segunda-feira, 30 de março de 2009

Gama joga bem e bate o Dom Pedro II

Domingo à tarde é hora de futebol, em qualquer canto do planeta. E enquanto muitas pessoas estavam na expectativa para o jogo da Seleção Brasileira, o Campo de Terra tinha um programa diferente. Assim, fui para o estádio da Metropolitana, para o duelo entre Dom Pedro II e Gama. O time da casa era considerado favorito, após classificar-se em segundo lugar na fase inicial e vencer o Brasília na sua estreia no quadrangular semifinal. O Gama, por sua vez, ainda não convencera sua torcida, e ainda vivia um momento conturbado, com três jogadores, entre eles o destaque do time Bebeto, abandonando a concentração. Por isso a torcida do time do Corpo de Bombeiros estava otimista.

Cheguei na Metropolitana meia hora antes do apito inicial. Como houve separação de torcidas, comprei meu ingresso na área reservada à torcida do Dom Pedro II, não porque tivesse preferência pelo time da casa, mas porque lá a fila era menor. E me posicionei nas arquibancadas do lado das tribunas para acompanhar mais esse jogo.

Quando a bola rolou, o Gama foi logo mostrando que não estava para brincadeira. Em apenas três minutos, um belo chute de Eduardo de fora da área quase abriu o marcador para o alviverde. O Dom Pedro II respondeu dois minutos depois, com Michel, que também teve uma boa chance.

A partir daí, o Gama comandou as ações, e encurralou o Dom Pedro II em seu campo. O alviverde tinha as melhores chances do jogo, enquanto o time da casa se aproveitava de esporádicos contra-ataques para tentar vencer a defesa gamense.


Defesa do Dom Pedro II leva a melhor.


Contra-ataque do Dom Pedro II


Mesmo assim, o Gama não conseguiu abrir a contagem na etapa inicial. A melhor chance do time foi no final do primeiro tempo, quando a arbitragem marcou falta na entrada da área. Eduardo cobrou para a boa defesa do bom goleiro Fernando, do Dom Pedro II.


Mais Gama no ataque


Enquanto isso, a chuva começava a se aproximar do Núcleo Bandeirante. Nos últimos minutos do primeiro tempo, caiu uma chuva que nem chegou a ser forte, mas foi suficiente para molhar os menos prevenidos. Felizmente, meu guarda-chuva me salvou dessa, e a chuva pararia antes do início do segundo tempo, após uma primeira etapa sem gols.


No final do primeiro tempo, arco-íris anuncia chuva.


No começo da segunda etapa, o Dom Pedro deu impressão de que poderia reagir. Logo a um minuto, o time teve uma falta na entrada da área, mas Michel, na cobrança, não ofereceu perigo.


Já no segundo tempo, Gama no ataque


O Dom Pedro II ainda atacaria algumas vezes naquele início de segundo tempo, mas sempre sem objetividade, e sem oferecer grande perigo ao goleiro Róbson. Mas essa tentativa de reação foi frustrada aos 11 minutos: Nesse momento, o Gama teve uma falta na lateral da área do Bandeirante, o chamado "escanteio de mangas curtas". Na cobrança, confusão na área e Keké aproveitou para chutar com precisão, sem chances para Fernando. Gama 1 a 0.


Jogadores do Gama comemoram primeiro gol.


O Dom Pedro II sentiu o golpe, e a partir daí pouco atacou. O Gama criava as melhores oportunidades, e o Dom Pedro II só assistia.


Gama perde mais uma boa chance.


E, exatamente alguns segundos depois que eu tirei essa foto aí embaixo, enquanto eu via o resultado da "obra-prima" na minha máquina, o Gama chegou ao segundo gol. Juca fez 2 a 0 para o Gama, e a única coisa que eu ouvi foi a comemoração da torcida gamense.


Boa defesa do gamense Róbson. No ataque seguinte, o Gama ampliaria.


A partir daí, pouca coisa aconteceu. O Gama, contente com o resultado, deixava o tempo passar. E o Dom Pedro II não encontrava forças para reagir.

Fim de jogo, o Gama venceu por 2 a 0, e finalmente convenceu o torcedor. Para mim, mais uma vez, era hora do merecido descanso.

sábado, 28 de março de 2009

Gustavo brilha, e Brasiliense vence mais uma

E a rodada do Campeonato Brasiliense de 2009 foi aberta nesse sábado, no estádio Serejão, onde Brasiliense e Brasília se enfrentaram. Um confronto que envolvia um total de treze títulos candangos e nove participações na Série A nacional. Com esse, completei 390 jogos vistos ao vivo no estádio. E, embora a partida tenha sido transmitida pela TV, aqui no Campo de Terra ninguém quis saber de ver no sofá, e por isso eu tomei o caminho do Serejão - não sem antes dar um merecido cochilo vespertino, das duas às três.


Com a bola rolando, o Brasília logo mostrou que não daria mole aos atuais pentacampeões. A partida começou bastante equilibrada, embora com poucas chances efetivas de gol. O Brasiliense demonstrava uma objetividade maior, e criava as oportunidades mais perigosas, obrigando a defesa colorada a trabalhar.


Ataque do Brasília no primeiro tempo

E, de tanto criar chances, o Jacaré acabaria abrindo o placar, quando faltavam apenas cinco minutos para o intervalo. Gustavo fez uma bela jogada, após passe de Edinho: matou no peito, deu um chapéu no zagueiro colorado sem deixar a bola cair e emendou de primeira no canto. Brasiliense 1 a 0.


Com o gol, o Brasília foi para o ataque, para tentar pelo menos o empate antes do intervalo. Mas não teve jeito, e os dois times foram para os vestiários com a vantagem dos donos da casa.


Disputa de bola no meio de campo

O segundo tempo começou com o Brasília melhor. Precisando do gol de empate a todo custo, o Colorado se lançou ao ataque, e criou boas oportunidades. Mas seus atacantes não pareciam estar em tarde inspirada.


E como no futebol quem não faz leva, aos 19 minutos da etapa final o Brasiliense teve um rápido contra-ataque, e Iranildo deixou Gustavo na cara do gol. Aí foi só escolher o canto e sair para o abraço. Brasiliense 2 a 0.


Ataque do Brasiliense no segundo tempo

E, perdendo por dois gols de diferença, o Brasília continuou pressionando, mas o fazia de forma desordenada, e seus atacantes, realmente pouco inspirados, pouco perigo ofereceram à defesa do Jacaré. E o Brasiliense se limitava a defender e explorar os contra-ataques.


Disputa de bola no campo de defesa do Brasília

E o jogo terminou assim mesmo. O Brasiliense venceu por 2 a 0 e deu um passo gigantesco em direção à final. E o Brasília vê até mesmo a vaga na Série D nacional ameaçada.


Fim de jogo, nem parei para tomar aquela tradicional Coca-Cola. Fui direto para casa.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Dom Pedro II estreia bem no quadrangular

Depois de dois meses da primeira fase do Campeonato Brasiliense, a competição vai se afunilando. Dos oito times que iniciaram a competição, sobraram somente Brasiliense, Dom Pedro II, Brasília e Gama. E o quadrangular semifinal teve início na última quarta-feira. Enquanto as atenções estavam voltadas para o clássico entre Gama e Brasiliense, que seria disputado à noite no Bezerrão, Brasília e Dom Pedro II fizeram um duelo mais afastado dos holofotes durante a tarde. E é para lá que o Campo de Terra foi.


Enquanto a competição se aproxima do final, eu vou começando a contagem regressiva para os meus 400 jogos vistos em estádios (este seria meu 389o jogo). Acho que em breve teremos festa por aqui.


Voltando à vaca fria, cheguei ao estádio depois de um delicioso almoço no restaurante Sertão e Mar, na Vila Planalto. Uma hora antes do apito inicial eu já estava no Cave, e, para passar o tempo, contei com a sempre valiosa companhia do meu iPod, além de uma amigável conversa com o pessoal da diretoria do Brasília. Então, na hora marcada, a bola rolou.


Os primeiros minutos de jogo foram marcados por uma pressão do Dom Pedro II. O Brasília chegava em contra-ataques, enquanto o Dom Pedro II criava boas chances. Mas não demorou muito, e a situação se inverteu. O Brasília se achou no jogo, e foi para cima do Dom Pedro II.


Boa chance para o Brasília (de camisas vermelhas): Chefe chega na cara do gol, mas erra.

Por volta dos dez minutos de jogo, um ataque do Dom Pedro II resultou numa bola fácil para o goleiro Diego, do Brasília. Mas ele se atrapalhou e espalmou para trás. A bola saiu pela linha de fundo: escanteio para os visitantes.


O goleiro Diego espalmaria para fora essa bola, aparentemente fácil.

O Brasília continuava criando as melhores chances, e o Dom Pedro II conseguia bons contra-ataques. Mas bola na rede, que é bom, nada. Algumas boas defesas dos goleiros, chutes para fora, mas nada de gol.


Disputa de bola. Marquinhos Carioca, técnico do Brasília, observa.

Ataque do Brasília, e boa defesa de Fernando.

Resposta do Dom Pedro II, e importante defesa de Diego. Ao fundo, o Guará.

E, apesar de vários momentos de emoção, as duas equipes foram para os vestiários sem tirarem o zero do placar. Qualquer coisa que devesse acontecer no jogo ficaria para o segundo tempo.


Ataque do Brasília no segundo tempo

E foi aí que começou a brilhar a estrela do técnico Fernando Tonet, do Dom Pedro II. Aos 15 minutos da etapa final, Klein, que havia acabado de entrar no lugar do veterano Kabila, recebeu passe de Júlio, que aproveitou um contra-ataque que começara com um toque de mão do zagueiro do Dom Pedro, e abriu o marcador.


Dom Pedro II comemora primeiro gol.

O jogo ficou equilibrado. Tanto o Brasília criava chances para empatar a partida, quanto o Dom Pedro II tinha chances de fechar o caixão. Mas a bola ainda teimou em não entrar por alguns minutos.


Dom Pedro II no ataque

E, aos 37 minutos, começou uma fase eletrizante da partida. Nesse momento, Bispo chutou de fora da área, e marcou o segundo gol do Dom Pedro II.


Comemoração do segundo gol do Dom Pedro II

Mas o Brasília não estava morto. Apenas um minuto depois, Didão chutou forte da entrada da área e diminuiu a diferença. Dom Pedro II 2x1. Poucos minutos depois, o Brasília chegaria ao segundo gol, mas o árbitro Sérgio Santos o invalidou, alegando impedimento. E, já no apagar das luzes, o Dom Pedro II ainda acertaria uma bola no travessão do goleiro Diego.


E ficou nisso. O Dom Pedro II venceu por 2 a 1, e deu um passo importante rumo à final. O Brasília, por sua vez, ficou numa situação complicada, uma vez que seu próximo adversário é o Brasiliense, no Serejão.


Fim de jogo, hora de ir para casa descansar.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Brasiliense sofre, mas avança na Copa do Brasil

Na última quarta-feira, o Brasiliense faria um jogo crucial para suas pretensões na Copa do Brasil, enfrentando os amapaenses do Cristal. É bem verdade que o Jacaré estava com a faca e o queijo nas mãos, depois de fazer 2 a 1 na casa do adversário. Mas a necessidade do segundo jogo deixou no ar a dúvida sobre o verdadeiro potencial do time candango. E o Campo de Terra, como sempre, esteve lá.


Quando a bola rolou, o Jacaré começou pressionando o Cristal. Mas mostrava um certo preciosismo e pouquíssima objetividade no ataque. O Cristal se aproveitava dos contra-ataques para levar perigo.


Ataque do Cristal no primeiro tempo

E foi o Brasiliense quem abriu o placar. Aos 11 minutos, Iranildo desviou cruzamento e fez o primeiro gol do Brasiliense.


A torcida ainda comemorava, quando o Cristal chegou ao empate. Émerson Bala tentou cruzar e acabou acertando um belo chute, sem chances para Guto. Tudo igual.


Jogadores do Cristal comemoram gol de empate

O gol de empate assustou o pequeno público presente no Serejão. Afinal de contas, se o Cristal marcasse mais um, o jogo iria para os pênaltis. Assim, o Brasiliense tratou de atacar, mas ainda o fazia sem nenhuma objetividade, e assim o time desperdiçava bons ataques.


Ataque do Brasiliense, ainda no primeiro tempo

Dessa forma, o Brasiliense teve que esperar até os 40 minutos para retomar a vantagem. Adrianinho sofreu pênalti, e Júlio César bateu com categoria para pôr o Jacaré na frente. Segue o vídeo da cobrança.



E o Brasiliense ainda marcou mais um gol. Já nos acréscimos, Ricardinho chutou cruzado, após receber passe de Iranildo, e fez o terceiro gol do Jacaré. 3 a 1.


Primeiro tempo se aproxima do final.

E foi só. O torcedor que foi embora depois do primeiro tempo não perdeu nada. O Brasiliense não fez nenhum esforço para aumentar a vantagem, e o Cristal não tinha forças para conseguir alguma coisa. Assim, o jogo foi absolutamente morno, e só restou esperar os 45 minutos, e o apito final do árbitro.


Disputa de bola no segundo tempo: período foi morno.

Final: Brasiliense 3x1 Cristal. O Jacaré agora pega o Goiás, com o primeiro jogo no Serejão. E o Cristal foi o 122o. time que vi ao vivo, e primeiro do Amapá. Somam-se a essa conta quatro seleções nacionais e a seleção da Champs.


Fim de jogo, peguei o caminho de casa.

domingo, 8 de março de 2009

Gol no final dá vitória ao Brasília

A tarde de domingo foi marcada pelo clássico das duas equipes que representam a região do Plano Piloto, Brasília e Legião. E, pela primeira vez, esse confronto aconteceu fora do Mané Garrincha. O Estádio do Cave, no Guará, recebeu o embate. Foi o quinto confronto entre esses dois times na história. Nas partidas anteriores, duas vitórias do Legião, uma do Brasília e um empate. Esse seria um tira-teima. E o Campo de Terra não poderia perder essa. Então peguei o metrô, desci na estação Feira e fui para o estádio.


O jogo teve um pequeno atraso, porque o Legião entrou em campo com uniforme cor-de-laranja, muito parecido com as camisas vermelhas do Brasília. Sendo o time visitante, o Legião voltou ao vestiário e trocou suas camisas laranjas pelas pretas. Enfim, estava tudo pronto para a bola rolar.


Logo aos cinco minutos, Thiago Silva recebeu em posição legal e ficou cara a cara com o goleiro Adílson, passou para Didão, que vinha do lado, mas este chegou atrasado, e a zaga acabou tirando.


Jogadores brigam pela bola.

O jogo ficou morno depois disso. O único fato notável até o trigésimo minuto de jogo foi um gol corretamente anulado do time vermelho, em que houve claro impedimento do ataque colorado.


Mas foi aos trinta minutos que o Legião reclamou de um possível pênalti a seu favor. O zagueiro Riso foi mais acintoso em suas reclamações, e acabou expulso. O Brasília teria vantagem numérica até o fim do jogo.


Mesmo assim, pouco aconteceu até o final do primeiro tempo, e Brasília e Legião foram para os vestiários empatados sem abertura de contagem.


Nesse lance foi marcada falta para o Legião.

Aproveitei o intervalo para tomar a boa e velha Coca-Cola para mandar o calor embora, e me preparar para o segundo tempo.


E, de fato, as emoções do jogo estavam reservadas para a etapa final. Logo aos cinco minutos, o estreante Marcos Cruz recebeu livre de marcação e chutou forte para abrir a contagem. Legião 1 a 0.


A partir de então o Brasília tentou atacar, mas não conseguia passar pela defesa do Legião. A equipe laranja abusava da cera. O jogo chegou a ficar parado por cerca de cinco minutos nos oito iniciais, para atendimento ao goleiro do Legião.


Ataque do Brasília no segundo tempo

O Brasília precisou de uma falta para chegar ao empate. Aos 20 minutos, foi marcada infração frontal. Kaká não bateu bem, mas a bola enganou o goleiro e estufou as redes. Tudo igual no Cave.


Após ataque do Legião, Brasília parte do campo de defesa.

E o jogo voltou a ficar morno. Parecia que as duas equipes iriam para casa com o empate mesmo. Mas foi aí que o zagueiro Piu, assim como fizera contra a Ceilandense no ano passado, decidiu o jogo no final. Aos 44 minutos, após cobrança de escanteio, a bola sobrou para ele, que simplesmente chutou na saída do goleiro, e fez explodir a torcida colorada no estádio. Brasília 2 a 1.


Piu comemora seu gol com jogadores do Brasília

O jogo ainda teve quatro minutos de acréscimos devido às paralisações, mas nada mais aconteceu. O Brasília conseguiu mais uma importante vitória, e se aproximou ainda mais da vaga no quadrangular final. Já o Legião está em penúltimo lugar, e segue ameaçado pelo rebaixamento.


Fim de jogo, hora de pegar o metrô e voltar para casa.

sábado, 7 de março de 2009

Almanaque - Parte 3

Jogo: Aparecidense 6x0 Goiatuba (19/07/2008)

Outro dia eu estava lembrando desse jogo, que ocorreu pelo Campeonato Goiano da Segunda Divisão do ano passado. Como no domingo, dia 20, haveria Goiás x Palmeiras no Serra Dourada, eu estava em Goiânia para ver o clássico entre os dois verdes. Sabendo que na véspera ia acontecer o jogo na vizinha Aparecida de Goiânia, entre Aparecidense e Goiatuba, corri para o estádio Anníbal Batista de Toledo, para conferir.


Essa foi uma das primeiras ocasiões em que pensei em criar o blog. Já conhecendo o Jogos Perdidos, pensava em fazer algo semelhante, focando, é claro, nos times de Brasília, onde moro, mas cobrindo jogos "alternativos" em qualquer lugar onde eu estivesse. E aquele seria um ótimo jogo para relatar no blog.


E o jogo teve, de fato, vários elementos de um jogo "alternativo". Primeiro, meia hora antes do início do jogo, eu ainda não conseguira entrar no estádio. Motivo: o porteiro do portão de entrada do público estava sem as chaves. Uma vez lá dentro, o jogo atrasou porque o time do Goiatuba teve um problema com o ônibus, e chegou no estádio por volta das 16:10 (o jogo deveria começar às 16 horas). Aí o time ainda teve que fazer o aquecimento, e só então, cerca de meia hora depois do horário estipulado, a bola rolou.


A Aparecidense dominou a maior parte do primeiro tempo. Mas só foi marcar por volta dos 40 minutos de jogo. E foi para o intervalo com a vantagem de um gol. Já no segundo tempo, o time da casa começou avassalador, e em dez minutos já havia aumentado a vantagem para 4 a 0.


A partir daí, a Aparecidense só controlou o jogo, e o Goiatuba, que não era nem sombra do time campeão goiano de 1992, não teve forças para reagir. E o time da casa ainda marcou mais dois gols. Final: Aparecidense 6x0 Goiatuba.


Fim de jogo, fui dar uma volta no Flamboyant Shopping, e depois fui para o hotel descansar. No dia seguinte haveria mais um jogo.


Algumas fotos que eu tirei no dia do jogo: a igreja de Aparecida de Goiânia, que fica perto do estádio, e algumas fotos dentro do estádio.






Chefe brilha, e Brasília bate Brazlândia

Depois do jogo do Abadião, o domingo me reservava mais uma partida para acompanhar. Era o confronto entre Brazlândia e Brasília, no Estádio Chapadinha. Essa foi a quinta vez que vi um jogo entre esses dois times, mas a primeira no estádio de Brazlândia. Então cheguei no Chapadinha, comprei meu ingresso e já fui lá para dentro para esperar o início da partida. E ainda consegui as fotos das duas equipes posadas. Aí estão elas:


Time do Brazlândia posado

Time do Brasília posado

Ainda demorou um pouco para o jogo começar: a ambulância que deveria estar no estádio não havia chegado no momento em que o jogo deveria começar, e isso atrasou o apito inicial em cerca de 15 minutos. Quando a ambulância chegou, a bola rolou.


O Brasília começou melhor no jogo, e logo aos cinco minutos Kaká arriscou de fora da área, e obrigou André a fazer uma boa defesa. O Brazlândia ainda teria uma boa oportunidade pouco depois, com Neto.


Bola no alto no ataque do Brasília

E foi o Brasília quem saiu na frente. Chefe abriu a contagem para o time visitante por volta dos 18 minutos de jogo. Ele aproveitou passe de Mario Zan para colocar o Brasília em vantagem: 1 a 0.


Chefe comemora seu gol com Kaká

Não demorou muito para Chefe marcar de novo para o Brasília: aos 18 minutos, foi a vez de Thompson cruzar, e o atacante aproveitar para aumentar a vantagem colorada para 2 a 0.


Brasília comemora segundo gol.

Em vantagem no marcador, o Colorado adotou uma postura mais defensiva. Com isso, o Brazlândia foi para cima, e o gol do time da casa não demorou mais que cinco minutos. Neto, livre de marcação, acertou uma cabeçada e diminuiu a vantagem dos visitantes para 2 a 1.


O Brazlândia continuou pressionando, mas criava poucas chances reais de gol, e a bola insistia em não entrar. Dessa forma, nada mais aconteceu até o intervalo, e as equipes foram para os vestiários com o Brasília na frente por 2 a 1.


Disputa pela bola no meio de campo

No segundo tempo, a pressão do Brazlândia continuou, e com um minuto de jogo Kiki quase empatou para o Brazlândia. Sua cabeçada passou perto do gol de Diego.


Ataque do Brazlândia no segundo tempo: time pressionou.

E a pressão do Brazlândia durou até aproximadamente os 20 minutos do segundo tempo. Com o forte calor, o Brazlândia cansou, e o ritmo do jogo caiu. O placar do jogo parecia definido.


Novamente, disputa de bola no meio de campo

Mas o Brasília ainda achou tempo para marcar o terceiro gol. E foi novamente Chefe quem balançou as redes. Aos 39 minutos, Thiago Silva, um dos artilheiros do time, chutou, o goleiro André defendeu, o próprio Thiago Silva pegou o rebote e serviu Chefe que, livre, marcou seu terceiro gol no dia. A bola ainda acertou a trave antes de entrar.


Terceiro gol do Brasília

Final de jogo: Brazlândia 1x3 Brasília. O Colorado, com a vitória, está em terceiro lugar na competição, e tem grandes chances de se classificar para a fase final pela primeira vez desde 2000. Já o Brazlândia, com apenas quatro pontos, flerta perigosamente com o descenso.


Fim de jogo, hora de pegar a estrada, e percorrer os cerca de 35 quilômetros entre o Chapadinha e a minha casa.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Ceilândia e Brasiliense empatam

Na tarde de 28 de fevereiro, Ceilândia e Brasiliense se encontravam no estádio Abadião em situações opostas. O Gato Preto, como é conhecido o Ceilândia, após começar mal no campeonato, vinha de uma boa vitória diante do Brazlândia, e queria dar sequência à reação. Já o Jacaré liderava a competição, mas estava longe de apresentar um bom futebol. Além do mais, esse foi o primeiro jogo do time amarelo neste ano no estádio que poderá ser sua casa no Brasileiro da Série B. Seria um grande jogo, de dois times correndo atrás de objetivos distintos.

Cheguei cedo ao estádio e aproveitei para tomar a velha e boa Coca-Cola, para tentar espantar o calor. E fiquei esperando o início do jogo escutando meu iPod. Até que finalmente chegou o momento.

O Brasiliense começou melhor no jogo. Nos primeiros dez minutos, o Jacaré criou duas grandes oportunidades, mas o goleiro Ricardo, do Ceilândia, tinha uma boa atuação com a camisa que um dia foi de Serjão, e não deixava nada passar.

Ataque do Brasiliense, e Ricardo faz boa defesa

Aos 12 minutos do primeiro tempo, foi a vez do Ceilândia assustar. Fábio Lima acertou um belo chute na trave de Guto, perdendo uma boa chance de abrir o marcador.

Mais um ataque perigoso do Brasiliense

E não demorou muito para que o Ceilândia concretizasse o que quase acontecera antes: o artilheiro Cássius recebeu a bola após jogada de Thiago Ferreira e tocou na saída de Guto. Ceilândia em vantagem, 1 a 0.

Jogadores do Ceilândia comemoram primeiro gol.

A partir do gol, o Brasiliense se lançou ao ataque, em busca do empate. Em poucos minutos criou grandes oportunidades, com destaque para duas cobranças de falta de Iranildo que encontraram a trave. Tenho o vídeo de uma das cobranças, mas não consigo fazer o upload. Assim que eu conseguir eu disponibilizo aqui no blog.

Boa chance que o Brasiliense acabaria desperdiçando: pressão total

A partir daí, o jogo começou a ficar nervoso. Primeiro, o técnico do Ceilândia, Jean Cláudio, acabou sendo expulso aos 42 minutos, por reclamação. Aos 45 minutos, o árbitro equivocadamente marcou pênalti para o Brasiliense em um lance no qual Iranildo caiu na área. A marcação gerou protestos veementes dos jogadores e até de dirigentes do Ceilândia, que invadiram o campo. Acabou sobrando para o goleiro Ricardo, até então destaque do jogo, que foi expulso. Agnaldo acabou saindo para a entrada do goleiro reserva Renan.

Na cobrança da penalidade, Iranildo foi para a bola, e novamente acertou a trave. Mesmo com o erro da penalidade, os ânimos não se acalmaram, e os protestos continuaram. E mais nada aconteceu na primeira etapa.

Disputa de bola no ataque do Ceilândia
As aparências enganam: parece gol, mas não é.
Público no intervalo do jogo: 1.182 pagantes.

No segundo tempo, o Brasiliense aproveitou a vantagem numérica e foi para cima. O Ceilândia, por sua vez, recuou e permitiu ao Jacaré pressionar.

Já no segundo tempo, briga pela bola no ataque do Brasiliense

Aos 10 minutos da segunda etapa Diogo já começou dando o recado, ao acertar a trave de Renan e perder uma boa chance de empatar. Mas, bola na rede mesmo, só aos 22 minutos. O próprio Diogo cabeceou na pequena área e igualou a contagem.

Brasiliense comemora gol de empate.

O Jacaré continuou pressionando, mas a partir daí o jogo teve poucas oportunidades reais de gol. O Brasiliense atacava, e o Ceilândia vivia de esporádicos contra-ataques, pelos quais tentava vencer o jogo.

Ceilândia perde boa chance.

E ficou nisso mesmo. Ceilândia 1x1 Brasiliense, e muita reclamação da arbitragem dos dois lados (o Brasiliense ainda reclamava de um pênalti não marcado no final). E eu fui para a estação de metrô, para fazer o caminho de volta para casa.