segunda-feira, 17 de abril de 2017

Ceilândia vence Luziânia e avança às semifinais do Candangão

Depois do fim de semana em São Paulo, estamos de volta à Capital Federal. Na última quinta-feira, fui ao Abadião, uma das três únicas canchas candangas liberadas para o Campeonato Brasiliense deste ano, onde Ceilândia e Luziânia decidiriam uma vaga nas semifinais do campeonato deste ano. Em 2016, as duas equipes fizeram a final da competição em duas partidas no Mané Garrincha. Naquela ocasião, o Luziânia levou a melhor. Agora, porém, a situação era outra. O Ceilândia foi a melhor equipe da primeira fase, enquanto o Luziânia havia se classificado apenas na oitava posição, em nada lembrando o time campeão invicto do ano passado. E, para completar, na primeira partida o Ceilândia havia conseguido uma tranquila vitória por 5 a 1, resultado que fazia com que o Gato Preto pudesse até mesmo perder por três gols de diferença, que mesmo assim estaria nas semifinais.
Precisando vencer por muitos gols, o Luziânia começou a partida dominando territorialmente, mas não criava chances de marcar. O Ceilândia, por sua vez, abriu o placar na primeira vez em que chegou com perigo. O gol veio aos sete minutos, após uma cobrança de falta e um bate-rebate na área. A bola sobrou para Wallinson, que fuzilou e abriu a contagem: Ceilândia 1 a 0.
Jogador do Luziânia com a bola: time precisava vencer.
Aos 15 minutos, Romarinho recebeu livre, invadiu a área e acabou derrubado. Os jogadores do Ceilândia pediram pênalti, mas a arbitragem mandou seguir. Seis minutos depois, Gilmar Herê chutou pela direita, mas a bola acertou as redes pelo lado de fora.
Bola longe.
Jogadores vão atrás da bola.
O Luziânia aproveitou as cobranças de falta para tentar abrir o marcador. Aos 28 minutos, Rodriguinho cobrou falta, e a bola encontrou Thiago Mariano, que cabeceou no travessão. Aos 30 minutos, nova cobrança de falta para o Luziânia, dessa vez com Dan, e Artur espalmou. Finalmente, aos 38 minutos, Rodriguinho cobrou falta e a bola acabou passando por todo o mundo. O goleiro Artur espalmou no reflexo.
Jogador do Ceilândia com a bola.
Aos 40 minutos, o Ceilândia teve uma grande chance, quando Romarinho foi derrubado na área e a arbitragem marcou pênalti. Mas Elivelto desperdiçou a cobrança. O Luziânia ainda chegaria aos 40 minutos, quando Amaral arriscou de longe, sem grandes pretensões, mas Artur fez uma defesa difícil. Aos 44, Didão recebeu cruzamento rasteiro fora da área, mas chutou alto e desperdiçou mais uma chance. E o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem mínima do Ceilândia.
Agora, é o Luziânia que está com a bola.
O sol estava de volta.
A segunda etapa foi uma mera formalidade. Nem o Ceilândia parecia interessado em aumentar a vantagem, nem o Luziânia parecia encontrar forças para reagir. O resultado foi um segundo tempo sonolento, com pouquíssimas emoçoes.
Alguns momentos de um segundo tempo sonolento.
Pode-se destacar apenas dois lances nessa segunda etapa: aos 16 minutos, Mariano arriscou de fora da área, para defesa de Artur, impedindo o empate. Aos 25, Filipe Cirne fintou um adversário e chutou cruzado. A bola saiu por pouco, impedindo o segundo gol do time da casa. E, fora isso, mais nada aconteceu. O placar final foi mesmo de 1 a 0 para o Ceilândia.
Mais alguns momentos.
Com essa vitória, o Ceilândia está garantido nas semifinais, e aguarda o vencedor de Gama x Paracatu (no primeiro jogo, 1 a 0 para os mineiros). O Luziânia se despede da competição, e foca suas atenções na Série D do Brasileiro, competição na qual o time já está garantido, por ser o campeão brasiliense de 2016.
Esta é a oitava foto que ilustra esta matéria, sem edição, do jeito que foi tirada. Quando vi a foto, gostei dela e achei que essa versão merecia ser publicada também.
Fim de jogo, hora de tomar o caminho de casa. Como sempre, para o merecido descanso.

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