domingo, 29 de setembro de 2013

Em nova manhã quente em Brasília, Brasiliense e Treze ficam no empate

Mais uma vez, o Brasiliense escolheu jogar sob o sol forte da manhã de domingo. O horário já vem se tornando habitual nas partidas realizadas no Serejão, pela Série C do Brasileiro deste ano. De toda forma, Brasiliense e Treze fariam um jogo importante pela antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão. As duas equipes chegaram a essa rodada dividindo a liderança, e quem vencesse se isolaria na primeira posição, e daria um passo gigantesco para já se garantir na segunda fase da competição. O clube de Campina Grande aumentou a minha lista de equipes vistas ao vivo, que agora chega a 217 clubes e dez seleções. Também foi o segundo clube paraibano a integrar a minha lista, juntando-se justamente à Campinense, também de Campina Grande. Por isso, não perdi tempo, e, na hora marcada, cheguei ao Serejão.

Antes mesmo de o cronômetro marcar dois minutos, o Brasiliense abriu a conta. Valber chutou de longe e acertou no canto, fazendo Jacaré 1 a 0. Depois do gol, o time da casa seguiu um pouco melhor, mas o jogo ficou muito truncado, com muitas faltas para ambos os lados.

Treze com a bola.

Não foi surpresa que as redes não balançassem mais. O Treze ainda teve chance nos acréscimos, quando o árbitro marcou um recuo para o goleiro Welder. Mas o placar final da primeira etapa foi mesmo de 1 a 0 para o Jacaré.

Nova investida do clube de Campina Grande.

No segundo tempo, o Treze, em desvantagem, foi para o ataque. E o gol de empate veio logo aos oito minutos, com Rodrigo Celeste, que recebeu sem marcação, e chutou forte. A bola bateu no travessão e entrou: 1 a 1.

O gol não acordou o time da casa, e os paraibanos, embora diminuindo a intensidade, eram mais presentes no ataque, e mais perigosos. Porém, foi justamente nesse momento que o Brasiliense retomou a vantagem, em cobrança de falta perfeita de Baiano: 2 a 1 Jacaré.

Segundo tempo do jogo.

O Brasiliense teve alguns minutos de pressão após o gol. Depois disso, o Treze retomou o controle do jogo. O Brasiliense, que jogava recuado, tinha algumas oportunidades de aumentar em contra-ataques, mas não conseguia fazer a ligação. E, aos 40 minutos, o Treze empatou, com Cristian, que, após nova falha da defesa do time da casa, chutou no canto, sem chances para Welder.

Nos minutos finais, pouca coisa aconteceu, mas, se fosse o caso de indicar um time que teve mais chances de vencer nesse período de jogo, esse time foi o Treze. Mas o placar final foi mesmo de 2 a 2. Se o vencedor desse jogo assumiria a liderança, o empate acabou não sendo bom para nenhum dos dois, que receberam a companhia do Fortaleza no topo da tabela. E vale sempre frisar o equilíbrio do grupo, no qual a distância do trio de líderes para o Águia de Marabá, primeiro na zona do rebaixamento, é de apenas cinco pontos. E, faltando apenas duas rodadas para o final da primeira fase, a indefinição é total. Resta esperar para ver o que as próximas semanas reservarão.

Fim de jogo, hora de ir para casa, para descansar um pouco, à espera da semana que está por começar.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

UniCeub/BRB/Brasília derrota Universo/Goiânia em partida tensa

O Campo de Terra estava em falta com o basquete, reconheço. E, para começar a pagar minha dívida, fui ver um jogo não tão alternativo assim, por envolver duas equipes que disputam o NBB, com alguns jogadores da seleção brasileira em quadra. De fato, UniCeub/BRB/Brasília e Universo/Goiânia se enfrentaram no ginásio da Asceb, já se preparando para o início da liga nacional. O quinteto candango, após três títulos consecutivos, caiu nas quartas-de-final na última temporada, e quer recuperar a taça, enquanto a capital goiana volta ao cenário nacional depois de seis longos anos, e quer surpreender. O jogo de hoje seria um bom preparo para ambos.

O time da casa começou melhor no jogo e, mesmo errando muito, foi abrindo confortável vantagem, que chegou a 11-4 e 17-7. No final do período, o time goiano até reagiu, mas os candangos acabaram vencendo por 24-18 na parcial.

Time da casa no ataque.

O segundo período começou com o time da casa errando muito, e os goianos se aproveitaram disso para encostar no placar. O time goiano passou na frente a três minutos do fim, mas, após algumas alternâncias no placar, o UniCeub acabou o segundo quarto vencendo por 38-37.

Penetração do Universo/Goiânia

O terceiro quarto começou "nivelado por baixo", com as duas equipes errando muito. Nos primeiros cinco minutos, cada equipe marcou apenas cinco pontos. No restante do período, a qualidade melhorou pouca coisa. Os goianos estiveram em vantagem na maior parte do tempo, mas os candangos terminaram o período vencendo por 55-51.

Agora, é o time da casa que ataca.

O jogo começou nervoso no último período, e o time de Brasília se aproveitou de uma falta técnica para abrir vantagem. Serenados os ânimos, o time candango foi mantendo a vantagem conquistada. E, jogando um pouco melhor no final, o UniCeub acabou vencendo por 71-59.

Lance livre para o time goiano, já no último período. Ao fundo, o placar "padrão Fifa", novidade no ginásio.

Em começo de temporada, foi notável a falta de entrosamento, e a grande quantidade de erros deixou claro que as duas equipes ainda têm muito o que melhorar. Ainda assim, o público presente - que não pagou ingresso, já que a entrada era franca - pôde se divertir. Alex foi o cestinha da partida, tendo anotado 19 pontos, e saiu de quadra aplaudido.

Fim de jogo, hora de tomar o rumo de casa, e me preparar para o fim de semana que começa.

domingo, 22 de setembro de 2013

Na quente manhã de domingo, Brasiliense supera Águia de Marabá

No último domingo, pulei da cama para uma nobre tarefa: ir ao Serejão pela 180ª vez na minha vida, para ver a partida entre Brasiliense e Águia de Marabá. Em um grupo tão equilibrado como o grupo A da Terceirona, o resultado desse jogo faria total diferença na vida do Jacaré. Se vencesse, permaneceria no G4 do grupo, onde já se encontrava no início da rodada, e, dependendo do resultado de seus oponentes, poderia até mesmo chegar à liderança do grupo. Uma derrota, por outro lado, certamente custaria a vaga no G4 para o próprio Águia, e poderia até mesmo derrubar o clube para a oitava posição. A situação dos paraenses, quintos colocados, com 25 pontos, um a menos que o Brasiliense, era parecida: vencendo, o clube passaria o próprio Jacaré e entraria no G4, embora não tivesse chances de liderar de forma isolada, mas somente em parceria com o Fortaleza. Perdendo, poderia cair até mesmo para a oitava posição. Em caso de empate, ambas as equipes teriam problemas, vendo Sampaio Corrêa, Santa Cruz e CRB "pelo retrovisor", correndo o risco de serem ultrapassadas.

Curiosamente, essa foi a segunda vez que vi um confronto entre essas duas equipes: em 2 de março de 2011, os dois clubes se enfrentaram pela Copa do Brasil, no mesmo Serejão. Após o empate em um gol no jogo de ida, em Marabá, o Brasiliense fez 2 a 0 e se classificou. Eu estive no Serejão nesse dia, mas não cheguei a preparar matéria para o Campo de Terra. Assim, exatos 935 dias depois, é chegada a hora de ver esse confronto e relatar por aqui.

O Brasiliense começou melhor o jogo, e abriu a conta já no quarto minuto, com Jefferson fazendo 1 a 0 Jacaré. Depois do gol, o Jacaré continuou um pouco melhor, mas o ritmo do jogo caiu. Aos 24, veio o segundo gol, com Washington, que cabeceou livre para fazer 2 a 0.

Disputa pela bola no meio de campo.

Pouco depois, o Brasiliense teve um gol anulado. O time paraense tentava reagir, mas encontrava dificuldades para criar jogadas. E o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem do Jacaré por 2 a 0.

Tudo embolado.

No segundo tempo, praticamente não houve futebol. Os primeiros 20 minutos foram de maus tratos à bola, sem que os dois times, castigados pelo forte calor, conseguissem produzir alguma coisa. Aos 22 minutos, o Brasiliense desperdiçou uma chance de ouro de aumentar a vantagem, em um contra-ataque perigoso, mas que Luquinhas, que havia acabado de entrar, desperdiçou.

Jogador do Brasiliense tenta superar a marcação.

No final do jogo, o Águia de Marabá pressionou, tentando pelo menos diminuir a diferença. Mas mesmo a expulsão de Luquinhas, do Brasiliense, que não estava em seu melhor dia, foi insuficiente para que os paraenses conseguissem melhor sorte. E o placar final foi mesmo de 2 a 0 para o Brasiliense.

O Águia tentou, mas o segundo tempo teve pouco futebol.

O Jacaré assumiu, provisoriamente, a liderança do grupo, ainda à espera de outros resultados - Treze e Fortaleza, que se enfrentariam mais tarde, poderiam ainda ultrapassá-lo. A equipe de Marabá segue em quinto lugar, mas, com o equilíbrio do grupo, ainda tem chances reais de seguir adiante. Agora, resta esperar. Essa reta final ainda reserva muitas surpresas.

Fim de jogo, hora de almoçar, o que fiz no excelente restaurante Ki-Mukeka, na Vila Planalto, e depois, voltar para casa, para aproveitar o domingo de sol.

domingo, 15 de setembro de 2013

Registro obrigatório - Candangão Série B

O Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão chegou ao fim neste domingo. Eu estive presente em cinco jogos dessa competição, e registrei todos os cinco aqui no Campo de Terra. Mas, infelizmente, não pude marcar presença justamente nas partidas decisivas do campeonato, as disputadas nessa última rodada. Mas não poderia deixar de fazer aqui o registro dos veredictos finais do campeonato.

Bosque de Formosa e Santa Maria chegaram a essa rodada precisando, respectivamente, de um empate e de uma vitória simples para se garantirem na elite. E não decepcionaram: os goianos foram a Sobradinho e saíram atrás, mas viraram contra o Bolamense, e venceram por 3 a 1. O Santa Maria teve ainda menos problemas: fez 4 a 0 no Bandeirante. Com esses resultados, ambos voltam à primeira divisão candanga em 2014.

Sejam bem-vindos à elite, Bosque e Santa Maria. Friso sempre que este não é um blog especificamente sobre futebol de Brasília, mas, após ter acompanhado tão de perto uma competição - da qual eu gosto muito, diga-se -, não faria sentido eu chegar a fim dela sem ao menos contar o que aconteceu. Então, fica o registro. E, para quem quiser visitar as coberturas deste ano, aqui vão elas:

Dom Pedro II 1-1 Santa Maria
Guará 0-2 CFZ
Bosque 4-0 Bandeirante
CFZ 0-2 Paranoá
Dom Pedro II 7-0 Planaltina-GO

Com gols no primeiro tempo, Rioverdense derrota Monte Cristo

Depois da peleja do Serra Dourada, e da merecida noite de sono de sábado para domingo, aproveitei minha passagem por Goiânia para visitar a vizinha Inhumas. No Estádio Zico Brandão, localizado nessa cidade, fui acompanhar a partida do folclórico Monte Cristo contra o Rioverdense. No ano passado, eu estive presente quando o Monte Cristo quebrou uma série de 21 derrotas consecutivas, ao empatar com a Evangélica de Paraúnas. Este campeonato vem sendo menos cruel com o Monte Cristo, que chegou a somar um ponto nas suas três primeiras partidas - e certamente buscaria mais três nessa manhã. O Rioverdense chegou a essa rodada com seis pontos, na quarta posição, atrás de Inhumas, Canedense e Evangélica. Com os times apenas esquentando os motores, o campeonato ainda promete.

Quando o jogo ainda estava começando, sem que se pudesse conhecer a cara da partida, Ygor recebeu livre e apenas tocou manso no canto, fazendo 1 a 0 para o Rioverdense.

Rioverdense abre a conta em Inhumas.

O jogo continuou com o Rioverdense um pouco melhor, mas as ações eram concentradas no meio de campo. O time visitante chegaria ao segundo gol com Finazzi, em cobrança de pênalti. Dois minutos depois, o Monte Cristo diminuiu com Jean, que aproveitou um cruzamento e chutou para balançar as redes.

O pênalti cobrado por Finazzi vai na direção do gol.

O Monte Cristo se animou com o gol, e passou a atacar mais, tendo criado boas chances para empatar o jogo, ajudado pelas falhas da defesa dos visitantes. Mas, aos 46 minutos, o Rioverdense aproveitou um contra-ataque para marcar o terceiro gol, novamente com Finazzi. E as duas equipes foram para o intervalo com o Rioverdense vencendo por 3 a 1.


Alguns momentos da primeira etapa, quando saíram todos os gols da partida.

A segunda etapa começou movimentada, mas com pouca ousadia das equipes. Por volta dos dez minutos, uma boa chance de cada lado deu impressão que as redes voltariam a balançar. Mas logo o jogo voltou ao ritmo dos primeiros minutos.

Monte Cristo tenta.

Nos 15 minutos finais, o jogo ficou brigado, com as duas equipes tentando o gol na base da raça. O Monte Cristo, em desvantagem, atacava mais. Mas a disposição das equipes não foi suficiente para as redes voltarem a balançar. E o jogo terminou mesmo com a vitória do Rioverdense por 3 a 1.

Flash de um segundo tempo movimentado no começo, pegado no final, mas sem gols.

A vitória colocou o Rioverdense provisoriamente na liderança, no aguardo dos resultados da tarde. O Monte Cristo, apesar da boa partida feita nessa manhã, segue na vice-lanterna, com apenas um ponto somado. As 10 rodadas que ainda estão por vir serão imprevisíveis, e muita coisa ainda vai acontecer.

Fim de jogo, hora de pegar a estrada, e voltar para a Capital Federal. E me preparar para mais uma semana.

Antes do início do jogo, quando o Monte Cristo posou para a foto, eu corri para tentar fotografá-los das
arquibancadas, e, na corrida, caí, e não consegui a foto. Após o fim da partida, o pessoal do clube veio me
convidar para tirar a foto, e ainda me convidaram para fazer parte da foto. Só me resta agradecer o pessoal
do Monte Cristo pela gentileza. Fiquei realmente muito feliz.


No Serra Dourada, Vila Nova e Madureira ficam no zero

No último fim de semana, mais uma vez tomei o rumo do Serra Dourada, maior estádio goiano. Novamente, o objetivo era ver uma partida da Série C nacional, dessa vez entre Vila Nova e Madureira. O Tigre goiano vem surpreendendo, e ocupava, ao início dessa rodada, o segundo lugar do Grupo B da competição, com 21 pontos. O clube carioca, que se tornou o 215º integrante da minha lista de clubes vistos in loco, e 12º do belo estado do Rio de Janeiro, chegou a esse jogo como oitavo colocado, e brigava para afastar de vez qualquer risco de rebaixamento. O jogo foi marcado para um horário que, particularmente, me agrada: 19 horas de sábado. Não há forma melhor de preencher a noite do último dia da semana do que com uma boa partida de futebol. Então, segue a história da partida.

O Tigre goiano começou melhor no jogo, mas sem nenhuma objetividade. Seu domínio era meramente territorial, e o time não criava chances de gol. Por volta dos 12 minutos, os cariocas resolveram ousar e, em poucos minutos, fizeram o que o Vila não havia conseguido: criar boas chances de gol, chegando a carimbar a trave.

No primeiro tempo, foto tirada do lado das tribunas.

O jogo melhorou um pouco após esse breve bom momento do Madureira, e algumas boas chances de gol aconteceram para ambos os lados. Mas, apesar das boas chances, as defesas levaram vantagem. E o primeiro tempo terminou mesmo sem gols.

Mais uma do primeiro tempo: Vila Nova com a bola no meio de campo.

O segundo tempo começou mais ou menos como o primeiro. O Vila melhor, mas criando pouco. Os erros de passe custavam muitas chances ao Tigre, apesar do amplo domínio.

Falta para o Tigre: a bola voa na área.

Aos 19 minutos, Guaraci foi expulso, deixando os cariocas com um homem a menos. Mas a vantagem numérica pouco mudou no panorama do jogo. Aliás, pelo contrário, o Tigre diminuiu o ritmo e as chances se tornaram mais raras. Mais para o final do jogo, o Vila Nova passou a melhorar o último passe, e criou grandes chances de balançar as redes. Mas, a partir daí, o time passou a esbarrar na falta de pontaria de seus atacantes. E o jogo terminou mesmo com o placar de 0 a 0.

Mais um momento da segunda etapa.

A falta de pontaria custou caro ao Tigre, que poderia ter se juntado ao Caxias na liderança. Em vez disso, o time caiu para a quarta posição, com os mesmos 22 pontos do Macaé, que, nos critérios de desempate, está em quinto. O Madureira manteve uma distância segura de quatro pontos da zona de rebaixamento, em um grupo que tem ainda a pendência do Betim, que está suspenso da competição, e aguarda resultado de recurso. Faltam apenas quatro rodadas, e, em um grupo bastante equilibrado, ainda falta muito por decidir.

Encerrada a partida, retornei ao hotel para descansar. E me preparar para mais uma cobertura no dia seguinte.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Dom Pedro II se despede da Segundona goleando Planaltina-GO

Está marcada para esta semana a última rodada do Candangão da Série B. Quatro jogos, a serem realizados nos próximos dias, decidirão as duas equipes que garantirão o acesso à elite da Capital Federal - nenhuma equipe ainda se garantiu matematicamente. Enquanto isso, na última quarta-feira, a bola rolou pelo único jogo em que as duas equipes não tinham mais nenhuma aspiração. Para evitar problemas com a falta de estádios no DF, o jogo entre Dom Pedro II e Planaltina-GO, disputado na Metropolitana, foi antecipado para a tarde de quarta-feira (aliás, é irônico que os clubes da Capital Federal venha sofrendo tanto com a falta de estádios para mandar seus jogos, enquanto mais de um bilhão de reais foram gastos em UM ÚNICO ESTÁDIO para a Copa do Mundo, e os times da cidade não podem jogar nele). Voltando ao assunto do jogo, o Dom Pedro II - que há apenas cinco anos chegou a um histórico vice-campeonato candango, quando contava com o volante Souza, hoje no Cruzeiro -, não fez uma boa campanha e chegou a essa última rodada com apenas sete pontos, em sétimo lugar, e sem chances até mesmo de subir de posição. A equipe goiana - mas que vem mandando seus jogos no Estádio Adonir Guimarães, na "parte candanga" de Planaltina, era penúltima colocada, com apenas quatro pontos. As duas equipes buscavam apenas uma despedida honrosa, e é difícil até mesmo falar em preparação para a próxima temporada, já que, graças ao desorganizado calendário, ambas só voltarão a campo depois da Copa do Mundo. Enfim, na hora marcada para a bola rolar, já estava no estádio, para ver como ia ser o jogo.

O Dom Pedro abriu a conta já aos três minutos. Juninho, da entrada da pequena área, chutou cruzado, sem sofrer grande resistência da defesa planaltinense, e fez 1 a 0 para o time da casa. Depois disso, não se pode dizer que tivemos um bom jogo. As ações se concentravam no meio de campo, e as chances de gol eram raras.

Jogador do Dom Pedro II tenta sair da marcação.

No geral, o Dom Pedro II era melhor, mas ainda assim criava poucas chances. O segundo gol veio aos 31 minutos, com Michel, de cabeça. O Planaltina ainda teve um gol anulado por impedimento, aos 36 minutos. E, aos 38, o Dom Pedro chegou ao terceiro gol, com Fabinho. Depois disso, o time da casa ainda teve chances de aumentar, especialmente pelo grande número de faltas que os defensores do Planaltina faziam próximo à área. Mas o primeiro tempo terminou mesmo com os 3 a 0 para o Dom Pedro II.

Time da casa no ataque.

Logo a um minuto do segundo tempo, Chefe aumentou a diferença, fazendo 4 a 0 para o Dom Pedro II. Aos 10, veio o quinto, novamente com Chefe, que apenas empurrou para o gol vazio.

Briga pela bola.

O Planaltina, apesar dos dois gols sofridos no início da segunda etapa, teve nesse período seu melhor momento no jogo, atacando bastante e criando algumas chances de perigo. O ímpeto dos visitantes, porém, diminuiu bastante depois dos 20 minutos. E o Dom Pedro II aproveitou da queda do ritmo do time visitante para fechar a conta. Aos 28, o Dom Pedro II chegou ao sexto gol, com Rafinha, que tocou manso na saída afobada do goleiro planaltinense. E, aos 41 minutos, o mesmo Juninho que havia aberto o placar fechou a conta. E foi isso. Final, Dom Pedro 7x0 Planaltina.

Planaltina no ataque: time tentou reagir, mas acabou goleado.

Encerrada a temporada para as duas equipes, ambas entram em um longo período de férias forçadas, e, como já foi dito, só voltam a campo depois da Copa do Mundo. Infelizmente, nada indica que o calendário do futebol brasileiro deva ser reformado nos próximos anos para mudar essa situação. Enquanto isso, clubes e jogadores vão se virando como podem.

Fim de jogo, hora de voltar para casa, para jantar e descansar para mais um dia de trabalho amanhã.

domingo, 1 de setembro de 2013

Paranoá passa pelo CFZ e embola briga na Segundona do DF

A Segunda Divisão do futebol de Brasília vai se aproximando ao seu final. Na sexta-feira e no sábado passados, a maior parte dos jogos da antepenúltima rodada da competição foi realizada, e para o domingo sobrou somente o jogo entre CFZ e Paranoá, marcado para o estádio Chapadinha, em Brazlândia. Em uma competição equilibrada, é sempre difícil apontar um favorito, e nesse jogo não foi diferente. O Paranoá chegou a essa rodada com nove pontos, dois a menos que o CFZ. Enquanto a Cobra Sucuri ocupava a sexta posição, o clube fundado pelo ex-jogador Zico vinha logo acima. O Paranoá sabia que precisava vencer para continuar com chances, e o CFZ queria os três pontos para dar um passo importante rumo ao acesso.

O Paranoá começou melhor no jogo. E, logo aos sete minutos, o time abriu os trabalhos, com Chiquinho, que deu uma bela finta no zagueiro adversário e chutou forte, no ângulo.

Paranoá abre a contagem, com um belo gol.

Com a desvantagem, o CFZ passou a atacar mais, e perdeu algumas boas chances. O jogo ficou muito agradável de se ver. Mas a pressão não durou muito, e quem chegaria ao segundo gol seria o Paranoá. Aos 29 minutos, após um corta-luz, Felipe recebeu livre e só fuzilou para estufar as redes. Paranoá 2 a 0.

Briga pela bola.

O jogo continuou muito bom depois do segundo gol, com boas chances para ambos os lados, especialmente para o CFZ, que buscava a reação. Mas o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem de dois gols do Paranoá.

Outro momento daprimeira etapa.

Na segunda etapa, o jogo continuou movimentado, mas com raras chances de gol. Somente aos 10 minutos Sandro teve uma boa chance de marcar o terceiro do Paranoá, em um chute de longe, bem defendido pelo goleiro Fernando.

Disputa forte pela bola.

E o nível do jogo realmente caiu no segundo tempo. O jogo ficou concentrado no meio de campo, e as chances de gol foram raras. E o placar final foi mesmo de 2 a 0 para o Paranoá.

Bola na área.

O Paranoá ultrapassou o CFZ com essa vitória, e embolou totalmente a briga pelo acesso. O Bosque de Formosa, ainda que não esteja matematicamente garantido, tem uma boa vantagem na frente, estando com 17 pontos. Além dele, Santa Maria e Bolamense (14 pontos), Paranoá (12), Cruzeiro e CFZ (11) estão todos na briga pelas duas vagas na elite. Emoções vêm aí nas rodadas finais.

Encerrado o jogo, e após um engarrafamento na BR-080 em virtude de uma festa que ocorre no local, cheguei na minha casa, para me preparar para mais uma semana.

Na numeração das arquibancadas do Chapadinha, o número de jogos que já vi ao vivo.