terça-feira, 26 de julho de 2016

Aparecidense e Ceilândia empatam sem gols na abertura do mata-mata

No último fim de semana, teve início a fase de mata-mata do Campeonato Brasileiro da Série D. Os estádios goianos ferveram com duas partidas. No sábado, peguei a estrada e tomei o rumo de Aparecida de Goiânia, mais exatamente do Estádio Anníbal Batista de Toledo, para ver a primeira dessas partidas, que envolveria Aparecidense e Ceilândia. Por coincidência, as duas equipes eram originárias do mesmo grupo na primeira fase, o A10. O Gato Preto, com uma grande campanha, havia terminado essa fase como líder do grupo, com 15 pontos, e cinco vitórias em seis jogos - a única derrota justamente diante da Aparecidense. O Camaleão vinha logo atrás, com 13 pontos. Mas, nessa fase, tudo começava novamente do zero, e um grande jogo era esperado.
A Aparecidense começou o jogo dominando completamente as ações. O Ceilândia raramente conseguia passar do meio de campo. A partida, nos primeiros minutos, também foi marcada por uma grande quantidade de paralisações para atendimento médico. Depois dos 15 minutos, o cenário se inverteu, e o Ceilândia melhorou no jogo, passando a dominar. O Gato Preto chegou a ter um gol anulado aos 29 minutos. Clécio balançou as redes, mas a arbitragem viu irregularidade e invalidou o gol.
Jogador da Aparecidense vai para cima de seu adversário.
Após o gol anulado do Ceilândia, foi dado o tempo técnico para os jogadores se hidratarem. Após a volta, o jogo ficou mais equilibrado, e as chances de gol se tornaram mais raras. A melhor chance foi para o Camaleão, em uma cobrança de escanteio seguida de uma cabeçada que obrigou Arthur a grande defesa. Mas o placar final da primeira etapa foi mesmo 0 a 0.
Bola na área. O Ceilândia tenta chegar.
Bola sendo disputada perto da linha lateral.
Assim como aconteceu na primeira etapa, a equipe da casa pressionou nos minutos iniciais do segundo tempo. No começo, o Camaleão chegou a criar chances de marcar. Com o tempo, essa pressão se reduziu meramente a uma maior posse de bola. O Gato Preto conseguia esporadicamente encaixar alguns bons ataques.
Mais uma disputa de bola próxima à linha lateral.
Aos 34 minutos, por muito pouco a Aparecidense não marcou. Em cobrança de falta ensaiada, o chute rasteiro acertou a trave. O lance animou o Camaleão, que perdeu ótimas chances de marcar. Já nos acréscimos, o time da casa chegou a ter um gol anulado. Mas o jogo terminou mesmo 0 a 0.
Ceilândia tentou, mas as redes não balançaram.
Sem bolas na rede, a decisão ficou para o jogo de volta, marcado para o próximo sábado, no Abadião. O resultado, em tese, foi bom para o Gato Preto, mas não ter marcado fora de casa pode custar caro, já que qualquer empate com gols classifica o Camaleão. De resto, o vencedor estará classificado. O jogo de volta promete.
Fim de jogo, hora de jantar e descansar um pouco. A jornada do fim de semana ainda não havia terminado.

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