Mais uma vez, passei o fim de semana em Sampa City, e, como não poderia deixar de ser, aproveitei para ver a bola rolando por lá. Para começar mais uma jornada, aproveitei a tarde de sábado de céu azul em São Paulo para me dirigir ao estádio Nicolau Alayon, na Rua Comendador Souza, o famoso campo do Nacional. O dono da casa, porém, estava ausente. O jogo era entre o Barcelona paulistano e o Jabaquara. Ótima oportunidade para incluir o novato clube paulistano e a tradicional equipe santista na minha lista de equipes já vistas.
Não tive problemas com os trens, e em pouco mais de uma hora me desloquei da estação Hebraica-Rebouças para a estação Água Branca, vizinha ao campo do Nacional. Cheguei por volta das 14 horas, uma hora antes do início da partida, portanto. Após comprar o meu ingresso, ainda fui me refrescar em um bar próximo ao estádio, tomando a tradicional Coca-Cola, e ainda tive bastante tempo para esperar. Mas efim as equipes entraram em campo, e eu ainda consegui as fotos das equipes posadas. Ei-las:
Barcelona posado.
Jabaquara posado
Logo após a entrada das equipes em campo, seguiu-se a execução do Hino Nacional, formalidade obrigatória nos jogos disputados em território paulista. Das cadeiras mesmo consegui essa foto das duas equipes perfiladas.
Equipes perfiladas para o Hino Nacional.
Por falar nas cadeiras, me impressionou a limpeza dos assentos do estádio. Era um verdadeiro convite para o torcedor se sentar lá. Algo bem diferente do que presenciei, por exemplo, na semana passada no Bezerrão. Está de parabéns a diretoria do Nacional.
Quando finalmente a bola rolou - ainda houve um atraso de cinco minutos, porque a ambulância ainda não havia chegado no horário marcado para o apito inicial - o Barcelona mostrou-se melhor nos dez primeiros minutos de jogo. Embora o domínio do clube paulistano fosse meramente territorial, com poucas chances criadas, o Jabaquara pareceu acuado nesses primeiros minutos.
Bola na área: ataque do Barcelona.
Mas não demorou para o Jabaquara tomar as rédeas do jogo. Embora pouco criasse de concreto, a partir dos dez minutos o clube santista dominou as ações.
Disputa de bola no ataque do Jabaquara
Aos 17 minutos de jogo, a primeira grande oportunidade da partida, que foi para o Jabaquara. O meia Jefferson chegou livre pela esquerda. Mas, sem ângulo, acabou desperdiçando. Sete minutos depois, ele mesmo perdeu um gol feito: chegou cara a cara com o goleiro Carlos Henrique, mas chutou por cima do gol..
Jabaquara perde gol incrível: Jefferson (agachado) chuta, e a bola vai parar em cima do gol.
E aos 38 minutos, novamente Jefferson teve uma grande chance. Arriscou de longe, e a bola passou perto do gol. Estava maduro o gol do Jabaquara.
Escanteio para o Jabaquara: foto tirada de perto.
Barcelona no ataque.
Confusão no ataque do Jabaquara.
E o gol saiu no apagar das luzes da primeira etapa. Em cobrança de pênalti, Leonardo fez a tradicional paradinha e não deu chances para o goleiro adversário. Jabaquara 1 a 0.
Bola no fundo da rede: de pênalti, Jabaquara abre o placar.
E foi só. Logo após a saída do Barcelona, o árbitro encerrou a etapa inicial. E mais uma vez fui para o bar do estádio para me refrescar (apesar do clima frio que vem predominando em São Paulo).
No segundo tempo, o panorama do jogo se inverteu. Em desvantagem no marcador, o Barcelona partiu para o ataque, e passou a comandar as ações. Mas continuava pecando pela ineficiência, e pouca coisa criou de concreto.
Flash do jogo no segundo tempo: ao fundo, as cadeiras.
Aos 17 minutos, no entanto, foi a vez de o Jabaquara criar uma grande chance. O lateral Thales fez uma bela jogada, ao driblar o zagueiro adversário e sair na cara do gol. Mas acabou chutando alta e perdendo uma grande oportunidade.
Mais uma disputa de bola.
Aos 29 minutos, Jefferson chegou pela esquerda, cara a cara com Carlos Henrique. Mas o goleiro fez uma grande defesa, e impediu o segundo gol do Jabaquara.
Barcelona no ataque
E, de tanto insistir, o Jabaquara chegou ao segundo. E foi novamente Leonardo quem, aos 33 minutos, estufou as redes do time da capital. Jabaquara 2 a 0.
Jabaquara comemora o segundo gol.
Jabaquara no ataque, em busca do terceiro gol.
E o Barcelona se entregou. Daí em diante, só deu Jabaquara no jogo. E a equipe praiana ainda conseguiu marcar o terceiro gol, novamente com Leonardo. Jabaquara 3 a 0.
Jabaquara comemora o terceiro gol: fatura liquidada.
Depois disso, foi só deixar o tempo passar. E o jogo terminou mesmo com vitória do Jabaquara sobre o Barcelona, por 3 a 0.
Fim de jogo, corri para o trem. Aproveitando as opções culturais paulistanas, fui na noite de sábado assistir ao excelente espetáculo de improvisação Z. É. - Zenas Emprovisadas, espetáculo carioca que esteve em cartaz na capital paulista. Para quem ainda não viu, eu recomendo.
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