domingo, 27 de abril de 2014

Primavera goleia Elosport em Indaiatuba

No último sábado, resolvi respirar outros ares e "matar" mais dois clubes e um estádio. Fui para a cidade de Indaiatuba, mais exatamente ao estádio Ítalo Mário Limongi, onde se enfrentaram Primavera e Elosport, pela Segunda Divisão paulista. De um lado, o Fantasma da Mogiana, time antigo, tradicionalíssimo, e, do outro, o jovem clube de Capão Bonito, que se profissionalizou há apenas 17 anos. O Primavera somava quatro pontos em dois jogos, e o Elosport tinha apenas um, nos mesmos dois jogos. Com os dois, minha lista de clubes vistos ao vivo chegava a 227 integrantes, além de dez seleções nacionais. Após pouco mais de uma hora de estrada, saindo do Tietê, cheguei a Indaiatuba para essa partida. 

A poucos metros da saída da Rodoviária, placa indica sede do clube.

Visão externa do Estádio Ítalo Mário Limongi

O jogo começou bastante movimentado, mas com poucas chances. O Primavera era um pouco melhor, em termos de domínio territorial, mas também criava pouco. Por volta dos 10 minutos, o Elosport teve uma grande chance, em uma bobeada do meio-campo do Primavera, mas acabou desperdiçando a chance. 

Tentativa do Elosport, e a defesa do Primavera protege.

Bola na área: Elosport no ataque.

No geral, após o começo um pouco melhor do Primavera, o jogo ficou equilibrado, sem um domínio claro. No entanto, a movimentação diminuiu, e o jogo acabou ficando fraco. Somente por volta dos 40 minutos o Primavera teve algumas chances de marcar. E essa breve pressão rendeu frutos: aos 44, após cobrança de lateral na área, Juninho acertou uma cabeçada e fez 1 a 0 para o time da casa. O curioso é que o Primavera vinha hesitando em mandar bola alta na área em cobranças de falta e escanteio. Resolveu fazer isso em uma cobrança de lateral, e o gol saiu. 

Agora, é o Primavera no ataque.

O Primavera chegou a ter a chance de aumentar, em um chute de fora da área. Mas o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem mínima do Fantasma da Ituana. 

Primavera com a bola.

Aproveitei o intervalo para comer um pastel na lanchonete do estádio. Nessas horas, eu lembro do "Selo JP de qualidade", criado pelo pessoal do Jogos Perdidos para as opções gastronômicas dos estádios. Assim sendo, esse pastel ganhou o "Selo CdT de qualidade" com louvor. 

E, logo no começo do segundo tempo, Cris marcou o segundo do Primavera, após se livrar de um zagueiro e chutar cruzado. Pouco antes, o Elosport teve uma chance de empatar, em uma cobrança de falta que passou raspando. Mas, depois disso, o nível do jogo voltou a cair, e a partida ficou, inclusive, muito faltosa. 

Jogadores brigam pela bola.

Primavera se defende.

A partir dos 20 minutos, o Primavera melhorou, e criou até algumas chances de marcar o terceiro. E chegou às redes em uma falha da defesa do Elosport. Juninho chutou da intermediária e encobriu o goleiro, marcando um golaço. 

Ataque do Primavera, e o Elosport se defende.

Mais bola na área.

O Primavera continuou pressionando, mas as redes não balançaram mais. O resultado final foi de 3 a 0 para o time da casa. 

Mais um flash.

Com o resultado, o Primavera foi dormir na liderança do Grupo 4 da competição, mas, no domingo, acabou ultrapassado pelo Paulínia, que derrotou o SEV, time da cidade de Hortolândia, pelo mesmo placar. O Paulínia, vale destacar, tem um jogo a mais. O Elosport divide a lanterna do grupo com o próprio SEV, enquanto o Sumaré está no "miolo", com apenas três pontos. Tem muito jogo ainda pela frente, mas o grupo começa a mostrar a sua cara. 

Fim de jogo, tomei o ônibus na Rodoviária de Indaiatuba, a poucos metros do estádio, e retornei à Capital Paulista.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Brasiliense vence Princesa do Solimões, mas está eliminado da Copa do Brasil

Pela terceira quarta-feira consecutiva, a Copa do Brasil, com direito a time novo na lista, esteve no cardápio futebolístico. Na última quarta-feira, porém, não precisei pegar a estrada. A poucos quilômetros da minha casa, no Estádio Serejão, fui ver o confronto entre Brasiliense e Princesa do Solimões. A equipe da cidade amazonense de Manacapuru - que entrava na minha lista pessoal como o 225º clube - chegou a essa partida com uma boa vantagem construída na partida de ida: na ocasião, os amazonenses venceram por 3 a 1. O Brasiliense precisava vencer por 2 a 0, ou por três gols de diferença, para seguir vivo. O Princesa, com a faca e o queijo na mão, chegou a essa partida em uma situação tranquila, mas o Brasiliense certamente ia querer complicar sua vida. 

O jogo começou com alguns minutos de pressão do Princesa, mas não demorou muito para o Brasiliense equilibrar as ações. E, após nove minutos de jogo, o Jacaré abriu o placar. Luiz Carlos, em uma jogada confusa, colocou o time da casa na frente. Depois do gol, o Brasiliense passou a ter o domínio, e jogava praticamente no campo do time amazonense, mas tentava superar a marcação com chutes de fora da área, que invariavelmente passavam longe do gol. 

Flash do 1º tempo.

O Brasiliense chegou a ter um gol anulado aos 30 minutos, em um momento em que o jogo estava equilibrado. Mas, logo em seguida, o Princesa chegou ao empate, com Nando, que fez uma bela jogada individual e chutou cruzado, marcando um golaço. E, depois de quinze minutos de pouca emoção, o primeiro tempo terminou mesmo empatado em um gol. 

O Brasiliense começou a segunda etapa carimbando o travessão, ainda no primeiro minuto de jogo. Precisando vencer, o Jacaré foi para cima. E, aos 13 minutos, veio o segundo do Brasiliense: Luiz Carlos recebeu passe e estufou as redes, recolocando o Jacaré na briga. Depois, o time puxou o freio de mão, mas, ainda assim, chegou ao terceiro gol aos 23 minutos, com Zé Roberto. 

Flash do 2º tempo

Depois do terceiro gol, o Brasiliense recuou, permitindo a pressão do Princesa. E, aos 33 minutos, veio o castigo: Edinho Canutama chutou cruzado para diminuir a diferença - e recolocar o time amazonense em vantagem no placar agregado. 

O Brasiliense chegou ao quarto gol aos 40 minutos, novamente com Luiz Carlos. Depois disso, o Jacaré pressionou, em busca do gol que lhe daria a classificação. até o goleiro Welder foi para o ataque para tentar marcar. Mas não houve mais gols.

Assim, o Princesa do Solimões segue na Copa do Brasil, e enfrenta o Santos na segunda fase. O Brasiliense, eliminado, foca suas atenções no Candangão. Os amazonenses também têm o torneio local para disputar, antes da partida com o time paulista, e seguem com esperanças de conquistarem o bicampeonato.

Encerrada a partida, tomei o rumo de casa, e ainda preparei esta matéria, antes do sempre merecido descanso.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Brasília derruba Paysandu e é campeão da Copa Verde

Na última segunda-feira, foi comemorado o aniversário de Brasília. E, entre as tantas atrações que marcaram as comemorações do 54º aniversário da Capital da República, o futebol também marcou presença. Após um adiamento por conflito de datas, a final da Copa Verde, entre Brasília e Paysandu, finalmente foi jogada. A partida aconteceu no Mané Garrincha, e a equipe paraense chegou a esse jogo com vantagem: depois de vencer por 2 a 1 o jogo de ida, em Belém, o Paysandu jogava pelo empate, ou até mesmo por uma derrota por um gol de diferença, desde que marcasse, no mínimo, dois gols. O Brasília levaria a taça com uma vitória por 1 a 0, ou por dois ou mais gols de diferença. Se vencesse por 2 a 1, o Colorado levaria o jogo para os pênaltis. O Colorado buscava ainda seu primeiro título desde 1987, ocasião em que venceu seu último Candangão. O Paysandu levou uma numerosa torcida ao Mané Garrincha. E era um time que eu não via in loco desde o distante 7 de outubro de 2006, quando, ainda no antigo Mané Garrincha, o time caiu diante do Gama por 3 a 1, sob uma chuva torrencial.

Placar do Mané Garrincha anuncia o jogo que está por começar.

O Paysandu assustou nos primeiros minutos, dando a impressão de que acabaria marcando o gol e confirmando seu título. Mas o domínio do time paraense durou pouco. O Colorado se acertou e passou a comandar as ações, atacando mais e criando as melhores chances de marcar. O time tocava a bola pacientemente, buscando espaços na defesa do Papão.

Flash do primeiro tempo.

Porém, as redes só balançaram aos 37 minutos, quando parecia que o jogo iria para o intervalo sem bolas na rede. Clécio fez uma bela jogada e, com o goleiro já batido, chutou para o gol. O zagueiro Charles fez as vezes do goleiro e espalmou a bola para a trave: pênalti e expulsão. Gilmar cobrou a penalidade e colocou o Colorado na frente. Depois disso, o time só esperou o apito final, para ir aos vestiários com a vantagem que, se mantida, daria o título.

Quando a bola rolou para o segundo tempo, o Brasília chegou ao segundo gol aos 10 minutos. Após fazer bela jogada, Fernando cruzou para Alekito, que chutou firme e aumentou a vantagem do Colorado.

Flash do segundo tempo.

O jogo ficou bom, e o Brasília ainda teve algumas boas chances de aumentar a diferença. Porém, o time optou por gastar o tempo, e, em um dado momento, exagerou no recuo. Assim, quando a segunda etapa se aproximava do final, quando parecia que o título estava garantido, o Paysandu diminuiu, com Leandro Carvalho. Antes disso, o time paraense já havia tido um gol mal anulado. Depois do gol, o Brasília até tentou o gol, mas a partida terminou mesmo com a vitória do Brasília por 2 a 1.

O resultado levou a decisão para os pênaltis. O Brasília errou sua primeira cobrança, com Matheuzinho. Depois disso, a série de cobranças foi seguindo, com todos os cobradores convertendo. Até que Lima, que cobrou o quinto pênalti para os paraenses - e que daria o título ao time se acertasse -, desperdiçou sua cobrança, e levou a decisão para as cobranças alternadas. Novamente, os cobradores acertaram suas cobranças, até que Heilton teve sua cobrança defendida pelo goleiro colorado, Artur. Fernando, então, teve a cobrança decisiva em seus pés. Matheus ainda alcançou a bola, para desespero temporário da torcida colorada, mas acabou espalmando para dentro, e deu o título ao Brasília.

Dessa forma, o Brasília venceu a primeira edição da Copa Verde. O título vale uma vaga na Copa Sulamericana de 2015. Mas o mais importante foi levantar uma taça inédita, e sair de um jejum de títulos que já durava 27 anos - desde o Candangão de 1987. O Paysandu teve como destaque a sua torcida, que compareceu em excelente número. Mas é notório que o time precisa melhorar se tiver maiores aspirações. De toda forma, a Copa Verde se mostrou uma ótima iniciativa, e certamente vai ajudar o futebol dos Estados envolvidos a se reerguer.




Imagens da comemoração do Brasília.

Encerrado o jogo, e após um jantar revigorante, voltei para casa e me preparei para mais uma semana que estava por começar.

domingo, 20 de abril de 2014

Empate sem gols entre Brasiliense e Unaí classifica Jacaré no Candangão

Ao que parece, a confusão toda que vem manchando a edição deste ano do Candangão vai lentamente chegando ao fim. Várias semanas após a definição dos outros três semifinalistas da competição, a disputa pela quarta vaga nas semifinais finalmente aconteceu no último domingo. Brasiliense e Unaí (time que está de mudança para Paracatu, onde tem mandado seus jogos, mas, oficialmente, ainda se chama Unaí) se enfrentaram no Estádio Serejão, aonde fui pela 193ª vez, na contagem regressiva para o 200º jogo no estádio. O empate de 1 a 1 na partida de ida, em Paracatu, deixou os dois times a uma vitória simples das semifinais. Em caso de empate, o Brasiliense seguiria na competição, por ter melhor campanha. Com o jogo marcado para as 10 da manhã, acordei cedo e corri para o estádio de Taguatinga, para seguir mais esse jogo.

Brasiliense tenta o ataque, no começo do jogo.

Após a observância de um minuto de silêncio, pelo falecimento do locutor Luciano do Valle, a bola rolou no Serejão. O jogo começou lento. O Unaí, que precisava da vitória para seguir vivo na competição, tomava mais a iniciativa, mas sem levar muito perigo. Depois de alguns minutos, o Brasiliense melhorou e foi para cima, assumindo o controle das ações.

Briga pela bola no meio de campo.
Tentativa do Unaí.

Não durou muito tempo o domínio do Jacaré. Durante a maior parte da primeira etapa, o Unaí dominou a partida. O time mineiro tocava a bola com paciência, esperando por um espaço na defesa do Jacaré. Porém, a defesa do time da casa conseguiu garantir o 0 a 0 até o intervalo.

Mais uma tentativa do time mineiro, em cobrança de escanteio.

O segundo tempo começou com cada uma das equipes perdendo uma boa chance de abrir a contagem e obrigando os goleiros a defesas difíceis. Depois disso, o Unaí teve algumas boas chances de abrir a conta, e, em seguida, o jogo voltou à toada do primeiro tempo, com o time visitante tocando a bola em busca de espaço.

Já no segundo tempo, flash da partida.

Depois dos 15 minutos, o Unaí diminuiu o ritmo, e o jogo ficou fraco. O Brasiliense aproveitou para criar chances de abrir o placar, mas faltou pontaria aos atacantes. E, com o cansaço do time mineiro, o Jacaré aproveitou para tomar conta do jogo. Mas ninguém conseguiu mesmo balançar as redes, e o jogo terminou mesmo 0 a 0.

Novamente o time mineiro no ataque.

O placar garantiu o Brasiliense nas semifinais da competição, onde o time enfrenta o Brasília, repetindo uma das semifinais da Copa Verde. Mas a torcida não saiu do jogo convencida do poder do time amarelo. O time mineiro, que se classificou "no apagar das luzes" para a segunda fase, vendeu caro a classificação para as semifinais. Quem passar para a final nesse confronto enfrenta o vencedor de Luziânia e Sobradinho.

Fim de jogo, tomei o caminho de casa. O domingo de visitas ao estádio estava encerrado, mas o dia estava apenas começando.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Botafogo-PB segura o 0 a 0 com o Goiás e segue na Copa do Brasil

E, uma semana após viajar a Goiânia para ver a classificação do Atlético Goianiense para a segunda fase da Copa do Brasil, voltei à capital goiana para ver mais um jogo da competição. Dessa vez, fui ver a partida entre Goiás e Botafogo da Paraíba. O Goiás veio mordido para esse jogo: além de ter perdido por 2 a 0 para os pessoenses no jogo de ida, o time esmeraldino perdeu o campeonato goiano após chegar invicto até o 48º minuto do segundo tempo da final contra o Atlético-GO, momento em que os rubro-negros marcaram o gol do título. O Botafogo também vinha de derrota, tendo perdido o clássico diante do Auto Esporte, que até então só havia conquistado um ponto na segunda fase do Campeonato Paraibano. O Botafogo, novidade da minha lista, não só se tornou o 224º clube que vi in loco, mas foi o último das séries A, B e C do Brasileiro que me faltava ver. Na expectativa de, enfim, completar o "álbum de figurinhas", me dirigi ao Serra Dourada, onde o jogo aconteceu no esdrúxulo horário das 10 da noite, e aqui conto o que vi.

Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.

Nem parecia que o Goiás precisava de gols. O time esmeraldino até tinha mais posse de bola, mas não sabia o que fazer com ela. O Botafogo parecia contente com o resultado, e não fazia grande esforço. Somente aos 14 minutos o Goiás teve a primeira chance de abrir a contagem. Aos 22 minutos, os paraibanos chegaram a abrir a contagem, mas o gol foi anulado.

Briga pela bola no meio de campo.

Por alguns momentos, o Botafogo chegou a dominar a partida. Mas, no geral, a toada do jogo no primeiro tempo foi mesmo a inoperância das duas equipes. E o primeiro tempo terminou mesmo sem bola na rede.

Bola com a equipe paraibana

Escanteio para o Goiás.

Cabines de rádio do Serra Dourada.

O segundo tempo começou ainda pior que o primeiro. A não ser por um lance em que o goleiro esmeraldino fez um milagre - mas que já estava paralisado por impedimento -, praticamente nada de relevante aconteceu nos primeiros minutos. Com o passar do tempo, o Goiás até tentou atacar, mas o fazia de forma desorganizada. E a torcida, impaciente, foi para a frente das tribunas protestar.


Dois momentos de um fraco segundo tempo.

E, com a expulsão de Carlos Alberto, perto do final da partida, as últimas esperanças do Goiás foram pelo ralo. O jogo terminou mesmo em 0 a 0, e o Botafogo da Paraíba avança na Copa do Brasil. O Goiás, eliminado, tem como "prêmio de consolação" disputar a Copa Sulamericana no segundo semestre. Precisa jogar mais do que jogou hoje se quiser fazer um bom papel.

Fim de jogo, tomei o caminho do hotel, para uma merecida noite de descanso, antes de pegar a estrada na quinta-feira.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Atlético Goianiense empata com Flamengo do Piauí e avança

Depois de um fim de semana sem futebol, devido sobretudo à bagunça em que se transformou o Campeonato Brasiliense, a quarta-feira trouxe de volta o esporte bretão, e com novidades. O magro 1 a 0 pelo qual o Atlético Goianiense venceu o Flamengo do Piauí no primeiro jogo, realizado na cidade piauiense de Floriano, forçou a realização da partida de volta, no Serra Dourada. E foi justamente na quarta-feira que a bola rolou na capital goiana para esse confronto. A vantagem do time da casa fazia com que um simples empate garantisse o avanço na competição. Os piauienses precisavam de qualquer vitória que não fosse por 1 a 0, sendo que este último resultado levaria a partida para os pênaltis. O clube piauiense se tornou, ademais, a 223ª equipe que vi ao vivo, e terceira do Piauí. Assim, após algumas horas de estrada, cheguei ao Serra Dourada para ver o que ia acontecer.

Ainda consegui uma foto dos times posados. A qualidade não ficou primorosa, mas, de toda forma, aí está:

Atlético Goianiense - de amarelo.
Flamengo do Piauí.

O Atlético começou pressionando, mas não criou praticamente nenhuma chance real de gol nos minutos iniciais. Ironicamente, entre os 11 e 13 minutos, o Flamengo ousou um pouco mais e, nesse curto intervalo, criou duas ótimas chances de abrir a conta. E, tirando proveito da ineficiência atleticana, o Flamengo abriu a contagem. Aos 19 minutos, Zuza arriscou de longe e fez 1 a 0 para os piauienses.

Tentativa de avanço do Dragão.

Somente sete minutos depois voltou a acontecer uma chance de gol. E foi a favor do Dragão, em uma cabeçada que passou por cima do travessão. Em alguns momentos, houve lampejos de bom futebol e chances de gol, mas, no geral, o jogo era fraco. E os atacantes perdiam chances incríveis de balançar as redes.

Jogadores brigam pela bola, observados por seus companheiros.

O primeiro tempo, dessa forma, terminou mesmo com a vantagem mínima dos piauienses. Resultado que, se mantido, levaria a decisão para os pênaltis.

O Dragão seguiu pressionando sem levar muito perigo. Mas, aos 15 minutos, veio o empate, com Júnior Viçosa, que recebeu livre e estufou as redes, fazendo 1 a 1. Mais tranquilo, o Atlético chegou à virada três minutos depois, novamente com Júnior Viçosa.

Defesa do time piauiense tenta conter investida do time da casa.

O Atlético teve algumas boas chances, mas acabou as desperdiçando. Depois disso, o jogo ficou morno. E, aos 40 minutos, Tuta, de cabeça, restabeleceu a igualdade no marcador.

Ataque do Dragão.

O resultado poderia levar a uma pressão do Flamengo, já que um gol daria a vaga aos piauienses. Mas isso não chegou a acontecer, e o jogo terminou mesmo empatado em 2 a 2. O resultado deu a classificação à próxima fase da Copa do Brasil ao time da casa, mas as dificuldades que o time encontrou certamente deixaram a torcida preocupada. O público também decepcionou, e apenas 497 almas pagaram ingresso para ver a partida no Serra Dourada - muito pouco para um time que, outro dia mesmo, integrava a elite do campeonato brasileiro. Do meu lado, apesar de a Copa do Brasil ser sempre uma importante "fonte" de novos times para a minha lista pessoal, o Flamengo do Piauí foi o primeiro time em três anos a entrar na lista por meio dessa competição - o último havia sido o Águia de Marabá, no distante 2 de março de 2011. Nos próximos dias, devem vir mais novidades. Aguardemos.

Encerrado o jogo, retornei ao hotel, para mais uma merecida noite de descanso, e para pegar a estrada no dia seguinte.