quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Goiás vence Peñarol e larga na frente

A Copa Sul-Americana não chega a ser uma competição "alternativa". Envolve alguns dos principais times da América do Sul e do México, e a motivação aumentou muito depois que a Conmebol decidiu dar ao campeão dessa competição uma vaga na Libertadores. Mas nem por isso o Campo de Terra a ignora, até porque é uma grande chance de ver de perto clubes de outros países, que raramente se apresentam no Brasil, e mais raramente ainda no Centro-Oeste. Dessa forma, peguei a estrada e fui para Goiânia, para ver o duelo entre Goiás e Peñarol. O time aurinegro uruguaio poderia ter entrado na minha lista já no ano passado, quando a diretoria do Gama prometeu trazê-lo para um amistoso no Bezerrão. Mas, sem dar maiores satisfações, a diretoria gamense cancelou esse amistoso. Mas, como diz o filósofo, tudo tem seu tempo, e chegou a vez de acrescentar o Peñarol à minha lista. Assim, os uruguaios se tornam o 151º time na minha lista, sendo o 10º estrangeiro. E aqui falo do jogo do Serra Dourada.

Torcida do Peñarol, que veio em bom número para Goiânia.

O Goiás começou o jogo mostrando uma certa insegurança. Cometia muitos erros na defesa e não acertava o posicionamento no ataque, com os jogadores de frente sendo pegos em impedimento por diversas vezes. O time esmeraldino tinha mais posse de bola, mas pouco criava de concreto. A primeira boa chance veio aos 9 minutos, quando o goleiro uruguaio Sebastián Sosa defendeu uma cabeçada a queima-roupa.

Flash do primeiro tempo.

A partir de então o Peñarol equilibrou o jogo, e as duas equipes passaram a se alternar no ataque, surgindo boas chances para ambos os lados. O Goiás parecia ter de acertado em campo, e o jogo ficou bom.

E foi o Goiás quem inaugurou o marcador. Aos 22 minutos, Rafael Moura, após cobrança de escanteio, estufou as redes e deu início à festa. Goiás 1 a 0.

O Peñarol demorou para assimilar o gol, e por alguns minutos só assistiu o Goiás jogar. Depois disso, os uruguaios passaram a levar perigo na bola parada. O lance mais inusitado ocorreu aos 41 minutos, quando Wellington Saci acertou um belo chute no travessão. O único problema é que ele chutou contra sua própria meta. Quase um golaço contra.

Ataque do Peñarol, ainda no primeiro tempo.

E mais nada digno de nota aconteceu no primeiro tempo. O Goiás foi para o intervalo com a vantagem mínima.

No segundo tempo, fui para trás do gol dos vestiários, para onde o Goiás atacou. Nada digno de nota aconteceu nos primeiros 30 minutos. O Peñarol dominava territorialmente, mas praticamente não criava chances de gol. O Goiás, quando chegava, perdia gols incríveis.

Foto atrás do gol, já no segundo tempo.

Depois disso, os dois times pareciam satisfeitos com o resultado, e o nível do jogo caiu. Tirando um ou outro ataque esporádico, mais nada de interessante aconteceu até o apito final do árbitro.

Final de jogo, Goiás 1x0 Peñarol, resultado que deixava tudo absolutamente indefinido para o jogo de volta. Jogo com um primeiro tempo muito bom e um segundo tempo fraco. Decepcionante também o público, de pouco mais de duas mil pessoas, muito menos do que o Goiás costuma levar a seus jogos, ainda mais em um duelo internacional dessa magnitude.

Final de jogo, voltei para o hotel, para descansar e me preparar para viajar logo cedo no dia seguinte.

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