domingo, 26 de junho de 2011

Anápolis derrota Inhumas no Jonas Duarte

O futebol em Brasília continua parado. Sem um calendário decente, os clubes candangos seguem parados pelo menos até metade de julho. Mas o Campo de Terra não para nunca. Por isso, peguei a estrada e fui para Anápolis. No sempre acolhedor estádio Jonas Duarte, fui conferir o confronto entre Anápolis e Inhumas. O time da casa começou bem na competição, e vem frequentando a zona de classificação para a segunda fase. Já o Inhumas, que entrou na minha lista nessa tarde de domingo, está na zona intermediária. Seria um jogo importante para as pretensões de ambos.

A primeira aventura da tarde foi comprar meu ingresso. A entrada para as cadeiras custava 25 reais. Um preço ligeiramente desproporcional. Mesmo assim, aceitei pagar esse valor. Dei 30 reais para adquirir meu ingresso. Em um total exemplo de desorganização, não havia 5 reais na bilheteria para me dar de troco. Acabei adquirindo minha entrada em outra bilheteria. Resolvido o problema, entrei no estádio para aguardar o início da partida. E, um pouco antes de a bola rolar, ainda consegui a foto do Anápolis posado. Fico devendo a foto do Inhumas, uma vez que a equipe não posou, e eu, das cadeiras do estádio, não tinha como pedir aos jogadores para tirar a foto. De toda forma, aí vai a foto do time do Galo.

Anápolis posado.

Vamos à bola rolando. O jogo foi morno nos primeiros minutos. O Anápolis chegava mais vezes com perigo, mas as chances de gol eram esporádicas. O Inhumas praticamente não ameaçava.

Chegada do Anápolis, no início da partida.

O jogo ficou mais animado a partir dos 15 minutos. O Inhumas tentou fazer alguma coisa, mas esbarrava na defesa do Anápolis. O time da casa respondeu rápido, e chegou algumas vezes com perigo.

Bola no travessão: quase o primeiro do Galo.

E o gol do Anápolis acabou saindo. Aos 31 minutos, após cobrança de falta pela direita, Max Ferraz cabeceou e abriu a contagem para o time da casa. 1 a 0.

E pouca coisa digna de nota aconteceu até o intervalo. O primeiro tempo se resumiu a um Anápolis que não chegou a ser brilhante, mas foi infinitamente superior ao Inhumas, que esqueceu o futebol nos vestiários. E o time da casa foi para o intervalo com a vantagem mínima no placar.

Os primeiros minutos da etapa final foram sonolentos. Somente por volta dos 12 minutos saiu a primeira jogada perigosa. E foi o Inhumas quem quase marcou. Mas ficou no quase.

Segundo tempo: Inhumas no ataque.

O jogo melhorou a partir daí. O Anápolis atacava mais, mas o Inhumas acordou e também passou a levar perigo.

E o Anápolis aumentou a vantagem. Em cobrança de pênalti, Chimba marcou o segundo do time da casa. Eram jogados 25 minutos da etapa final. Anápolis 2 a 0.

Esse ataque terminaria com o pênalti...


...que Chimba converteu, selando a vitória do Anápolis.

O segundo gol do Anápolis esfriou de vez o Inhumas. O Galo ainda criou algumas boas chances de ampliar, mas, principalmente por falta de pontaria, não conseguiu aumentar a vantagem. E o jogo terminou mesmo assim. Anápolis 2-0 Inhumas.

Com a vitória, o Anápolis, mais do que nunca, está na briga pelo acesso. Com uma derrota e três vitórias em quatro jogos, o time ocupa a quarta posição. O Inhumas, por sua vez, continua na sétima posição, e já vê a zona de classificação ficar distante. Ainda tem muita coisa por acontecer, mas parece que o Anápolis e o Goiânia, duas equipes tradicionais que hoje estão na Segundona, assim como o Itumbiara, que, mesmo disputando a Segundona, vai jogar a Série D nacional, são candidatíssimos a uma vaga na elite.

Encerrada a partida, peguei a estrada, de volta para Brasília. Volto logo mais com uma nova cobertura.

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