terça-feira, 11 de abril de 2017

São Caetano e Barretos empatam no Anacleto Campanella

E, finalmente, chegamos à última parte da série de jogos vistos no último fim de semana em São Paulo. Encerrada a partida na Rua Javari, tomei o caminho de São Caetano do Sul (apesar de os trens terem circulado no domingo com maior intervalo entre as passagens dos trens, não tive problemas para embarcar para a cidade do ABC), mais exatamente em direção ao Estádio Anacleto Campanella, onde o São Caetano recebeu o Barretos. Dessa vez, havia um favorito claro em campo: o próprio São Caetano, líder da competição, que via seu adversário dessa tarde lutar contra o rebaixamento. Mas no futebol nem sempre o favoritismo significa alguma coisa, e o Barretos queria mostrar em campo que podia fazer frente aos vice-campeões da Libertadores de 2002. Ambos os times já faziam parte da minha lista de equipes vistas in loco, sendo que o Barretos eu vi pela primeira vez no início deste ano, diante da Portuguesa, no Canindé. Quanto ao estádio, era uma novidade para mim, embora eu já tenha ido ao ginásio que fica no mesmo complexo esportivo para uma rodada dupla de vôlei, no já distante ano 2000 (meu Deus, estou velho!!!). No estádio, encontrei novamente o Ricardo Pucci, e tive o grande prazer de conhecer o Milton Aguiar e o Marcello Kaiser, e vimos juntos essa partida.
Entrada do estádio: em 2000, passei perrengue nesse lugar, durante jogos da seleção brasileira de vôlei.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.
O Barretos já começou mostrando que o Azulão não teria moleza. Aos 5 minutos, após cobrança de escanteio, Rodrigo Sabiá cabeceou e colocou a equipe visitante em vantagem.
Lance do gol do Barretos.
Pouca coisa aconteceu nos minutos seguintes. Somente aos 17 minutos houve um lance de algum perigo, e foi a favor do São Caetano. Paulo Martinho arriscou um chute cruzado da grande área, mas a bola foi para fora. Dois minutos depois, porém, veio o empate do time da casa. Alex cobrou falta, a bola encontrou Eduardo, que, de cabeça, empatou a partida: 1 a 1.
São Caetano tenta sair da defesa.
Jogadores correm atrás da bola.
O Barretos teve uma chance aos 24 minutos, mas Fred e Rafael não alcançaram a bola cruzada na área. Quatro minutos depois, chance para o São Caetano: Carlos Henrique passou para Matheus Ferreira, que conseguiu impedir a saída da bola pela linha de fundo e cruzou, mas a zaga do Barretos conseguiu dominar. Paulo Vinícius ainda tentou apertar para fazer o desarme, mas a zaga mandou a bola para longe.
No carrinho, zaga do São Caetano afasta o perigo.
Aos 31 minutos, Alex aproveitou que a defesa do Barretos se abriu e arriscou de longe. A bola passou perto do gol. Aos 39, Rafael passou para Wesley, que devolveu atrás. Rafael, então, chutou e a bola saiu por pouco. Depois disso, pouca coisa aconteceu, e as duas equipes foram para os vestiários empatadas em um gol.
Jogador do Barretos prepara o cruzamento.
O Barretos teve duas chances nos primeiros minutos da segunda etapa para passar novamente à frente. Primeiro aos dois minutos, com Silvio, que recebeu pela esquerda e chutou cruzado, para fora. Depois, aos quatro minutos, José Valdir cobrou falta e encontrou Rodrigo Sabiá, que cabeceou e a bola saiu por pouco.
Escanteio para o Barretos.
Jogador do São Caetano com a bola.
A partir daí, o São Caetano se acertou e passou a dominar a partida. Aos 17 minutos, Marcus Vinícius, do Barretos, tentou afastar o perigo e quase jogou contra o patrimônio. O Azulão teve duas boas chances: aos 23 minutos, Ermínio foi lançado e entrou cara a cara com Wanderson, mas chutou em cima do goleiro do Barretos; aos 24, Carlos Henrique passou atrás para Paulo Vinícius, que finalizou para nova defesa de Wanderson.
São Caetano ataca.
Azulão chega pelo outro lado.
O Barretos ainda teve uma chance aos 32 minutos, com Silvio, que chutou de fora da área e obrigou Enoque a grande defesa. Depois disso, as duas equipes pareceram não encontrar mais forças para buscar a vitória, e pouco fizeram. O placar final foi mesmo de 1 a 1.
São Caetano com a bola no meio de campo.
O resultado foi péssimo para as duas equipes. O time da casa perdeu a primeira posição para o Água Santa, enquanto o Barretos ocupa uma perigosa 16ª colocação. A primeira fase está chegando ao fim, e a essa altura qualquer tropeço é perigoso. E fica o registro de uma curiosidade: essa foi a nona partida do São Caetano que vi in loco e, dessas, sete terminaram empatadas.
Encerrada a partida, e encerrada a minha longa jornada do fim de semana, tomei novamente o trem e fui descansar para viajar de volta para Brasília na segunda-feira.

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