Depois de uma merecida semana de folga em São Paulo, estou de volta a Brasília. Mas minha passagem pela capital paulista nao seria completa se eu não fosse assistir a um jogo por lá para faer o relatório aqui no blog. Especialmente em semana de clássico Juve-Nal. Então, depois do almoço de quarta-feira, peguei o trem perto do Shopping Eldorado e atravessei a cidade para desembarcar perto da Rua Comendador Souza, onde fica o estádio Nicolau Alayon, do Nacional. A viagem foi uma oportunidade de ver diversas áreas da cidade, em particular locais que marcaram a minha vida, como a Vila Indiana e a Rua William Speers, na Lapa.
Chegando no simpático estádio do Nacional, me instalei nas cadeiras e fiquei por um tempo estudando o local, já que era a primeira vez que eu via um jogo lá. Naquele momento fiquei na área coberta, para me proteger de uma eventual chuva. O que eu não esperava era a chuva de gols que eu veria nos noventa minutos seguintes.
Sem mais delongas, vamos às primeiras fotos do jogo, com a entrada em campo dos dois times e a tradicional foto das equipes posadas
Jogadores do Juventus saúdam a sua torcida, que
compareceu em bom número.
compareceu em bom número.
Nacional entra em campo
As duas equipes posadas.
Antes do jogo, fiz questão de ainda tirar essa foto aqui, da propaganda da escolinha do Nacional. Se os Srs. Wagner Marques e Luiz Estevão porventura acessarem meu humilde blog, fica essa foto para eles verem que até o Nacional, considerado um time modesto, tem escolinhas e investe nas categorias de base, enquanto Gama e Brasiliense não o fazem. Depois os dois times afundam e não entendem por quê.
Abram o olho, Gama e Brasiliense!!!
Mesmo numa tarde de quarta-feira, a torcida juventina compareceu em bom número. A Setor 2 chegou ao estádio um pouco antes do início da partida, e não parou por um segundo sequer de cantar, mesmo quando o time estava perdendo.
A torcida juventina fez uma belíssima festa. Este é o momento
da sua chegada ao estádio.
da sua chegada ao estádio.
Quando a bola começou a rolar, não demorou muito para que o jogo começasse a mostrar sua cara. A bola só tinha rolado por dois minutos quando Dawide abriu a contagem para o Moleque Travesso.
Jogadores do Juventus retornam para
o meio de campo após o gol.
o meio de campo após o gol.
Depois do gol a partida seguiu equilibrada. A pergunta que ficava no ar: o Juventus marcaria o segundo e deslancharia, ou o Nacional chegaria à igualdade? Chances para ambas as hipóteses não faltaram, e com gols de César Santos aos 18 e Levi, contra, aos 24 minutos do primeiro tempo, ocorria a primeira virada da tarde.
22 minutos após sofrer o gol,
o Nacional vira.
o Nacional vira.
Mas o jogo estava só começando. E o próprio primeiro tempo ainda reservava muitas emoções. O Moleque Travesso retomou a vantagem, com Dawide novamente aos 37 e Thiago Luiz aos 43 da etapa inicial.
"Bom, então foi isso, né? O primeiro tempo acabou com o Juventus vencendo por 3 a 2, certo?". ERRADO!!! Ainda tinha mais coisa para acontecer antes que o juiz apitasse o fim da etapa inicial. Apenas um minuto depois da virada do Juventus, Magno acertou um beo chute de longe, e os dois times foram para os vestiários em igualdade: 3 a 3.
Dois flashes de um fantástico primiro tempo: jogador do
Juventus caído e escanteio para o Moleque Travesso.
Juventus caído e escanteio para o Moleque Travesso.
O segundo tempo começou com um pequeno atraso, para atendimento de um jogador que se machucara na etapa inicial. Mas bastou o juiz apitar que o jogo voltou a mostrar sua cara. Bastou um minuto para Matheus colocar o Nacional em vantagem e decretar a terceira virada do jogo. Naquele momento, a partida se igualava a outros oito jogos como o segundo jogo com mais gols que eu já vi na vida: sete. Superar a marca de doze gols de Legião 12x0 Bosque em 2006 ia ser difícil, mas bastava um golzinho para que o jogo se isolasse no segundo lugar.
Mas a partir daí a partida esfriou. O Juventus queria a virada e o Nacional buscava a consolidação da sua vitória. Mas nenhuma das duas equipes criava boas chances, e o placar do jogo parecia definido. E por um bom tempo o placar permaneceu imóvel.
Dois flashes de uma fase morna da partida. Reservas do
Nacional no aquecimento e cruzamento do ataque do Juventus.
Nacional no aquecimento e cruzamento do ataque do Juventus.
Falta para o Juventus. Estaria o gol maduro?
Mas é óbvio que um jogo desses não ficaria por 44 minutos sem que a rede balançasse!!! E foi numa falha da defesa do Nacional que o zagueiro juventino Daniel apareceu do nada e, de cabeça, repôs a igualdade no placar: 4 a 4. Isso ocorreu aos 27 minutos da etapa final, e os 26 minutos em que a rede não balançou pareceram uma eternidade.
Daniel (3) comemora o quarto gol do Moleque Travesso.
Daí em diante as duas equipes correram atrás, criando boas oportunidades para uma importante vitória. E quando a partida se aproximava para o final, ocorreu o lance decisivo: num chute do zagueiro Daniel, a bola bateu na trave e a zaga do Nacional tirou. A dúvida: tirou de dentro do gol ou de fora? O bandeirinha correu para o meio de campo e o juiz validou o gol, decretando a quarta virada da tarde: Nacional 4x5 Juventus. E, enquanto a população paulistana trabalhava em seus escritórios ou assistia a aulas em colégios e faculdades, encerrava-se um dos maiores jogos da história do estádio Comendador Souza, e dos dois clubes paulistanos.
Encerrada a partida, corri para a estação Água Branca, para pegar o trem e evitar a hora do rush.
Flash dos momentos finais de um jogo espetacular.
3 comentários:
Adoraria ter ido, mas era uma das paulistanas "presas" no escritório! ehehehe! De qq forma, o relato do seu ótimo blog já é um excelente meio de nos transportar para o jogo!
beijão!
parabéns Raúl, muito legal seu post....
parabens pelo relato.
JUVE OU NADA!!
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