O jogo entre Luziânia e Gama foi marcado por muita polêmica na semana que o antecedeu. Tudo começou quando a Federação Brasiliense liberou o Serra do Lago, estádio de Luziânia, para receber a partida. Antes disso, o estádio encontrava-se em reformas para recuperação do gramado, de modo que o time goiano teve que enfrentar Legião, Dom Pedro II e Brasília longe de casa. Se, por um lado, o Luziânia venceu os três adversários nesses jogos, por outro os jogos foram um fracasso de público. Os três jogos tiveram uma média de 164 pagantes. Por isso, os goianos estavam ansiosos para voltar para casa.
Mas, na quinta-feira, começou a polêmica. Jogadores e dirigentes do Gama foram reconhecer o gramado, e não gostaram do que viram. Muitos buracos, grama irregular, esses foram alguns dos problemas constatados pelos gamenses, que atacaram duramente a federação por liberar o estádio. Um dirigente chegou a afirmar que o Gama jogaria na Lua, referindo-se à quantidade de buracos. Mesmo assim, tiveram de engolir a decisão da entidade, e foram para Luziânia jogar. E o Campo de Terra foi junto. Pontualmente, peguei a BR-040 e fui para lá conferir o jogo.
Mas vamos ao jogo: a torcida do Luziânia compareceu em bom número (1.871 pagantes) e fez uma bela festa, indiferente a toda polêmica. A torcida do Gama também compareceu, evidentemente em menor número, e incentivou seu time. Com o apoio da torcida, o time goiano partiu para o ataque, e foi criando várias chances de gol. Já aos 15 minutos Léo Guerreiro teve a chance de abrir a contagem, mas acabou chutando fraco.
E, de tanto atacar, o Luziânia abriu a contagem aos 30 minutos de jogo. Rogério cruzou para Chimba, que, da grande área, acertou um belo chute, sem dar chances ao goleiro André Zandoná. Luziânia 1 a 0.
Com o gol, o time do Gama despertou. Mas faltava pontaria nas finalizações. O lateral Adriano chegou a ter uma grande chance para empatar o jogo, ao receber um cruzamento, livre de marcação. Mas chutou por cima.
E o primeiro tempo acabou assim mesmo: Luziânia na frente, por 1 a 0. Não ousei fazer muita coisa durante o intervalo: com a ameaça de chuva, minha prioridade foi manter um lugar na área coberta. Assim, após tirar a tradicional água do joelho, voltei logo às arquibancadas do estádio.
Durante boa parte do segundo tempo, o Gama pressionou. Mas o ataque mostrava uma completa ineficiência. O time criou poucas chances de gol, e não aproveitou as que criou.
E foi o time da casa quem ampliou o marcador. Dessa vez foi Eduardo quem aproveitou um cruzamento de Perivaldo para marcar: Luziânia 2 a 0.
Com uma boa vantagem, o Luziânia pouco foi molestado, e só administrou a vantagem. A torcida gamense começou a protestar, e parte dela foi, inclusive, para trás do banco de reservas do time.
O técnico gamense acabou colocando o veterano atacante Maia em campo. E a mudança de resultado. Ele próprio diminuiu a desvantagem de seu time. E bem nessa hora eu estava olhando para o outro lado, e não vi o gol.
A partida ficou eletrizante nos cinco minutos finais. Tanto o Gama criou chances de arrancar um empate heróico quanto o Luziânia teve oportunidades de fechar o caixão e garantir a vitória.
Mas a rede não balançou mais. E o placar final foi mesmo de 2 a 1 para o Luziânia, que impôs ao Gama sua segunda derrota consecutiva na competição. Curiosamente, uma semana antes do início do campeonato, Gama e Luziânia fizeram um amistoso no Bezerrão, no qual o Gama, jogando com o time de aspirantes, vencera o time goiano por 2 a 1. Agora, o time principal do alviverde é derrotado pelo mesmo Luziânia.
Final de jogo, peguei a estrada novamente, e fui comer uma deliciosa pizza na Santa Pizza (207 sul). E amanhã tem mais jogo.
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