 a 0.

A segunda etapa começou com um lampejo do Bandeirante, que chegou algumas vezes com perigo. Mas, aos 12 minutos, veio o terceiro gol do time da casa, com Kássio: 3 a 0.

Bandeirante tenta partir para o ataque.

Depois do gol, o time da casa retomou o controle das ações, e teve boas chances para aumentar a vantagem. No entanto, o quarto gol só veio aos 35 minutos, com Romário. Gol esse que sacramentou o resultado da partida, já que o Bandeirante não mostrava mais poder de reação. E terminou assim mesmo: Bosque 4-0 Bandeirante.

Jogador do Bandeirante cercado.

Além da vitória, o time de Formosa contou com a derrota do Santa Maria para o Cruzeiro, por um emocionante 4 a 3, e com o empate dos outros dois times que brigavam pela liderança (Bolamense e CFZ), e disparou na ponta, com 14 pontos. Um passo importante para o Bosque, que há apenas dois anos não chegou por muito pouco à final do Candangão, e assim, na época, se credenciou para disputar a Série D do Brasileiro.

Fim de jogo, era chegada a hora de pegar novamente a estrada e voltar para casa, e descansar para a semana que estava por começar.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Com gols no final, CFZ derrota Guará

Em um confronto inusitado em uma tarde de quarta-feira, dois campeões candangos se enfrentaram no Estádio Chapadinha, na cidade-satélite de Brazlândia. Guará, campeão candango em 1996, e CFZ, que levantou a mesma taça em 2002, não vivem momentos tão gloriosos, e jogaram pela Segunda Divisão do Distrito Federal. O campeonato está equilibrado, e, a princípio, era difícil identificar um favorito antes de a bola rolar, mas, analisando os números frios, a campanha do CFZ é um pouco melhor. O time ocupava, antes de a bola rolar, a quarta posição, com sete pontos em quatro jogos. O Lobo tinha apenas dois pontos a menos, nos mesmos quatro jogos, mas ocupa a oitava posição. Na esperança de dias melhores, e da volta às glórias, os dois times entraram em campo, em busca de uma vitória fundamental para as pretensões de ambos.

A maior parte do primeiro tempo foi um monólogo: o Guará dominou completamente seu adversário. Mas o time pecou muito na falta de criatividade e pontaria, e por isso praticamente não levava perigo à meta do CFZ. Somente aos 34 minutos o Lobo teve uma boa chance, em um chute que o goleiro do CFZ agarrou firme.

Bola com o Guará: time dominou na primeira etapa.

O CFZ só ousou um pouco mais nos minutos finais, mas não foi o suficiente, e os dois times terminaram a primeira etapa empatados sem gols.

Jogador do Lobo tenta a jogada de ataque.

Na segunda etapa, o Guará continuou melhor, mas o CFZ melhorou em relação ao primeiro tempo, e chegou algumas vezes com perigo. Mas, apesar do relativo maior equilíbrio, a toada do jogo foi a mesma do primeiro tempo: pouca criatividade e poucas chances reais de gol.

Cobrança de falta, e boa chance para o Guará.
Briga pela bola no meio de campo.

Mas esse foi um daqueles jogos em que as emoções estavam reservadas para o final. Aos 39 minutos, após cobrança de escanteio, Brayan cabeceou, a bola bateu no travessão e pingou dentro do gol: CFZ 1 a 0. E, menos de um minuto depois, Victor Hugo chutou forte, cruzado, e fez o segundo da equipe azul.

CFZ comemora primeiro gol: poucos segundos depois, marcaria de novo.

O Lobo sentiu o golpe e não teve forças para reagir. E o CFZ acabou mesmo vencendo a partida por 2 a 0. O resultado serviu para o clube azul dar um salto na tabela de classificação, chegando aos 10 pontos, mesmo número do Bolamense, e um a menos dos líderes Santa Maria e Bosque de Formosa. Já fica claro que, salvo uma reviravolta incrível, será o quarteto a brigar pelas duas vagas na elite candanga em 2014, já que o Dom Pedro II, quinto colocado, soma apenas seis pontos. Faltando quatro rodadas, a briga dos quatro clubes vai ser a cada braçada.

Fim de jogo, peguei as rodovias BR-080 e DF-001, para tomar o rumo de casa. Me preparando para mais uma noite de quarta-feira.

domingo, 18 de agosto de 2013

Com gol nos acréscimos, Brasiliense bate Sampaio Corrêa

A primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série C está em sua metade. No último domingo, o Serejão viu reencontro do Brasiliense contra seu adversário da primeira rodada da competição: o Sampaio Corrêa. Na ocasião, quem sorriu foi a equipe maranhense: após a vantagem candanga por 1 a 0 no intervalo, a Bolívia foi para cima no segundo tempo, e acabou vencendo por impiedosos 5 a 1. O time maranhense mostrou que a grande vitória não veio por acaso, e chegou a essa rodada liderando o Grupo A da competição. Situação mais confortável do que a do Jacaré, que vem fazendo campanha irregular, ora brigando para entrar no G-4, grupo dos clubes que seguirão à segunda fase, ora para não entrar na zona do descenso. O Tubarão acabou sendo novidade na minha lista, entrando como o 213º clube. Além disso, voltei a ver um clube maranhense in loco depois de 16 anos. Naquele 24/08/1997, vi o Gama vencer o Moto Clube por 2 a 0, pela Segundona nacional, no antigo Bezerrão.

Torcida do Sampaio Corrêa compareceu em bom número.

O Brasiliense começou pressionando, e achou seu gol logo aos nove minutos. Em uma jogada trabalhada, Luquinhas achou o caminho das redes, e colocou o Jacaré em vantagem: Brasiliense 1x0 Sampaio Corrêa.

O Jacaré, porém, vem sofrendo nesse campeonato com a dificuldade de manter resultados favoráveis. E não foi difícil entender por quê. Com a vantagem, o time recuou, e praticamente só ficou assistindo ao jogo de seu adversário. O goleiro Welder, em algumas vezes, salvou o jacaré de levar o gol de empate. E o Sampaio perdeu várias boas chances de chegar à igualdade.

Flash do primeiro tempo.

E o resultado no apito final do primeiro tempo foi mesmo a vitória do Brasiliense por 1 a 0. Porém, ainda era impossível prever o que aconteceria na etapa final.

E, com efeito, a Bolívia chegaria ao seu gol logo nos primeiros minutos da etapa final. Pimentinha chutou, e a bola pegou no braço de um jogador do Brasiliense. A arbitragem viu pênalti no lance. Thiago Cavalcanti cobrou e deixou tudo igual no Serejão. Isso aos 7 minutos de jogo no segundo tempo.

O Brasiliense até acordou com o gol. Mas não mostrou o mesmo ímpeto dos primeiros minutos do jogo, quando o placar ainda estava zerado. De toda forma, o jogo ficou muito bom, com os dois times buscando bastante o gol.

Flash do segundo tempo.

Um gol perdido por Washington aos 46 minutos poderia ter definido o resultado em favor do Jacaré. O jogador puxou ótimo contra-ataque, e ficou cara a cara com o goleiro Rodrigo Ramos, que saiu afobado do gol. Mas o atacante do Jacaré preferiu driblar o arqueiro, e acabou ficando sem ângulo. O lance parecia sepultar qualquer esperança de vitória do time da casa, e sacramentar o placar final em 1 a 1.

Porém, aos 51 minutos, aconteceu o que ninguém esperava, e o tipo de coisa que faz o futebol ser tão bonito. Moisés aproveitou uma bola mal afastada pela defesa do Tubarão, e marcou o gol da vitória do Brasiliense. A Bolívia ainda teve uma chance de chegar à igualdade, mas a zaga do Jacaré afastou o perigo. E o jogo terminou mesmo com a vitória do Brasiliense por 2 a 1.

O Resultado fez com que o time maranhense, que outrora liderava com tranquilidade, recebesse a companhia do Luverdense na primeira posição, ambos com 20 pontos. O Brasiliense, embora tenha apenas dois pontos a menos que a dupla, ocupa apenas a quinta posição. Na verdade, o grupo está bastante equilibrado, e apenas três pontos separam os líderes do Águia de Marabá, primeiro time fora da zona do rebaixamento.

Fim de jogo, hora de jantar e voltar para casa, para o merecido descanso, e para a semana que estava para iniciar.


sábado, 17 de agosto de 2013

Empate com Dom Pedro II isola Santa Maria na liderança

A Segundona candanga sempre marca presença no Campo de Terra. No ano passado, inclusive, atingi a marca de 600 jogos vistos in loco justamente em uma partida por essa competição, quando o Planaltina caiu diante do Cruzeiro no Adonir Guimarães. O Campo de Terra esteve lá. Na tarde do último jogo, o destino foi o Estádio da Metropolitana, no Núcleo Banceirante, onde se enfrentaram Dom Pedro II e Santa Maria. Este último levava um grande favoritismo na partida, tendo em vista que lidera o campeonato, ao lado do Bolamense, embora com um saldo de gols inferior. O Dom Pedro II tem modestos 5 pontos em 4 jogos, e busca a reabilitação, para continuar sonhando com a vaga na elite da Capital Federal. Assim como sempre acontece quando vou ao simpático estádio do Núcleo Bandeirante, esperava-se um grande jogo. E claro que, no horário marcado, eu já estava lá.

Curiosa bandeira de escanteio da Metropolitana.

O jogo começou sem que nenhuma das equipes mostrasse um domínio claro da partida. Ambas se alternavam no ataque, mas sem criar chances reais de abrir a contagem.

Disputa pela bola no ataque do Dom Pedro.

Porém, aos nove minutos, na primeira boa chance de gol da partida, o Dom Pedro não desperdiçou. Após um bate-rebate na área, a bola foi morrer no fundo das redes. Dom Pedro 1 a 0.

Dom Pedro II comemora seu gol.

O Santa Maria melhorou após o gol. Atacava mais, mas sem conseguir penetrar na área do time da casa. Os visitantes tinham várias chances na bola parada, mas não conseguiam transformá-las em lances perigosos.

A bola escapou.

O Santa Maria acabou chegando ao empate aos 37 minutos. Após cobrança de falta pela direita, o uma cabeçada fraca entrou no canto e foi morrer no fundo das redes, colocando novamente a igualdade no placar. E o 1 a 1 foi mesmo o placar final da primeira etapa.

Mais um lance da primeira etapa.

O Dom Pedro II começou o segundo tempo atacando mais. Mas, da mesma forma, não conseguia transformar esse domínio em chances de gol. A melhor chance do time da casa veio aos 19 minutos, em uma cobrança de falta que acertou o travessão.

Jogadores brigam pela bola.

Após esse lance, a pressão inócua do Dom Pedro II se transformou em pressão real, com boas chances de gol criadas. Essa situação não durou muito tempo, e logo a situação se inverteu, com o Santa Maria melhorando no jogo, e criando boas chances.

Santa Maria com a bola.

O Santa Maria ainda teve a chance de vencer o jogo, com um pênalti marcado nos acréscimos. Mas o time desperdiçou a chance. O Dom Pedro II aproveitou o momento e foi para cima, tentando o gol da vitória. Mas o jogo terminou mesmo com o empate em um gol.

Escanteio, nos minutos finais.

Talvez o Santa Maria esperasse algo mais, por estar melhor na tabela, e especialmente pelo pênalti perdido no final. Mas a sorte acabou ajudando o time, e o Bolamense, de forma surpreendente, perdeu seu jogo diante do Paranoá, de modo que o Santa Maria acabou se isolando na liderança. O Dom Pedro II ainda tem chances matemáticas, mas estaciona na quinta posição. Terá que jogar muita bola para voltar à elite.

Fim de jogo na Metropolitana, hora de tomar o caminho de casa, enquanto, em vários pontos do DF, a chuva voltava a dar as caras após uma longa ausência.

domingo, 11 de agosto de 2013

Macaé derrota Vila Nova em jornada matutina no Serra Dourada

Para o Campo de Terra, domingo é dia de acordar cedo. Ainda mais quando a manhã reserva uma partida de futebol. Como a bola ia rolar às 10 da manhã no Serra Dourada para Vila Nova e Macaé, me antecipei e tomei o rumo de Goiânia ainda na tarde de sábado. Instalado na capital goiana, tive tempo de passear por um shopping local, e descansar bem para acordar cedo no domingo. As duas equipes chegaram a essa fase com campanhas muito parecidas: fluminenses com 12 pontos, goianos com 14, ambos no limiar da zona de classificação à segunda fase. O Macaé seria a novidade da minha lista, que chegava a 212 clubes, sendo onze do Rio de Janeiro, e dez seleções. O Tigre, ao contrário, já é um velho conhecido: essa foi a 15ª vez que vi o time ao vivo. Assim, cheguei ao Serra Dourada ainda com o friozinho da manhã, e me preparei para acompanhar essa partida.

Perigo no chão do Serra Dourada.

O jogo começou morno. Apesar de toda a disposição, as duas equipes não conseguiam furar o bloqueio adversário. O jogo era movimentado, mas com poucas chances reais de gol.

Bola na área: tentativa do Tigre.

Depois dos 25 minutos, quando a partida foi paralisada para os jogadores se hidratarem, o Vila assumiu o controle das ações. Mas seu domínio era meramente territorial. As chances de gol continuavam não acontecendo, inclusive porque os jogadores do Tigre muitas vezes preferiam enfeitar a jogada quando era possível arriscar o chute. E, sob vaias da torcida, as duas equipes foram para os vestiários sem tirar o zero do placar.

Jogador do Macaé tenta sair da marcação.

O segundo tempo começou melhor que o primeiro, com as duas equipes arriscando mais e criando boas chances de abrir a contagem. Após um começo melhor da equipe fluminense, o Tigre assumiu o controle da partida, e levantou sua torcida pelas primeiras vezes na partida, com boas chances perdidas.

Macaé no ataque.

Na segunda metade da etapa final, as chances de gol voltaram a rarear. O Macaé resolveu ousar um pouco mais, e acabou chegando ao gol aos 37 minutos. Ziquinha desviou de leve, de cabeça, fazendo Macaé 1 a 0.

O gol irritou ainda mais a torcida local, que passou a vaiar insistentemente o time. O Tigre até pressionou em busca do empate, mas esbarrou na boa atuação do goleiro macaense. E a partida terminou mesmo com a contagem mínima em favor dos visitantes.

Jogador do Macaé protege a bola.

Com o resultado, o Macaé entrou na zona de classificação, e tirou dela o Vila Nova. Ainda há muito campeonato pela frente, mas a torcida vilanovense se irritou com o time, até mesmo com certa razão. Resta saber como o Tigre vai se comportar daqui em diante. Melhor para o Macaé, que entrou de vez na briga, e tem todas as condições de brigar pelo acesso.

Fim de jogo, e, após uma longa espera para conseguir sair do estádio - tanto pela desorganização na saída dos carros quanto pela realização de uma feira de carros usados em um dos estacionamentos do estádio bem na hora do jogo, peguei a estrada e retornei a Brasília, para mais uma semana.

ADENDO: Resolvi voltar o Campo de Terra a uma formatação mais simples. Caso haja algum problema na visualização, peço que os amigos visitantes do blog me avisem, para que eu providencie os reparos necessários.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Taboão da Serra busca empate com Assisense

Na última semana, aproveitei para, novamente, respirar outros ares. Meu destino foi a cidade de Jundiaí, aonde tive o prazer de retornar após quase três anos para acompanhar um jogo de futebol. E, dessa vez, os donos da casa não estavam presentes: o mandante do jogo era o Taboão da Serra, que adotou o estádio Jayme Cintra como sua casa durante a reforma do estádio da cidade. O clube da Grande São Paulo receberia o Assisense, uma novidade na minha lista, que chega a 211 clubes, além das 10 seleções que eu já vi ao vivo. As duas equipes se enfrentavam já pela segunda fase da Segunda Divisão paulista. Na rodada anterior, o Taboão da Serra havia caído diante do Diadema, enquanto que a equipe de Assis ficara no empate com o Fernandópolis. A vitória seria importante para ambos.

Equipes perfiladas para o Hino Nacional.

Os dois primeiros minutos foram empolgantes: inicialmente, o Taboão da Serra pressionou, e chegou algumas vezes com perigo à meta adversária. Logo em seguida, o Assisense teve uma chance de gol, em um contra-ataque, e Jaílton não desperdiçou, fazendo Assisense 1 a 0.


Dois momentos da comemoração do gol do Assisense.

E o primeiro tempo foi isso. Praticamente mais nada aconteceu após o gol da equipe visitante. O jogo ficou totalmente embolado no meio de campo, sem que as duas equipes conseguissem criar mais nada. E o primeiro tempo terminou mesmo com o Assisense na frente pela contagem mínima.


Flashes do primeiro tempo.

Veio a segunda etapa, e o jogo melhorou bastante. O Taboão da Serra, "em casa", tinha o domínio das ações, e era mais perigoso que seu adversário. No entanto, demorou 20 minutos para que o time chegasse à igualdade. Willian fez o gol do Taboão da Serra, que chegava ao 1 a 1.

Bola na área: Taboão da Serra em busca do empate.

O Taboão da Serra continuou melhor na partida. No entanto, os jogadores não acertaram a pontaria, e não conseguiam produzir. E se pelo menos a partida era melhor do que no primeiro tempo, a bola insistia em não balançar as redes. 

Jogadores brigam pela bola. Árbitro observa.

E a partida terminou mesmo com o empate em 1 a 1, que acabou não sendo bom para ninguém. Em uma fase de "tiro curto", ficar sem vencer nos dois primeiros jogos pode ser fatal. As quatro partidas por jogar nessa segunda fase ainda dão esperanças às duas equipes, mas é preciso abrir o olho. Senão pode ser tarde demais.

Fim de jogo, hora de retornar à Capital Paulista, onde permaneci por alguns dias. Ainda fui ver um Portuguesa 1x1 Criciúma à noite, minha primeira e até aqui única partida pela Série A do Brasileiro vista in loco na atual temporada. Mas não preparei nada sobre essa partida, de modo que aqui me despeço, até o próximo jogo.

Em jogo fraco, Brasiliense vence Rio Branco

Por absoluta falta de tempo e disposição, não atualizei o blog nos últimos dias. Já faz três semanas que o Brasiliense enfrentou o Rio Branco, pela Série C, e a matéria finalmente vai ao ar. Foi uma partida em que as duas equipes, assombradas pelo fantasma do rebaixamento, buscavam a recuperação. Destaque ainda para a novidade na minha lista, com o Rio Branco se tornando o 210º clube que vejo in loco, e segundo do Acre. Chegando ao Serejão na hora marcada, pude acompanhar mais essa partida.

No entanto, quando a bola rolou, o que se viu foi uma das partidas mais fracas que já presenciei na atual temporada. As chances de gol eram extremamente raras, e o Rio Branco, que vem fazendo uma campanha fraquíssima, chegava a ser melhor no jogo em alguns momentos.

Flash do primeiro tempo.

O gelo só foi quebrado mesmo aos 34 minutos, quando o Brasiliense abriu a contagem. Com o nível do jogo, era de se esperar que o gol viesse em cobrança de pênalti. E assim foi. Washington, da marca da cal, fez 1 a 0 para o time da casa. E, no primeiro tempo, foi só.

No segundo tempo, o Jacaré até melhorou um pouco. Mas, na prática, os 45 minutos finais foram mera formalidade. Nada de relevante aconteceu, para nenhum dos dois lados. E o placar final foi mesmo de 1 a 0 para o Jacaré.

Flash do segundo tempo.

A vitória deu um certo alívio ao time da casa, enquanto que os visitantes, derrotados, se afundam ainda mais na zona de rebaixamento. Mas, mesmo ganhando, o torcedor do Jacaré não saiu do estádio convencido da força do time. Ainda tem muito campeonato pela frente, mas ambos os times deixaram claro que precisam melhorar muito se ainda tiverem alguma aspiração.

Fim de jogo, hora de retornar para casa, para o merecido descanso.