Estava tudo pronto para a primeira cobertura do Campo de Terra em 2014. Acordei cedo no sábado e peguei o Metrô para o Estádio Serejão, pronto para mais uma cobertura, no caso a do jogo entre Brasília e Bosque de Formosa. Mas a cobertura que eu planejei acabou não acontecendo.
Cheguei uma meia hora antes do jogo, e, para minha surpresa, os portões ainda estavam fechados. Até não estranhei, essa situação, embora lamentável, não é nova nas minhas visitas aos estádios candangos - e, nos últimos anos, a situação tem piorado ainda mais. Porém, o tempo foi passando, a hora do jogo foi se aproximando, e os portões não abriam, sem que ninguém apresentasse uma justificativa para o fato - de fato, o policiamento já estava presente e posicionado no estádio, não havia nenhuma razão aparente para o atraso na abertura dos portões. Quando enfim os portões se abriram, pouco depois das dez horas, finalmente o problema com o time de Formosa foi informado aos presentes. Mas as informações eram desencontradas. Alguns diziam que todo o uniforme havia desaparecido, outros diziam que eram somente as chuteiras. Em um dado momento, circulou a informação de que as chuteiras haviam chegado. Porém, o time do Bosque Formosa não entrou em campo e, às 11 horas, o árbitro decretou a vitória do Brasília por W.O.
Não quero aqui apontar culpados, mas é lamentável que esse tipo de situação ainda aconteça no futebol da Capital do País, e o torcedor que aceita apoiar os clubes locais paga esse preço. Mais lamentável ainda é a postura de certos órgãos da mídia (de veículos locais, inclusive), que, ao invés de fazer a devida crítica, mas apoiar o esporte local, prefere ridicularizar a situação.
O caso ainda seguirá adiante, e em breve teremos uma definição sobre se a vitória do Brasília por W.O. será confirmada ou se um novo jogo será marcado. Mas se espera que essa situação não se torne uma constante no futebol candango.
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