terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Almanaque - Parte 6

Jogo: Chelsea 2x1 Fulham (28/12/2009)

O derby londrino entre Chelsea e Fulham, há exatamente um ano, certamente foi um dos jogos menos alternativos que eu já vi em um estádio. Mesmo assim, vale a pena registrar o que é ver in loco um jogo do campeonato inglês, torneio de um país cujo povo é conhecido por sua paixão pelo futebol. Paixão que os torcedores mais uma vez provaram naquela fria tarde de segunda-feira em Stamford Bridge, conforme vou descrever agora.

Naquele dia, eu e meu pai saímos do simpático hotel onde estávamos hospedados e pegamos o metrô. Curiosamente, a estação mais próxima ao estádio do Chelsea se chama Fulham Broadway (de fato, Chelsea e Fulham são bairros vizinhos, o que acirrava ainda mais a rivalidade em campo). Antes do jogo, achamos um restaurante próximo ao estádio, cujos donos eram brasileiros, e almoçamos por lá. Depois, fomos pegar nossos ingressos na bilheteria e dar uma volta pelo estádio. O lugar traz um pouco da história do Chelsea, com fotos de ex-jogadores (entre eles o ex-juventino Gianluca Vialli), bem como uma loja oficial do clube (que acabei não visitando).

Depois, entramos no estádio, procuramos nossos lugares e ficamos lá observando o movimento. A paixão dos ingleses pelo futebol é realmente algo fora de série. Mesmo numa tarde gelada de inverno, com todo o mundo no clima de final de ano, não restou sequer um lugar vazio no estádio. E o povo lá, gritando o tempo todo o nome do time.

Quando a bola rolou, a zebra fez uma visitinha ao estádio. Aos 4 minutos de bola rolando, Gera abriu o placar para o time visitante, Fulham 1 a 0. A torcida do Fulham, que compareceu em excelente número, fez a festa. Daí em diante, pouca coisa digna de nota aconteceu até o final do primeiro tempo. O Chelsea não encontrava forças para buscar o empate.

O segundo tempo continuou morno (apesar do frio que fazia em Londres), e tudo indicava que a zebra daria mesmo as caras. Mas dois minutos foram suficientes para o Chelsea pôr as coisas em ordem. Aos 28 minutos da etapa final, Drogba reestabeleceu a igualdade. E, apenas dois minutos depois, Smalling marcou um estranhíssimo gol contra, dando a vitória aos blues. E assim ficou: Chelsea 2x1 Fulham.

Encerrada a partida, começou a aventura para voltar para o hotel. Fomos à estação de metrô, mas esta se encontrava fechada. Diz a lenda que uma pessoa havia caído nos trilhos, interrompendo as atividades do metrô. Ficamos rodando pela região, sem ideia de que ônibus deveríamos pegar, ou como poderíamos pegar um taxi. Mais ou menos uma hora depois, o metrô voltou a funcionar, e voltamos para o hotel. Missão cumprida, tive a oportunidade de conhecer a torcida inglesa e ver o campeonato daquele belo País ao vivo. E, de quebra, acrescentei mais dois times (estrangeiros) à minha lista.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Almanaque - Parte 5

Jogo: Bragantino 3x0 Náutico (18/09/2010)

Enfim, o Náutico.

Mais uma retrospectiva, para não deixar o blog parado. E, dessa vez, nem vou tão longe. Volto apenas três meses no tempo, para lembrar de um jogo marcante. Agora, por que um Bragantino x Náutico, numa tarde chuvosa e num estádio com poucos presentes foi tão marcante? Por várias razões, mas a principal atende pelo nome de Clube Náutico Capibaribe.

Explico: acompanho futebol desde o longínquo 1990, quando eu tinha 12 anos. Desde então, sou um assíduo frequentador de estádios. À época do jogo, já havia visto, in loco, um total de 147 times, de diversos níveis de grandeza e diversas partes, não só do Brasil, mas do mundo todo, tendo, inclusive, alguns "trunfos", como diz o pessoal do Jogos Perdidos. Todos os times grandes e médios do Brasil já haviam, pelo menos uma vez, atuado diante dos meus olhos. Todos, menos um. Justamente o alvirrubro de Recife. Todas as vezes que o Náutico ia atuar em Brasília, ou onde eu estivesse, algum contratempo me impedia de ir. Ou eu estava viajando, ou tinha um compromisso... e assim, de jogo em jogo perdido, eu não conseguia ver o Timbu in loco.

Pois justamente no último 18 de setembro resolvi mudar essa história. Meu programa para aquele fim de semana era ver Palmeiras x São Paulo, mas, com a má fase vivida pelo alviverde paulista, resolvi mudar o rumo da prosa. E fui para Bragança Paulista. Conheci a cidade, o estádio - e vi o Náutico ao vivo.

Chegando ao estádio, como ainda tinha muito tempo, fui almoçar no restaurante do estádio. O restaurante era quase um museu do Bragantino. Havia fotos de times do passado - principalmente um pôster gigante do time que chegara à final do Brasileiro de 1991 -, camisas, e vários souvenirs da história do clube. Havia também uma janela que dava para o campo - no nível do gramado. E, como não poderia deixar de ser, comi lá a deliciosa linguiça de Bragança.

Depois disso, fui para dentro do estádio. Confesso que tive dificuldades para entender como aquele local já havia sediado uma final de Campeonato Brasileiro. Mas, para um jogo de pequeno e médio porte, o estádio era ótimo (e, sempre frisando, isso não é uma crítica. Para mim, os estádios menores são até melhores para se verem jogos).

Quando a bola rolou, o Bragantino não demorou para mostrar que não estava para brincadeira. Logo aos dois minutos, o time da casa balançou as redes, com Marcelinho. Aos 18 minutos, Rodriguinho aumentou a vantagem para o Bragantino. Daí em diante, o time de Bragança Paulista se preocupou mais em administrar a vantagem. Mesmo assim, o Náutico pouco perigo levou - para tristeza de sua torcida, que compareceu ao Nabi Abi Chedid. E o primeiro tempo acabou assim mesmo.

No segundo tempo, o jogo continuou na mesma toada. E, se não fosse pelo solitário gol de Salles, aos 13 minutos, sacramentando a vitória do Bragantino, o segundo tempo teria sido mera formalidade. Final: Bragantino 3x0 Náutico.

Missão cumprida, era a hora de ir embora. Chamei o taxi para a rodoviária, e, de lá, peguei o ônibus. E, depois disso, o Náutico continuou fugindo de mim: no dia 13 de dezembro, quando veio a Brasília enfrentar o Brasiliense, eu estava viajando. E, com o rebaixamento do Jacaré, o Timbu não virá a Brasília em 2011. Mas, quando for jogar em Goiânia, terei prazer em pegar a Henrique Santillo para vê-lo jogar. Quer dizer, se não houver outro desencontro.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Novos times para a lista em 2011

Por enquanto, é difícil saber exatamente quantos times vou incluir na minha lista em 2011. Mas algumas perspectivas já vão se abrindo, especialmente com a divulgação da tabela da Copa do Brasil de 2011. Ei-las:

  • Águia de Marabá: o time que tem mais chances de entrar na minha lista em 2011, por enquanto. Precisamente no dia 2 de março, o clube paraense deve vir à Capital Federal enfrentar o Brasiliense pelo jogo de volta entre as duas equipes pela Copa do Brasil (exceto, é claro, se o Jacaré fizer dois gols de diferença no jogo de ida). Aí é só ir ao Serejão e incluir mais esse time na minha lista.

  • Vitória-ES: O time capixaba pode ir a Goiânia na noite de 23 de fevereiro, para enfrentar o Goiás - sempre no caso de o clube esmeraldino não conseguir uma vantagem de dois gols no jogo de ida. Se isso acontecer, e as demais condições me favorecerem, é só pegar a estrada e ver mais esse grande jogo. Só lamento que a CBF tenha marcado a partida para o Serra Dourada. A Serrinha comportaria muito bem esse jogo, e lá seria bem melhor para assistir.

  • Brusque: Plano B para o caso de o Brasiliense não jogar no dia 2 de março. No mesmo dia, o Atlético Goianiense recebe o clube catarinense no Antônio Aciolly - mais uma vez, desde que não consiga uma vantagem de dois gols no jogo de ida.

  • Salgueiro: Esse vai demorar um pouco mais. Único clube das Séries A e B ausente da minha lista. Quando começar o campeonato da Segundona, terei duas chances de vê-lo: contra o Goiás ou contra o Vila Nova. Ou, então, em outro canto do País.

  • Brasil-RS, Guarany-CE, Macaé-RJ, Madureira-RJ e Rio Branco-AC: Esses, além do já citado Águia de Marabá, são os clubes da Série C que eu nunca vi ao vivo. Se vierem à Capital Federal para enfrentar o Brasiliense, lá vou eu aumentar minha lista. Infelizmente, o regulamento esdrúxulo da competição faz com que provavelmente eu não possa ver todos esses times.
  • Por ora, são esses times. Claro que devem entrar na festa clubes que disputam alguma divisão do Campeonato Goiano, clubes do interior de outros Estados, especialmente SP e RJ, mas as previsões são essas. Vamos ver, até o fim de 2011, em quantos times aumentarei minha lista pessoal.

    segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

    Minha lista de times atualizada

    Clubes brasileiros
    • Acre
      • Vasco da Gama
    • Alagoas
      • ASA
      • CRB
      • Corinthians
    • Amazonas
      • Nacional
      • São Raimundo
    • Amapá
      • Cristal
    • Bahia
      • Bahia
      • Fluminense
      • Vitória
    • Ceará
      • Ceará
      • Fortaleza
      • Icasa
    • Distrito Federal
      • Armageddon/Renovo/Bolamense
      • Aruc
      • Bandeirante
      • Brasiliense
      • Brasília
      • Brazlândia
      • CFZ
      • Capital
      • Ceilandense
      • Ceilândia
      • Cruzeiro
      • Dom Pedro II
      • Esportivo/Botafogo
      • Gama
      • Guará
      • Legião
      • Paranoá
      • Planaltina
      • Recanto/Brazsat
      • Samambaia
      • Santa Maria
      • Sobradinho
      • Taguatinga
    • Espírito Santo
      • Desportiva
      • Serra
    • Goiás
      • Anapolina
      • Anápolis
      • Aparecida
      • Aparecidense
      • Atlético
      • Bosque
      • Crac
      • Goiatuba
      • Goiás
      • Goiânia
      • Grêmio Inhumense/Grêmio Anápolis
      • Iporá
      • Itauçu
      • Luziânia
      • Mineiros
      • Monte Cristo
      • Novo Horizonte
      • Planaltina
      • Real
      • Santa Helena
      • Vila Nova
    • Maranhão
      • Moto Clube
    • Minas Gerais
      • América
      • Atlético
      • Cruzeiro
      • Ipatinga
      • Ituiutaba
      • Uberaba
      • Uberlândia
      • Unaí
      • Villa Nova
    • Mato Grosso do Sul
      • Cene
      • Comercial
      • Serc
    • Mato Grosso
      • Araguaia
      • Cacerense
      • Grêmio Jaciara
      • Juventude
      • Luverdense
      • Mixto
      • União de Rondonópolis
    • Pará
      • Paysandu
      • Remo
      • Tuna Luso
    • Paraíba
      • Campinense
    • Pernambuco
      • Náutico
      • Santa Cruz
      • Sport Recife
    • Paraná
      • Atlético
      • Coritiba
      • Londrina
      • Paraná
    • Rio de Janeiro
      • Americano
      • Botafogo
      • Duque de Caxias
      • Flamengo
      • Fluminense
      • Friburguense
      • Vasco da Gama
      Rio Grande do Norte
      • ABC
      • América
      • São Gonçalo
      Rio Grande do Sul
      • Caxias
      • Grêmio
      • Internacional
      • Juventude
      Santa Catarina
      • Avaí
      • Chapecoense
      • Criciúma
      • Figueirense
      • Joinville
    • São Paulo
      • América
      • Barcelona
      • Botafogo
      • Bragantino
      • Corinthians
      • Grêmio Barueri
      • Guarani
      • Guaratinguetá
      • Ituano
      • Jabaquara
      • Juventus
      • Linense
      • Marília
      • Mogi Mirim
      • Nacional
      • Palmeiras
      • Paulista
      • Penapolense
      • Ponte Preta
      • Portuguesa
      • Portuguesa Santista
      • Pão de Açúcar
      • Rio Branco
      • Santo André
      • Santos
      • São Caetano
      • São José
      • São Paulo
      • União Barbarense
      • União São João
      • XV de Piracicaba
    • Tocantins
      • Araguaína
      • Palmas
      • Tocantinópolis

    Clubes estrangeiros
    • Argentina
      • Arsenal Sarandí
      • Boca Juniors
    • Chile
      • Colo-Colo
    • Equador
      • LDU
    • Inglaterra
      • Chelsea
      • Fulham
    • Itália
      • Genoa
      • Juventus
    • Paraguai
      • Cerro Porteño
    • Uruguai
      • Peñarol

    Seleções
      • Brasil
      • Chile
      • Equador
      • Portugal

    sábado, 4 de dezembro de 2010

    Balanço de 2010 - Futebol

    Bom, meu ano pode ser considerado encerrado, no que diz respeito a futebol nos estádios. Amanhã se encerra a temporada tanto na Série A nacional quanto em Goiás, e aqui no DF a bola já não rola há tempos, assim como na maioria dos Estados. Então, estou aqui para fazer um balanço do ano.

    Este ano vi 60 jogos in loco, bem menos que os 82 do ano passado, que seguem sendo meu recorde. Nesses jogos, vi as redes balançarem por 170 vezes, o que dá uma média de 2,83 gols por jogo, pouco maior que os 2,82 do ano passado, e próxima da média geral, de 2,87. No total, já vi 507 jogos ao vivo, e 1.458 gols.

    Acrescentei, ainda, os seguintes times à minha lista pessoal:

  • Chapecoense-SC
  • Santa Helena-GO
  • Boca Juniors-ARG
  • Iporá-GO
  • Araguaína-TO
  • Novo Horizonte-GO
  • Luverdense-MT
  • Fluminense-BA
  • Náutico-PE
  • União São João-SP
  • ASA-AL
  • Peñarol-URU
  • Icasa-CE
  • Aparecida-GO
  • Monte Cristo-GO
  • No total, 15 clubes novos. Além disso, vi também Botafogo-DF e Bolamense-DF, que já havia visto anteriormente, mas com outros nomes. No total, minha lista conta agora com 154 clubes (144 brasileiros e 10 estrangeiros) e 4 seleções.

    Além disso, este ano, pela primeira vez, tenho em minha lista todos os clubes das Séries A e B. Para 2011, fica pendente o Salgueiro-PE, que subiu da Série C, e certamente vou querer em minha lista (provavelmente, para isso, viajarei para Goiânia ou para outro canto, devido ao rebaixamento do Brasiliense).

    Vale registrar, ainda, os estádios a que fui pela primeira vez em 2011 - e aos quais espero voltar em breve. São eles:

  • Hailé Pinheiro (Serrinha) - Goiânia
  • Zico Brandão - Inhumas
  • Jayme Cintra - Jundiaí
  • Nabi Abi Chedid (antigo Marcelo Stefani) - Bragança Paulista
  • Arena Barueri - Barueri
  • Para 2011, tenho os seguintes planos, além do já citado Salgueiro:

  • Ver um jogo no Engenhão, e acrescentar times tradicionais do Rio (como América e Bangu) à minha lista
  • Retomar a cobertura de outros esportes além do futebol (talvez este ano mesmo já tenha novidades)
  • Outras coberturas fora do DF, inclusive na Javari e na Comendador Souza, onde já fiz grandes coberturas. O Nordeste e o Rio Grande do Sul também está nos meus planos.
  • Caso o Goiás se classifique para a Libertadores, pretendo ir a Goiânia fazer novas coberturas internacionais, e aumentar minha lista de clubes estrangeiros
  • Por ora é isso que eu tinha a dizer. Caso eu não apareça mais, desejo a todos meus visitantes um 2011 repleto de realizações e alegrias. E que estejamos sempre juntos nesse ano que vem chegando.

    domingo, 7 de novembro de 2010

    No último lance, Monte Cristo arranca empate contra o Aparecida

    Depois do embate do Serejão, peguei a estrada, pois o domingo seria de futebol em Goiás. Após descansar na bela capital goiana, peguei a estrada para a vizinha Inhumas, onde acompanharia, no Estádio Zico Brandão, a partida entre Monte Cristo e Aparecida, ainda na manhã de domingo. O Monte Cristo é uma equipe de Goiânia, não tão famosa quanto o quarteto Goiás-Goiânia-Vila Nova-Atlético, mas sempre em busca de um lugar ao sol. O Aparecida representa a cidade de Aparecida de Goiânia, vizinha à Capital, que já teve uma alegria nesta temporada, com a conquista do título da Segundona estadual pela Aparecidense. No Campeonato Goiano da Série C - competição pela qual essa partida valia -, as duas equipes não começaram bem, tendo ambas somado apenas três pontos nas três primeiras rodadas. Daí a importância dessa partida. E o Campo de Terra foi lá conferir. E, de quebra, matei três coelhos com uma paulada só, incluindo na minha lista os dois times e o estádio.

    Quando a bola rolou, demorou apenas dois minutos para que as redes balançassem. Rodrigo Ayres arriscou de longe e abriu a contagem para o Aparecida: 1 a 0.

    Logo no começo, Aparecida abre a contagem..

    O time de Aparecida de Goiânia, mesmo após o gol, continuou senhor do jogo. Atacava mais, e criava as melhores oportunidades de gol. Essa situação perdurou ainda por uns cinco minutos, quando o Aparecida diminuiu o ritmo e o Monte Cristo equilibrou as ações. E não demorou muito para a equipe da Capital tomar conta do jogo.

    Disputa de bola.

    Mesmo assim, o único fato digno de nota foi a interrupção do jogo por cerca de cinco minutos, por contusão do goleiro do Aparecida, já nos minutos finais da primeira etapa. Bolas na rede, mais nenhuma, e o primeiro tempo acabou mesmo em 1 a 0 para o Aparecida.

    Aproveitei o intervalo para visitar o simpático bar do estádio, e tomar a velha e boa Coca-Cola. E o sol saiu, mandando embora de vez qualquer ameaça de chuva.

    E demorou apenas um minuto para o Monte Cristo chegar ao empate. Em rebote do goleiro, Baiano mandou para dentro. Novamente tudo igual em Inhumas.

    No começo do segundo tempo, Monte Cristo chega ao empate.

    Aos 4, quase o Aparecida desempata. O zagueiro tirou de cima da linha um gol certo. O time de Aparecida de Goiânia foi para o ataque, tentando o gol. O Monte Cristo também chegava, e o jogo ficou bom.

    Flash do segundo tempo.

    E foi o Aparecida quem balançou as redes. Aos 17 minutos, após cobrança de escanteio, Danilo Mendes acertou a cabeçada e pôs novamente o Aparecida em vantagem: 2 a 1.

    Aparecida novamente em vantagem.

    Chance do Monte Cristo, e boa defesa do goleiro.

    O jogo seguiu com o Aparecida ligeiramente melhor, mas com as duas equipes chegando. E, quando tudo indicava que o Aparecida sairia com a vitória, o Monte Cristo empatou no último lance. Gê dividiu com o goleiro e a bola sobrou livre para ele cabecear: 2 a 2. E, logo após a saída do Aparecida, o árbitro encerrou a partida.

    Monte Cristo comemora gol de empate, no último lance.

    Embora o resultado, pelas circunstâncias, tenha sido melhor para a equipe da Capital, os dois times continuam em situação complicada na tabela. Tanto Monte Cristo quanto Aparecida continuam afastados dos dois primeiros colocados, o Goiatuba EC (campeão goiano de 1992) e a AA Goiatuba, que no momento vão se firmando como favoritos ao acesso.

    Fim de jogo, hora de pegar a estrada e voltar para a Capital da Esperança.

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    Estádio Zico Brandão - Inhumas - Como chegar: Uma das grandes dificuldades que tenho para acompanhar o futebol "alternativo" é encontrar o caminho para o estádio em cidades pequenas. Dessa forma, sempre que eu for a um estádio do interior e dispuser de tais informações, vou deixar um roteiro sobre o caminho para o estádio. No caso do Zico Brandão, o caminho é o seguinte: seguindo na GO-070 no sentido Goiânia-Interior, na entrada de Inhumas haverá um monumento com o nome da cidade. Nesse lugar, deve-se entrar à direita e seguir reto, até encontrar uma rotatória. Nessa rotatória, entrar à esquerda. O estádio fica a poucos metros da rotatória.

    Foto da entrada de Inhumas. Fonte: site www.worldatlaspedia.com

    Em jogo emocionante, Brasiliense derruba Bahia

    O Campeonato Brasileiro da Série B vai se afunilando. Restam poucas rodadas por jogar, e é hora de os times se empenharem para alcançar seus objetivos. E foi nesse contexto que Brasiliense e Bahia se enfrentaram no último sábado, no Serejão, em situações diametralmente opostas. O Brasiliense, após uma campanha vergonhosa, vem esboçando uma reação nas últimas rodadas e busca pelo menos evitar o rebaixamento. Já o Tricolor da Boa Terra vem fazendo grande campanha, e está muito perto de voltar à Primeira Divisão. Dessa forma, os dois times entraram em campo buscando definir seus futuros o quanto antes. E o Campo de Terra não poderia ficar de fora dessa.

    Com a bola rolando, demorou apenas 20 segundos para o Tricolor da Boa Terra chegar com perigo pela primeira vez. Para sorte do time da casa, o chute cruzado passou longe do gol. Foi um bom retrato do início do jogo. Os primeiros dez minutos foram bem movimentados, e com boas chances de ambos os lados. Depois disso, as equipes continuaram buscando o ataque, mas chegavam apenas esporadicamente.

    Disputa de bola, no comecinho do jogo.

    Bahia tenta chegar.

    Mas foi a partir dos 17 minutos que o jogo começou a pegar fogo. Foi quando o Bahia abriu a contagem. Éverton, após receber passe de Adriano, chtou cruzado e fez 1 a 0.

    Jogadores do Bahia comemoram gol com a torcida.

    E a festa da torcida do Bahia, presente em bom número ao Serejão, não durou nem dois minutos. Aloísio Chulapa recebeu cruzamento, matou no peito, a zaga cortou, mas a bola sobrou para Adriano Felício, que chutou alto. Tudo igual novamente.

    Agora, são os jogadores do Brasiliense que comemoram com a torcida: tudo igual.

    As chances de gol se tornaram mais raras. E o Bahia chegou ao segundo gol em cobrança de pênalti. Adriano cobrou bem, e fez 2 a 1 para o Bahia. E, em todo o estádio, só se ouvia a torcida do Bahia cantando o hino do clube.

    Em desvantagem, o Brasiliense foi para o ataque, e pressionou o Bahia nos minutos finais. Mas o Jacaré pecava nas finalizações, e não conseguiu balançar as redes. O primeiro tempo terminou mesmo com o Tricolor da Boa Terra na frente, por 2 a 1.

    No intervalo, fiquei vendo os participantes de uma promoção do clube tentando marcar um gol do meio de campo. Somente um deles conseguiu. E as nuvens de chuva que ameaçavam chegar ao estádio mudaram de direção e foram embora.

    No segundo tempo, o Brasiliense continuou pressionando, e já nos primeiros minutos criou grandes chances de gol. Mas continuou errando a pontaria.

    Bahia no ataque, já no segundo tempoo.

    Até que, aos 17 minutos, saiu o empate. Após rápido contra-ataque, Djavan saiu da marcação de dois zagueiros e mandou no ângulo, marcando um golaço. 2 a 2.

    Bola na área: ataque do Brasiliense.

    Mesmo após o gol, o Jacaré continuava melhor no jogo, embora não criasse tantas chances de gol. O Bahia parecia acuado, e pouco perigo levava. E aos 32 minutos o Brasiliense passou à frente. Rui, após driblar o goleiro, passou para Ferrugem que, com o gol vazio, só teve o trabalho de empurrar para as redes. Brasiliense 3 a 2.

    Em desvantagem, o Bahia finalmente foi para o ataque, buscando pelo menos o empate. Até o goleiro Fernando foi para o ataque, tentando marcar o gol de empate. Mas não teve jeito. Final: Brasiliense 3x2 Bahia.

    Com a vitória, a situação de momento pouco mudou, pois o Brasiliense segue na zona de acesso e o Bahia se mantém entre os quatro primeiros colocados. Mas o Tricolor da Boa Terra começa a pôr suas barbas de molho, enquanto o Brasiliense aumentou muito suas chances de permanecer na Série B. Ainda é pouco, mas diante da iminência de um vexame maior, pelo menos a vaga no segundo pelotão pode ser garantida para 2011.

    Placar final: Brasiliense 3x2 Bahia.

    Fim de mais uma jornada. Mas o fim de semana ainda não tinha acabado.

    quarta-feira, 3 de novembro de 2010

    6 anos do Jogos Perdidos

    Com um pequeno atraso de dois dias, deixo aqui minha homenagem aos irmãos do blog Jogos perdidos, que na última segunda-feira completou seis anos de existência. Seis anos dedicados a cobrir o futebol lá onde nenhum veículo de comunicação estava, ou estampava só uma nota de rodapé. Com matérias detalhadas e belas fotos dos jogos "alternativos", eles vêm se mantendo na estrada e divulgando o verdadeiro futebol brasileiro - e até internacional, como evidenciado nas diversas coberturas além das fronteiras do Brasil.

    Especialmente, cito a frase do pessoal do JP em seu post sobre os seis anos: "Fomos pioneiros da internet, e depois do JP, muitos blogs de futebol "alternativo" também foram lançados". Tenho orgulho de ser editor de um dos blogs sobre futebol alternativo lançados após o Jogos Perdidos. Ainda estou longe do nível de excelência deles, mas, com muito empenho, espero chegar lá um dia.

    Dessa forma, parabéns a toda a equipe do Jogos Perdidos. Que sejam ainda muitos anos de bom futebol, de tardes na Javari comendo canoles e vendo jogos do Moleque Travesso, viagens para o Interior e para o mundo inteiro, cobrindo o futebol em todos os cantos. E sucesso sempre, que vocês merecem!!!

    sexta-feira, 29 de outubro de 2010

    Em jogo fraco, Brasiliense derrota Icasa e respira

    Sexta-feira à noite é hora de sair com os amigos, tomar um chopinho e jogar conversa fora para começar bem o fim de semana, certo? Para o Campo de Terra, não. Aqui a noite de sexta-feira perfeita tem que ter futebol. E por isso, depois do merecido jantar, fui direto para o Serejão, para o duelo entre Brasiliense e Icasa. O time da terra de Padre Cícero não tem mais aspirações no campeonato, e guarda uma distância segura de sete pontos da zona de rebaixamento. O Jacaré, por sua vez, segura a lanterna, e o rebaixamento é uma realidade que se aproxima cada vez mais. Para continuar com chances de escapar, era imprescindível vencer. E eu fui para o Serejão para ver o que ia rolar.

    Algumas horas antes do início do jogo, uma chuva torrencial castigou Taguatinga. Felizmente a chuva passou antes do apito inicial, e até algumas estrelas apareceram. Tudo em cima para a bola rolar.

    Com o campo pesado por causa da chuva, o jogo começou fraco. O Brasiliense atacava um pouco mais e arriscava de longe, mas nada que assustasse o goleiro Marcelo Pitol. Porém, aos 10 minutos, quase o Icasa abriu o marcador. O goleiro Eduardo viu seu travessão carimbado.

    Flash do primeiro tempo.

    O primeiro tempo seguiu nessa toada. O Brasiliense atacava mais, mas o Icasa era mais perigoso quando chegava. A partir dos 40 minutos, enfim houve alguma emoção: o Brasiliense começou a chegar com perigo, e perdeu algumas boas chances, inclusive com uma bola no travessão.

    Mas o primeiro tempo acabou mesmo sem que as equipes mexessem no placar. O primeiro tempo acabou em 0 a 0 e, tirando a bola no travessão do Icasa no começo do jogo e a pressão do Brasiliense no final, nada digno de nota aconteceu. Aproveitei o intervalo para me reidratar e descansar um pouco, torcendo por um segundo tempo melhor.

    E, de fato, o Brasiliense continuou atacando mais na segunda etapa. Até que, aos sete minutos, finalmente veio o gol. Santiago arriscou um chute frontal da entrada da área e acertou o canto. Brasiliense 1 a 0.

    Flash do segundo tempo.

    Dez minutos depois, as redes voltaram a balançar. Numa bola levantada na área, Aloísio Chulapa cabeceou com precisão no canto, aumentando a vantagem do Jacaré para 2 a 0.

    A partir daí o jogo esfriou. O Icasa de lançou ao ataque, mas pouco criava de perigoso. O Jacaré se defendia, sem sofrer grandes ameaças. O time cearense ainda ficou com um a menos. Aos 30 minutos, Allan fez falta dura no meio de campo e foi convidado a se retirar.

    E assim foi até o apito final. O Brasiliense conseguiu uma vitória que dá uma sobrevida na luta contra o rebaixamento. Do lado da equipe cearense, essa derrota pouco mudou sua situação. Não tem chances de subir, mas só cai se acontecer uma tragédia.

    Fim de jogo, e o fim de semana só estava começando. Hora de pegar o carro e voltar para casa.

    Em tempo: vale registrar que o Icasa é novidade na minha lista. Além de o clube cearense ser o 152º na minha lista de clubes (que se somam a 4 seleções nacionais), pela primeira vez na vida eu já vi no estádio todos os times das Séries A e B. E, dos novos integrantes da Segundona para 2011, só não prestigiei in loco o Salgueiro. Pretendo resolver isso ano que vem. Segue o número de vezes que vi ao vivo cada time das Séries A e B:

    Série A:

    Palmeiras: 30
    Goiás: 16
    Ceará: 9
    Flamengo: 9
    Atlético-GO: 8
    Corinthians: 7
    Vitória: 7
    Avaí: 6
    Cruzeiro: 6
    Fluminense: 6
    Botafogo: 5
    Atlético-MG: 5
    Guarani: 5
    Santos: 5
    São Paulo: 5
    Internacional: 4
    Vasco da Gama: 3
    Grêmio: 2
    Atlético-PR: 1
    Grêmio Prudente: 1(*)

    (*) Como Grêmio Barueri.

    Série B:

    Brasiliense: 159
    Portuguesa: 11
    Vila Nova: 11
    Coritiba: 7
    Sport Recife: 7
    São Caetano: 7
    Paraná: 6
    Bragantino: 5
    Ipatinga: 5
    Bahia: 4
    Ponte Preta: 4
    Santo André: 4
    América-MG: 3
    América-RN: 2
    Duque de Caxias: 2
    Guaratinguetá: 2
    ASA: 1
    Figueirense: 1
    Icasa: 1
    Náutico: 1

    domingo, 24 de outubro de 2010

    Bosque bate Legião e está na elite candanga

    Depois de todas as controvérsias nos tribunais, a Segundona do DF enfim chegou à sua fase decisiva. Após o empate entre CFZ e Cruzeiro na tarde de ontem, que classificou o time do ex-jogador Zico para a decisão e para a Primeira Divisão candanga, a última vaga seria decidida em Formosa, entre Bosque e Legião. A equipe visitante precisava de um empate para subir, enquanto ao time de Formosa bastava uma vitória simples. E vale sempre lembrar que esse confronto, em 2006, registrou, no Mané Garrincha, a maior goleada da história do futebol candango: 12 a 0 para o Legião. Dessa vez, porém, não seria tão fácil, e a promessa era de um grande jogo, e o Campo de Terra foi lá para cobrir.

    Bola rolando, e o Bosque, precisando da vitória, foi para cima, criando boas chances. O Legião só chegava esporadicamente. Aos 13 minutos o time da casa teve uma boa chance, em cobrança de falta na lateral da área. Após cobrança rasteira, a bola foi para fora.

    Disputa de bola no primeiro tempo.

    E, aos 30 minutos, após muita insistência, o Bosque balançou as redes. Felipe chutou rasteiro, sem chances para Aranha. Bosque 1 a 0.

    Gol do Bosque. Jogadores comemoram.

    Dois minutos depois, quase o empate do Legião. O zagueiro do Bosque cabeceou contra o patrimônio, e acertou a trave. Atrás no placar, o Legião foi para cima. O Bosque também chegava com perigo, tendo inclusive carimbado a trave. O jogo ficou muito bom nos minutos finais da primeira etapa. Mas as redes não balançaram mais, e as equipes foram para o intervalo com a vantagem mínima do Bosque.

    No segundo tempo, vendo que as nuvens de chuva pareciam ter ido embora, fui para as arquibancadas descobertas, do lado oposto às tribunas. Lá era mais tranquilo, mas eu sabia que corria o risco de me molhar. Assumi o risco e fui para lá. Logo em seguida, os times voltaram e a bola rolou para o segundo tempo.

    O nível do jogo caiu na segunda etapa, e as chances de gol deram lugar ao excesso de faltas e aos chutões. Nesse cenário, o Legião, que precisava do gol, atacava mais, e chegava com mais perigo.

    Escanteio para o Legião, já no segundo tempo.

    E quando o jogo estava morno e nada mais parecia destinado a acontecer, o Bosque marcou o segundo. Aos 25 minutos, numa confusão na área, Luiz Carlos bateu cruzado para marcar o gol que, após 11 anos, praticamente selava o acesso do Bosque: 2 a 0.

    A jogada do segundo gol do Bosque...


    E a comemoração: Bosque 2 a 0.

    A partir daí, o Bosque só administrou o resultado, e nem mesmo a inócua pressão do Legião assustou o Bosque, Com o apito final, a torcida de Formosa começou a festa. Bosque 2x0 Legião, e o time da casa se junta ao CFZ na elite candanga em 2010. No próximo sábado, as duas equipes decidem o título, em partida única, no Estádio JK.


    Comemoração dos jogadores do Bosque pelo acesso.

    Fim de jogo, hora de pegar a estrada e voltar para Brasília.

    quinta-feira, 14 de outubro de 2010

    Goiás vence Peñarol e larga na frente

    A Copa Sul-Americana não chega a ser uma competição "alternativa". Envolve alguns dos principais times da América do Sul e do México, e a motivação aumentou muito depois que a Conmebol decidiu dar ao campeão dessa competição uma vaga na Libertadores. Mas nem por isso o Campo de Terra a ignora, até porque é uma grande chance de ver de perto clubes de outros países, que raramente se apresentam no Brasil, e mais raramente ainda no Centro-Oeste. Dessa forma, peguei a estrada e fui para Goiânia, para ver o duelo entre Goiás e Peñarol. O time aurinegro uruguaio poderia ter entrado na minha lista já no ano passado, quando a diretoria do Gama prometeu trazê-lo para um amistoso no Bezerrão. Mas, sem dar maiores satisfações, a diretoria gamense cancelou esse amistoso. Mas, como diz o filósofo, tudo tem seu tempo, e chegou a vez de acrescentar o Peñarol à minha lista. Assim, os uruguaios se tornam o 151º time na minha lista, sendo o 10º estrangeiro. E aqui falo do jogo do Serra Dourada.

    Torcida do Peñarol, que veio em bom número para Goiânia.

    O Goiás começou o jogo mostrando uma certa insegurança. Cometia muitos erros na defesa e não acertava o posicionamento no ataque, com os jogadores de frente sendo pegos em impedimento por diversas vezes. O time esmeraldino tinha mais posse de bola, mas pouco criava de concreto. A primeira boa chance veio aos 9 minutos, quando o goleiro uruguaio Sebastián Sosa defendeu uma cabeçada a queima-roupa.

    Flash do primeiro tempo.

    A partir de então o Peñarol equilibrou o jogo, e as duas equipes passaram a se alternar no ataque, surgindo boas chances para ambos os lados. O Goiás parecia ter de acertado em campo, e o jogo ficou bom.

    E foi o Goiás quem inaugurou o marcador. Aos 22 minutos, Rafael Moura, após cobrança de escanteio, estufou as redes e deu início à festa. Goiás 1 a 0.

    O Peñarol demorou para assimilar o gol, e por alguns minutos só assistiu o Goiás jogar. Depois disso, os uruguaios passaram a levar perigo na bola parada. O lance mais inusitado ocorreu aos 41 minutos, quando Wellington Saci acertou um belo chute no travessão. O único problema é que ele chutou contra sua própria meta. Quase um golaço contra.

    Ataque do Peñarol, ainda no primeiro tempo.

    E mais nada digno de nota aconteceu no primeiro tempo. O Goiás foi para o intervalo com a vantagem mínima.

    No segundo tempo, fui para trás do gol dos vestiários, para onde o Goiás atacou. Nada digno de nota aconteceu nos primeiros 30 minutos. O Peñarol dominava territorialmente, mas praticamente não criava chances de gol. O Goiás, quando chegava, perdia gols incríveis.

    Foto atrás do gol, já no segundo tempo.

    Depois disso, os dois times pareciam satisfeitos com o resultado, e o nível do jogo caiu. Tirando um ou outro ataque esporádico, mais nada de interessante aconteceu até o apito final do árbitro.

    Final de jogo, Goiás 1x0 Peñarol, resultado que deixava tudo absolutamente indefinido para o jogo de volta. Jogo com um primeiro tempo muito bom e um segundo tempo fraco. Decepcionante também o público, de pouco mais de duas mil pessoas, muito menos do que o Goiás costuma levar a seus jogos, ainda mais em um duelo internacional dessa magnitude.

    Final de jogo, voltei para o hotel, para descansar e me preparar para viajar logo cedo no dia seguinte.

    segunda-feira, 11 de outubro de 2010

    Registro: Segundona goiana

    Gostaria de ter feito uma cobertura bem feita da última rodada da Segundona goiana, indo a um dos dois jogos da rodada e fazendo o relato aqui. Infelizmente acabei não podendo ir. Mas não poderia deixar de fazer o registro aqui.

    A Aparecidense já havia conquistado o título da Divisão de Acesso, bem como a vaga na elite em 2011, e fechou sua participação da melhor forma, fazendo 5 a 3 no Mineiros, em um jogo espetacular. O Goianésia, por sua vez, goleou o Jataiense por 5 a 0, e também estará na divisão de elite na próxima temporada.

    Parabéns a Aparecidense e Goianésia. Espero em 2011 aparecer pelo menos uma vez nessas cidades para cobrir um jogo pela divisão principal do sempre acolhedor estado de Goiás. E ainda este ano pretendo aparecer no simpático estádio Anníbal Batista de Toledo para cobrir jogos do Aparecida na Terceirona goiana.

    sábado, 2 de outubro de 2010

    Araguaína elimina Brasília e segue na Série D

    Sábado, dia de bola rolando na Capital Federal. E opções de jogos não faltaram: enquanto no Serejão Brasília e Araguaína brigariam por uma vaga nas quartas-de-final do Brasileiro da Série D, em outros quatro campos seria realizada a última rodada da Segundona local. Todos os jogos marcados para a tarde, embora dessa vez não seja possível culpar a CBF e a FBF, pois a escassez de horários se deveu às eleições, que impediram que a bola rolasse no domingo. Assim, tive que escolher um dos jogos, e resolvi ir ao Serejão.

    A partida entre Brasília e Araguaína era o jogo de volta da terceira fase da Série D nacional. No jogo de ida, uma virada épica dos tocantinenses, que perdiam por 3 a 0 até a metade do segundo tempo e acabaram vencendo por 4 a 3. Mesmo assim, as chances do Colorado eram boas, pois bastava uma vitória simples e o time seguiria na competição. Ao Araguaína bastava um empate, ou mesmo uma derrota por um gol de diferença, desde que marcasse no mínimo quatro. O detalhe adicional é que foi meu 500º jogo ao vivo, e por isso eu não podia esperar nada senão um grande jogo. Por isso, fui correndo para o Serejão, para ver o que ia rolar.

    O Brasília começou o jogo com mais posse de bola. Mas, embora tocasse bem a bola, não conseguia penetrar na defesa do Araguaína. As chances para o Colorado começaram a aparecer por volta dos 15 minutos, mas esbarrava na falta de pontaria.

    Flash do primeiro tempo.

    Até que, aos 23 minutos, Thiago recebeu a bola livre e balançou as redes, abrindo a contagem. Brasília 1 a 0.

    Com a vantagem, o Brasília passou a tocar a bola para trás, valorizando a posse. Aos 30 minutos o Colorado teve uma chance de aumentar a vantagem. Claudionor foi derrubado na área. Pênalti para o Brasília. Mas Thiago Silva desperdiçou a cobrança.

    Mesmo após o pênalti perdido, o Brasília continuou com mais posse de bola, enquanto o Araguaína praticamente não chegava no ataque. E o primeiro tempo acabou mesmo com a vantagem colorada, por 1 a 0. Resultado que era suficiente para garantir a classificação, mas perigoso, pois, em caso de empate, a vaga seria dos tocantinenses.

    Mais um flash do primeiro tempo.

    No segundo tempo, o panorama do jogo mudou completamente. O Brasília pareceu ter esquecido o futebol nos vestiários, e o Araguaína, mesmo sem ser brilhante, passou a comandar as ações. Mesmo a expulsão de Martony, do Araguaína, que aos ainda no comecinho da segunda etapa fez falta dura e levou o segundo amarelo, não animou o Colorado, que continuou errando muito e não ousando praticamente nada. E o castogo para o Brasília não demorou. Aos 22 minutos, Paulão acertou uma cabeçada e o goleiro Osmair aceitou. Tudo igual no placar.

    Escanteio para o Araguaína.

    Araguaína chega ao primeiro gol.

    E a virada do Tourão do Norte não demorou. Marraquete aproveitou a desatenção da defesa e marcou o segundo do time visitante.

    Impotente e abalado, o Brasília não conseguiu sequer esboçar uma reação. O Araguaína só controlou o jogo, contendo as pouco perigosas investidas do Brasília. O Colorado ainda teve Claudionor expulso no final. O jogador caiu na área, e o árbitro entendeu que ele havia simulado a penalidade. Como ele já tinha o amarelo, acabou recebendo o vermelho.

    E acabou assim mesmo. Brasília 1x2 Araguaína. O Colorado foi um dos dois únicos times que saiu do campeonato nessa fase. O Tourão segue vivo na competição, e está a dois jogos de garantir o acesso à Série C.

    Fim de jogo, hora de pegar o carro e ir para casa. E amanhã é dia de ir às urnas. Por isso, amigo visitante, peço que vote com consciência, e ajude a construir um Brasil melhor com seu voto.

    quarta-feira, 29 de setembro de 2010

    Brasiliense dá vexame em casa contra o Bragantino

    O Brasileiro da Série B é a competição pela qual eu vi mais jogos ao vivo na minha vida, e o Serejão é o estádio que mais vezes frequentei para assistir a jogos de futebol. E, na noite da última terça-feira, voltei ao estádio pela 151ª vez para ver meu 135º jogo pela competição. E foi a partida entre Brasiliense e Bragantino, confronto que eu via pela terceira vez ao vivo. As duas equipes vêm rondando a zona de rebaixamento, de modo que a vitória era fundamental para ambas. O horário das 19:30 me obrigou a fazer malabarismos para chegar no estádio a tempo. Mas consegui comprar meu ingresso e entrar no Serejão a tempo para a peleja. E aqui conto o que vi.

    Chegando ao estádio, fui direto para a bilheteria para comprar meu ingresso. Como o preço era 5 reais e eu só tinha uma nota de 10, entreguei essa nota. A moça da bilheteria devolveu-ma, dizendo, com toda cortesia: "Não tenho troco. Ou você me dá trocado, ou então desiste.". Contornado o problema, fui para dentro do estádio, para esperar a bola rolar.

    Buraco perto da entrada de um dos "banheiros" do Serejão. Perigo para os frequentadores do estádio.

    E a bola enfim rolou. Os dez primeiros minutos foram de pressão do Brasiliense. Depois disso, o Bragantino se acertou e passou a dominar a partida. Mas as melhores chances, para ambos os lados, vinham na bola parada.

    E foi o time de Bragança quem abriu a contagem. Júlio César acertou um belo chute cruzado, sem chance de defesa para Sicrano. Bragantino 1 a 0.

    O gol não mudou o panorama do jogo. O Brasiliense não encontrava forças para reagir, e o Bragantino levava o jogo em banho-maria, sem sofrer grandes ameaças. Somente aos 42 minutos o Brasiliense teve uma boa chance, que Ferrugem acabou desperdiçando. E, nos acréscimos, o Bragantino chegou ao segundo, com Júnior Lopes cabeceando sem marcação. Bragantino 2 a 0. Placar final do primeiro tempo.

    Flash do primeiro tempo.

    Na segunda etapa, o Brasiliense até tentou pressionar, e tinha mais posse de bola. Mas poucas vezes passava da intermediária do Bragantino. Os paulistas, por sua vez, continuavam cozinhando o galo. O nível do jogo caiu, e desanimou aos presentes.

    E o terceiro gol do Bragantino não demorou a sair. Aos 18 minutos, João Sales se aproveitou da falha de marcação da defesa do Jacaré e chutou rasteiro para aumentar a contagem. 3 a 0.

    Com o terceiro gol, muitos torcedores começaram a deixar o estádio. Outra parte começou a protestar contra os jogadores, mas poupou a diretoria de suas críticas.

    Era uma questão de tempo para que o Bragantino aumentasse a contagem. E, para sorte do Brasiliense, somente mais uma vez suas redes balançaram. Aos 30, em um rápido contra-ataque, o Massa Bruta chegou ao quarto gol, com Rodriguinho.

    Flash do segundo tempo. Jogada do quarto gol do Braga.

    E mais nada aconteceu. O Bragantino ainda teve algumas chances, mas não fez grande esforço para aumentar. Final: Brasiliense 0x4 Bragantino. O Braga, assim, se afasta da zona do rebaixamento, enquanto o Jacaré se complica cada vez mais, e corre sérios riscos.

    Encerrada a partida, o placar do Serejão ilustra o vexame do time da casa, e o massacre dos visitantes.

    Fim de jogo, hora de ir para casa descansar.

    sábado, 25 de setembro de 2010

    Paranoá consegue vitória heroica contra o Cruzeiro

    Depois de uma semana de merecido descanso, é chegada a hora de voltar a visitar um estádio e falar de mais um grande jogo. Assim, aproveitei o já consagrado horário de sábado de manhã para mais um compromisso no estádio do Cruzeiro, onde se enfrentaram Cruzeiro e Paranoá. O campeonato está bastante equilibrado, e, antes do início da rodada, apenas um ponto separava as duas equipes, com o Cruzeiro na frente. Tanto Cruzeiro quanto Paranoá ainda tinham chances tanto de conquistar a vaga quanto de cair, caso haja rebaixamento. E há somente duas rodadas por jogar. Mais um bom motivo para não perder um lance do jogo. Por isso, acordei cedo e fui tomar meu lugar nas arquibancadas.

    Antes que a bola rolasse, ainda consegui registrar o momento da entrada em campo das equipes, e consegui até uma foto do time do Paranoá posado. Aí vão:

    Recepcionados por jogadores de escolinha, jogadores do Cruzeiro entram em campo.


    Jogadores do Paranoá entram em campo.


    Jogadores do Paranoá posados.

    O jogo começou com o Cruzeiro melhor. O time chegava com mais frequência e criava as melhores oportunidades, enquanto o Paranoá tentava chegar em contra-ataques. Mas os lances de real perigo eram raros, e acabavam desperdiçados pelos atacantes quando aconteciam.

    Flash do primeiro tempo.

    A partir dos 20 minutos, o Paranoá equilibrou a partida, e começou a alternar seus ataques com os do Cruzeiro. O time visitante criava chances até mais perigosas. E não demorou para o time visitante inverter a tendência do jogo, e passar a dominar as ações. Mas o placar teimava em não sair do zero. E assim as duas equipes foram para os vestiários, sem abertura de contagem.

    No intervalo, apesar do forte calor, não havia um só ambulante vendendo água e refrigerante no estádio. O jeito foi aguentar o calor até o fim do jogo. E ainda tive que "despachar" um chatíssimo telemarketing que passou o primeiro tempo todo tentando falar comigo.

    Depois dos 15 minutos regulamentares de descanso, o Paranoá perdeu uma chance incrível logo aos quatro minutos, com Gílson chutando para fora, cara a cara com o goleiro. O Cruzeiro respondeu dois minutos depois, numa cobrança de falta que obrigou o goleiro Anderson a fazer uma grande defesa.

    E, de tanto insistir, o Paranoá chegou ao seu gol aos nove minutos. Gílson, após boa jogada individual, acertou no ângulo do goleiro Fernando. Paranoá 1 a 0.

    Já no segundo tempo, Paranoá comemora primeiro gol.

    Em desvantagem, o Cruzeiro foi para cima. E a igualdade não demorou a chegar. Aos 20, Michel balançou as redes. 1 a 1.

    Ataque do Cruzeiro.


    Cruzeiro comemora gol de empate.

    Com o jogo empatado, o Cruzeiro passou a acreditar na vitória, e se lançou ao ataque. O Paranoá levou perigo em contra-ataques, nos quais criou grandes chances de gol.

    Pausa para os jogadores tomarem água. Só quem não pôde tomar água foi a torcida..

    Mas, apesar das boas chances criadas, a situação do Paranoá se complicou aos 37 minutos de jogo, quando seus jogadores Gílson e Wisman se desentenderam e trocaram empurrões. O árbitro convidou os dois a terminarem a discussão nos vestiários. Com dois jogadores a mais, o Cruzeiro tinha todas as condições de buscar a vitória.

    Panorâmica do estádio.

    Mas aí o Paranoá resolveu mostrar por que o futebol é tão emocionante. Aos 44 minutos, num rápido contra-ataque, a equipe visitante retomou a dianteira no marcador, com o gol de Charles. Cruzeiro 1x2 Paranoá.

    Seguiu-se um festival de expulsões. Poucos minutos depois, o Paranoá ainda teria Diego recebendo o cartão vermelho, por falta dura. E, pela mesma razão, Joelan e Rafael Toledo, do Cruzeiro, acabaram expulsos também. Ficaram oito do Paranoá contra nove do Cruzeiro. A equipe visitante, então, tratou de segurar o resultado e esperar o apito final. E, quando este veio, os jogadores fizeram a festa por uma vitória heroica: Cruzeiro 1x2 Paranoá.

    Com a vitória, o Paranoá entra provisoriamente no G4, aguardando os demais resultados da rodada. O Cruzeiro, por sua vez, cai perigosamente para a sexta posição, e, caso seja confirmada a disputa da Série C local em 2011, está ameaçado.

    Fim de jogo, aproveitei para dar uma passada na Feira do Cruzeiro, ao lado do estádio, para matar a sede, e depois rumar para casa.

    quinta-feira, 9 de setembro de 2010

    Brasília goleia Fluminense de Feira e se classifica

    Depois da partida de sábado, ainda haveria um jogo no domingo para fechar o fim de semana. Era o confronto entre Brasília e Fluminense de Feira de Santana, valendo uma vaga na terceira fase do Campeonato Brasileiro da Série D. O Fluminense havia vencido o primeiro jogo, em Feira de Santana, por 1 a 0, resultado que deixava a vaga absolutamente em aberto. Seria um grande jogo, e eu não tinha como perder. Por isso, na hora marcada, corri para o Serejão - o mesmo do jogo do dia anterior à noite - e me posicionei nas cadeiras para acompanhar esse grande jogo.

    A curiosidade é que esse não foi o primeiro confronto entre as duas equipes. Além do jogo de ida, é claro, as duas equipes se enfrentaram no longínquo 1º de novembro de 1979, pelo Brasileiro daquele ano, com mando de campo do Fluminense. A equipe de Feira de Santana venceu por 1 a 0 naquela ocasião. Para mim, no entanto, o Flu de Feira era uma novidade, e se tornou, na tarde de domingo, o 147º clube da minha lista - descontadas as multiplicidades.

    Nos primeiros minutos de jogo, o time de Feira de Santana até deu a impressão de que dominaria a partida. Tinha o domínio territorial, mas não chegou a criar nenhuma jogada de perigo. Então o Brasília resolveu mudar a história do jogo. Numa cobrança de falta de Maninho, o goleiro Beto deu rebote, e o zagueiro Piu não desperdiçou, e quase entrou de bola e tudo. Brasília 1 a 0, para o delírio dos poucos mas vibrantes torcedores colorados que compareceram.

    O gol mudou a história do jogo. O Fluminense sentiu o baque, e deixou de jogar. O Brasília, querendo evitar uma decisão por pênaltis, foi para cima e ainda criou grandes oportunidades, tendo carimbado o travessão de Beto uma vez, e obrigando o arqueiro do Touro a fazer uma grande defesa.

    Jogadores correm atrás da bola, no primeiro tempo.

    Mas as redes não balançaram mesmo, e as duas equipes foram para o intervalo com o Brasília vencendo pelo placar mínimo.

    Após o intervalo, e o merecido descanso, o Brasília continuou senhor do jogo. Logo aos 11 minutos, Thiago Silva estufou as redes e ampliou a vantagem colorada. Brasília 2x0 Fluminense de Feira.

    O time de Feira de Santana estaria eliminado se esse resultado permanecesse, mas, se marcasse um golzinho, levaria a vaga para Feira de Santana. Assim, o time foi para o ataque, em busca de seu gol. A defesa do Brasília, porém, continha bem as investidas do clube visitante.

    Mais uma disputa de bola, agora no segundo tempo.

    Mas logo o Brasília voltou a tomar conta do jogo, e, mesmo tendo diminuído o ímpeto ofensivo, tocava a bola no ataque, com inteligência. Mas ainda encontrou o terceiro gol, aos 23 minutos. Em cobrança de tiro livre indireto por causa de recuo para o goleiro, novamente Thiago Silva estufou as redes. Brasília 3 a 0.

    Brasília comemora terceiro gol.

    O Brasília parecia ter fechado a conta, pois agora o Fluminense deveria marcar dois gols para garantir a vaga. Mas o time da casa continuava com mais presença ofensiva, jogando com inteligência. O Fluminense chegava esporadicamente, e parecia já ter entregue os pontos.

    E, de fato, as redes não balançaram mais. Final de jogo, Brasília 3x0 Fluminense de Feira de Santana. O Brasília terá pela frente agora um velho conhecido: o Araguaína. Na primeira fase, as duas equipes se enfrentaram duas vezes, em dois grandes jogos, que terminaram empatados. Será o tira-teima, e quem for eliminado terá chance de seguir na competição, graças ao esdrúxulo regulamento.

    Fim de jogo, hora de pegar o metrô e seguir para casa.

    Em jogo de quatro expulsões, Cruzeiro goleia Bolamense

    A quarta rodada da Segundona candanga, assim como todas as outras até aqui, reservou uma parte de suas emoções para a manhã de sábado, um horário que, para o Campo de Terra, já se tornou habitual. E, dessa vez, o confronto foi entre duas equipes, Cruzeiro e Bolamense, que vivem situação curiosa. Embora separadas por apenas um ponto na tabela (o Bolamense soma 4 pontos, e o Cruzeiro, 3), o Bolamense encontrava-se, antes desse jogo, na zona de classificação para a segunda fase, em quarto lugar, enquanto o Cruzeiro estava apenas em sétimo lugar, o que, se mantido até o final do campeonato, poderá representar o rebaixamento, a menos que a Federação confirme sua promessa de acabar com a Série C local - promessa mais que bem-vinda, a propósito. Por isso, corri para o sempre convidativo estádio do Cruzeiro, para acompanhar mais esse jogaço.

    Antes de mais nada, vale um registro: o Bolamense não é exatamente uma novidade na minha lista de clubes já vistos. Já o havia visto jogar, mas com nomes diferentes. Em 2002, assisti a um jogo dele, quando ostentava o curioso nome de Armageddon Metropolitana. Já com o nome mais recente, Renovo, eu os vi outras duas vezes. Portanto, foi meu quarto jogo do Armageddon Metropolitana/Renovo/Bolamense, constituindo a primeira triplicidade na minha lista. As multiplicidades são:

    Triplicidade: Armageddon Metropolitana, Renovo, Bolamense
    Duplicidade: Recanto e Brazsat
    Duplicidade: Esportivo Guará e Botafogo-DF
    Duplicidade: Grêmio Inhumense e Grêmio Anápolis.

    O jogo começou quente. Com um minuto o Bolamense perdeu uma chance incrível, na cara do gol. E, aos dois, o Cruzeiro respondeu, e foi balançando as redes. Michel, sem marcação, chutou para abrir o placar. Cruzeiro 1 a 0.

    Cruzeiro comemora primeiro gol, logo aos 2 minutos.

    Em desvantagem, o Bolamense passou a adotar uma postura de criticar acintosamente da arbitragem. E essa estratégia acabou custando caro. Por volta dos 10 minutos, Maringá exagerou nas reclamações e acabou expulso.

    Nervoso, o time do Bolamense passou a abusar das faltas duras. E não demorou para que mais um jogador do time fosse expulso. Aos 23, após mais uma falta, foi a vez de Márcio, que já tinha o amarelo, ser convidado a se retirar. Com dois a menos, o Bolamense tornou-se presa fácil. E o segundo gol cruzeirense só demorou um minuto. Michel, de cabeça, fez o seu segundo gol. Cruzeiro 2 a 0.

    Cruzeiro aumenta a vantagem.

    Com a vantagem no placar e no número de jogadores, o Cruzeiro se acomodou, e permitiu algumas chegadas do Bolamense, mas o time visitante pouco perigo levou. Quando chegava, o Cruzeiro era mais perigoso.

    Disputa de bola, ainda no primeiro tempo.

    Mas nada mais aconteceu até o intervalo, e o Ceuzeiro foi para os vestiários com a vantagem de 2 a 0. Os jogadores do time do Bolamense reclamaram acintosamente com o árbitro na saída da primeira etapa, especialmente por conta das duas expulsões.

    No segundo tempo, o Cruzeiro manteve o jogo sob controle. O Bolamense até que mostrava vontade, mas poucas vezes chegava com perigo, e, quando chegava, se precipitava. O Cruzeiro atacava mais, mas desperdiçava suas chances.

    Cruzeiro no ataque: em vantagem numérica, time foi melhor.

    E a situação do Bolamense complicou ainda mais aos 15 minutos, quando Paulo Roberto fez falta dura. Como já tinha amarelo, acabou expulso, deixando seu time com três a menos.

    Mas somente aos 27 o Cruzeiro chegou ao terceiro gol. Michel aproveitou rebote do goleiro e fez 3 a 0. Um minuto depois, o mesmo Michel acertou um belo chute no ângulo, marcando o quarto do Cruzeiro.

    Mais uma disputa de bola.

    Ainda havia mais uma expulsão reservada para acontecer: Felipe Santos, que já tinha amarelo, acabou levando o segundo cartão, por reclamação, e também foi para o chuveiro. E o Cruzeiro ainda balançou as redes aos 38, com Thiago, que acertou um belo chute no ângulo. Cruzeiro 5 a 0. Nos minutos finais, a Bolamense até ensaiou uma pressão, mas não teve forças para mudar seu destino. E o placar final foi esse mesmo.

    A goleada alçou o Cruzeiro provisoriamente à segunda colocação, com seis pontos. O Bolamense caiu para a quinta posição, podendo ainda nessa rodada ser ultrapassado por Paranoá e Legião. Apesar da goleada e das expulsões, é necessário destacar a esportividade dos jogadores do Bolamense que ficaram em campo, que, mesmo com quatro jogadores a menos, continuaram em campo até o fim, não recorrendo a artifícios como o cai-cai para tentar encerrar o jogo antes da hora. E, nos minutos finais, o Bolamense continuou atacando e teve oportunidades até para marcar seu gol de honra.

    Fim de jogo, a fome começava a apertar, e era hora de ir para casa, e saborear o almoço de sábado. Voltaremos em breve.

    ALTERAÇÃO NA LISTA DE JOGOS

    Nesta semana, realizei uma importante alteração na lista de jogos que já vi ao vivo. Assim como Plutão foi rebaixado pelos astrônomos, eu também rebaixei um dos jogos que eu vi no estádio. O jogo entre Gama e Seleção da Champs, vencido pelo Gama por 2 a 1, em 5 de maio de 2008, que na época eu classifiquei como amistoso, agora foi reclassificado como jogo-treino - até porque o Gama jogou com uniforme de treino. E, por essa razão, esse confronto sai da minha lista.

    As principais consequências dessa mudança são:

    1. O gol marcado por Piu no jogo Ceilandense 1x2 Brasília, em 17 de agosto de 2008, o segundo do Colorado, deixa de ser o milésimo gol que vi ao vivo, e passa a ser o 997º. O milésimo gol passa a ser o que Edicarlos, do Brasília, marcou contra o Santa Maria em 23 de agosto de 2008 - o único do confronto.

    2. O jogo Gama 0x4 Santo André, em 8 de julho de 2008, passa a ser o meu centésimo jogo no Mané Garrincha. Antes, essa honraria pertencia ao jogo CFZ 2x1 Capital, nove dias antes.

    3. O jogo Brasília 1x2 Brasiliense, em 25 de abril de 2009, passa a ser o 400º jogo que vi em estádios, no lugar de Palmeiras 2x0 LDU, quatro dias antes.