quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Brasiliense dá mais um vexame

A noite de terça-feira foi péssima para os clubes do Distrito Federal. O Gama levou de cinco. E o Brasiliense... bom, vams contar agora como foi o jogo do Jacaré.

Em má situação a tabela do Campeonato Brasileiro da Série B, praticamente sem nenhuma chance de subir, o Brasiliense ainda luta desesperadamente contra o rebaixamento à Série C. E, por isso, tinha obrigação de vencer o Santo André. O jogo ocorreu num horário em que normalmente muitas boates já estão abertas, às 21:45 - aliás, não entendo esse horário para jogos de terça-feira. A Globo transmite as partidas, por acaso? Bom, de toda forma corri para o Serejão para ver o jogo e fazer a cobertura. A propósito, foi meu 56o jogo neste ano, igualando meu recorde de jogos na mesma temporada, que era do ano passado.

Brasiliense se aquece

A noite fria e a péssima campanha do Jacaré afugentaram os torcedores, e o estádio estava vazio. Ruim para o espetáculo, mas bom para o conforto de quem se aventurou a enfrentar o vento frio da noite. Com a casa vazia, havia espaços de sobra nas arquibancadas e nas cadeiras.


Entrada em campo das duas equipes

Quando começou o jogo, nem parecia que o Brasiliense precisava vender de qualquer jeito. Nos primeiros 45 minutos de jogo, o Jacaré até chegou algumas vezes à frente, mas não teve nenhuma chance clara de gol. O jogo era equilibrado em termos de domínio territorial, mas o Santo André criava as melhores chances, enquanto o time da casa parava na sólida defesa dos visitantes.

Falta para o Brasiliense no primeiro tempo

Disputa de bola no primeiro tempo. Jogo morno, com as melhores chances para o Santo André.

O segundo tempo começou como acabou o primeiro. Mas, nessa etapa, o Brasiliense parece que encontrou o caminho das pedras, e conseguiu criar algumas oportunidades mais claras de gol. O time melhorou substancialmente com a entrada do meia Adrianinho, por volta dos 20 minutos do segundo tempo.

Disputa de bola

Adrianinho se prepara para entrar em campo

E foi justamente Adrianinho que abriu o placar. Aos 27 minutos, recebendo passe de Iranildo, ele driblou o marcador e ficou cara a cara com o goleiro. Aí foi só estufar as redes e sair para o abraço. Jacaré 1x0.

Adrianinho comemora o gol de abertura do placar

Mas foi aí que o Brasiliense cometeu seu grande erro: recuou e, a partir de então, o Santo André começou a pressionar e buscar o gol de empate. O Jacaré só chegava em esporádicos contra-ataques.

Ataque do Santo André. Ao fundo, o "placar eletrônico" do Serejão

E, de tanto insistir, o Santo André chegou ao empate, quando faltavam apenas três minutos para o final da partida. O atacante Osny, que também hvia entrado no decorrer da partida, aproveitou o rebote de uma bola no travessão e empurrou para o fundo das redes. 1x1. O Jacaré até que tentou alguma coisa nos minutos finais, mas sem grande eficiência, e aí já era tarde. Placar final: Brasiliense 1x1 Santo André.

Panorama do jogo

Com o apitofinal, encerrava-se mais uma noite infeliz para os representantes candangos na Série B. Só restava voltar para casa, para o merecido descanso.

Pérola da noite: "Ainda tomamos um gol quando dominávamos a partida" - Reinaldo Gueldini, técnico do Brasiliense, que considera que ver o adversário perder inúmeros gols e te atacar com insistência é "dominar a partida".

domingo, 24 de agosto de 2008

Brasília se vinga do Santa Maria

O destaque do sábado era a revanche da decisão da Série C candanga do ano passado. Naquela ocasião o Brasília, até então com 100% de aproveitamento na competição, perdeu por 3 a 1 para o Santa Maria e viu a taça ir para o sul do DF. Por isso, o embate entre as duas equipes no Mané Garrincha era aguardado com ansiedade, especialmente pela torcida colorada.


Brasília e Santa Maria se aquecem.

O Santa Maria subiu no ano passado com um tim formado basicamente por juniores do Brasiliense. Na atual temporada, porém, a meninada do Jacaré está defendendo o Samambaia, e porisso o Santa Maria não pode contar com eles. Mas quem esperava um Santa Maria fraco por cona disso se enganou: o time vem realizando uma grande campanha, melhor até que a da "matriz" Samambaia - que de manhã conseguira sua primeira vitória no campeonato, ao fazer 1 a 0 no lanterna Paranoá. Por isso, o Brasília que não esperasse moleza.

Mesmo assim, o Colorado já chegou mostrando seu cartão de visitas. Aos 5 minutos, foi marcado impedimento absolutamente inexistente do ataque do Brasília, num lance de perigo. Aos 8, o Colorado abriu o placar, graças a um preciso lançamento de Magrão, que deixou Edicarlos, destaquedo time nas primeiras rodadas, na cara do gol. Brasília 1x0.

Jogadores do Brasília retornam ao seu campo, após marcação do gol. Foto tirada com o celular, por isso que ficou meio distante.

Mesmo com a vantagem, o Brasília continuou melhor no jogo. O time controlou totalmente as ações na primeira etapa, e o Santa Maria não conseguiu chegar nenhuma vez com perigo. Mesmo assim, o Brasília teve poucas chances, e ainda desperdiçou uma oportunidade fantástica de aumentar sua vantagem no apagar das luzes do primeiro tempo.


Mais alguns flashes do jogo. A câmera ficou em casa, então foi tdo na base do celular mesmo.

No segundo tempo o panorama do jogo se inverteu. O Brasília recuou demasiadamente, e o Santa Maria dominou completamente as ações. Acuado em seu campo, restava ao Brasília tentar manter o perigo longe de sua área. Na segunda metade da etapa, o Santa Maria continuava melhor, embora não conseguisse pôr a bola na rede, mas o Brasília começou a levar mais perigoem contra-ataques, perdendo boas oportunidades de matar o jogo


Mais dois flashes do jogo. O Santa Maria pressionou na segunda etapa, mas faltou competência nas finalizações

E nada mais aconteceu até o final. Brasília 1x0 Santa Maria. Destaque negativo para o árbitro Almir Camargo, que inverteu diversas faltas e distribuiu oito cartões - cinco para o Brasília e três, sendo um vermelho, para o Santa Maria - em jogadas absolutamente normais.

Amanhã, mais dois jogos movimentam a rodada. Pela manhã, Guará e Ceilandense jogam no Cave. O Dragão entra como favorito, e quer se recuperar da derrota para o Brasília no último minuto, na rodada passada. À tarde, em Luziânia, o time da casa tentaretomar a liderança contra o Cruzeiro, e também é favorito.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Novo Bezerrão está saindo

Fui visitar as obras do Bezerrão na tarde de hoje. O estádio está ficando bonito, e, quando estiver recebendo jogos, será o mais bonito e moderno do Distrito Federal. Em seguida, o Mané Garrincha também deve fechar para reformas.

Confesso que estou ansioso para voltar a ver um jogo no estádio do Gama. Afinal, desde 2 de agosto de 2005 o estádio não recebe um jogo - exatos 1.114 dias - e a conta do número de jogos que eu já vi no estádio está empacada nos 46 desde então. E, para a torcida do Gama, será ótimo "voltar para casa", uma vez que a maior parte da torcida mora no Gama e precisa fazer um deslocamento de cerca de 40 quilômetros para ver seu time no Mané Garrincha.

De toda forma, cabe um alerta: vai ser ótimo para o Gama e para a torcida a volta ao estádio. Mas o novo Bezerrão sozinho não vai resolver os problemas do clube. É preciso uma atuação mais séria e um "pensar grande" da parte da diretoria, e o torcedor deve comparecer aos jogos e prestigiar o time. Do contrário, nada mudará.

Seguem algumas fotos das obras que eu tirei.

Pétala principal e arquibancada atrás do gol

Arquibancada atras do gol, e grades de proteção

Pétala principal

Visão interna. Só consegui essa foto do interior do estádio, e ainda assim tirei a foto de fora. A grama já está pronta. Ao fundo, as arquibancadas laterais.

Gama perde em casa e se complica

E lá fui eu passar a noite de terça-feira no Mané Garrincha. Pela segunda divisão nacional, jogavam Gama e Barueri, e o Gama, pela situação em que se encontra, não podia pensar sequer em empatar o jogo. Os paulistas, por sua vez, precisavam da vitória para entrar no G-4. Mais um jogo que prometia. E, para completar, depois de três tentativas frustradas, eu finalmente incluiria o Barueri na minha listas de times já vistos em estádios. Agra são 120 times de clubes, três seleções nacionais e a Seleção da Champs.


Gama se aquece


Barueri se aquece


Palhaço Pirulito, figura folclórica nos jogos do Gama

Peço desculpas desde já pela péssima qualidade das fotos, mas a minha máquina não funciona muito bem à noite, e eu ainda tirei as fotos das cadeiras do estádio. Mas fiz o possível, dei tudo de si, o time lutou pelos três pontos, mas não foi possível.

Voltando ao jogo, o primeiro tempo foi morno. Além de uma ou outra chance esporádica para um lado ou para o outro, o lance de mais perigo foi uma bola no travessão num chute do atacante Bebeto, do Gama. Quatro minutos depois, Pedrão, artilheiro do Barueri, saiu contundido, dando esperanças aos torcedores do Gama. Mas não havia tempo para mais nada na etapa inicial. E a rede não balançou.



Dois flashes de um primeiro tempo de poucas emoções

No segundo tempo, pouca coisa mudou. Até os 30 minutos do segundo tempo, o jogo continuou sendo de oportunidades criadas e desperdiçadas, com destaque a mais uma bola na trave, dessa vez do lateral Thiaguinho do Gama, aos 16 minutos. Passada a meia hora, o mesmo Thiaguinho sofreu pênalti, mas o árbitro mandou seguir.


Disputa de bola no ataque do Barueri

Aos 35 minutos do segundo tempo, o Gama ficou com um jogador a menos. Mas nnguém foi expulso. O atacante Bebeto se machucou e saiu do jogo. Como o Gama já tinha feito as três substituições, o jeito foi continuar o jogo com 10 jogadores. E quando o jogo parecia se encaminhar para um 0 a 0 que não interessava a ninguém, o Gama sofre o castigo. Num cochilo monstruoso da defesa gamense, o Barueri roubu a bola, e coube a Thiago Humberto empurrar a bola para dentro do gol: Barueri 1 a 0.

O Gama ainda tentou timidamente reagir. Mas foi novamente castigado. O lateral-esquerdo Márcio Careca, que já passou pelo Brasiliense, fez bela jogada e fechou o placar: Barueri 2x0 Gama. E foi só. O Gama perdeu mais uma, e se complicou ainda mais no campeonato, enquanto o Barueri entrou no G-4.

Fim de jogo, fui para casa. Não sem antes fazer um pit-stop para comer uma deliciosa pamonha de sal na Pamonharia da Roça (Colônia Agrícola Vicente Pires). No fim de semana não vai ter rodada da Segundona nacional, então vou ficar por conta exclusivamente da Série B candanga.



As imagens dos dois gols do Barueri se confundiram.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Campeonato Brasiliense de Basquete

Os meus primeiros posts neste humilde blog foram sobre futebol, até porque a maioria dos esportes está parada aqui na Capital da Esperança. Mas é óbvio que este blog não se limita ao futebol. Aliás, muito pelo contrário, se o nosso objetvo é jogar um pouco de luz onde os holofotes da mídia estão distantes, falar de basquete, vôlei e demais esportes é uma obrigação.

Há muito tempo se joga basquete no Distrito Federal, mas só agora, com a presença do Universo, o nosso basquete está ganhando visibilidade nacional, e até internacional. O campeonato local viveu sua fase áurea nos primeiros anos da década atual, quando o Gama, sempre tradicional no futebol, e que na época estava na Primeira Divisão nacional, resolveu criar um time de basquete. Foi um sucesso de público, e alguns jogos do campeonato local de 2000 chegaram a ser transmitidos por uma emissora de TV para todo o DF.

Como se não bastasse, aquele campeonato acabou tendo uma final emocionante entre Gama e Apcef/Uneb. Ambas as equipes não contavam com nenhum jogador de nível de seleção nacional, mas conseguiram reunir o que havia de melhor no Quadrilátero de Cruls, e brigaram palmo a palmo pela primeira colocação na fase inicial, e depois pelo título. A final, em sistema de melhor de cinco jogos, foi emocioante (o quarto jogo, vencido pelo Gama, só foi decidido na terceira prorrogação), e só foi decidida na quinta partida, realizada num ginásio da Apcef (clube dos servidores da Caixa) abarrotado de gente, torcendo para ambas as equipes. A Apcef/Uneb venceu a partida e ficou com a taça.

No ano seguinte, o Gama deu o troco. As duas equipes voltaram a se encontrar na final, e dessa vez o Gama não precisou do quinto jogo: fechou a série por 3 a 1, e levantou a taça. A última partida foi realizada no ginásio da Asceb, o mesmo onde o Universo manda seus jogos atualmente, e contou com boa presença de gamenses, que invadiram a quadra após o fim do jogo.

Atualmente Gama e Apcef/Uneb não disputam mais o campeonato, que conta com jogadores de nível de seleção brasieira - que defendem o Universo - e com jovens promessas espalhadas pelos clubes. No entanto, o público já não prestigia como antes, uma vez que as partidas do campeonato nacional, que o Universo disputa, acabam atraindo mais as pessoas, enquanto no campeonato local o Universo geralmente vence suas partidas por larga margem de difeença, o que acaba afastando a torcida. Mas é sempre interessante ver uma partida da competição, tanto quando joga o Universo, para ver grandes jogadores em ação, quanto em jogo entre as demais equipes, para ver jovens promessas querendo estourar.

O campeonato masculino está previsto pra começar no próximo dia 5 de setembro. Já no dia 30 de agosto começa a Taça Zezão, que é o campeonato feminino. O Campo de Terra vai acompanhar tudo.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Brasília vence a terceira e segue na frente

E, para fechar o fim de semana, fui ao Abadião, onde o meu Brasília Futebol Clube visitou a Ceilandense. Com a vitória do Luziânia na véspera, o Colorado tinha a obrigação de vencer, para não perder a liderança. Por sua vez, o Dragão precisava dos três pontos para não se afastar da parte de cima da tabela. Com certeza, seria um grande jogo. E o meu milésimo gol poderia sair ali mesmo (naquele momento eu só esperava que o milésimo gol não fosse da Ceilandense).



Brasília e Ceilandense se aquecem

O curioso é que eu não via essas duas equipes se enfrentarem desde 1997. A última vez fora em 31 de agosto daquele ano, pela Série C do Campeonato Brasileiro. E o Brasília vencera por 4 a 1, tendo sido realizado um minuto de silêncio pela Lady Di. Aquele foi apenas o 25o jogo que eu vi no estádio na minha vida, de um total atual de 346.

Sem mais delongas, vamos à foto do Brasília posado. Solicitei também a um membro da comissão técnica da Ceilandense para fotografar o time posado, e ele, muito solícito, disse que tudo bem. Mas, depois que o time entrou em campo, foi aquecer e acabou não posando. Fica a foto do time do Brasília.


Brasília Futebol Clube

O Brasília dominou completamente as ações nos primeiros 15 minutos de jogo, tendo perdido excelentes oportunidades de abrir a contagem. Passado esse tempo, o time puxou o freio de mão e a partida ficou concentrada no meio de campo, coma Ceilandense criando as melhores, embora poucas, oportunidades.


Falta para o Brasília. O Colorado começou pressionando, mas não manteve o ímpeto


Flash do primeiro tempo

Tudo indicava que o primeiro tempo ia acaar com o placar em branco. Mas, aos 44 minutos, Edicarlos acertou uma bela cabeçada e enganou o goleiro Marlon, do Dragão. Brasília 1x0.


Saída do Dragão após sofrer o gol.

O jogo parecia sob controle para o Brasília. Mas, aos 11 minutos da etapa final, o Colorado sofreu uma ducha de água fria. Numa jogada rápida, Abimael empatou para o Dragão.


Flash do segundo tempo

A partir daí o jogo ficou equilibrado, e ambas as equipes tiveram grandes chances de marcar. O Brasília teve uma pequena vantagem no final, com a expulsão de Ricardo, da Ceilandense. O jogo estava no final, mas ainda tinha muita água para passa por baixo da ponte.


Outro flash do segundo tempo

De tanto insistir, o Brasília conseguiu o gol da vitória, quando o jogo já se caminhava para um empate. Depois de os atacantes desperdiçarem vários gols, o zagueiro Piu foi para a área numa cobrança de escanteio e decretou a terceira vitória do Brasília na competição, além de marcar o meu milésimo gol em jogos que vi no estádio. A propósito, queria dedicar esse gol a todas as criancinhas carenes, a gente precisa que alguém olhe por elas.

Encerrado o jogo e meu fim de semana esportivo, voltei para casa para o merecido descanso.

Nota: o meu milésimo gol não foi de pênalti. Mas como o do Pelé e o do Romário também não foram, então está tudo em casa.

Samambaia consegue empate no finalzinho

Acordar num domingo às 9 da madrugada é uma coisa que você só faz se tiver um excelente motivo. E um grande jogo de futebol evidentemente pode ser considerado um motivo que justifique tal loucura. Especialmente se o jogo for no simpático Estádio do Cruzeiro, certamente o mais "acolhedor" de todo o Distrito Federal. É o estádio onde o jogo é mais "real", onde parece que a distância sempre existente entre as arquibancadas e o campo de jogo se reduz. Quando não ocorrem jogos lá, os portões das arquibancadas são abertos, e o local vira passagem de pedestres. E muitos desses pedestres sequer sabem que naquele local ocorrem, sim, jogos de futebol profissional. Tão "futebol profissional" quanto uma final de Copa do Mundo, por exemplo. E foi lá que no último domingo se enfrentaram Cruzeiro e Samambaia.



Fotos do estádio do Cruzeiro. O estádio não tem nem nome oficial, eu me refiro a ele simplesmente como "Estádio do Cruzeiro", ou "Aruc Arena"

Aqui cabe um esclarecimento: apesar de o time do Cruzeiro ter esse nume e usar uniformes azuis, ele não tem qualquer relação com o xará famoso de Belo Horizone, e o nome não é uma imitação. O nome é devido ao fato de o time estar sediado na cidade-satélite do Cruzeiro. O Samambaia, representante da cidade-satélite homônima, é controlado pelo presidente do Brasiliense, Luiz Estevão, e sua equipe é formada pelos juniores do Jacaré. Inclusive, dois jogadores que atuaram contra o Cruzeiro foram promovidos à equipe principal do Brasiliense após a partida: o zagueiro Liel e o atacante Tonhão.


Samambaia no aquecimento


Cruzeiro no aquecimento

Antes do jogo começar, fui para perto da entrada dos vestiários para esperar a entrada em campo das duas equipes, e fotografá-las.


Árbitro da partida conversa com gandulas, antes do início.


Samambaia entra em campo


Cruzeiro entra em campo

O jogo começou num ritmo acelerado. As duas equipes iam ao ataque e criavam algumas chances, mas pecavam nas finalizações. A melhor oportunidade da etapa foi do cruzeirense Oberdan, que aos 10 minutos mandou uma bola no travessão.


Flash do primeiro tempo

Até os 35 minutos do segundo tempo o jogo seguiu nessa toada. Foi nesse momento que os ânimos se acirraram: o jogador Rafinha, do Samambaia, fez falta dura em Cláudio, do Cruzeiro, e acabou expulso. A expulsão gerou protestos dos jogadores, e por pouco não ocorreram brigas. O curioso é que Cláudio, após discutir com Rafinha, também levou o cartão vermelho. Mais confusão, mais discussão e mais tempo de bola parada. E as duas equipes ficaram com dez jogadores.


Protestos dos jogadores do Samambaia após expulsão de Rafinha.

A partir daí o jogo ficou morno, e nada de interessante aconteceu até o apito final do primeiro tempo. O placar continuava em branco.


Flash do primeiro tempo

O segundo tempo começou do mesmo jeito que o primeiro terminou. O gol anulado de Dida, do Cruzeiro, aos dois minutos da segunda etapa, passou a impressão de que o placar terminaria em branco mesmo. Poucas oportunidades eram criadas, e eram desperdiçadas, havendo, porém, uma ligeira superioridade do Cruzeiro na partida. Até que, aos 21 minutos, a equipe da casa teve um pênalti a seu favor, e abriu a contagem, em boa cobrança de Jocelmo.


Reclamações dos jogadores do Samambaia. Não adiantou, o pênalti estava marcado.

Você, amigo internauta, que se deu ao trabalho de acessar este humilde blog, chegou agora o momento da sua recompensa. Eis o vídeo da cobrança da penalidade, exclusivamente no Campo de Terra.



O gol mudou completamente o panorama da partida. Em desvantagem no placar, o Samambaia foi ao ataque, e criou várias oportunidades. Mas a bola insistia em não entrar, para desespero dos jogadores e dos dirigentes do Brasiliense que foram ver a partida.


Disputa de bola no segundo tempo.

Durante o segundo tempo, os portões do estádio foram abertos. Com isso, passaram a circular pelo local pessoas que nada tinham a ver com a partida. Uma interessante mudança de cenário.


E quando tudo indicava que o Cruzeiro levaria mesmo os três pontos, o Samambaia chegou a igualdade: o atacante Tonhão apenas tocou na saída do goleiro e balançou as redes.


Samambaia comemora gol de empate.

As duas equipes ainda tentaram tirar a igualdade do marcador nos acréscimos. Mas já era tarde. Final: Cruzeiro 1x1 Samambaia. E a minha conta de gols vistos no estádio chegava na marca de 997 tentos. Faltavam apenas três para o sonhado gol mil. E à tarde tinha o jogo do Brasília. Então fui para casa correndo, para almoçar e seguir para o Abadião.