quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Com bom segundo tempo, Aparecida vira e goleia Itaberaí

O fim de semana me reservava mais uma jornada futebolística. No domingo, peguei a GO-070, um destino ao estádio Rio das Pedras, em Itaberaí, onde o time que leva o nome da cidade receberia o Aparecida. As duas equipes não haviam estreado bem na competição: enquanto o Itaberaí havia perdido para o Monte Cristo por 3 a 1, o Aparecida havia ficado no empate em 1 a 1 com o Umuarama, em casa. Ambos procurariam se recuperar, e o Itaberaí, que jogava em casa, talvez levasse uma certa vantagem por isso. Mas somente dentro de campo é que essa vantagem poderia ser confirmada.
Já aos 10 minutos de jogo, o Itaberaí perdeu Artur, que saiu de campo contundido e teve que ser levado ao hospital de ambulância. Em seu lugar, entrou Walmir. E pode-se dizer que esse foi o único fato que mereceu destaque durante praticamente todo o primeiro tempo. Em toda essa etapa o jogo foi fraquíssimo, e as duas equipes não criaram praticamente nada. Nem mesmo os lances de bola parada salvaram o jogo de um marasmo total.
Jogador do Itaberaí deixa adversário e árbitro para trás.
Jogador do Itaberaí protege a bola.
E o primeiro tempo só foi salvo de um tedioso 0 a 0 porque, já nos acréscimos, o zagueiro do Aparecida pôs a mão na bola dentro da área. A arbitragem marcou pênalti, e Humberto cobrou a penalidade. A bola ainda carimbou a trave e entrou. Itaberaí 1 a 0, placar final da primeira etapa.
Jogador do Aparecida recebe marcação.
Logo aos 10 minutos da segunda etapa, Eduardo perdeu uma grande chance de empatar para o Aparecida: cara a cara com o goleiro, chutou por cima. As duas equipes até mostravam um pouco mais de disposição em busca do gol. E, aos 14 minutos, foi a vez de o Aparecida ter um pênalti a seu favor, novamente por mão na bola. O goleiro ainda alcançou a cobrança de André Junior, mas a bola acabou entrando: 1 a 1.
Dois jogadores do Aparecida na marcação.
Pouco depois, o Aparecida chegou a mandar uma bola no travessão. E o time visitante ainda teve duas ótimas chances: aos 20 minutos, Eduardo acertou um belo chute, para grande defesa de Weide. Logo em seguida, Cassiano acertou uma bela cabeçada na trave. E, quando parecia que o Aparecida ia diminuir a pressão, veio o gol da virada. Cassiano recebeu belo lançamento e fuzilou: Aparecida 2 a 1.
Cobrança de falta para o Itaberaí.
O Aparecida continuou pressionando. E chegou ao terceiro gol aos 40 minutos, com Eduardo, que arrancou e chutou para dentro. Logo em seguida, Kaká marcou o quarto. E o placar final foi mesmo de 4 a 1 para o Aparecida.
Bola com o Aparecida.
O Aparecida chegou a quatro pontos, e segue na cola do líder Monte Cristo. O Itaberaí, por sua vez, sofreu sua segunda derrota na competição, e carrega a lanterna. De um time que venceu a mesma competição há dois anos, certamente esperava-se mais. No entanto, o campeonato ainda está começando, e há muito por vir.
Fim de jogo, retornei a Goiânia. Na segunda-feira, a estrada para Brasília me aguardava.

Monte Cristo derrota Raça e lidera

Não é todo dia que temos a chance de incluir um novo time na lista de equipes vistas ao vivo, e menos ainda de fazê-lo no dia do primeiro jogo oficial do time em questão. Pois bem, no último fim de semana, me dirigi ao estádio Abrão Manoel da Costa, na cidade goiana de Trindade para assistir ao jogo do estreante Raça Sports Brazil contra o tradicional Monte Cristo. O Raça foi fundado em 1999, de acordo com o site da Federação Goiana, mas somente agora conseguiu se inscrever para disputar a Terceirona goiana. E, após folgar na primeira rodada, o time "recebeu" o Monte Cristo no estádio onde ambas as equipes mandam seus jogos. O Monte Cristo havia surpreendido o Itaberaí na primeira rodada, e queria vencer para se consolidar na liderança. O Raça se tornava o 261º clube da minha lista pessoal, e queria mostrar seu cartão de visitas logo na estreia.
Faixa no estádio anuncia estreia oficial do Raça.
O Monte Cristo teve duas boas chances com Bahia logo nos primeiros minutos. Aos 4, ele arriscou de fora da área. Aos 6, ele chutou cruzado, dentro da área, e a bola saiu por pouco. Nos primeiros minutos, de fato, só o Monte Cristo atacava, mas, com o tempo, o Raça foi se soltando e equilibrou o jogo.
Jogador do Monte Cristo com a bola.
Aos 25 minutos, Pereira teve mais uma grande chance de pôr o Monte Cristo em vantagem: em boa cobrança de falta, obrigou Polaco a uma grande defesa. O Raça respondeu aos 31: Will fez uma bela jogada e cruzou para Mateus, que, cara a cara com Paulo Henrique, chutou fraco.
Agora, é o Raça com a bola.
O Raça passou a dominar as ações. Mas quem teve uma grande chance de marcar antes do intervalo foi o Monte Cristo. Aos 43 minutos, Bahia recebeu sem marcação, mas chutou por cima. E o primeiro tempo terminou mesmo sem bolas na rede.
Raça tenta avançar.
A segunda etapa começou equilibrada, com as duas equipes se alternando no ataque. Depois disso, porém, o ritmo diminuiu. As equipes até chegavam à frente, mas, sem organização, as chances de gol dependiam de alguma boa jogada individual, que não acontecia, ou da bola parada.
Monte Cristo parte para o ataque.
O Raça perdeu duas chances de cabeça com Yann, aos 30 e aos 31 minutos. Porém, foi o Monte Cristo que abriu a contagem. Aos 34 minutos, o senegalês Papa Nogobá, também de cabeça, pôs o time em vantagem, e se tornou o primeiro jogador africano a marcar um gol por qualquer divisão do campeonato goiano. O Raça sentiu o baque e pouco fez após o gol. E o Monte Cristo ainda chegaria ao segundo gol aos 44 minutos. Após um contra-ataque mortal, Murillo chutou cruzado, marcando 2 a 0 para o time azul. E foi esse mesmo o placar final.
Bola na área.
Mais um flash da segunda etapa.
O resultado garantiu a liderança ao Monte Cristo, com seis pontos. Independentemente do resultado do jogo entre Itaberaí e Aparecida, o time azul seguiria sozinho na ponta. Quanto ao Raça, certamente a estreia não foi como todos do time gostariam, mas foi apenas a primeira rodada, e ainda há muito tempo pela frente. O time foi perigoso em muitos momentos, e pode dar trabalho mais adiante.
Fim de jogo, hora de tomar o rumo de Goiânia, onde eu estava hospedado, e descansar. Mais uma jornada futebolística me esperava no domingo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Gol no final dá vitória ao Volta Redonda contra o Anápolis

O dia dos pais também reservava uma partida de futebol e, de quebra, mais um time na lista. Após almoçar com meu pai e com a família, tomei a estrada, com destino a Anápolis, mais precisamente ao Estádio Jonas Duarte, onde se enfrentariam Anápolis e Volta Redonda. O jogo valia pelas oitavas-de-final do Campeonato Brasileiro da Série D, e quem se classificar nesse confronto de mata-mata terá apenas mais uma fase pela frente antes de comemorar o acesso. Daí a importância dessa partida, na qual era absolutamente proibido a ambas as equipes tropeçar. Minha lista de clubes vistos ao vivo ganhou a presença do Voltaço, chegando assim a contar com 260 clubes, sendo 13 do Rio de Janeiro. Assim, consegui percorrer tranquilamente a estrada entre Brasília e Anápolis, e cheguei ao estádio com boa antecedência.
Os primeiros minutos de jogo foram de pressão do Anápolis. O time da casa atacava mais e até arriscava alguns chutes, embora sem levar grande perigo. Depois dos 15 minutos, o Voltaço começou a tentar inverter o panorama do jogo, e criou algumas boas chances para marcar. Aos 21, porém, boa chance para o Galo: em cobrança de falta, Regis desviou de cabeça, e Willis mandou para escanteio com dificuldades. Após a cobrança do escanteio, Renato ficou livre, mas mandou para fora.
Jogador do Volta Redonda recebe a marcação de dois adversários.
O Anápolis despertou após os dois lances, e freou a pressão da equipe fluminense. A partir daí, o time da casa foi para cima, e os visitantes pouco fizeram. Somente nos minutos finais o Voltaço conseguiu atacar, e teve uma boa chance aos 42 minutos, quando Luis Gustavo chutou cruzado, da entrada da pequena área, mas a bola foi por cima do gol.
Bola na área: o Galo tentou, mas as redes insistiam em não balançar.
No entanto, já nos acréscimos, quando parecia que o primeiro tempo terminaria sem bolas na rede, o Volta Redonda marcou. Em uma confusão na área, o próprio Luis Gustavo mandou para dentro e fez 1 a 0 Voltaço. O Galo ainda tentou o empate nos minutos finais, mas o placar final do primeiro tempo foi mesmo de 1 a 0 para os fluminenses.
Voltaço no ataque.
No intervalo, o técnico do Anápolis, Sebastião Drubscky, fez duas mudanças para tentar reverter a desvantagem: tirou João Neto e Jânio, para a entrada de Jean e Pedro. E foi justamente Pedro que, logo no início, perdeu uma grande chance para o Galo, ao receber livre e chutar por cima. Depois disso, o jogo esfriou, e o Anápolis, embora tivesse mais posse de bola, pouco conseguia produzir. No entanto, aos 22 minutos, veio o empate do Galo. Regis recebeu no meio da área e, de cabeça, restabeleceu a igualdade no marcador.
Marcação tripla sobre jogador do Galo.
Após o empate, o Voltaço melhorou no jogo. O time fluminense melhorou a marcação, e o Galo encontrava dificuldades para tocar a bola, errando muitos passes. Mas os visitantes não conseguiram manter a pressão por muito tempo, e logo o Anápolis se encontrou no jogo, e se manteve melhor em campo na maior parte do tempo. No entanto, quando a partida se encaminhava para o final, o Voltaço acabou passando na frente do marcador. Aos 42 minutos, Marcio deu um belo mergulho para marcar de cabeça. Volta Redonda 2 a 1.
Cobrança de escanteio.
O Anápolis ainda teve uma chance nos acréscimos, em um chute cruzado de Jean, que obrigou Willis a uma grande defesa. Mas o placar final foi mesmo de 2 a 1 para o Volta Redonda.
Jogador do Anápolis busca o gol: time tentou, mas vitória não veio.
O Voltaço leva para casa uma importante vantagem, e precisa apenas de um empate no jogo de volta, a ser realizado daqui a uma semana. Até mesmo uma derrota por 1 a 0 classifica os fluminenses. O Galo vê sua vida ficar complicada, e só avança se vencer por dois gols de diferença, ou por um gol de diferença, desde que, nesse caso, marque pelo menos três. A competição vai se afunilando e, cada vez mais, só os fortes sobrevivem.
Fim de jogo, hora de jantar, e voltar ao hotel. Uma noite de descanso e duas horas de estrada me separavam de voltar para casa.