quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Brasília e Goiás ficam no zero pela Copa Sul-Americana

A Copa Sul-americana sempre foi uma das competições preferidas aqui no blog. Essa competição sempre deu a chance de acrescentar times estrangeiros na minha lista pessoal. No entanto, no jogo que vi na última terça-feira, não acrescentei nenhum time de outro país na minha lista, e, na verdade, o confronto envolvia duas equipes do Centro-Oeste brasileiro. Mesmo assim, o confronto entre Brasília e Goiás foi histórico, pois era a primeira partida de uma equipe do Distrito Federal por uma competição internacional. Apesar do esdrúxulo regulamento da Copa Sul-americana, que prevê confrontos entre times do mesmo País nessa primeira fase, contrariando o espírito de uma competição internacional, e de toda a confusão nos dias que antecederam a partida (mudança do local quatro dias antes, do Mané Garrincha para o Bezerrão; polêmica mudança do escudo e do uniforme do Brasília, que gerou revolta na torcida, obrigando a diretoria colorada a voltar atrás), seria genial ver uma equipe candanga disputando uma competição internacional oficial. Do outro lado, estaria o veterano Goiás, que já conta diversas participações na Copa Sul-americana, tendo inclusive chegado a uma final, em 2010, quando perdeu para o Independiente nos pênaltis. O alviverde goiano era o natural favorito para esse jogo, mas o Brasília certamente ia querer complicar as coisas. Para ver o que ia acontecer, cheguei ao Bezerrão a tempo para o início da partida.

A placa com o nome de Brasília: cidade na Sul-Americana

O primeiro tempo foi movimentado, mas com poucas chances de gol. O Brasília jogava um pouco melhor, mas não conseguia converter essa superioridade em chances de gol. As melhores chances de ambos os times eram em lances de bola parada.

Quem chegará na bola?

Não chegou a ser surpreendente, portanto, que o placar da partida no intervalo seguisse inalterado. Na esperança de um segundo tempo melhor, as equipes foram para os vestiários.

Alinhamento.

Brasília saindo para o ataque.

O segundo tempo começou um pouco melhor que o primeiro, e pelo menos dois lances de perigo aconteceram nos primeiros minutos: primeiro, Lucas Coelho acertou uma cabeçada, e não abriu o placar para o Goiás porque Arthur fez uma grande defesa. Logo em seguida, Anjinho recebeu livre pela direita, mas chutou mal, e perdeu a chance de fazer 1 a 0 para o Brasília.

Brasília com a bola.

Jogador do Goiás recebe marcação.

Até os 25 minutos, o jogo seguiu no ritmo do primeiro tempo, com a diferença que era o Goiás quem dominava a partida. Depois disso, o Colorado melhorou e passou a levar perigo ao gol defendido por Renan. Porém os atacantes desperdiçavam as oportunidades criadas.

Briga pela bola.

E o jogo terminou mesmo 0 a 0. O Goiás, que poupou vários jogadores, ficou em situação complicada para o jogo da volta, precisando vencer de qualquer maneira - ou empatar em 0 a 0 para levar para os pênaltis. Empate com gols ou vitória dá a vaga ao Brasília. O time esmeraldino segue favorito, mas certamente esperava que, mesmo com um time misto, traria um resultado melhor da Capital Federal.

Encerrado o jogo, era chegada a hora de tomar o rumo de casa, e descansar, para a quarta-feira que viria.

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