E a Série D chega à sua segunda rodada. O grupo 5 da competição, até as 16 horas do último domingo, só tinha tido um jogo, que foi o confronto entre Aparecidense e Ceilândia, do qual já tratamos aqui. No entanto, a tabela marcava dois jogos para o último domingo por esse grupo, entre eles o confronto entre Ceilândia e Cene, no Estádio Abadião. Para a equipe sul-matogrossense, que fez uma campanha apenas mediana no campeonato de seu Estado, era a estreia na competição nesta temporada. O Ceilândia, após a boa vitória na estreia diante da Aparecidense, buscava os três pontos para se manter de vez na briga. Para minha lista de times vistos in loco, nenhuma novidade: essa foi a 40ª partida do Ceilândia e 4ª do Cene que vi in loco. Aliás, o Cene participou da única partida que vi in loco que foi decidida nos pênaltis - contra o Brasiliense, em 2002, pela Série C. O time, nos primeiros anos de vida, era sediado em Jardim. Depois mudou sua sede para a capital Campo Grande. Na Série D, mandará seus jogos em Dourados. Para ver se o Ceilândia ia se consolidar na dianteira ou se o Cene ia estrear "com o pé direito", não perdi tempo e fui para o Abadião, para ver o que ia rolar.
O Cene começou o jogo melhor no jogo, atacando mais. E, de fato, aos 7 minutos o time visitante abriu a contagem, com Chico, que recebeu livre e chutou cruzado. Cene 1 a 0.
Cene comemora primeiro gol do jogo. |
O jogo começou marcado por muitos erros, por parte de ambas as equipes. Após o gol, o nível do jogo caiu, e as equipes criaram poucas chances de gol.
Jogadores disputam a bola. |
Aos 33 minutos o Ceilândia chegou à igualdade. O árbitro marcou falta próxima à área, em um lance em que os jogadores pediram pênalti. Não fez diferença para Kabrine, que cobrou bem e deixou tudo igual no marcador.
A cobrança de falta de Kabrine vai em direção ao gol. |
Jogadores do Ceilândia comemoram gol de empate. |
O Ceilândia ainda tentou marcar o gol da virada, e atacou mais no final da primeira etapa. Mas os dois times foram mesmo para o vestiário empatados em um gol.
No segundo tempo, o Cene já mostrou logo no começo que queria os três pontos. Aos oito minutos, Cristiano arriscou de longe e recolocou o time sul-matogrossense em vantagem: 2 a 1. Mas, sete minutos depois o Ceilândia chegou novamente à igualdade. Didão acertou uma bela cabeçada após cobrança de escanteio, e fez 2 a 2.
Novamente o Ceilândia empata. |
Comemoração do gol. |
Aos 25 minutos, veio a virada do Ceilândia. Zé Carlos chutou e colocou o time da casa em vantagem, pela primeira vez no jogo: 3 a 2. E, depois disso, pouca coisa digna de nota aconteceu. O Cene ainda teve um jogador expulso, o que diminuiu ainda mais suas chances de reação. E o Gato Preto levou mesmo os três pontos.
Ceilândia com a bola. |
A segunda vitória na competição deixou o Ceilândia numa situação muito boa no grupo, com seis pontos em duas rodadas, e já colocando o Gato Preto como candidato a uma das vagas. O Cene, apesar da derrota, mostrou que tem condições de fazer um bom papel na competição. Essa foi apenas a estreia do time sul-matogrossense, e muita água ainda vai passar por baixo da ponte. Resta esperar, o campeonato está apenas começando. A se lamentar, somente o pequeno público presente ao Abadião: apenas 92 pessoas pagaram ingresso. É muito comum ouvir gente em Brasília dizendo que quer que o futebol da cidade cresça e tenha times na Série A, ainda que seja só para ver os grandes clubes jogando na Capital Federal. Mas isso não acontecerá se as pessoas não apoiarem desde o começo, mas só quando algum clube da cidade estiver na iminência de subir à Série A.
Fim de jogo, hora do retorno ao lar, e de me preparar para mais uma semana que estava por começar.
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