segunda-feira, 31 de março de 2014

Brasília vence Ceilândia no final e também se classifica

Com uma boa margem de tempo para fazer a travessia do Distrito Federal, consegui chegar ao Serejão quase uma hora antes da segunda partida que eu veria no domingo. Na cancha de Taguatinga, vi a partida entre Brasília e Ceilândia. O Brasília buscava a classificação às semifinais, e queria a taça do Candangão, que não é sua desde 1987. O Ceilândia, campeão em 2010 e 2012, sonhava em repetir a conquista, mas precisaria reverter o resultado da primeira partida. Na última sexta-feira, no Abadião, o Brasília havia vencido por 2 a 1. O Colorado podia, assim, até perder por um gol de diferença, que seguiria na competição. Ao Ceilândia, somente uma vitória por dois ou mais gols de diferença daria a vaga.

Precisando vencer e explorando o cansaço do Brasília, o Ceilândia começou dominando o jogo e criando algumas boas chances de abrir a contagem. Na melhor delas, aos 21 minutos, o goleiro Arthur fez uma defesa milagrosa.

Bola na área. As luzes de Samambaia ao fundo.

No geral, o primeiro tempo foi fraco. O Colorado tinha um melhor toque de bola, mas encontrava dificuldades para penetrar na defesa do Ceilândia. Assim, o primeiro tempo terminou mesmo sem bola na rede.

Brasília tenta sair para o ataque.

O segundo tempo começou do mesmo jeito que o primeiro acabou. Com o Ceilândia um pouco melhor, mas criando poucas chances reais de gol. Depois dos 10 minutos o Colorado melhorou, mas também levava pouquíssimo perigo à meta do Ceilândia.

Ceilândia com a bola.

Depois dos 20 minutos o Ceilândia voltou a pressionar. Mas também não conseguia levar perigo. E, quando parecia que o 0 a 0 seria mesmo o resultado final, Matheuzinho, livre, fez 1 a 0 para o Brasília. E foi esse mesmo o placar final do jogo.

Novamente o Ceilândia com a bola.

Assim, o Brasília é semifinalista do Campeonato Brasiliense. O Ceilândia se despede da competição, na qual conseguiu uma boa recuperação, após começar mal. Além de Sobradinho e Brasília, o Luziânia já está nas semifinais. Resta saber como ficará a situação de Brasiliense e Unaí/Paracatu - o Brasiliense venceu por 1 a 0 no domingo, mas, na sexta-feira, cada time foi a um estádio, e não houve jogo.

Encerrada a partida, pude, enfim, retornar a casa, para descansar, e me preparar para mais uma semana.

Sobradinho derrota Gama e vai às semifinais do Candangão

No último domingo, fiz uma rodada dupla pessoal, que me "obrigou" a praticamente atravessar o Distrito Federal de ponta a ponta. Na primeira parte dessa rodada dupla, fui ao Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, uma das tradicionais casas do futebol candango. O estádio recebeu os dois clubes de maior torcida no Distrito Federal, entre os clubes locais: Sobradinho e Gama. A partida valia uma vaga nas semifinais do Candangão. Quem vencesse estaria classificado, com o empate favorecendo o Gama, que vencera a partida de ida por 2 a 1. Assim, restava aguardar o que os 90 minutos de bola rolando reservavam.

Precisando vencer para seguir vivo na competição, o Leão da Serra começou o jogo pressionando o Gama. Logo nos primeiros minutos, o time da casa já havia perdido algumas ótimas chances de abrir o marcador.

Bola na área.

Melhor no jogo, e empurrado pela torcida, o Sobradinho esteve, por várias vezes, perto de marcar, chegando a carimbar o travessão aos 24 minutos. As chances do Gama eram esporádicas. Porém, mesmo com toda a pressão, o zero não saiu do placar na primeira etapa.

Jogador do Sobradinho protege a bola.

O segundo tempo começou com o Gama perdendo uma ótima chance, e dando a impressão de que o segundo tempo seria mais equilibrado. Mas logo o Sobradinho retomou o controle do jogo, e chegou ao gol aos oito minutos, com Dimba, em um belo chute cruzado.

Gama com a bola.

Em desvantagem e sendo eliminado, o Gama foi para cima, e passou a ser melhor no jogo. E, para piorar para o Sobradinho, Dimba foi expulso, deixando o time da casa com dez jogadores. O Gama, porém, pressionava de forma desordenada, e a defesa do Sobradinho conseguia manter o perigo longe.

Sobradinho tenta chegar pela lateral.

E o Leão da Serra se aproveitou da ineficiência gamense e chegou ao segundo gol, aos 38 minutos, com Willian Saroa. Depois disso, o Leão da Serra só controlou o jogo, e garantiu a vitória por 2 a 0 e a classificação.

Assim sendo, o Sobradinho se garantiu nas semifinais do Campeonato Brasiliense, e persegue um título que não é seu desde 1986. O Gama entra de férias, e só volta a campo em 2015. Coisas do calendário do futebol brasileiro. A se lamentar, houve cenas de violências protagonizadas por alguns torcedores. Outra realidade que parece longe de mudar.

Encerrado o jogo, fiz um jantar rápido no Posto Colorado, e parti para a segunda etapa da minha rodada dupla.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Juventus vence a primeira em casa, contra o Sertãozinho

A bem da verdade, a minha viagem a São paulo no último fim de semana não tinha como objetivo principal ver um jogo de futebol. A minha intenção era ver o jogo de basquete entre Palmeiras e Minas, pelo campeonato nacional, que seria jogada no sábado. Porém, sem justificativa, a liga adiou a partida para a próxima semana, o que me levou a buscar uma programação alternativa. No sábado, a falta do jogo de basquete foi reposta à altura, com o excelente espetáculo Elis, a musical. No domingo, a vez foi do esporte bretão.

Assim, no domingo, fui a um palco aonde eu não ia havia mais de um ano: a Rua Javari. A minha última visita à cancha grená havia sido em fevereiro do ano passado, com uma vitória do Velo Clube sobre o Juventus. Dessa vez, o Moleque Travesso receberia o Sertãozinho, que passaria a ser o 222º clube da minha lista de times vistos ao vivo. As duas equipes vivem situações opostas: enquanto o time interiorano vem brigando para permanecer na zona de classificação para a segunda fase, o time da casa chegou a essa partida na zona do rebaixamento, e sem nenhuma vitória jogando em casa pela competição. Ambos os times precisavam dos três pontos para alcançar seus objetivos, e a partida prometia. Assim, após uma noite de descanso no Plaza Inn American Loft, peguei o Metrô na Barra Funda rumo à Rua Javari. Já na cancha juventina, encontrei os amigos Ricardo Espina, Milton e Fernando Martinez, este último editor do excelente Jogos Perdidos, amigos com os quais troquei ótimas ideias sobre futebol em geral.

Aviso no banheiro do estádio. Esse "limpo" entre aspas mostra que os organizadores não acreditavam muito que o banheiro permaneceria limpo.

O Sertãozinho abriu a contagem ainda aos seis minutos, quando o jogo ainda não tinha uma cara definida. Em um lance irregular, viciado por um impedimento no primeiro passe, a equipe do interior fez 1 a 0, com Rogerinho.

Juventus tenta sair ao ataque. Jogador do Sertãozinho corre atrás.

O Moleque Travesso teve a chance do empate dois minutos depois, mas acabou desperdiçando. E o time da casa ainda teve um gol anulado aos 11 minutos. O Juventus era melhor no jogo, e levava mais perigo na busca pelo empate. O Sertãozinho praticamente não atacou mais depois do gol.

Jogador do Sertãozinho avança.

Porém, a pressão juventina não foi suficiente para o time chegar ao empate. O Sertãozinho também não aproveitou as poucas chances que teve, e foi para os vestiários com a vantagem mínima.

Escanteio para os visitantes:.

Na segunda etapa, o Juventus continuou pressionando. Mas o gol só saiu aos 19 minutos, com Natan, que aproveitou um bate-rebate na área para fazer a festa da torcida da casa.

Jogador juventino tenta passar por adversário.

E, apesar de o ritmo do jogo ter caído, o Juventus chegou à virada. Aos 31 minutos, Renato Sorriso bateu cruzado e marcou um golaço, colocando o Moleque Travesso na frente.

Com o gol, o Sertãozinho finalmente acordou, e passou a pressionar o time da casa. Mas foi o Juventus quem marcou. Aos 43 minutos, Dudu Mineiro viu o goleiro adiantado e o encobriu com um toque, marcando um golaço, e sacramentando o resultado final: Juventus 3-1 Sertãozinho.

Bola na área juventina. Ao fundo, a torcida não para de cantar.

O Moleque Travesso, com essa vitória, saiu da zona do rebaixamento, alcançando a 15ª posição - duas posições fora da zona, portanto. Alguns torcedores começaram até a sonhar com a classificação e o acesso. O Sertãozinho, por sinal, mesmo perdendo, é o último time da zona de classificação, com 20 pontos. A diferença de apenas quatro pontos mostra que o sonho juventino não é tão impossível assim. A equipe interiorana, por sua vez, ainda vê sua classificação encaminhada, mas qualquer tropeço pode ser fatal.

Fim de jogo, após manter a tradição e almoçar na Esfiha Juventus, que serve deliciosas iguarias árabes, fiz uma ginástica para buscar minha mala de viagem na Barra Funda, para depois ir ao Tatuapé e pegar o ônibus para o aeroporto, para a viagem de volta para casa.

terça-feira, 18 de março de 2014

Vitória magra do Brasiliense sobre o Capital

Após a abertura da rodada dupla, o jogo de fundo reunia duas equipes em situações opostas. O Capital, mandante do jogo, somava apenas cinco pontos, e era o último colocado, mas, como tinha um jogo a menos que o Legião (que tem seis pontos e já está rebaixado), chegou a essa partida com alguma chance de permanecer na elite. Mas, do outro lado, encontraria o Brasiliense, invicto, e brigando para assumir a liderança. O Jacaré já havia assegurado vaga na segunda fase, mas buscava uma melhor posição na tabela - tendo chances, inclusive, de terminar em primeiro lugar. Curiosamente, apesar de o jogo ser no Serejão, o Brasiliense jogava em sua própria casa como visitante. O Jacaré tinha ao seu lado a melhor campanha, e o Capital era certamente o time mais motivado a vencer.

O Capital começou o jogo tentando ser ofensivo, mas suas ações paravam na intermediária do Brasiliense. Depois disso, o Jacaré se soltou, e tudo indicava que o time chegaria à vitória com naturalidade. Mas a falta de pontaria e o preciosismo dificultaram a vida do time. O castigo quase veio por volta dos oito minutos, quando o Capital teve duas ótimas chances de abrir a contagem.

Os dois "7" brigam pela bola.

O Jacaré acabou marcando em um momento em que havia diminuído o ímpeto. Luiz Carlos acertou uma cabeçada forte e precisa para fazer 1 a 0 para o "visitante".

O Capital, que estaria rebaixado caso não virasse o jogo, pressionou após o gol, mas esbarrou em suas próprias limitações. E o Brasiliense foi para os vestiários com a vantagem mínima no placar.

Flash do primeiro tempo.

Assim como aconteceu na preliminar, o nível do jogo caiu assustadoramente no segundo tempo. O Brasiliense não fazia grande força para aumentar a vantagem, e o Capital tentava, mas pouco conseguia produzir.

Flash do segundo tempo.

Os minutos finais foram marcados por muita confusão entre os jogadores. Mas futebol, mesmo, foi artigo raro. E o jogo terminou mesmo com o placar de 1 a 0 para o Brasiliense.

O placar "padrão Fifa" do Serejão, mostrando o Brasiliense em uma rara ocasião em que atuou como visitante no estádio.

O resultado rebaixou definitivamente o Capital, que agora "entra de férias" até o segundo semestre de 2015. Coisas do desorganizado calendário do futebol brasileiro. O Jacaré, por sua vez, além de vencer, contou com o empate entre Brasiliense e Luziânia, que brigavam pela liderança, para embolar a tabela: agora, as três equipes somam 20 pontos. O Luziânia, com uma vitória a mais, vai em vantagem para brigar pela liderança na última rodada.

Encerrada a rodada dupla, finalmente chegou a hora de descansar. Tomei o caminho de casa, para me preparar para mais um dia.

Brasília e Luziânia ficam no zero e perdem a chance de liderar

O fim de semana sem futebol foi amplamente compensado por uma genial rodada dupla na segunda-feira - dia que, aliás, não é muito costumeiro para futebol: das minhas 682 presenças em estádios antes dessa rodada dupla, apenas seis haviam se dado em uma segunda-feira. A rodada dupla, realizada no Estádio Serejão, foi aberta às 16 horas, com o duelo entre os dois melhores times da competição até aqui: Brasília e Luziânia. Ambos os times somavam 19 pontos antes das partidas de segunda-feira, mas os goianos ocupavam a liderança por haverem vencido uma partida a mais que o Colorado. O time vermelho, por sua vez, chegou a essa partida invicto na competição, e tentava manter essa invencibilidade. A partida havia sido adiada devido ao empenho da equipe da casa na Copa Verde. Após muitos malabarismos, a Federação conseguiu marcar essa partida para a tarde de segunda-feira.

O jogo começou em ritmo lento. As duas equipes erravam muitos passes, e assim pouca coisa conseguiam criar. Não chegava a surpreender que as melhores chances viessem em chutes de longe - até os 15 minutos, cada equipe tinha criado uma chance assim.

Briga pela bola.

Depois de alguns minutos de equilíbrio, o Brasília passou a comandar as ações. Mas cometia os mesmos erros, e não conseguia criar chances reais de marcar. O Luziânia se aproveitava dos erros do Colorado e respondia levando perigo nos contra-ataques.

Bola na área.

Nos minutos finais a situação se inverteu, e o Luziânia acuou o Brasília, criando grandes chances de marcar. Mas o primeiro tempo terminou mesmo sem gols.

O segundo tempo começou na base da correria. O Brasília era um pouco melhor, mas pecava pela desorganização. No entanto, os 45 minutos de maus tratos à bola do segundo tempo não são dignos de grandes comentários aqui. E o 0 a 0 foi mesmo o placar final.

Bola na área de novo, agora no segundo tempo.

O resultado complicou a vida das duas equipes, que viram o Brasiliense perigosamente se aproximando. Se vencesse seu jogo, o Jacaré empataria em pontos com ambos, deixando as definições para a última rodada.

Encerrou-se, assim, a primeira missão do dia.

domingo, 9 de março de 2014

Com gols de artilheiros, Sobradinho e Ceilândia empatam

A bagunça vai reinando no campeonato brasiliense de futebol, mas, alheia a ela, a bola continua rolando. Com o calendário do campeonato já apertado, Brasiliense e Brasília tiveram seus jogos adiados por conta das partidas das equipes pela Copa Verde, também nesse domingo, e, para complicar ainda mais, a Federação adiou, dois dias antes, a partida entre Gama e Bosque de Formosa, sem uma justificativa aceitável. Restaram três partidas nesse fim de semana, e acabei me dirigindo ao Estádio Augustinho Lima, onde Sobradinho e Ceilândia se enfrentariam. As duas equipes, que no passado venceram dois campeonatos cada, vêm fazendo boa campanha. O Leão da Serra ocupava, antes do início da rodada, a terceira posição, com 15 pontos, enquanto o Ceilândia vinha logo atrás, em quarto lugar, com um ponto a menos. A situação das duas equipes é tranquila, e somente um desastre as tira da segunda fase, mas, ainda assim, um jogo importante para ambas afastarem de vez quaisquer riscos, e melhorar sua posição na tabela.

Nos primeiros minutos, o Ceilândia mostrou mais volume de jogo, e chegou algumas vezes com perigo. Mas foi o time da casa quem marcou primeiro. Aos 13 minutos, Dimba deu um toque leve no canto e tirou do goleiro, fazendo Sobradinho 1 a 0.

Bola na área

As chances rarearam após o gol do Leão da Serra, e o jogo teve várias paralisações para atendimento médico. Apesar disso, o Ceilândia acabou chegando ao empate. Cassius aproveitou falha do goleiro Donizete para marcar o gol do 1 a 1. Após o gol, o Sobradinho foi para o ataque, tentando retomar a vantagem. Mas a etapa inicial terminou mesmo com a igualdade no marcador.

Disputa de bola no meio de campo.

Chegada do Sobradinho.

O Ceilândia começou a etapa final indo com tudo para cima, mas o goleiro Donizete se redimiu da sua falha, fazendo grandes defesas. E, como "pau que dá em Chico dá em Francisco", o Sobradinho passou na frente em uma falha do goleiro do Ceilândia. Dimba aproveitou a chance e colocou o Leão da Serra na frente.

Chegada do Ceilândia.

Com a expulsão de Juninho, do Ceilândia, e Dimba, do Sobradinho, o jogo ficou mais aberto. Mas, sem seu principal atacante, o Sobradinho encontrava dificuldades nas finalizações. E o Ceilândia empatou aos 31 minutos, com Claudio Luiz, de cabeça. Depois disso, porém, seguiram-se cerca de 15 minutos de um jogo sem emoção nenhuma. E o placar final foi mesmo de 2 a 2.
Ninguém tirava o pé.

As duas equipes mantiveram suas posições, e estão matematicamente garantidas na próxima fase. Mas, com apenas uma partida por jogar, dificilmente conseguirão uma posição melhor, já que o líder Luziânia ainda entra em campo por três vezes, assim como Brasiliense e Brasília, que ainda podem ganhar posições. Resta esperar para ver como os dirigentes da FBF vão desenrolar esse gigantesco nó, para fechar a primeira fase.

Fim de jogo, e mais um fim de semana que se encerra. Hora do merecido descanso.

domingo, 2 de março de 2014

Sugestão de leitura


Nos últimos dias, tive a oportunidade de adquirir a preciosidade aí da foto: o livro "Come-Fogo: tradição e rivalidade no interior do Brasil", do autor Igor Ramos. Praticamente toda a história dos confrontos entre Comercial e Botafogo, em um dos levantamentos mais completos sobre esse clássico já feita. Tem fichas técnicas de todos os jogos, com direito a uma breve descrição do que aconteceu em cada um, imagens, curiosidades, estatísticas. Enfim, uma grande compilação da história desse clássico.

Em um país onde cada vez mais a história do futebol longe dos grandes centros (riquíssima, diga-se de passagem) é ignorada e a mídia cada vez mais só tem atenção para os grandes clubes, um levantamento desses tem muito a somar à cultura futebolística. Uma história que já teve muitos capítulos (o Campo de Terra já fez a cobertura de um desses capítulos, o que marcou o retorno desse clássico à Primeira Divisão paulista), e ainda terá muitos - o próximo deles será escrito sábado que vem. Uma chance de ouro de conhecer um pouco da verdadeira história do futebol.

sábado, 1 de março de 2014

Brasília derrota Santa Maria e assume vice-liderança

Para o Campo de Terra, não existe Carnaval. Nosso compromisso aqui é com a bola. E como a redonda também rolou no fim de semana de Carnaval, eu tinha que estar lá, vendo o que ia acontecer. Meu destinho foi o velho conhecido Bezerrão, onde Santa Maria e Brasília se enfrentaram. Em um campeonato bastante equilibrado, as duas equipes estão brigando por posições no pelotão frente. O Santa Maria está em terceiro lugar, com 14 pontos. O Brasília vem em quinto, com 13, mas com um jogo a menos - e ainda com a pendência do jogo não realizado contra o Bosque de Formosa. A apenas três rodadas do final, quem vencesse se aproximaria muito de uma vaga nas quartas-de-final.

O Brasília começou o jogo melhor, mas continuava com o crônico problema dos gols perdidos. Depois dos 15 minutos, o Santa Maria melhorou e passou a pressionar, criando boas chances de abrir a contagem.

Bola no meio de campo.

Após algum tempo de pressão do time da casa, o Colorado melhorou, mas continuava criando poucas chances, e desperdiçando as que criava. O Brasília fez 1 a 0 com Gilmar, aos 37 minutos, mas os jogadores fizeram questão de estragar a comemoração, fazendo uma "dancinha".

Bola chutada pelo jogador do Santa Maria atinge jogador colorado.


E, nos minutos finais da primeira etapa, pouca coisa aconteceu, e as equipes foram para o intervalo com o Colorado na frente por 1 a 0.

Tentativa do Santa Maria após cobrança de escanteio.

O segundo tempo começou com o Brasília mais presente no campo de ataque, mas sem conseguir levar grande perigo. Mesmo em desvantagem, o Santa Maria atacava pouco. E o Brasília chegou ao segundo aos 17 minutos, com Gilmar cobrando pênalti.

Santa Maria no campo de ataque.


Nos minutos finais, o Santa Maria pressionou. O lance mais curioso aconteceu quando Kaká, na tentativa de afastar o perigo, chutou contra a própria trave e quase marcou um golaço contra para o Santa Maria.

Jogador do Santa Maria tenta o drible.


Mas, sob uma chuva que começou a cair no final do jogo, o Brasília terminou mesmo vencendo por 2 a 0. Resultado que alçou o Colorado à segunda colocação e colocou o Santa Maria na quinta posição. Do lado colorado, somente uma tragédia tira a vaga do time na segunda fase. O Santa Maria está em boa situação, mas ainda está longe de estar assegurado na fase seguinte.

Brasília no ataque, no segundo tempo.


Fim de jogo, tomei o ônibus e o metrô para o retorno ao lar.