quarta-feira, 22 de abril de 2009

Em jogo fraco, Pão de Açúcar derrota Nacional

No meu primeiro jogo nessa minha passagem pela capital paulista, o palco não poderia ser outro: o estádio Conde Rodolfo Crespi, mais conhecido como Rua Javari, onde passei várias jornadas com grandes amigos, como o saudoso mestre Luiz Fernando Bindi. Mas dessa vez o estádio recebera um público bem menor do que costuma receber, e mesmo o ilustre dono da casa não apareceu para a festa. O famoso campo do Juventus foi palco do duelo entre Pão de Açúcar e Nacional, no último sábado, pela Série A3 paulista - também foi minha estreia nessa divisão paulista. E, por meio da eficiente rede ferroviária paulista, fiz o trajeto da estação Hebraica-Rebouças para a estação Bresser, próxima à casa juventina. Ainda cheguei com uma boa antecedência, e fui tomar uma Coca-Cola na Esfiha Juventus, lá perto do estádio. Depois disso, fui para as cadeiras da Javari - onde havia espaço de sobra.

Pouco tempo depois, as duas equipes entraram em campo, e ficaram perfiladas para a execução do Hino Nacional. Logo em seguida, o apito inicial, até alguns minutos antes das 15 horas, horário previsto para o início.


Jogadores do Pão de Açúcar saúdam o público ao entrarem em campo.


Jogadores do Nacional reunidos


Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.


Logo nos primeiros minutos, o jogo mostrou sua cara. O já rebaixado Nacional começou melhor no jogo, mas mesmo assim criou poucas oportunidades reais de balançar a rede. O jogo foi morno, as duas equipes criaram pouco, e quando criavam alguma chance, faltava pontaria na finalização.


Disputa de bola no ataque do Nacional


O grande retrato desse primeiro tempo foi visto aos 13 minutos. Em cruzamento de Fabinho, do Nacional, os zagueiros do Pão de Açúcar Dheimisson e Wellington foram juntos na bola, e acabaram trombando. Na confusão, a bola sobrou para o camisa 10 do Nacional, Josimar, que ficou na cara do goleiro. Mas o atacante ferroviário chutou mal, e perdeu um gol feito.


Ataque do Pão de Açúcar.


Ataque do Nacional, e importante defesa do goleiro do Pão de Açúcar.


Defesa do Nacional afasta o perigo.


O primeiro tempo seguiu nessa toada, e nos minutos finais eu aproveitei para dar uma volta pela Javari. Em um jogo sem grande apelo, até o setor tradicionalmente destinado à torcida visitante estava aberto, e eu aproveitei para ir conhecê-lo. Enquanto isso, dentro de campo, nada digno de atenção aconteceu. E o primeiro tempo terminou mesmo sem que a rede balançasse.


Mais uma defesa do goleiro do Pão de Açúcar.


Ataque do Pão de Açúcar, ainda no primeiro tempo.


No intervalo, aproveitei para apreciar a mais famosa iguaria do estádio da Mooca: os canoles. Uma espécie de massa crocante com recheio de baunilha. Como sempre, estava uma delícia. Também fui tomar uma Coca-Cola para espantar um pouco o calor.

No segundo tempo, o Pão de Açúcar foi para o ataque. Apesar de estar praticamente classificado, uma vitória daria mais segurança para o time da famosa rede de supermercados, segundo colocado da competição. E logo no começo da segunda etapa o Pão de Açúcar chegou ao seu gol. Denílson chutou cruzado, no canto do goleiro Sanches. Pão de Açúcar na frente, por 1 a 0.


Já no segundo tempo, ataque do Pão de Açúcar.


Pão de Açúcar faz o gol, e jogadores comemoram.


A partir daí, o jogo caiu de produção. Em vantagem, o Pão de Açúcar pouco fez para tentar aumentar a vantagem, enquanto o Nacional não encontrava forças para reagir. O jogo continuou morno, sem grandes oportunidades.


Mais Pão de Açúcar no ataque.


O Pão de Açúcar ainda teve uma chance de liquidar a fatura, aos 34 minutos, com seu camisa 16, que perdeu um gol feito.


Disputa de bola na intermediária.


Mas nada mais aconteceu. Final de jogo, Pão de Açúcar 1x0 Nacional. Para a equipe ferroviária, nada mudou, pois o rebaixamento já havia sido confirmado na rodada anterior. A equipe da rede de supermercados, por sua vez, confirmou a classificação para a segunda fase.

Depois do fim de jogo, voltei à Esfiha Juventus, dessa vez para fazer um lanche completo, com esfihas de queijo, kibe com catupiry e uma Coca-Cola. Depois, fiz o caminho de volta, novamente pela rede ferroviária.

2 comentários:

Pedro Martins disse...

muito bons os posts!
gostaria de fazer uma sugestao. Ja que as fotografias estao sempre presentes nos teus posts, o que os deixa mais interessantes, que tal tirar mais fotos das torcidas, mesmo quando em pequeno numero? ou até mesmo de visoes opostas do estadio ja que na maioria das fotos soh podemos ver o que fica depois do campo e não as arquibancadas em que você esta.
um grande abraço!

Raul Martins Dias disse...

Sugestão anotada, Pedro. Grande abraço.