segunda-feira, 3 de abril de 2017

Ceilândia vence Paranoá e garante primeira colocação

No último sábado, foi realizada a última rodada da fase classificatória do Candangão. Três equipes chegaram a essa rodada empatadas em pontos e já classificadas: Ceilândia, Gama e Brasiliense. O trio, ao tempo em que lutava pela primeira posição, assistia tranquilamente à briga de Sobradinho, Santa Maria, Paracatu, Real, Luziânia, Paranoá e Formosa pelas outras cinco vagas. E eu fui ao Abadião, para ver justamente o confronto entre Ceilândia e Paranoá. Essas duas equipes chegaram até mesmo a ter uma certa rivalidade na década de 2000, que começou com uma disputa no tapetão entre elas por uma vaga na Série C. O tempo passou, o Ceilândia viveu grandes momentos, chegando a vencer o Candangão em duas ocasiões, e o Paranoá passou várias temporadas na Segunda Divisão local, não podendo contar nos últimos anos nem mesmo com o Estádio JK, na cidade, que passou anos fechado e abandonado pelo Poder Público. Assim, essa rivalidade acabou esquecida. Tanto que as duas equipes não se enfrentavam havia dez anos. No último confronto, em 22 de abril de 2007, o Ceilândia vencera por 4 a 2, de acordo com a página www.ceilandiaec.com.br
O jogo já começou quente. Antes mesmo da primeira volta do ponteiro, o Paranoá teve a primeira chance do jogo: Italo recebeu na meia-lua, mas chutou fraco. A resposta do Ceilândia foi imediata: Romarinho invadiu a área, passou por dois zagueiros e chutou para abrir a contagem: Ceilândia 1 a 0.
Cobrança de escanteio para o Ceilândia.
O Paranoá voltou a assustar aos seis minutos: Dedé cobrou falta da lateral esquerda da área e acertou a trave. Mas foi o Ceilândia que acabou chegando ao segundo gol: aos 10 minutos, após cobrança de escanteio, Didão recebeu na pequena área, livre de marcação, e chutou para marcar mais um para o Ceilândia: 2 a 0.
Disputa de bola.
O Paranoá chegou a ter uma chance dois minutos depois, novamente com Italo, que invadiu a área e chutou mal, para defesa de Pedro Ferreira. Depois disso, porém, o que se seguiu foi um jogo com poucos lances de perigo. O Paranoá, que precisava correr atrás, tinha mais posse de bola, mas pouco conseguia criar, e o Ceilândia pouco esforço fazia para aumentar a diferença, limitando-se a defender a boa vantagem construída.
Tentativa do Paranoá.
Jogador do Paranoá recebe marcação.
O Paranoá ainda chegou com perigo aos 35 minutos. Após cruzamento de Italo, Luiz Claudio dominou a bola com dificuldade, mas conseguiu finalizar. Pedro Ferreira defendeu sem problemas. E, depois disso, não aconteceu muita coisa, e o Ceilândia foi mesmo para o intervalo vencendo por 2 a 0.
Disputa de bola no chão. Falta para o Paranoá.
Na segunda etapa, o Ceilândia teve que esperar apenas dois minutos para aumentar a vantagem. Em um cruzamento na área, Rhuan falhou ao tentar interceptar, e a bola sobrou livre para Michel Platini, que entrou de bola e tudo, fazendo 3 a 0 para o Ceilândia. Aos 6 minutos, nova chance para os donos da casa: Michel Platini passou para Romarinho, que finalizou para defesa de Rhuan.
Agora, escanteio para o Paranoá.
Cobrança de falta. A bola voa na área.
O Paranoá teve uma chance incrível aos 15 minutos: Italo recebeu na pequena área e, mesmo caído, conseguiu finalizar. A bola saiu por pouco. Depois disso, aconteceu pouca coisa até o apito final. O Paranoá, mesmo precisando de gols, pouco conseguia criar quando estava com a bola, e não oferecia trabalho à defesa do Ceilândia. O time da casa chegou a ter um gol anulado aos 34 minutos. E, fora isso, mais nada aconteceu, e o placar final foi de vitória do Ceilândia por 3 a 0.
Ceilândia rondando a área adversária.
Ainda o Ceilândia no ataque.
Disputa de bola.
O Ceilândia garantiu a primeira colocação da primeira fase com essa vitória. O time empatou em pontos com o Brasiliense, mas tem um saldo de gols melhor. Enfrentará o Luziânia nas quartas-de-final, repetindo a final do ano passado. O Paranoá não conseguiu se classificar, mas permanece na primeira divisão candanga. A torcida espera que o JK esteja disponível em 2018, para que o time jogue em casa, perto da sua torcida.
Fim de jogo, hora de retornar ao lar. Depois, jantar e descansar.

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