E, mais uma vez, a tarde de sábado foi de futebol. Assim como na semana passada, me dirigi a Samambaia, onde se enfrentariam Brasília e CFZ. Um confronto absolutamente imprevisível, entre duas equipes que vêm se recuperando após um mau começo. O CFZ, durante a semana, havia aprontado a maior surpresa da competição até aqui: o time vinha de três derrotas em seus três primeiros jogos, e tinha pela frente o atual campeão Ceilândia. Para complicar ainda mais a situação do clube do ex-jogador Zico, o alvinegro ainda terminou o primeiro tempo vencendo por 2 a 0. Mas, no segundo tempo, o CFZ conseguiu uma virada espetacular, vencendo o jogo por 4 a 2. O Colorado também vinha de um mau começo, perdendo seus dois primeiros jogos. Mas, depois disso, conseguiu uma vitória em casa contra o Bosque e um bom empate diante da Ceilandense, fora de casa. Todos esses fatores aumentavam ainda mais a imprevisibilidade desse confronto dessa tarde de sábado. E o Campo de Terra não poderia perder essa.
Cheguei ao estádio por volta das três e meia da tarde. Comprei meu ingresso e fui tomar a Coca-Cola tradicional. Aproveitei para trocar umas ideias sobre o futebol local com o vendedor. Feito isso, entrei no estádio. Achava que o jogo seria às quatro da tarde, mas a bola só rolou às cinco. Vi que havia mais gente com a mesma dúvida. Não sei se eu me enganei, ou se houve uma mudança de última hora.
Assim que entrei, vi que o banheiro masculino estava fechado. Procurei o pessoal do estádio, que prontamente o abriu. Tudo pronto para receber a torcida.
E vamos à bola rolando. O jogo começou movimentado, com os dois times buscando o gol. Um prenúncio de uma boa partida. O Brasília atacava mais, mas o CFZ também chegava com perigo.
CFZ no contra-ataque.
O Brasília chegou ao gol em um lance controverso. Um escanteio originado de uma jogada em que os jogadores do CFZ pediram impedimento. Na cobrança, Mauro cabeceou para cima, da entrada da área, e Tiago Silva desviou de cabeça, enganando o goleiro Renato. Brasília 1 a 0.
Com o gol, o CFZ foi para cima, buscando o empate. O Brasília recuou, e jogava nos contra-ataques. O restante do primeiro tempo foi de pressão do CFZ e de poucos ataques do Brasília. O Colorado, por sua vez, mesmo quando atacava, não conseguia manter a posse de bola.
Escanteio para o Brasília.
Mas ninguém mais conseguiu balançar as redes, e o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem mínima para o Brasília.
Após me reidratar no bar do estádio, dessa vez com uma Soda, voltei para o segundo tempo. A etapa final começou do mesmo jeito: com o CFZ pressionando. E o gol de empate demorou apenas três minutos. Após confusão na defesa colorada, Jean tocou de leve e reestabeleceu a igualdade. 1 a 1.
Desorganizado, o Brasília perdia bolas fáceis e não conseguia criar chances de gol. O CFZ ainda chegou com perigo diversas vezes.
Brasília tenta ir para o ataque.
Somente por volta dos 12 minutos o Brasília voltou a atacar com perigo. E, aos 20, o Colorado retomou a vantagem. Geraldo cobrou bem falta frontal, próxima à área, e fez 2 a 1 para o Brasília.
O CFZ assustou aos 25 minutos, em cobrança de falta que carimbou a trave. O jogo ficou concentrado no meio de campo, com ataques esporádicos de ambos os lados.
O CFZ se complicou aos 34 minutos, quando o mesmo Jean que havia marcado o gol do time dicutiu com o árbitro e foi expulso. Aos 36, o Brasília teve uma chance de ouro para matar o jogo, mas a bola, caprichosamente, acertou a trave. Nos ataques do Brasília, era visível a desvantagem numérica do CFZ, e o Brasília encontrava muita liberdade para atacar, criando boas chances.
Agora é a vez do CFZ.
Aoa 42, finalmente o Brasília chegou ao terceiro. Guel entrou livre na área e chutou cruzado. Era o gol que praticamente selava a vitória do Brasília: 3 a 1.
E, de fato, mais nada aconteceu. O Brasília terminou mesmo com a vitória. Esse resultado levou o Colorado a sete pontos na tabela, colocando-o entre os quatro primeiros, pelo menos até o complemento da rodada. Já o CFZ continua com os solitários três pontos conseguidos diante do Ceilândia no meio da semana, e, por ora, só deixa a lanterna para o Bosque por causa do número de vitórias.
Fim de jogo, hora de pegar o carro e ir embora. No aguardo da próxima partida.
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