Passado o carnaval, é hora de a bola voltar a rolar nos gramados. Não tendo havido jogos durante a semana, esperei até a última sexta-feira, para finalmente ver a bola rolar. E fui ao Serejão, estádio que me recebia pela 164ª vez, mais do que qualquer outro estádio, para a partida entre Brasiliense e Capital. O Jacaré, time da casa, começou arrasador na competição, fazendo 6 a 1 no Bosque, em jogo que acompanhamos. Mas, na rodada seguinte, tropeçou no Brazlândia, ficando no empate em um gol. O Capital, por sua vez, fez uma boa estreia, vencendo o bom time do Sobradinho por 2 a 0, na casa do adversário. Apesar de o Brasiliense ter, no papel, melhores condiçoes de vencer a partida, não havia um favoritismo claro em campo, uma vez que o Jacaré, mesmo quando vence, não vem convencendo. Quanto ao Capital, eu ainda não o havia visto em ação na atual temporada, e era difícil prever se o clube poderia fazer frente ao atual campeão candango. Para saber, só mesmo indo ao estádio. E, na hora marcada, eu estava lá.
Logo nos primeiros minutos, o Capital teve a chance de abrir a contagem, em uma cobrança de pênalti. Mas Michel cobrou mal, e Welder defendeu a cobrança.
O Capital teve a chance de abrir a contagem. Mas Michel desperdiçou a penalidade.
Mesmo com o pênalti perdido, o Capital ainda atacou por alguns minutos. Depois, foi a vez de o Jacaré ir para cima, mesmo criando pouco de concreto. A situação do Capital ficou mais complicada quando Cláudio fez duas faltas duras em poucos minutos. Levou amarelo na primeira, e foi expulso na segunda.
Mesmo com um a mais, o Brasiliense tinha dificuldades para se impor. Mas, aos 22 minutos, o Jacaré balançou as redes. O árbitro marcou pênalti quando o zagueiro do Capital colocou a mão na bola. Ferrugem não desperdiçou a cobrança, e fez 1 a 0 Jacaré.
Ferrugem não desperdiçou sua cobrança, e abriu o marcador para o Jacaré.
Após o gol, o Capital tentou atacar. Mas o fez com pouca efetividade, e o jogo esfriou. O Jacaré, por sua vez, era um time totalmente sem criatividade, e seus ataques eram improdutivos. Somente no final da primeira etapa o Brasiliense chegou com mais perigo. Mas o primeiro tempo acabou mesmo com a vantagem mínima do time da casa. Durante o intervalo, encontrei por lá o amigo Matheus de Andrade, e ficamos trocando umas ideias sobre a situação atual do futebol candango. Mas, claro, sem deixar de prestar atenção na partida.
No segundo tempo, enquanto dezenas de relâmpagos tomavam conta do céu, o Capital sentiu a expulsão de seu jogador e a sua inferioridade técnica, e desapareceu do jogo. O Brasiliense, mesmo sem jogar um futebol primoroso, demorou 15 minutos para marcar o segundo gol, que saiu de cabeçada de Bachin.
Flash do segundo tempo.
Após o segundo gol, o Capital se entregou. E o Brasiliense ainda marcou mais dois. Elivelto, aos 24 minutos, e Daniel Amorim, aos 29, fecharam a goleada. Depois disso, foi só esperar o apito final. O Jacaré ainda teve um gol anulado aos 44 minutos da etapa final, mas a goleada já estava construída. Final: Brasiliense 4x0 Capital.
O Jacaré dominou totalmente as ações na etapa final.
O Brasiliense chegou aos sete pontos com essa goleada, mas ainda conquista suas vitórias expressivas mais graças à fragilidade dos adversários do que à sua força. O Capital, por sua vez, resistiu o quanto pôde, mas mostrou que ainda tem muitas limitações. Agora, é ver o que o restante da temporada reserva aos times.
Fim de jogo, hora de voltar para casa - e a chuva começou assim que entrei em meu carro. O fim de semana estava apenas começando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário