O time da casa em má fase, enquanto os visitantes vão bem na competição. Para muitos torcedores, motivo para ficar em casa. Mas para os fiéis gamenses e para nós do Campo de Terra (nós quem, cara-pálida? Eu edito este blog sozinho...), o confronto entre Gama e Luverdense é imperdível. Tanto para visitar o novo Bezerrão e ver um grande jogo quanto para incluir mais um time na minha lista (a Luverdense é o 146º, descontadas as duplicidades. Ainda estou longe da galera do Jogos Perdidos, mas eu chego lá). Assim, depois de almoçar, fui para o Bezerrão conferir esse grande jogo.
Já encontrei o primeiro percalço no caminho para o estádio: o acesso ao Gama pelo Balão do Periquito estava fechado, provavelmente em virtude de algum acidente. Assim, tive que ir até Santa Maria e fazer a volta. Como saí cedo de casa, cheguei ainda bem antes de a bola rolar. E, poucos minutos depois que cheguei, consegui entrar no estádio.
Vale registrar, mais uma vez, a desorganização da CBF, que marcou o confronto decisivo entre Brasília e Ceilândia para o mesmo horário do jogo do Gama. E a Federação local também contribuiu, marcando três dos quatro jogos da rodada de abertura da Segundona local para o mesmo horário das duas partidas. Assim, o torcedor que quer prestigiar acaba perdendo vários jogos interessantes.
Cadeira do Bezerrão: sujeira já virou problema crônico.
Sem mais delongas, vamos à bola rolando. O jogo começou bastante movimentado. Embora a equipe de Lucas do Rio Verde dominasse as ações, boas chances foram surgindo para ambos os lados. Porém, o placar teimava em não sair do zero.
Luverdense no ataque.
Somente por volta dos 30 minutos o zero saiu do placar. Doda acertou um belo chute de longe e encobriu Ronaldo, abrindo a contagem para o Gama. Um a zero.
Jogadores do Gama comemoram gol.
Depois do gol, o ritmo do jogo diminuiu, mas ainda houve boas chances de gol. E a primeira etapa acabou mesmo com a vantagem mínima do Gama.
Gama no ataque.
Na segunda etapa, o jogo continuou movimentado, mas com menos chances de gol. Logo no começo, num contra-ataque perigoso do Gama, Zé Roberto fez falta. Como já tinha o amarelo, acabou expulso.
Curiosamente, depois da expulsão de Zé Roberto a Luverdense passou a atacar mais. No primeiro ataque depois da expulsão, por exemplo, Alex Goiano acertou uma cabeçada perigosa. Mas em poucos minutos o Gama equilibrou as ações. E, aos 22, Bachin chutou fraco, mas tirou do goleiro Ronaldo. A bola acertou caprichosamente a trave.
Segundo tempo: Luverdense tenta chegar.
E, quando o Gama estava melhor e parecia ter o jogo sob controle, a Luverdense chegou ao empate. Aos 35 minutos, Júnior Rocha aproveitou cobrança de falta pela esquerda para cabecear de forma certeira. Estava tudo igual novamente.
Tudo igual. Jogadores da Luverdense comemoram gol.
Pouco depois, o Gama voltou a acertar a trave, com Doda. Não era mesmo dia do alviverde candango. O Gama continuou pressionando, perdeu grandes chances, mas o jogo terminou mesmo com empate em 1 a 1. Com esse resultado, o Gama continua na lanterna do grupo, ameaçadíssimo pelo rebaixamento. Já a Luverdense segue com boa campanha, em segundo lugar, e com grandes chances de classificação. Depois do apito final, alguns torcedores vaiaram e ofenderam o goleiro gamense Alencar. Como se ele fosse o culpado pela péssima fase que o Gama vive há anos.
Fim de jogo, missão cumprida, hora de voltar para casa, e pensar na semana que está por começar.
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