E as férias do Campo de Terra chegaram ao fim. Depois de três dias de Copa do Mundo, e com grandes jogos fora de Brasília, finalmente a bola rolou na Capital Federal. A partida entre Suíça e Equador marcou a estreia do Mané Garrincha na competição, e naturalmente eu não poderia deixar de estar presente. As duas equipes faziam sua estreia. Eu, pessoalmente, não somente via a minha primeira partida na Copa de 2014, mas também a minha primeira partida em Copas do Mundo em geral. Para completar, incluí a seleção suíça na minha lista de equipes vistas ao vivo - esta tornou-se a 11ª seleção nacional que eu já vi in loco, nada mau para quem, um ano e meio atrás, havia visto somente quatro equipes nacionais. O Equador não era nenhuma novidade na minha "lista", mas eu não o via desde o distante 1993, ou seja, havia 21 anos. Assim, segui junto de meu pai e do amigo Fernando Martinez, do excelente blog Jogos Perdidos para o Mané Garrincha, para ver esse grande jogo.
Chegando ao estádio, destaque para a excelente presença de suíços e, principalmente, de equatorianos. Mas gente de todo o mundo marcava presença na cancha candanga. Uma bela festa mundial. Como tem sido em todos os jogos da competição, aliás.
Chegada da torcida ao Mané Garrincha. |
Com a bola rolando, os primeiros minutos foram mornos, sem que nenhuma das duas equipes ousasse muito. Coube ao time suíço tomar a iniciativa do jogo, e, após alguns minutos, surgiram as primeiras chances de gol da partida, geralmente a favor do time suíço. Mas quis o destino que fosse o Equador a abrir a conta: aos 21 minutos, após cobrança de falta, Enner Valencia, de cabeça, colocou a equipe sulamericana na frente.
Equador no ataque. |
Após o gol, teve início uma pressão quase total da seleção suíça. Os europeus foram para cima e perderam várias oportunidades de aumentar ainda mais a diferença. O Equador muito raramente conseguia sair de seu campo de defesa - apenas nos minutos finais da primeira etapa eles tentaram alguma coisa. Mas não foi o suficiente para chegarem ao empate. E o primeiro tempo terminou mesmo com o Equador na frente, por 1 a 0.
Comecinho do segundo tempo: Equador parte da defesa. |
Porém, após a volta do intervalo, demorou apenas dois minutos para que a Suíça fizesse o que não fez no primeiro tempo todo: o gol. Mehmed, que havia entrado no intervalo, também de cabeça, colocou todo igual no marcador, recompensando a seleção suíça por toda a pressão que já vinha fazendo.
Suíços comemoram gol de empate. |
A Suíça continuou melhor, mas já sem toda aquela intensidade da primeira etapa. Drmic ainda teria um gol anulado por impedimento aos 24 minutos.
Falta para o Equador: bola na área. |
Já nos acréscimos, o Equador ainda teve a chance de passar na frente, quando Arroyo recebeu livre. Porém, ao invés de chutar de primeira, ele retardou o chute e acabou desarmado. O castigo pelo gol perdido acabou vindo e, no contra-ataque que seguiu-se ao lance, praticamente na última jogada da partida, a seleção suíça marcou o gol da vitória, com Seferovic. Pouco depois, a arbitragem apitou o final da partida.
A Suíça começou bem a Copa do Mundo, e largou na frente - seria ultrapassada pela França no saldo de gols, após esta bater Honduras. Mas, especialmente, tanto brasilienses quanto pessoas de todo o planeta que tomaram as cadeiras do Mané Garrincha apreciaram um belíssimo espetáculo, não só no campo como também nas arquibancadas.
Encerrado o jogo, fomos, junto com o Estevan Azevedo, também do Jogos Perdidos, almoçar no Boulevard Shopping, e em seguida partir para o merecido descanso. Muitos jogos in loco ainda virão nessa Copa do Mundo, e vamos nos preparar para eles.
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