domingo, 24 de agosto de 2014

Brasiliense bate Etiópia em amistoso insólito

E a última quarta-feira registrou um confronto inusitado no Estádio Serejão. De um lado, o Brasiliense, time que vem fazendo uma grande campanha no Brasileiro da Série D, e do outro, ninguém menos que a seleção da Etiópia, que está no Brasil se preparando para as eliminatórias da Copa Africana de Nações. A partida era a 197ª que eu via no estádio de Taguatinga, e poderia ser a do meu 2.000º gol visto ao vivo, sendo necessário para isso que as redes balançassem por pelo menos cinco vezes. Além disso, foi a primeira vez que vi um confronto entre um clube e uma seleção, e os etíopes entrariam para a minha lista como a 19ª seleção nacional, sendo a quinta africana. Aliás, este ano tive a oportunidade de incluir quatro seleções africanas na minha lista: Costa do Marfim, Camarões e Gana, além da Etiópia. Além disso, revi a Nigéria, única africana que eu havia visto até 2013. Assim sendo, fui para o Serejão, e vi mais essa partida.

Há pouco a se falar do primeiro tempo. O jogo foi muito fraco na sua primeira metade. Somente aos 21 minutos foi dado o primeiro chute em gol da partida, quando o Brasiliense quase marcou, em uma bola que saiu por pouco. Dois minutos depois, porém, o Brasiliense fez 1 a 0: Gilvam, de cabeça, abriu a contagem.

Brasiliense com a bola no meio de campo.

O gol não foi suficiente para mudar a cara do jogo, e as duas equipes continuaram não produzindo praticamente nada. Somente aos 34 minutos o Jacaré teve uma chance, que acabou desperdiçando. Aos 38 a Etiópia teve uma chance, e a bola saiu à esquerda. E, aos 39, veio o segundo gol, com Ângelo.

Etíopes tentam chegar.

E, apesar de algumas tentativas isoladas, os dois times não balançaram mais as redes na primeira etapa, e o Jacaré acabou indo para o intervalo vencendo por 2 a 0.

O segundo tempo começou com a Etiópia melhor, mas o domínio era meramente territorial, sem grandes chances de gol. Aos oito minutos, porém, Gilvam perdeu um gol feito para o Brasiliense, em contra-ataque.

Momento de um segundo tempo sonolento.

Depois que os etíopes diminuíram o ritmo, o jogo voltou a ser o que era: um jogo frio, em que nenhuma das equipes conseguia produzir nada. E, fora um ou outro lance isolado, mais nada aconteceu, e o jogo terminou mesmo com o Jacaré vencendo por 2 a 0.

Mais um flash da segunda etapa.

Em síntese, foi uma partida fraca, em que os momentos de emoção foram casos totalmente isolados. O pequeno público que compareceu ao Serejão presenciou um espetáculo de pouca qualidade. Valeu pela rara ocasião de ver, ao vivo, a seleção da Etiópia, e de presenciar mais uma partida na Capital Federal.

O placar do Serejão registra o resultado final de um jogo insólito.

Fim de jogo, peguei o caminho de casa, para, mais uma vez, me preparar para mais um dia que viria.

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