domingo, 15 de julho de 2012

Após atraso de ambulância, Trindade e Goiânia empatam

O sábado já marcou o começo do fim de semana, com o jogo entre Ceilândia e Sobradinho, do qual eu já falei aqui. Mas ainda faltavam algumas tarefinhas para o domingo: "matar" o único time das Primeira e Segunda Divisões goianas que eu nunca havia visto in loco, conhecer um estádio novo e me aproximar ainda mais do meu jogo nº 600 visto em um estádio. Para cumprir essas tarefas, fui à cidade de Trindade, distante cerca de 30 quilômetros de Goiânia, mais exatamente ao Estádio Abrão Manoel da Costa, para ver o jogo entre Trindade e Goiânia. A novidade na minha lista era justamente o time da casa, que vem fazendo uma grande campanha: ocupa o terceiro lugar, com 17 pontos, e busca alcançar o líder Anápolis - que faz uma campanha praticamente perfeita - e o vice-líder Mineiros. O Goiânia, por sua vez, que vi pela sétima vez in loco, faz uma campanha apenas mediana, e briga para entrar no grupo dos quatro primeiros colocados que se classificarão à fase final. O Tacão - apelido do Trindade, originado pelas iniciais do nome completo do clube, que é Trindade Atlético Clube - levava um certo favoritismo pela campanha que vem fazendo e por jogar em casa, mas o Galo Carijó certamente seria um osso duro de roer - até porque o time já está há um bom tempo afastado da elite, e quer voltar a ela o mais rápido possível. Para mim, seria o 588º jogo visto ao vivo, e ficariam faltando apenas 12 para o jogo 600. Assim, após algumas horas dirigindo pelas estradas 060 - a BR e a GO -, cheguei ao estádio para ver essa grande partida.

Chegando ao estádio, tive a oportunidade de ter uma boa conversa com vários torcedores presentes. Pouco menos de uma hora antes do horário marcado para o início da partida, os portões foram abertos, e eu, já com o ingresso na mão, entrei sem problemas. Fiquei vendo o aquecimento das equipes, e aguardando o início da partida.

Porém, mais um episódio lamentável, que já vem se repetindo sistematicamente, causou atraso de 18 minutos no início do jogo. A ambulância não havia chegado ao estádio às 16 horas, horário para o qual estava marcado o início do jogo. Outro triste episódio de desrespeito ao torcedor, que já vem virando rotina. Quando, enfim, a ambulância chegou, a bola rolou.

Demorou apenas oito minutos para o Trindade ficar com um jogador a menos. Jaílson levantou muito o pé e acertou Finazzi no supercílio. Por conta dessa falta dura, foi convidado a se retirar. Com o lance, o jogador mais conhecido do Galo acabou tendo que ser substituído.

Trindade no ataque.

Jogadores disputam a bola.

Apesar da vantagem numérica, o Goiânia não conseguia se impor, e o jogo era equilibrado. Embora as duas equipes buscassem o gol, as chances reais eram raras. Aos 32 minutos, porém, o Tacão inaugurou os trabalhos: Régis, de pênalti, fez 1 a 0 para o Trindade.

De pênalti, Trindade abre a contagem.

Porém, o empate do Goiânia demorou oito minutos. O Galo rondava a área adversária quando Preto Marabá chutou cruzado, sem muita força, e colocou novamente o placar em igualdade.

O empate do Goiânia não demorou.

E as duas equipes foram para os vestiários empatadas em um gol, após um primeiro tempo aberto e equilibrado. Àquela altura, era difícil fazer qualquer previsão sobre a etapa final.

E o segundo tempo não foi muito diferente. As duas equipes foram ao ataque, em busca da vantagem, e criaram boas chances. Mas as defesas levaram vantagem sobre os ataques. Nos últimos minutos, os refletores acabaram tendo que ser acesos, em razão do atraso na partida.

Ataque do Trindade.

Por volta dos 30 minutos, um lance gerou muita reclamação por parte dos jogadores e torcedores do Goiânia: Nonato partiu em condição legal e recebeu lançamento preciso que ia deixá-lo na cara do gol. Mas a arbitragem marcou impedimento. O jogo era interessante, e se manteve totalmente aberto, com chances de ambos os lados, até seu final. 

Mais um flash do jogo.

Mas o placar final foi mesmo de 1 a 1. Um resultado que, pela disposição das duas equipes em busca da vitória, mereceria ter sido diferente. Se não era para haver um vencedor, que o empate fosse então em 2 a 2 ou mais. A classificação do campeonato permaneceu inalterada após a rodada, e resta esperar pelas próximas partidas para ver quem vai subir. De lamentável, só o atraso para começar o jogo por causa da falta de ambulância e a falta dura sobre o Finazzi, que o tirou do jogo após apenas oito minutos.

Refletor aceso: não teria sido necessário se
não fosse o atraso da ambulância.

Fim de jogo, hora de pegar a estrada de volta a Brasília, e me preparar para mais uma semana que está por começar. Volto em breve com uma nova cobertura.

Nenhum comentário: