Aproveitar meus fins de semana na Capital Paulista para ver a bola rolar em alguma cancha do interior ou do litoral já virou uma tradição. E, no último domingo, novamente peguei a estrada, dessa vez com destino a uma das capitais da ciência no Brasil: São José dos Campos. O destino final era o estádio Martins Pereira, que eu não conhecia, e que recebeu o confronto entre Joseense e Sumaré, pela Segunda Divisão paulista. A competição já vai se afunilando, e a partida valia pela última rodada da terceira fase. Embora a equipe da casa liderasse o grupo 15 com oito pontos, e os visitantes estivessem em segundo lugar, com seis, a situação de ambas estava longe de ser tranquila. Mauaense, também com seis pontos, e Fernandópolis, com cinco, estavam na cola das duas equipes, e vencer seria fundamental para não correr riscos. Portanto, a expectativa era grande, e as duas equipes certamente fariam um grande jogo. Para mim, mais duas novidades na lista, que chega aos 191 clubes, além de completar 599 jogos vistos in loco - falta apenas um para o esperado jogo 600. Então, sem mais delongas, vamos ao jogo.
Mesmo jogando como visitante, o Sumaré, que precisava vencer para ficar tranquilo, tomava mais a iniciativa. No entanto, o time abusava das faltas duras, e em 15 minutos já tinha dois jogadores "amarelados".
Primeiras ações de um jogo movimentado. |
Passados esses 15 minutos, o Joseense melhorou, e passou a pressionar. Por volta dos 25 minutos, o jogo deu a impressão de que iria esfriar. Mas, poucos minutos depois, aconteceu justamente o contrário: ambas as equipes passaram a criar boas chances de abrir a contagem. O jogo ficou muito bom.
Ataque do Sumaré (de vermelho). Bola na área. |
No entanto, a boa disposição dos dois times não foi suficiente para mexerem no placar antes do intervalo. Mas ficou a expectativa para a etapa final, pois o jogo estava bom, e muita coisa ainda estava por acontecer.
Joseense busca o ataque. |
O segundo tempo começou com o Joseense disposto a resolver a parada. E, depois de perder várias oportunidades já no começo da segunda etapa, o Joseense acabou chegando ao gol: Renato Santiago, de pênalti, fez 1 a 0 para o time da casa.
De pênalti, gol do Joseense. |
Com a vantagem, o Joseense puxou o freio de mão. Mesmo assim, o time acabou chegando ao segundo gol: após defesa do Sumaré precisou fazer falta para parar um contra-ataque mortal do time da casa. Felipe Nascimento acertou um chutaço e fez Joseense 2 a 0.
A bola viaja para o segundo gol do Joseense. |
Após o gol, o time da casa continuava administrando a vitória sem grandes problemas, e ainda levava perigo nos contra-ataques, que o Sumaré concedia por conta da necessidade de atacar, que o obrigava a deixar espaços para as ações adversárias.
Joseense sai da defesa. |
Aos 43 minutos, o Sumaré ainda diminuiu com Anderson, de pênalti. No lance, o goleiro do Joseense acabou expulso, e o mesmo Renato Santiago que havia aberto a contagem foi para o gol. Com um a mais, e com um atacante jogando de goleiro no time adversário, o Sumaré pressionou em busca do empate. Mas, quando foi ao ataque, o Joseense fechou a conta: John Lennon fez uma bela jogada e, mesmo sem ângulo, chutou forte e marcou um golaço. E foi só: final de jogo, Joseense 3-1 Sumaré.
Gol de pênalti do Sumaré. |
Logo em seguida, o terceiro do Joseense. |
O Joseense, com essa boa vitória, está entre os oito times que brigarão pelas quatro vagas na Série A3 de 2013. A outra vaga acabou ficando com o Fernandópolis, que no começo da rodada ocupava a lanterna do grupo, mas venceu o Mauaense e se garantiu. Tanto o time de Mauá quanto o Sumaré deixam suas esperanças para a próxima temporada, mas ainda assim fizeram um belo campeonato, e têm tudo para ter uma sorte melhor em 2013.
Panorâmica do Estádio Martins Pereira. |
Fim de jogo, hora de fazer uma caminhada até a Rodoviária de São José dos Campos e pegar o ônibus de volta a São Paulo. À noite, voo de volta para Brasília.
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