Depois do confronto entre Brasília e Brasiliense, faltava uma partida para completar a quinta rodada do quadrangular semifinal do Campeonato Brasiliense. Era o jogo entre Gama e Dom Pedro II, que se enfrentaram na tarde de domingo, às 16 horas, no moderno Bezerrão. O Gama poria um pé na final em caso de vitória. O Dom Pedro II, por sua vez, assumiria o segundo lugar, e dependeria somente de si para chegar à grande decisão, além de dar um grande passo rumo à Série D, caso vencesse. Por isso, foi um jogo de fundamental importância. E o Campo de Terra, claro, estava lá.
Depois de um jogo bastante equilibrado nos primeiros dez minutos, o Gama acabou tomando o controle da partida. Durante a maior parte do primeiro tempo, o time da casa buscou incessantemente o gol, enquanto o Dom Pedro II, acuado, pouco perigo ofereceu.
Disputa de bola no ataque do Dom Pedro II
Muitas boas chances foram criadas pelo Gama durante a primeira etapa. Em um lance de perigo, o lateral-esquerdo gamense, Mendes, ficou livre para cabecear, mas mandou a bola muito alta, por cima do gol. O goleiro Fernando, da equipe vermelha, fez várias importantes defesas, e garantiu o empate parcial, no primeiro tempo da partida.
Cabeçada para fora: grande chance do Gama
Defesa do goleiro Fernando, do Dom Pedro II
Com meia hora de jogo, o Gama teve sua melhor chance para abrir a contagem. Em uma boa jogada na área adversária, Keké foi derrubado, e o árbitro, corretamente, assinalou a penalidade. Mas aí novamente brilhou a estrela do goleiro Fernando, que defendeu a cobrança de Thiaguinho. Tudo continuava igual, 0 a 0.
Fernando defende pênalti cobrado por Thiaguinho
Após o pênalti, o Dom Pedro II passou a se aventurar mais no ataque. Os últimos 15 minutos da etapa final foram equilibrados, mas houve poucas chances reais de gol. E as duas equipes foram para os vestiários sem conseguir tirar o zero do placar.
Ataque perigoso do Dom Pedro II
Aproveitei o intervalo para me reidratar, pois o calor castigou a torcida na etapa inicial. Fui para o bar do Bezerrão e tomei aquela Coca-Cola de sempre. Em seguida, me posicionei do outro lado da Arquibancada Oeste do Bezerrão, e me preparei para a etapa final.
Quando a bola rolou, ficou claro que o Gama sentiu o baque do pênalti perdido. O Dom Pedro II foi para a frente, e tomou conta da partida. O time teve várias chances para inaugurar o marcador, mas esbarrou na falta de pontaria de seus atacantes. Logo aos cinco minutos, Índio recebeu passe que o deixou na cara do gol, mas ele chutou alta, sem nenhum perigo para o gol do Gama.
Segundo tempo: Índio, do Dom Pedro II, chega na cara do gol, mas chuta muito alto.
Por volta dos dez minutos, a torcida do Gama levou um susto. Em um ataque do Dom Pedro II, Renaldo mandou para dentro. Mas o jogo já estava parado. Não houve reclamações por parte dos jogadores do Dom Pedro II.
Ataque do Dom Pedro II: bola na área
O jogo, que vinha num bom ritmo, apesar da falta de gols, caiu de nível nos 15 minutos finais. Ao mesmo tempo, nuvens de chuva tomaram o lugar do sol que predominava no primeiro tempo, e uma fina garoa começou a cair sobre o Bezerrão. Nessa hora, eu, que tinha esquecido o guarda-chuva, comecei a me preocupar em me proteger da chuva que viria. Cheguei a ir para o saguão localizado sob as arquibancadas, para não me molhar.
Bola no ataque do Dom Pedro II
E não perdi muita coisa, pois os minutos finais foram realmente mornos. Somente no último lance do jogo houve emoção. Num ataque do Gama, o zagueiro do Dom Pedro II tirou de cima da linha.
Mais Dom Pedro II no ataque.
E o jogo terminou mesmo como começou, sem que a rede balançasse. 0 a 0, um jogo bastante movimentado, com boas chances, mas pouca pontaria dos atacantes. Gama, Dom Pedro II e Brasília vão para a última rodada com chances de chegar à final, e a rodada promete.
Fim de jogo, ainda tive tempo de tomar um sorvete na Saborelli, no Gama Shopping, antes de ir para casa.
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