domingo, 22 de setembro de 2013

Na quente manhã de domingo, Brasiliense supera Águia de Marabá

No último domingo, pulei da cama para uma nobre tarefa: ir ao Serejão pela 180ª vez na minha vida, para ver a partida entre Brasiliense e Águia de Marabá. Em um grupo tão equilibrado como o grupo A da Terceirona, o resultado desse jogo faria total diferença na vida do Jacaré. Se vencesse, permaneceria no G4 do grupo, onde já se encontrava no início da rodada, e, dependendo do resultado de seus oponentes, poderia até mesmo chegar à liderança do grupo. Uma derrota, por outro lado, certamente custaria a vaga no G4 para o próprio Águia, e poderia até mesmo derrubar o clube para a oitava posição. A situação dos paraenses, quintos colocados, com 25 pontos, um a menos que o Brasiliense, era parecida: vencendo, o clube passaria o próprio Jacaré e entraria no G4, embora não tivesse chances de liderar de forma isolada, mas somente em parceria com o Fortaleza. Perdendo, poderia cair até mesmo para a oitava posição. Em caso de empate, ambas as equipes teriam problemas, vendo Sampaio Corrêa, Santa Cruz e CRB "pelo retrovisor", correndo o risco de serem ultrapassadas.

Curiosamente, essa foi a segunda vez que vi um confronto entre essas duas equipes: em 2 de março de 2011, os dois clubes se enfrentaram pela Copa do Brasil, no mesmo Serejão. Após o empate em um gol no jogo de ida, em Marabá, o Brasiliense fez 2 a 0 e se classificou. Eu estive no Serejão nesse dia, mas não cheguei a preparar matéria para o Campo de Terra. Assim, exatos 935 dias depois, é chegada a hora de ver esse confronto e relatar por aqui.

O Brasiliense começou melhor o jogo, e abriu a conta já no quarto minuto, com Jefferson fazendo 1 a 0 Jacaré. Depois do gol, o Jacaré continuou um pouco melhor, mas o ritmo do jogo caiu. Aos 24, veio o segundo gol, com Washington, que cabeceou livre para fazer 2 a 0.

Disputa pela bola no meio de campo.

Pouco depois, o Brasiliense teve um gol anulado. O time paraense tentava reagir, mas encontrava dificuldades para criar jogadas. E o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem do Jacaré por 2 a 0.

Tudo embolado.

No segundo tempo, praticamente não houve futebol. Os primeiros 20 minutos foram de maus tratos à bola, sem que os dois times, castigados pelo forte calor, conseguissem produzir alguma coisa. Aos 22 minutos, o Brasiliense desperdiçou uma chance de ouro de aumentar a vantagem, em um contra-ataque perigoso, mas que Luquinhas, que havia acabado de entrar, desperdiçou.

Jogador do Brasiliense tenta superar a marcação.

No final do jogo, o Águia de Marabá pressionou, tentando pelo menos diminuir a diferença. Mas mesmo a expulsão de Luquinhas, do Brasiliense, que não estava em seu melhor dia, foi insuficiente para que os paraenses conseguissem melhor sorte. E o placar final foi mesmo de 2 a 0 para o Brasiliense.

O Águia tentou, mas o segundo tempo teve pouco futebol.

O Jacaré assumiu, provisoriamente, a liderança do grupo, ainda à espera de outros resultados - Treze e Fortaleza, que se enfrentariam mais tarde, poderiam ainda ultrapassá-lo. A equipe de Marabá segue em quinto lugar, mas, com o equilíbrio do grupo, ainda tem chances reais de seguir adiante. Agora, resta esperar. Essa reta final ainda reserva muitas surpresas.

Fim de jogo, hora de almoçar, o que fiz no excelente restaurante Ki-Mukeka, na Vila Planalto, e depois, voltar para casa, para aproveitar o domingo de sol.

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