Conforme o ano vai chegando ao fim, os jogos vão ficando mais raros, de modo que cada oportunidade de ir ao estádio deve ser agarrada com unhas e dentes. Especialmente quando existe a possibilidade de incluir mais um time estrangeiro na lista, e mais especialmente ainda quando isso ocorre em um jogo realizado no centro-oeste, perto de casa. Por isso, na última quarta-feira, peguei a BR-060 em direção a Goiânia, para ver o espetacular jogo entre Atlético Goianiense e Universidad Católica, pela Copa Sulamericana. O time da casa, que, no Brasileiro, parece ter jogado a toalha na briga contra o rebaixamento, agora foca na competição internacional. Mas, nessa partida, chegou precisando reverter uma desvantagem de dois gols do primeiro jogo, realizado em território chileno, para seguir na briga. De toda forma, um jogo muito interessante, que merecia ser visto in loco, e que faz com que a minha lista de times vistos chegue a 198 clubes, sendo 15 estrangeiros, e quatro seleções.
Nessa Sulamericana, uma das placas traz o nome da cidade onde
o jogo é realizado. Goiânia sendo vista por toda a América do Sul.
Precisando do resultado, o Dragão tomou mais a iniciativa do jogo, mas a defesa do time chileno não deixava o ataque goiano criar boas chances de gol. O Dragão, por outro lado, deixava muito espaço para os contra-ataques.
Precisando do resultado, Dragão ataca.
E a pressão do Atlético acabou falando mais alto. Aos 12 minutos, Joílson recebeu livre e abriu a conta para o Dragão.
Atlético sai na frente.
Mesmo precisando de mais um gol, o Atlético diminuiu o ritmo. Mas os erros da equipe chilena permitiam ao Dragão continuar criando chances de gol. Vendo que poderia marcar o segundo, o Atlético voltou a atacar mais, e criou algumas ocasiões para marcar o segundo gol.
Ataque da Universidad Católica.
De tanto insistir, o Dragão chegou ao segundo gol, com Reniê, aos 35 minutos. Mas a Universidad Católica marcou um importante gol, aos 42 minutos, com Rios. A importância desse gol se devia ao fato de ele afastar qualquer possibilidade de uma decisão por pênaltis, e obrigar o Dragão a fazer 4 a 1 para se classificar.
Ainda o time chileno com a bola.
E nada mais aconteceu na primeira etapa. O jogo ia para o segundo tempo totalmente aberto, mas o time chileno renovava suas esperanças.
Como esperado, o Dragão começou o segundo tempo rondando a área da Católica. E, em apenas cinco minutos, o time da casa chegou ao terceiro gol, com o goleiro Márcio, em cobrança de pênalti.
Lance que resultou em pênalti para o Dragão.
O resultado ainda era bom para o time chileno. O Atlético precisava de mais um gol. Mas, apesar de algumas boas chances esporádicas, o jogo ficou morno. Ricardo Bueno chegou a marcar o que seria o quarto gol atleticano, mas o lance foi anulado, por impedimento.
Dragão sai para o ataque. Ao fundo, torcida do time chileno.
E foi só. O jogo emocionante que se esperava não veio. O restante do segundo tempo foi sonolento e de poucas emoções. Somente nos minutos finais o Dragão esboçou uma pressão, e chegou a carimbar o travessão. Mas já era tarde.
O jogo terminou mesmo com a vitória do Atlético Goianiense por 3 a 1. A Universidad Católica, mesmo perdendo, segue na competição graças ao critério do gol marcado fora de casa, e espera o vencedor de Independiente e Liverpool uruguaio. O Dragão se despede da competição, e a partir de agora foca no Campeonato Brasileiro, competição na qual joga suas últimas cartadas na briga para escapar do rebaixamento.
Fim de jogo, retornei ao hotel e tive o merecido descanso para encarar a estrada no dia seguinte.
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