segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Aparecidense vence Operário-MT, e ambos se despedem da Série D

Na última partida do meu fim de semana em Goiânia, fui ao estádio Anníbal Batista de Toledo, na vizinha Aparecida de Goiânia, para assistir à melancólica despedida de Aparecidense e Operário de Várzea Grande da Série D do Brasileiro. A equipe da casa chegou a essa última rodada com 10 pontos, já sem chances de alcançar Caldense e Rio Branco, já classificados. Os mato-grossenses somavam apenas quatro pontos e só tinham a aspiração de deixar a lanterna do grupo para o Comercial de Campo Grande - o que conseguiriam se vencessem por quatro gols de diferença. Nesse jogo incluí o Operário na minha lista pessoal, que chegou a 243 clubes, sendo nove mato-grossenses. Assim, no horário marcado, me dirigi ao estádio.

O jogo começou morno e truncado, com poucas chances de gol e muitas faltas, com direito a uma substituição para a Aparecidense aos 15 minutos de jogo, por contusão. O time da casa era melhor em campo, mas criava poucas chances, e não as aproveitava.

No começo do jogo, a Aparecidense tenta chegar.

O Operário, depois dos 20 minutos, até criou algumas chances, mas com pouca objetividade. A Aparecidense continuava melhor, mas criava pouco. No entanto, apesar da boa vontade dos times, pouca coisa digna de nota aconteceu na primeira etapa, e as equipes foram para os vestiários sem mexer no placar.

Jogador do Operário pressiona para tentar tirar a bola.

Na segunda etapa, o Operário até melhorou, mas não conseguia levar real perigo à defesa do time da casa. E foi a Aparecidense quem acabou marcando. Aos 18 minutos, Bismarck recebeu livre e tocou na saída do goleiro, marcando 1 a 0 para a Aparecidense.

Cobrança de falta para o Operário.

O jogo ficou ainda mais morno depois do gol, com pouca coisa sendo produzida. Aos 36 minutos, a Aparecidense chegou ao segundo gol, em uma confusão na área. Bismarck, novamente, mandou para dentro e fez 2 a 0 para o time da casa.

Chegada da Aparecidense.

E terminou assim mesmo, sem que o árbitro sequer desse acréscimos. As duas equipes se despedem da Série D, com a Aparecidense na terceira colocação do grupo, e o Operário na quinta e última posição. Ambos entram de férias, e, graças ao esdrúxulo calendário do futebol brasileiro, voltam a campo somente em janeiro.

Fim de jogo, e fim da minha série de coberturas em Goiânia. Hora de descansar e preparar a viagem na segunda-feira.

Em bom jogo, Morrinhos derrota Monte Cristo em Inhumas

No domingo, aproveitei minha estada em Goiânia para dar uma esticada a Inhumas, mais exatamente ao Estádio Zico Brandão, onde se enfrentaram Monte Cristo e Morrinhos. A partida era válida pela Terceira Divisão goiana, e as duas equipes ocupavam as duas últimas posições do Grupo B. O Monte Cristo, única equipe do grupo que jogou apenas duas vezes, ocupava, no início da rodada, a penúltima colocação, com três pontos, enquanto o Morrinhos, em três jogos, ainda não havia pontuado, e era o último colocado do grupo. A equipe de Goiânia, se vencesse, se igualaria ao Caldas na segunda colocação, enquanto o Morrinhos precisava desesperadamente dos três pontos para sonhar com alguma coisa no segundo turno.

O Monte Cristo começou o jogo criando algumas boas chances de marcar, mas logo o Morrinhos assumiu o controle da partida. E o time visitante chegou ao gol aos 14 minutos. Rodolfo aproveitou um erro da defesa do Monte Cristo e, após driblar o goleiro, deu um toque para abrir a contagem. Morrinhos 1 a 0.

Morrinhos com a bola.

A defesa do Monte Cristo errava muito, e o Morrinhos aproveitava para criar chances de aumentar a vantagem. Mas, por volta dos 30 minutos, o Monte Cristo melhorou, e passou a pressionar, em busca do empate. E chegou à igualdade aos 43 minutos. Em cobrança de falta, Gustavo marcou o gol do 1 a 1.

Jogadores disputam a bola.

Mas, dois minutos depois, o Morrinhos passou à frente de novo. Dudu cobrou falta, a bola passou por todo o mundo e entrou. E foi esse mesmo o placar final do primeiro tempo.

Monte Cristo no ataque.

Já aos sete minutos do segundo tempo, justamente quando o Monte Cristo pressionava, o Morrinhos chegou ao terceiro gol. Jonathan arrancou do meio de campo, driblando vários jogadores adversários, e tocou na saída do goleiro, marcando um golaço.

Defesa do Morrinhos tenta manter o perigo longe.

Depois disso, o ritmo do jogo caiu. O Monte Cristo, que precisava de gols, atacava mais, mas pouco conseguia criar. E, de fato, pouca coisa interessante aconteceu no restante da segunda etapa. E o jogo terminou mesmo com a vitória do Morrinhos por 3 a 1.

No meio de campo, Monte Cristo tenta sair jogando.

Novamente a bola com o Monte Cristo.

Com a vitória, o Morrinhos se igualou ao Monte Cristo, com três pontos. No entanto, o Morrinhos tem um saldo de gols melhor, e por isso ocupa a quarta colocação do grupo, deixando o Monte Cristo em quinto e último lugar. Ainda falta uma rodada para terminar o primeiro turno nesse grupo, e o Morrinhos folga.

Fim de jogo, primeira etapa da minha jornada dupla cumprido. Hora de descansar e me preparar para a segunda partida.

Atlético Goianiense e Vitória ficam no zero

A Série B do campeonato brasileiro foi, por muito tempo, a competição que eu via ao vivo com maior frequência - 146 jogos, contando com este que vou relatar agora. No entanto, com a derrocada dos times candangos, minha frequência nessa competição diminuiu muito nos últimos anos, e desde o jogo entre Palmeiras e Joinville, em 2013, eu não via uma partida da Segundona. Para derrubar esse tabu, fui ao Serra Dourada para ver o jogo entre Atlético Goianiense e Vitória. Duas equipes que vivem situações opostas na competição: enquanto o Vitória está em quarto lugar, com grandes chances de acesso, o Atlético ocupa a 16ª posição, flertando perigosamente com o rebaixamento.

Já tive a primeira experiência desagradável quando fui comprar o ingresso. Para pagar o absurdo valor de 40 reais, dei uma nota de 50. A vendedora da bilheteria não tinha troco e, ao invés de ir trocar o dinheiro com outro bilheteiro, sugeriu que eu procurasse outra bilheteria para comprar meu ingresso. Precisei insistir muito para que ela fosse trocar o dinheiro e me devolvesse o troco. Quando, enfim, consegui, perguntei a ela: "Foi tão difícil?"

O jogo começou com o Atlético atacando mais, mas pouco conseguindo criar. Por volta dos 17 minutos, o Vitória teve uma chance após uma bola perdida pela defesa atleticana. O Dragão deu o troco dois minutos depois, perdendo uma grande chance.

Jogador do Vitória (de branco) com a bola.

Depois disso, o Vitória passou a jogar melhor, e chegou a criar algumas chances de gol. Somente no finalzinho o Atlético melhorou e passou a pressionar, criando algumas chances. Mas o primeiro tempo terminou mesmo sem gols.

Novamente o Vitória com a bola.

Como fez no final do primeiro tempo, o Dragão continuou pressionando na segunda etapa. Porém, depois de dez minutos de pressão atleticana, o Vitória retomou o controle da partida.

Atlético buscando o ataque.

A pressão do Vitória não durou muito, e o jogo passou a alternar algumas boas chances de gol para as equipes com momentos de total marasmo. E assim foi até o final, mas as redes não balançaram.

Jogador do Vitória, com a bola, recebe marcação.

O resultado não mudou a posição dos times na tabela. O Vitória continua em quarto lugar, com o mesmo número de pontos do Sampaio Corrêa, mas com o saldo de gols melhor. O Atlético continua em 16º lugar, com uma margem segura de cinco pontos sobre o Ceará, primeiro time na zona de rebaixamento. Os dois times não conseguiram a tranquilidade adicional que desejavam, e deixam tudo para jogar nas próximas rodadas.

Fim de jogo, hora de descansar, e me preparar para a rodada dupla do domingo.