E o domingo marcou a continuação da minha dupla jornada em solo goiano. Depois do bom empate entre Goiânia e Jataiense, chegou o dia de ver o meu primeiro jogo em Goiânia em 2012. O jogo entre Aparecidense e Ceilândia foi realizado no estádio Hailé Pinheiro, mais conhecido como Serrinha, que pertence ao Goiás Esporte Clube. E não deixa de ser curioso que, em um fim de semana, eu tenha visto um jogo do Goiânia em Aparecida de Goiânia e um da Aparecidense em Goiânia. Bom, voltando ao jogo, foi uma partida que marcou a estreia das duas equipes na Série D, após muita confusão fora dos campos. O Ceilândia, que recentemente se sagrou campeão do Distrito Federal pela segunda vez em sua história, veio com moral para a estreia, embora ainda não possa ser considerado favorito ao acesso. A Aparecidense, por sua vez, montou seu time com jogadores da base do Goiás - talvez por isso a opção pela Serrinha -, e é uma incógnita para a competição. E o Campo de Terra não poderia ficar de fora dessa. Assim, no horário marcado, cheguei ao estádio. E a partir de agora conto o que vi.
Entrada quase deserta do Hailé Pinheiro. |
Vista interna do Estádio da Serrinha. |
Cheguei ao estádio cerca de uma hora e vinte minutos antes do horário marcado para o início da partida, e nem parecia que haveria um jogo de futebol no local. Apenas alguns skatistas se divertiam em frente à entrada principal do estádio, e os quero-queros brincavam no gramado sem serem incomodados. Torcedores, mesmo, eram pouquíssimos. Assim, procurei uma sombra para me proteger do forte calor, e fiquei aguardando o início do jogo.
O jogo começou com a Aparecidense dominando territorialmente, mas criando poucas chances. Logo em seguida o Ceilândia equilibrou o jogo, e criou boas chances para abrir a contagem. Mas o bom momento do time visitante durou pouco, e a partida ficou equilibrada, com poucas chances de gol.
Ceilândia ataca: bola na área. |
E a toada de boa parte do primeiro tempo foi mesmo essa: um jogo com poucas chances de gol. O Gato jogava melhor, mas não chegava a ter um domínio absoluto, e criava poucas chances reais de gol. A equipe da casa não mostrava um bom poder de finalização, e os chutes fracos de seus atacantes levavam pouco perigo.
Jogador do Ceilândia recebe marcação. |
Falta para o Ceilândia. |
Assim, não chegou a ser uma surpresa o 0 a 0 no placar no intervalo do jogo. O Ceilândia, mesmo jogando melhor, não conseguiu converter essa superioridade em gols. Restava aguardar o segundo tempo.
Ataque da Aparecidense. Defesa tira. |
O segundo tempo não começou com uma cara muito diferente. O Ceilândia era melhor, mas não criava boas chances de gol. A Aparecidense também não conseguia fazer muita coisa.
Depois dos 20 minutos, a Aparecidense acertou a defesa e neutralizou as ações do Ceilândia, que, depois disso, pouco conseguiu fazer. A equipe da casa era perigosa nos contra-ataques, e teve boas chances de abrir a contagem.
Disputa de bola no meio de campo. |
Bola na área. |
Mas aos 34 minutos o Ceilândia marcou seu primeiro gol. Luiz Fernando recebeu passe do veterano Allan Dellon para balançar as redes para o Gato pela primeira vez nessa Série D. Ceilândia 1 a 0.
A Aparecidense foi para o ataque em busca do empate. Os jogadores chegaram a reclamar de um pênalti aos 40 minutos, quando um jogador do Ceilândia tocou a bola dentro da área. Mas o jogo terminou mesmo com o Ceilândia vencendo por 1 a 0.
Time de Aparecida de Goiânia tem a bola. |
O Ceilândia conseguiu uma vitória convincente, uma vez que teve alguns tropeços em sua pré-temporada, que deixaram dúvidas quanto às reais possibilidades do time. Quanto à Aparecidense, o time fez o que se esperava de uma equipe jovem. Trata-se de uma equipe promissora, e cujos jogadores poderão brilhar em breve, se bem trabalhados. No geral, um bom jogo, com uma merecida vitória do Ceilândia, que jogou melhor.
Fim de jogo, era hora de pegar a estrada e voltar para Brasília. Um agradecimento especial ao pessoal do Ibis Goiânia, que fez tudo para que minha estadia na bela capital goiana fosse a mais tranquila possível. Espero voltar lá em outra oportunidade.
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