segunda-feira, 28 de julho de 2014

Brasiliense goleia Estrela do Norte e mantém liderança

No último domingo, quando o frio pegou a Capital Federal de surpresa, enfrentei o clima nada convidativo e voltei ao Serejão para curtir mais um jogo, fazer mais uma cobertura e, de quebra, colocar mais um time na lista. Brasiliense e Estrela do Norte, time da cidade de Cachoeiro do Itapemirim e atual campeão capixaba, se enfrentaram pela Quarta Divisão do Brasileiro. Com o time da terra de Roberto Carlos, minha lista pessoal chegou a 230 clubes e 18 seleções. Os capixabas estreavam na competição, enquanto o Jacaré havia vencido o Villa Nova em pleno Castor Cifuentes em sua estreia. Jogo essencial para o time da casa manter a boa fase, e os visitantes arrancarem bem na competição.

O Brasiliense começou melhor no jogo e, aos três minutos, o time já abriu a contagem. Dedé chutou cruzado e fez 1 a 0 Jacaré. Aberta a contagem, o time da casa continuou melhor no jogo, mas o ritmo não chegava a ser avassalador. O Estrela, quando atacava, levava pouco perigo.

Jogador do Brasiliense recebe marcação.

Com o tempo, o Brasiliense diminuiu o ímpeto, e o jogo foi ficando mais equilibrado. Mas as chances de gol eram raras para ambos os lados, e os atacantes as desperdiçavam.

Jacaré no ataque, mas a zaga chega antes.

No final, o time capixaba até teve alguns momentos de melhor futebol, mas pouco conseguia produzir. E o primeiro tempo terminou mesmo com o Jacaré vencendo por 1 a 0.

Estrela com a bola.

O segundo tempo começou na mesma toada. Porém, o Brasiliense acabou chegando ao segundo gol. Aos 10 minutos, Rodrigo cobrou pênalti e aumentou a diferença para 2 a 0.

De pênalti veio o segundo gol.

O gol animou o Jacaré, que passou a criar boas chances de marcar o terceiro. E aos 20 minutos veio o terceiro gol, novamente de pênalti. Baiano cobrou e o goleiro foi na bola, mas ela acabou entrando. Jacaré 3 a 0. E depois disso, o jogo voltou ao mesmo ritmo, com as equipes pouco conseguindo fazer. E o placar final foi mesmo de 3 a 0 para o Brasiliense.


Momentos diversos do segundo tempo.

Assim, o Jacaré manteve os 100% de aproveitamento e a liderança do grupo, com seis pontos. O Estrela, embora com um jogo a menos, ainda não pontuou, e buscará a recuperação em casa, diante da Anapolina. No geral, uma boa partida do Brasiliense, enquanto o Estrela teve alguns lampejos em que parecia que ia complicar o jogo, mas acabou derrotado.

Final de jogo, hora de descansar para a semana que estava por começar.

domingo, 20 de julho de 2014

Tombense derrota Luziânia fora de casa

E, no último final de semana, teve início o Campeonato Brasileiro da Série D. A competição que sempre rendeu boas coberturas ao Campo de Terra - e sempre foi uma importante fonte de novos clubes para a minha lista pessoal - está de volta, e, no último domingo, meu destino foi a cidade de Luziânia, no Estado de Goiás. Nessa cidade, fui ver o jogo entre o Luziânia - que, apesár de ser de Goiás, disputa o campeonato de Brasília e é seu atual campeão - e o Tombense, da cidade de Tombos, sétimo colocado do Campeonato Mineiro deste ano, e 229º integrante da minha lista pessoal, sendo o 12º time mineiro dessa lista. Jogo imperdível, e, após algumas horas de estrada, cheguei a Luziânia, para mais essa partida.

O jogo começou com o Tombense atacando mais. O Luziânia não demorou para conseguir equilibrar, mas as duas equipes pouco criavam. Aos 14 minutos, o Luziânia perdeu um gol feito.


Momentos do primeiro tempo.

No geral, o jogo era bastante fraco, e os dois times não conseguiam criar praticamente nada. O time mineiro era ligeiramente superior, mas nada que mudasse a sorte do jogo. E as duas equipes foram para os vestiários com o zero dos dois lados do placar.

Tombense com a bola.

Ainda com um minuto do segundo tempo, porém, as redes balançaram. Mateus acertou um belo chute cruzado de longe e fez 1 a 0 para o Tombense.

Tombense no ataque.

O gol deu esperanças de que o jogo ia melhorar, mas não foi isso que aconteceu. O jogo continuou fraco, com o time mineiro um pouco melhor, e mais próximo do segundo gol do que o Luziânia. O time goiano tentava na base do chutão para a frente, e seus atacantes foram pegos em impedimento várias vezes.

Luziânia com a bola: time pouco criou.

E terminou mesmo com o Tombense vencendo por 1 a 0. Os mineiros, com esse resultado, dividem a liderança com o Operário de Várzea Grande, que bateu o Goianésia fora de casa por 2 a 0. Os goianos Luziânia e Goianésia têm uma derrota cada, e o Grêmio Barueri ainda não estreou. No geral, Luziânia e Tombense fizeram um jogo fraco, em que o time mineiro, por ter um pouco mais de padrão de jogo (mas apenas um pouco mais), saiu com a vitória. Ainda é apenas a primeira rodada, mas ambos terão que mudar muito se tiverem alguma aspiração na competição.

Ainda o segundo tempo do jogo.

Fim de jogo, peguei a estrada de volta à Capital Federal, para o merecido descanso.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Balanço da Copa

Após um mês, é chegada a hora de se despedir da Copa do Mundo. Devo dizer que nunca achei que algum dia fosse ver um jogo de Copa do Mundo ao vivo e, a bem da verdade, nunca coloquei isso como meu grande projeto de vida. Mas, uma vez que a Copa veio ao Brasil, não pude deixar a oportunidade escapar, sabia que me arrependeria se assim o fizesse.

Ir aos estádios para os jogos da Copa foi uma experiência única. Tive a oportunidade de ver gente do mundo todo em minha cidade por conta da competição, e recebi muitos amigos e familiares em minha casa para ver as partidas do Mundial. No total fui ao Mané Garrincha por sete vezes - não vi jogos da Copa em outras cidades. Além disso, no mesmo contexto, vi três jogos da Copa das Confederações e dois amistosos no ano passado, totalizando 12 visitas a diversos estádios brasileiros. Infelizmente, o "crime" de realizar o amistoso entre Irã e Trinidad e Tobago com portões fechados me impediu de ver mais uma partida.

De toda forma, uma experiência que vou lembrar pelo resto da vida. Dificilmente haverá outra Copa no Brasil enquanto eu estiver vivo, de modo que valeu ter vivido ao máximo esses dias. Agradeço a cada um que esteve comigo nesse mês de Copa. Daqui em diante, voltam os jogos do "campo de terra", que eu adoro - domingo que vem já teremos uma cobertura. Já estou ansioso para voltar para "casa", depois desse mês em um mundo totalmente diferente.

Alguns números para completar:

Jogos da Copa: 7
Gols: 20 (média de 2,86 gols por jogo)
Seleções para a lista: Suíça, Colômbia, Costa do Marfim, Camarões, Gana, Argentina, Bélgica e Holanda (total atual: 18 seleções)
Seleções revistas: Equador, Brasil, Portugal, França e Nigéria

Jogos de competições Fifa vistos em 2013 e 2014: 10
Gols: 33 (média de 3,30 gols por jogo)

Jogos de competições Fifa e amistosos de seleções vistos em 2013 e 2014: 12
Gols: 40 (média de 3,33 gols por jogo)

Links:


Com esse pequeno balanço, o Campo de Terra se despede da Copa. Espero ter feito uma boa cobertura dos jogos que vi ao vivo. Daqui em diante, volta a nossa programação normal. Meus agradecimentos a quem esteve comigo durante esses jogos - e sei que corro o risco de cometer alguma injustiça e esquecer alguém: meus pais, Sônia e Ronaldo, minha irmã, Fernanda, minha sobrinha, Rosa, o amigo candango Lúcio, os amigos Fernando e Estevan, do Jogos Perdidos, os primos Jonas, Luciano e Carlos, o amigo mauaense Luiz Gustavo e tantos outros que encontrei pelos estádios. Grande abraço a todos.

domingo, 13 de julho de 2014

CdT na Copa - Parte 7: Holanda derrota Brasil e é terceira colocada

A participação do Campo de Terra na Copa do Mundo chega ao fim, com a partida mais melancólica de qualquer Copa: a decisão do terceiro lugar. As duas equipes que são eliminadas nas semifinais, a cada quatro anos, têm a chance de disputar essa partida de "consolação". Dessa vez, Brasil e Holanda se enfrentaram no Mané Garrincha, pela terceira posição da Copa. Se já não é agradável disputar essa partida, certamente foi pior ainda para a seleção brasileira, que foi eliminada de forma vergonhosa pela Alemanha, goleada por 7 a 1. A seleção holandesa, 18ª da minha lista de seleções vistas ao vivo, saiu de forma mais honrosa, sendo eliminada pela Argentina nos pênaltis. Com o ingresso na mão, e junto com o Fernando, do excelente blog Jogos Perdidos, a Vânia, sua esposa, os primos Luciano e Carlos, meus pais e minha irmã, fui ao Mané Garrincha na maior caravana em que já fui a um estádio para me despedir da Copa do Mundo.

Escaldados com a goleada sofrida pela Alemanha, os torcedores já começaram a ficar procupados já no segundo minuto de jogo. Robben sofreu pênalti, cometido por Thiago Silva. Van Persie cobrou bem a penalidade, e não deu chances para Júlio César. Assim, com apenas dois minutos de jogo, a Holanda fez 1 a 0.
Brasil tem a bola no campo de ataque: pouco perigo.

O desnível técnico entre os dois times era visível durante todo o jogo. O Brasil até tentava atacar, mas mostrava pouca intimidade com a bola quando estava na área adversária, e a defesa holandesa pouco problema tinha para afastar o perigo. A Holanda tocava muito melhor a bola, e muitas vezes criava chances de aumentar a diferença.

E veio o segundo tento holandês: Blind, da marca do pênalti, chutou alta, sem chances para Júlio César, aumentando a diferença no marcador. Depois disso, os holandeses puxaram o freio de mão, mas o jogo continuou na mesma toada: sem qualidade, o Brasil pouco conseguia produzir, e os holandeses, mesmo sem ousar, corriam pouquíssimos riscos. E as equipes foram para os vestiários com a Holanda na frente por 2 a 0.

Disputa pela bola.

O segundo tempo não começou muito diferente: o Brasil tinha posse de bola, mas não sabia o que fazer com ela. Os holandeses, tranquilos, continuavam administrando o resultado, sem fazer grande esforço. A torcida brasileira ainda reclamou de dois supostos pênaltis não marcados pela arbitragem.

Brasil ainda tenta no segundo tempo.

Já nos acréscimos da segunda etapa, Wijnaldum fechou o caixão, ao acertar o canto de Júlio César e marcar o terceiro gol holandês. Final de jogo, vitória da Holanda sobre o Brasil, por 3 a 0.

Briga dura pela bola.

Na matemática simples da segunda fase da Copa, a Holanda ficou com o terceiro lugar, e o Brasil, com o quarto. Seguiu-se a cerimônia de premiação da Holanda, que eu, por estar de lado oposto do campo, acabei não fotografando. A seleção brasileira foi para os vestiários sob vaias.

Fim de jogo, e fim de Copa do Mundo para o Campo de Terra. Em breve, farei um balanço desses dias em que troquei os "campos de terra" pela nada "perdida" Copa do Mundo - que hoje teve a Alemanha como sua merecida campeã, e a Argentina como vice-campeã. Assim, após um jantar na sempre ótima pizzaria Babbo Giovanni com toda a "caravana", com muita conversa sobre a Copa, voltei a meu lar para o merecido descanso.

sábado, 5 de julho de 2014

CdT na Copa - Parte 6: com gol no início, Argentina elimina Bélgica

E a Copa do Mundo vai chegando ao fim. Com apenas seis equipes ainda na briga pelo título de campeã mundial, o Mané Garrincha recebeu, no último sábado, no ingrato horário das 13 horas, mais um confronto eliminatório. Argentina e Bélgica se enfrentaram para ver qual das duas permaneceria na briga pela taça. Ambas chegaram a essa fase com campanhas perfeitas (4 vitórias em 4 jogos), e, de um lado, a Argentina, cotada como favorita desde o início da Copa, e do outro, a Bélgica, sempre indicada como possível surpresa, buscavam ratificar suas condições. Com as duas, a minha lista de seleções vistas ao vivo chega a 17 equipes - algo inimaginável há poucos meses, quando eu só tinha quatro seleções na minha lista pessoal. Assim, esperando um grande jogo, fui ao Mané Garrincha. Caminhando por lá, ainda encontrei o amigo Marçal, do saudoso FutBrasil, um dos melhores sites sobre futebol do fim dos anos 90 e começo dos anos 2000. Depois de conversar com ele, voltei a meu lugar e fui curtir o jogo.

Parte de trás das famosas placas de publicidade: o bônus de ficar na fileira B.

A Argentina começou melhor no jogo, criando boas oportunidades. E demorou apenas sete minutos para sair o gol dos argentinos: Higuain acertou um belo chute da grande área para colocar os sulamericanos em vantagem.

Briga pela bola no campo de ataque da Argentina.

Os belgas até ensaiaram uma reação depois de sofrer o gol, mas pouco conseguiam produzir. A Argentina, embora em um ritmo mais lento, ainda era melhor, e seus ataques eram mais perigosos. Um lance marcante aconteceu aos 21 minutos, quando Di Maria tentou um passe de letra para Higuain, mas acabou errando a jogada.

Bola na área: belgas tentam chegar.

Por volta dos 30 minutos, Di Maria teve que ser substituído, por contusão. Depois disso, somente aos 38 minutos voltou a acontecer algo de interessante. E foi a marca do craque: Messi fez uma bela jogada, e sofreu falta na entrada da área. Ele mesmo cobrou e, por muito pouco, não aumentou a diferença. Depois disso, apenas alguns lances isolados, sem grande perigo, antecederam o apito do intervalo.

A Argentina pressionou nos primeiros minutos da segunda etapa, e essa pressão terminou com uma bela jogada de Higuaín que, sozinho, carimbou o travessão. Depois disso, os belgas foram ao ataque, em busca do empate, e passaram a pressionar os argentinos, que se defendiam bem.

Ataque da Argentina, já na segunda etapa.

O ritmo do jogo caiu muito. Os belgas praticamente jogavam no campo da seleção argentina, mas pouco conseguiam produzir de realmente perigoso. Aos 35 minutos, o técnico argentino, temendo levar o empate, tirou Higuaín para a entrada de Fernando Gago.

Escanteio para a Argentina.

Já nos acréscimos, Messi perdeu um gol cara a cara com o goleiro. Mas era tarde para a Bélgica fazer valer o famoso ditado de que "quem não faz leva", e o jogo terminou mesmo com a vitória argentina por 1 a 0.

Novamente, aqui há pouco espaço para a matemática. A Argentina ganhou e está classificada; a Bélgica perdeu e volta para casa. Os argentinos vão enfrentar a Holanda - que, poucas horas depois, venceu a Costa Rica nos pênaltis.

Fim de jogo, fim do meu penúltimo compromisso em jogos da Copa do Mundo - e, felizmente, o último jogo da Copa no esdrúxulo horário da uma da tarde. Hora de retornar ao lar para, finalmente, almoçar.