domingo, 3 de julho de 2016

Ceilândia confirma boa fase e vence Araguaia

No último sábado, a bola voltou a rolar no Distrito Federal pela Série D do Brasileiro. Desde a derrota do Gama para o Villa Nova no Bezerrão, no ano passado, eu não via um jogo da Série D na Capital Federal e, a bem da verdade, desde a final da Copa Verde entre Gama e Paysandu, no começo de maio, que eu não via nenhum jogo de futebol em solo candango. Para voltar aos estádios brasilienses, tomei no último sábado o rumo do Abadião, onde se enfrentariam Ceilândia Esporte Clube e Associação Atlética Araguaia. O time da cidade de Barra do Garças, semifinalista do campeonato matogrossense deste ano, ocupava, no início dessa rodada, a terceira colocação no grupo A10 da competição, com três pontos. O Ceilândia era vice-líder, com seis pontos. No último domingo, as duas equipes se enfrentaram em solo matogrossense, com boa vitória dos candangos por 4 a 2. Os matogrossenses entraram como novidade na minha lista, tornando-se, assim, o meu 256º clube visto em estádios, 11º do Mato Grosso. Vale frisar que o Araguaia que enfrentou o Ceilândia nada tem a ver com o Araguaia Atlético Clube, clube já extinto da cidade matogrossense de Alto Araguaia, e que inclusive já figurou nas páginas do Campo de Terra. Esse novo Araguaia, fundado em 2014, não é sequer uma refundação do antigo Araguaia (caso, por exemplo, do Novorizontino). É outro clube, completamente diferente. Aqui é possível conhecer um pouco a história do "antigo" Araguaia, enquanto aqui resgatamos uma matéria sobre os primórdios do "novo" Araguaia.
O jogo começou concentrado no meio de campo e com poucas emoções. O primeiro lance de perigo veio somente aos 14 minutos, quando Willian perdeu uma grande chance para o Ceilândia: entrou na área cara a cara com o goleiro e chutou para fora. Porém, apenas três minutos depois, veio o gol do time da casa: Baiano acertou um belo chute de cobertura, sem chances para o goleiro: Ceilândia 1 a 0.
Jogador do Araguaia com a bola.
O Araguaia melhorou após o gol do Ceilândia e passou a atacar mais, em busca do empate. Mas criava poucas chances reais. Aos 30 minutos, Lauri arriscou de longe, e o goleiro fez uma defesa tranquila. Mesmo assim, foi a primeira chance real dos matogrossenses.
Ainda o Araguaia com a bola.
Disputa pela bola.
O primeiro tempo seguiu, por algum tempo, com a pressão inócua do Araguaia, enquanto o Ceilândia parecia pouco preocupado em atacar. Depois, o nível caiu e o jogo voltou a ficar concentrado no meio de campo. E o jogo foi mesmo para o intervalo com o Ceilândia vencendo por 1 a 0.
Jogador do Ceilândia com a bola.
O Ceilândia voltou mais disposto no segundo tempo. E aumentou a vantagem aos oito minutos, com Kabrine, que, livre de marcação, chutou cruzado e marcou o segundo do Gato Preto. Depois disso, o jogo seguiu com poucas emoções. Mas, aos 18 minutos, o Araguaia diminuiu, com Marcelo, que dividiu com o goleiro e mandou para dentro.
Briga pela bola.
Depois do gol, o Araguaia pressionou, embora continuasse criando poucas chances reais para empatar o jogo. O Ceilândia parecia satisfeito com o resultado, é só chegava em alguns esporádicos contra-ataques. No entanto, foi o time da casa quem chegou ao gol. Aos 39 minutos, Gilvan roubou a bola na defesa do Araguaia, avançou, driblou o goleiro e só tocou para o gol vazio. Ceilândia 3 a 1.
Em cobrança de escanteio, o Araguaia tenta diminuir.
Depois disso, o Araguaia não encontrou mais forças para atacar, e o Ceilândia só administrou o resultado. Nada mais aconteceu nos minutos finais, e o jogo terminou mesmo com a vitória do Gato Preto por 3 a 1.
Melhor no jogo, Ceilândia tem a posse de bola.
O resultado praticamente sacramentou a sorte do Araguaia, que, com apenas três pontos e dois jogos por fazer, depende de um milagre para alcançar o Ceilândia, que soma nove pontos, e permanece disputando com a Aparecidense o primeiro lugar do grupo - lembrando que 15 dos 17 segundos colocados também se classificam. O Comercial de Campo Grande soma apenas um ponto, e não tem mais chances.
Fim de jogo, ainda tive tempo de retornar ao lar antes de ir jantar em um shopping de Brasília. Depois, mais uma noite de descanso.

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