De vez em quando, é bom respirar outros ares. E foi o que eu fiz no último fim de semana. Depois de, no sábado, pegar a BR-060, também conhecida como Rodovia Governador Henrique Santillo, e me dirigir a Goiânia, aproveitei o domingo para fazer uma rodada dupla na Grande Goiânia, com jogos pela Terceira Divisão do Estado. O primeiro encontro dessa rodada dupla foi realizado em Aparecida de Goiânia, no estádio Aníbal Batista de Toledo, e envolveu Monte Cristo e Evangélica, de Paraúna. Embora a equipe visitante realizasse uma campanha apenas mediana, tendo somado 12 pontos e ocupando a quarta posição antes do início da rodada, ainda assim chegou a esse jogo com amplo favoritismo, uma vez que a equipe da Capital (mas que tem mandado seus jogos na cidade vizinha) vinha de nove derrotas em nove jogos pelo campeonato, sofrendo 36 gols e marcando somente três. Porém, a Evangélica precisava fazer valer esse favoritismo, e o Monte Cristo certamente ia querer aprontar. No mais, a equipe de Paraúna engrossou um pouco mais a minha lista de times vistos ao vivo, que chega aos 199 integrantes. Assim, no horário marcado, cheguei ao estádio para essa grande partida.
Apesar de ser considerada favorita, a Evangélica demorou para entrar no jogo, e o Monte Cristo chegou até a desperdiçar algumas chances de abrir a contagem. No geral, o jogo era truncado, com as duas equipes cometendo muitas faltas.
Jogador da Evangélica briga para não perder a bola.
E a apatia do time visitante custou caro. Aos 25 minutos, Chiquinho acertou um belo chute cruzado, abrindo a contagem para o Monte Cristo, para surpresa geral dos presentes. A Evangélica até acordou depois do gol, mas errava muito, e não conseguiu reestabelecer a igualdade. O primeiro tempo acabou mesmo com a vantagem mínima do time da casa.
Jogadores disputam a bola.
No segundo tempo, a Evangélica, em desvantagem, foi para cima. Mas não conseguia criar perigo, e a partir dos 15 minutos o Monte Cristo chegou até a ter algumas chances para marcar o segundo.
Evangélica tenta atacar e empatar o jogo.
No entanto, o jogo ficou ainda mais violento na segunda etapa, com muitas faltas, especialmente cometidas pelo time da casa. A situação da Evangélica complicou mais ainda aos 39 minutos, com a expulsão de Romarinho.
Evangélica insistia, mas o gol não saía.
Mas, quando parecia que a zebra ia mesmo dar as caras, a Evangélica acabou chegando ao empate. Aos 43 minutos. Gean cabeceou livre e colocou tudo igual no placar. E, apesar da pressão final, o jogo terminou mesmo empatado em 1 a 1.
Gean, da Evangélica, tem pressa para reiniciar a partida.
Pelas circunstâncias, o resultado pode até ter sido decepcionante para o Monte Cristo. Mas, para uma equipe que, desde a penúltima rodada do campeonato da Série C goiana de 2010 havia perdido todos os seus jogos pela competição, o primeiro ponto conquistado nesse período foi uma vitória. Curiosamente, o último ponto conquistado pela equipe havia sido em uma vitória por 2 a 1 sobre o Aparecida, no dia 21 de novembro de 2010, no mesmo Estádio Aníbal Batista de Toledo. Pelo lado da equipe de Paraúna, mesmo com o empate conquistado no final, pouco há para comemorar. O time caiu para a quinta posição, e as chances de acesso se tornaram remotíssimas.
O término da partida não representou o final da jornada. Depois do jogo, fui repor as energias almoçando no Flamboyant Shopping e, depois, fazer mais uma cobertura.
Esta é a primeira foto desta matéria, sem recortes, que fiz questão de publicar assim por um motivo: nos 90 minutos em que estive no estádio, não havia notado aquele painel com duas meninas jogando bola. Só fui notar quando olhei essa foto. E achei que ficou bacana o contraste entre o desenho e o jogo real.
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