terça-feira, 27 de junho de 2017

Anápolis vence Ceilândia, mas candangos se classificam e goianos são eliminados

Eu ainda não havia dirigido na BR-060 para ver um jogo de futebol este ano. E resolvi quitar essa dívida no último domingo, para ver mais um duelo pela Série D do Brasileiro. No Estádio Jonas Duarte, em Anápolis, o time que leva o nome da cidade recebeu o Ceilândia. A situação do Gato Preto era bastante confortável: o time candango somente seria eliminado com uma combinação bizarra de resultados, que envolvia até mesmo os outros grupos da competição. O Galo, por sua vez, precisava da vitória, e ainda deveria contar com uma derrota do Comercial para o Sinop. Com esse cenário, as duas equipes se apresentaram para esse confronto decisivo.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.
O jogo foi bem morno nos primeiros minutos. Nenhuma das duas equipes criava oportunidades, e o jogo era totalmente concentrado no meio de campo. Somente aos 23 minutos aconteceu algo que merecesse algum destaque: após cobrança de falta, Helder pegou o rebote e chutou de fora da área. A bola foi por cima do gol.
Jogadores disputam a bola.
Com a bola, jogador do Ceilândia recebe marcação.
Depois disso, o Ceilândia teve alguns momentos em que parecia que ia tomar conta do jogo. Aos 26 minutos, o time candango teve uma boa chance com Didão, que, após cobrança de falta cabeceou para fora.
Jogador do Ceilândia cercado por adversários.
Mas o bom momento do Ceilândia acabou aí. Depois disso, só deu Anápolis. Aos 29 minutos, Rychely cruzou e Neilson acertou uma cabeçada perigosa. A bola desviou na zaga e saiu. Aos 32, novamente o Anápolis chegou de cabeça, com Luis Felipe. A bola foi para fora. e, aos 37, um perigoso contra-ataque para o Galo. Schwenck arriscou de fora da área, e a bola saiu por pouco.
Escanteio para o Anápolis.
A essa altura, o gol do Anápolis já estava maduro. E ele veio aos 40 minutos, com Schwenck, que recebeu cruzamento e, sem marcação nenhuma, apenas tocou para o gol. Galo 1 a 0. Nos minutos finais da primeira etapa, o Anápolis diminuiu o ritmo, enquanto o Ceilândia não encontrava forças para reagir. E o primeiro tempo terminou mesmo com o placar de 1 a 0 para os donos da casa.
Anápolis no ataque.
No segundo tempo, mesmo diminuindo o ritmo, o Anápolis continuava criando chances para marcar. Aos 9 minutos, Rychely recebeu passe perto do gol, mas a zaga do Ceilândia chegou antes e travou o chute. E, aos 16 minutos, o Anápolis chegou ao segundo gol, novamente com Schwenck, que, de longe, acertou o ângulo de Leonardo. Um golaço! Anápolis 2 a 0.
Anápolis parte para o ataque.
Jogador do Anápolis luta contra dois adversários.
Jogador do Ceilândia com a bola.
Com o Anápolis tendo construído uma boa vantagem e o Ceilândia não conseguindo reagir, o jogo voltou a ficar morno no restante da segunda etapa. Merece destaque apenas um lance a favor do Galo aos 40 minutos: Helder cruzou para David de Souza que, mesmo de mau jeito, ainda conseguiu chutar, mas mandou para fora. E, até o apito final, pouca coisa aconteceu, e o placar final foi mesmo de 2 a 0 para o Anápolis.
Falta para o Anápolis.
Ceilândia tenta ir para o ataque.
A boa vitória do Galo acabou sendo inútil: o Comercial venceu o Sinop por 3 a 2, fora de casa, e manteve o Anápolis na terceira posição do grupo. O Ceilândia, mesmo perdendo, garantiu o primeiro lugar do grupo, com os mesmos 10 pontos do Comercial, mas com um saldo de gols melhor. Brasilienses e sul-matogrossenses garantiram a classificação para a próxima fase.
Encerrada a partida, voltei ao hotel para descansar. Na segunda-feira, a estrada me aguardava.

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