domingo, 25 de janeiro de 2009

Debaixo de chuva, Brasiliense vence Brasília

Além da semelhança no nome, os dois times que entraram em campo na tarde de hoje no estádio do Cave carregavam consigo grande parte da história do futebol candango. Nada menos que 13 dos 33 campeonatos disputados até hoje estão nas mãos de Brasília (8) e Brasiliense (5). Mas o duelo entre as duas equipes só ocorrera anteriormente em um campeonato, o de 2001. O Jacaré leva vantagem no confronto, tendo vencido as duas partidas naquele ano.

Antes do jogo, já com o ingresso na mão, fui dar uma volta na Feira do Guará, importante centro comercial da cidade. Voltei para o estádio e vi a torcida chegando, em bom número - 1.021 pessoas pagaram ingresso para ver o duelo.

Das equipes, somente o Brasília posou para a tradicional fotografia. E segue a imagem do time colorado posado.

Brasília Futebol Clube

Quando a bola rolou, o jogo se mostrou bastante equilibrado. O Brasília, que entrou em campo com o logotipo da Mitsubishi estampado nas camisas, tinha um ligeiro domínio das ações, mas criou poucas chances efetivas de gol. O Jacaré também tinha poucas oportunidades claras de gol.

Panorâmica da partida. Ao fundo, é possível ver o prédio do Banco Central.

Disputa de bola no primeiro tempo: um bom jogo, em que ambas as equipes mostraram força.

E, diante da ineficiência do ataque do Brasília - o único que ainda não balançou as redes no campeonato -, o Brasiliense tratou de assumir a vantagem no marcador. Aílson bateu uma falta de longe e enganou o goleiro Diego. Jacaré 1 a 0.

Brasiliense comemora o primeiro gol.

Com o gol, o Brasília passou a atacar mais. Mas foi o Brasiliense quem esteve mais perto do gol, quando uma cabeçada de Ricardinho, desviada pelo goleiro Diego, carimbou a trave do Brasília. Nesse momento, um importante personagem do jogo começava a entrar em campo: a chuva.

Jogadores disputam a bola, observados por Kaká.

E o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem do Brasiliense, por 1 a 0. No intervalo, a chuva, que até então era uma chuva leve, apertou, e obrigou a torcida a se proteger. Quando os jogadores voltaram do vestiário a chuva havia dado uma trégua, mas foi só a bola rolar para o segundo tempo que uma chuva torrencial tomou conta do estádio. Com diversas poças d'água formadas no campo, o jogo acabou sendo paralisado, apenas três minutos após o início do segundo tempo.

Foram 38 minutos de paralisação. E, com ela, as incertezas. Incerteza sobre se o jogo ia continuar, se ia ser adiado... até que a partida foi retomada.

Cena rara no Cave: refletores acesos.

O jogo recomeçou, mas praticamente não houve mais futebol a partir de então. O campo ficou escorregadio e prendia a bola, prejudicando a qualidade do espetáculo. O Brasília, em desvantagem, buscava o gol com mais insistência, enquanto o Jacaré levava perigo nos contra-ataques.

Falta para o Brasília

Mesmo assim, o Jacaré ainda conseguiu balançar as redes. Diogo, que entrara no lugar de Wellington Dias, tabelou com Patrick, recebeu de volta e mandou no ângulo do goleiro Diego. Brasiliense 2 a 0.

Comemoração do segundo gol do Brasiliense: único fato efetivo do segundo tempo.

E foi só. O Brasília ainda tentou diminuir, e o Brasiliense buscou o terceiro gol. Mas o gramado molhado não permitia que muita coisa acontecesse. Então, só restou aguardar o apito final.

Fim de jogo, fim de mais uma jornada. Hora de voltar para casa e tomar aquele banho quente.

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