terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Taguatinga reestreia na elite candanga, mas cai em Formosa

O último fim de semana foi marcado pela abertura do Campeonato Brasiliense de 2019. E o domingo reservava um jogo histórico em Formosa. Desde aquele distante 6 de junho de 1999, quando empatou em 3 a 3 com o Brasília, o Taguatinga não entrava em campo pela primeira divisão candanga. No ano seguinte, a Águia, que havia terminado aquele campeonato na lanterna, suspendeu suas atividades e permaneceu inativa por 19 anos. No ano passado, a equipe azul incorporou o Clube Atlético Taguatinga e retomou suas atividades, disputando a Segundona local. E voltou em grande estilo: o vice-campeonato da competição valeu ao Taguatinga o retorno à elite candanga. E, exatos 7.175 dias depois do último jogo, a Águia voltou a campo para uma partida da elite. O time enfrentou o Formosa pela primeira rodada do Candangão. O time goiano, porém, certamente se empenharia para estragar a festa da equipe azul. E o Campo de Terra foi lá conferir.
Eis o time do Taguatinga que voltou a jogar pela elite candanga depois de duas décadas. O Formosa posou para o outro lado, e não consegui fotografar.
Capitães e quarteto de arbitragem.
O jogo começou equilibrado, mas as defesas levavam vantagem sobre os ataques, e as chances de gol eram raras. Com tantas dificuldades para chegar ao gol, a bola parada era uma arma importante. E foi assim que o Formosa, aos 10 minutos, mostrou que queria mesmo pôr água no chope do Taguatinga. Rato cobrou falta pela direita e Élton, de cabeça, colocou a equipe da casa em vantagem.
Jogador do Taguatinga parte para cima de adversário.
O Formosa ainda esteve perto de aumentar a vantagem aos 19 minutos, em um lance confuso. Após cobrança de escanteio, a bola chegou para Paganelli, que pegou mal na bola, mas ela chegou para Jean Bala, que cabeceou no travessão. Aos 25, resposta do Taguatinga. Após um bate-rebate na área, a bola sobreou para Marcos Vinícius, que chutou para fora.
Taguatinga parte para o ataque.
Aos 30 minutos, nova chance para o Formosa. Jessuí recebeu um bom lançamento, mas não teve velocidade para alcançar a bola, e a zaga do Taguatinga afastou o perigo. Dois minutos depois, Jhonatan cobrou falta para o Taguatinga, e acertou o travessão. Nesse momento, uma chuva forte caiu, e as equipes não conseguiram produzir mais nada até o final da primeira etapa. Totalmente molhados pela chuva, os jogadores foram para os vestiários com a vantagem mínima para o Formosa.
O jogo continuou na mesma toada nos 15 primeiros minutos da etapa final. Embora a chuva tivesse diminuído, as equipes ainda encontravam dificuldades para criar jogadas. O Formosa era um pouco melhor, mas isso não se traduzia em chances de gol. Somente aos 18 minutos o Formosa criou uma boa chance. Rato passou para Juninho Arinos, deixando-o em boas condições de marcar. Mas a zaga do Taguatinga chegou antes e afastou o perigo.
Agora é o jogador do Formosa que tem a bola e recebe marcação.
O Taguatinga teve uma chance aos 34 minutos, quando Matheus deu rebote em um chute despretensioso, e teve início um bate-rebate dentro da área, mas a zaga acabou tirando. Aos 40 minutos, o Formosa levou perigo em conrança de falta frontal. A cobrança de Rato saiu pela direita, não muito longe do gol. Aos 44, em um passe despretensioso, a zaga do Taguatinga falhou e a bola, após passar por todo o mundo, chegou em Jean Bala, que ficou cara a cara com o goleiro, mas chutou para fora.
Quem chega na bola?
Nos acréscimos, as duas equipes acabaram tendo um jogador expulso cada: Élton, do Formosa, caído no chão, deu um pisão em seu adversário João Victor, que revidou, e os dois foram convidados a terminar sua briga no chuveiro. Mas o placar final foi mesmo de 1 a 0 para o Formosa.
Jogador do Formosa marca adversário. As fotos desta matéria são todas do primeiro tempo. Na segunda etapa, a luminosidade não permitia fotos com alguma qualidade
A equipe goiana atingiu seu objetivo na estreia, e larga bem na busca por uma boa campanha no campeonato. Já o Taguatinga, terá que esperar mais um pouco pela sua primeira vitória. De toda forma, o time está de volta à ativa, para alegria de sua torcida, que ficou órfã por 19 anos.
Fim de jogo, era hora de procurar algum canto para jantar, e depois ir para casa, para o merecido descanso.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Ponte Preta e Oeste ficam no empate sem gols

Com 19 dias decorridos no ano, a bola já rolou. Embora o campeonato candango inicie somente no próximo fim de semana, o campeonato paulista teve seu pontapé inicial no último sábado. O destino deste humilde blog foi o estádio Moisés Lucarelli, que não era nenhuma novidade, já que, em 2012, cobrimos por lá o jogo entre Red Bull e Ferroviária. Desta vez, porém, a dona da casa esteve presente. A Ponte Preta iniciou a busca de um título ainda inédito, embora o time tenha batido na trave algumas vezes. Do outro lado, estava o andarilho Oeste, time tradicional da cidade de Itápolis, mas que atualmente tem sua sede em Barueri, e integra a Série B do campeonato brasileiro. Embora a primeira rodada diga pouco do que se pode esperar dos times, ambos queriam começar bem na competição, e três pontos logo na estreia seriam uma vantagem importantíssima.
O time visitante demorou oito minutos para ter uma boa chance de marcar. Em cobrança de falta, Antonio Eduardo cabeceou na entrada da pequena área, mas a bola foi por cima do gol. Foi um raro lance de emoção em um jogo de pouquíssimas ocasiões de gol para ambos os times. O Oeste era ligeiramente superior, mas não conseguia converter essa superioridade em chances de gol.
Bola na área: Oeste no ataque.
Jogador da Ponte tenta a jogada.
Aos 24 minutos, Elvis driblou um defensor da Ponte Preta e arriscou de fora da área, sem grande perigo. A Ponte Preta ainda teve duas boas chances, aos 27 e aos 41 minutos, mas foram lances esporádicos, em um período do jogo em que pouca coisa aconteceu. A equipe visitante perdeu até mesmo o ligeiro domínio que tinha, e a partida ficou equilibrada por baixo. Não foi surpresa que o placar do primeiro tempo tenha sido mesmo 0 a 0.
Time do Oeste tenta sair de uma situação complicada.
Ponte Preta no ataque.
Trem que passou ao lado do estádio durante o segundo tempo.
A Ponte começou melhor a segunda etapa, e perdeu uma boa chance logo aos cinco minutos. Matheus Vargas avançou pela direita, e cruzou rasteiro. A zaga do Oeste mandou para escanteio. Na cobrança, a bola encontrou Tiago Real, que cabeceou por cima do gol. Aos 18 minutos, Hugo Cabral cruzou rasteiro para Matheus Vargas, que tentou dar de letra, mas Matheus Cavichioli mandou para escanteio.
Jogador da Ponte com a bola.
Com a bola, jogador do Oeste recebe marcação de dois adversários.
O lance digno de nota da segunda etapa aconteceu fora das quatro linhas. Devido ao forte calor, um torcedor passou mal, e teve que sair do estádio em uma das ambulâncias, juntamente com a médica designada para a partida. O jogo ficou paralisado por quatro minutos. Quando a bola voltou a rolar, porém, pouca coisa digna de nota aconteceu. Sob forte calor e com as equipes ainda sem ritmo, a partida encerrou mesmo com o placar de 0 a 0.
Mais uma tentativa do Oeste.
A princípio, o resultado foi melhor para o Oeste, que buscou um ponto fora de seus domínios. Mas tanto Ponte Preta quanto Oeste precisam melhorar para cumprir suas aspirações. Certamente ainda há tempo para isso.
Fim de jogo, voltei para o hotel - como estava hospedado perto do estádio, fui a pé mesmo, e aproveitei a oportunidade para conversar com torcedores pelo caminho. Depois, o sempre merecido descanso.