sábado, 14 de julho de 2012

Em clássico candango pela Série D, Ceilândia e Sobradinho empatam

A desistência do Gurupi em disputar a Série D do Brasileiro, claro, não é motivo para nenhuma comemoração, pois é uma consequência do lamentável atraso por questões judiciais que marcou - e ainda vem marcando - as Séries C e D do Brasileirão. No entanto, essa desistência permitiu que o Distrito Federal pudesse indicar um segundo representante para disputar a Quarta Divisão nacional. Assim, além do Ceilândia, campeão do DF, o Sobradinho, terceiro colocado na competição local, também conquistou a vaga (até o momento não sei por que o Luziânia, vice-campeão candango, foi preterido). E, no último sábado, os dois clubes se enfrentaram pela competição nacional, em situações opostas: o Gato Preto venceu as duas partidas que disputou, e lidera o grupo A5, com seis pontos, um a mais que o vice-líder Cene, que ainda tem um jogo a mais. O Leão da Serra não começou tão bem: tendo disputado igualmente dois jogos, o time ficou no zero com o Crac no Augustinho Lima, e caiu diante da Aparecidense no Estádio da Serrinha, em Goiânia, pelo placar mínimo. A infeliz coincidência é que, em ambos os jogos, houve atrasos por motivo de atraso da ambulância. Vale registrar ainda que o "competente" departamento de competições da CBF marcou, para o mesmo dia e horário, tanto o clássico candango quanto o confronto entre Brasiliense e Duque de Caxias, o que me levou a ter que escolher um dos jogos para ver. Feita a escolha, fui para o Abadião para mais esse clássico candango. E o jogo foi conforme conto aqui.

O Sobradinho começou o jogo atacando mais, e o Ceilândia abusava das faltas próximas à área. E foi em uma dessas faltas que, já aos cinco minutos, o Sobradinho abriu o placar. Felipe cobrou bem e fez 1 a 0 para o Leão da Serra.

Logo no começo, Sobradinho marca.

O jogo, porém, não continuou quente como se esperava. Salvo alguns lances de bola parada, os dois times levavam pouco perigo. Não havia um time claramente melhor que o outro, o jogo era equilibrado.

Jogador do Ceilândia recebe marcação.

Dessa forma, não chegou a ser uma surpresa que mais nada acontecesse, e o primeiro tempo terminasse mesmo com o Sobradinho na frente. As emoções pareciam mesmo reservadas para depois do intervalo.

Chance de empate do Ceilândia.

O Ceilândia voltou do intervalo com outra cara. Disposto a reverter a desvantagem no placar, o time da casa foi para cima e criou boas chances para empatar a partida. Mas o Gato Preto perdia chances incríveis de marcar o gol de empate.

Ceilândia sai com a bola.

Bola na área.

Somente aos 38 minutos o Ceilândia empatou a partida. Após um ataque do time, a zaga do Sobradinho deu um chutão para a lateral, mas a arbitragem marcou escanteio. Após a cobrança, Dimba, que não tinha nada a ver com a história, acertou uma bela cabeçada e empatou a partida.

Comemoração do gol de empate.

O Ceilândia ainda teve algumas boas chances para ainda virar a partida. Mas o jogo terminou mesmo empatado em 1 a 1. O resultado, pelas circunstâncias, acabou sendo "menos ruim" para o Ceilândia, que, em três jogos, soma sete pontos e segue firme na luta por uma vaga. O Sobradinho pagou pela falta de disposição em atacar, especialmente na segunda etapa, e continua com apenas dois pontos. Terá ainda cinco jogos pela frente para buscar a classificação. Vale lembrar aqui a minha caminhada rumo ao jogo 600 visto in loco. Agora faltam 13 partidas.

Fim de jogo, hora de tomar o caminho de casa, para o merecido descanso.

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