sábado, 20 de abril de 2013

Brasília vence Capital nos acréscimos, mas ambos estão fora das semifinais do returno

No último sábado, aconteceu a rodada que finalizou a fase de classificação do segundo turno do Campeonato Brasiliense - exceto o jogo entre Luziânia e Brasiliense, que, por motivos que infelizmente vêm se tornando rotineiros, acabou adiado. Alheios a tudo isso, os outros dez participantes do campeonato disputaram, em outros cinco estádios, as partidas da rodada final. Uma das partidas envolvia Capital e Brasília, no estádio do Cave, no Guará. Ambas as equipes mantinham chances de classificação, mas, para isso, ganhar não bastava: era necessário também que o já classificado Ceilandense vencesse o atual campeão Ceilândia, que buscava se redimir após nem sequer se classificar para as semifinais do primeiro turno. De toda forma, Capital e Brasília tentariam ao menos cumprir seu papel, com ouvido em pé para ver o que aconteceria no Abadião.

Alambrado do Cave, em péssimo estado. Vale registrar que essa coluna de sustentação quebrou recentemente, e já havia outras colunas quebradas no estádio. Ninguém providencia o conserto. 

Dessa vez, consegui registrar as duas equipes posadas. E seguem as fotos:

Equipe do Capital posada
Equipe do Brasília posada.

Quando o jogo começou, nem parecia que as equipes precisavam vencer para seguirem na briga pelo título do returno: o jogo era fraco, e as equipes pouco criavam. O Capital era melhor no jogo, e por vezes conseguia assustar o goleiro Marcão, que fez uma grande partida pelo Brasília. O Colorado, por sua vez, era desorganizado quando atacava, e praticamente não levou perigo à meta de Raphael em toda a primeira etapa.

Jogador do Capital protege a bola.

Na segunda metade da etapa inicial, a pressão do Capital aumentou. A defesa do Brasília deixava muitos espaços, e o Capital aproveitava para bombardear a meta colorada. A inspiração do goleiro Marcão impediu o Brasília de ir para os vestiários em desvantagem. E o primeiro tempo terminou mesmo sem gols.

Agora é o Brasília que tenta atacar.
Chance para o Capital.

Na segunda etapa, o Brasília melhorou. Mesmo assim, o Colorado ainda era desorganizado no ataque, e desperdiçava as poucas boas chances de gol que criava. Na maior parte do segundo tempo, o jogo parecia se encaminhar para um 0 a 0 que tinha a cara do jogo. Os jogadores do Capital ainda reclamaram de um pênalti não marcado pela arbitragem.

Briga pela bola no meio de campo.

No final da segunda etapa, o Brasília fez o papel que coube ao Capital nos primeiros 45 minutos: pressionar e criar chances claras de gol. Já no final da partida, Luquinhas teve uma chance incrível de abrir o placar para o Colorado, quando, cara a cara com o goleiro Raphael, chutou mal e a bola caprichosamente acertou a trave. Mas, praticamente no último lance da partida, Matozinho, que havia entrado no segundo tempo, finalmente tirou o zero do placar: Brasília 1 a 0. Pouco depois, veio o apito final.

Jogada rápida do Capital.

Apesar da vitória emocionante do Colorado, as duas equipes morreram abraçadas: a vitória do Ceilândia contra o Ceilandense classificou o Gato para as semifinais, ao lado do próprio Ceilandense. As duas equipes farão as semifinais do segundo turno com Brasiliense e Sobradinho: ao Brasília, restará esperar o campeão do returno, que decidirá com ele o título do Candangão. O Capital, graças ao desorganizado calendário do futebol brasileiro, só volta a entrar em campo em 2014. Mas vale registrar que o time fez uma surpreendente campanha: com 15 pontos, termina em sétimo lugar na classificação geral, uma posição melhor do que muitos esperavam dele. Com um bom planejamento, pode ir ainda mais longe em 2014.

Encerrada a partida, hora de pegar o metrô e regressar ao lar.

domingo, 7 de abril de 2013

Rápida pincelada - Brasília 1x3 Ceilândia

Eu havia planejado para ontem a matéria sobre o jogo entre Brasília x Ceilândia. No entanto, como estou um pouco resfriado, não consegui preparar uma matéria como eu gostaria. Mas vale deixar o breve registro de como foi o jogo: vitória mais do que merecida do Ceilândia, diante de um Brasília que nem vagamente lembrava o time que venceu o primeiro turno. No primeiro tempo, as duas equipes empataram em 1 a 1, com um gol de pênalti para cada lado, e um leve domínio do time visitante. Na segunda etapa, o domínio do Ceilândia se tornou absoluto, e a zaga colorada contribuiu para que o Gato saísse com os três pontos. Com o resultado, o Ceilândia segue firme na briga pelo bicampeonato, e o Brasília vê reduzidas suas chances de liquidar a fatura já no segundo turno.

De resto, estava planejada também uma nova ida ao Serejão para o jogo entre Brasiliense e Sobradinho, que o Jacaré acabaria vencendo por 1 a 0, mas, como o jogo foi em um horário em que já começa a esfriar, e ainda havia a possibilidade de chuva, combinação terrível para quem está resfriado, resolvi deixar de lado esse jogo. Semana que vem, quando espero já estar recuperado, retomaremos nossa programação normal. Enquanto isso, deixo aqui a solitária foto que tirei no jogo de ontem:



quinta-feira, 4 de abril de 2013

Palmeiras supera Tigre e ainda tem chances na Libertadores

Os leitores do Campo de Terra estão acostumados a matérias bem diferentes desta. Afinal, eu sempre direcionei o foco nos jogos "menores", de equipes menos tradicionais. Assim, a badalada Copa Libertadores não aparece com muita frequência por aqui. Mas resolvi abrir uma exceção para o jogo entre Palmeiras e Tigre, disputado na última terça-feira. Primeiramente, porque eu gosto de futebol e de esportes em geral, e um duelo internacional como esse é sempre um evento marcante. Em segundo lugar, é sempre bom registrar a inclusão de mais um time estrangeiro na minha lista pessoal: o Tigre se tornou o terceiro clube argentino, 16º estrangeiro e 207º no geral a integrar minha lista de clubes já vistos no estádio. Quanto ao jogo, os dois times chegaram a esse jogo ocupando as duas últimas posições do Grupo 2 da competição, tendo somado três pontos cada, mas ainda tinham chances de seguir adiante. Para isso, era preciso vencer. E eu, após desembarcar na Capital Paulista, corri para o Pacaembu, para ver quem levaria a melhor. E, antes do início da partida, ainda encontrei por lá, de forma totalmente não planejada, os amigos Matheus Trunk, apresentação do programa dominical "FATV" da AllTV, e Fernando Martinez, dono do excelente blog "Jogos Perdidos". Aproveitamos para pôr em dia as novidades do mundo da bola antes do início da partida.

Equipes perfiladas para o Hino Nacional. Como a "inteligência rara" que vos fala esqueceu de levar a câmara, restou fazer as fotos da matéria com o celular.

Quando a bola rolou, o Palmeiras superou a ausência de vários jogadores importantes, e desde o início dominou a equipe argentina. Melhor no jogo, o Palmeiras levava mais perigo em seus ataques, enquanto o Tigre, mesmo quando chegava - tirando proveito, inclusive, de algumas falhas defensivas da equipe do Palmeiras -, finalizava mal, e seus ataques não representavam um real perigo para a meta alviverde.

Flash do primeiro tempo.

Após 18 minutos de jogo, o Palmeiras abriu a conta. Vinícius, que havia acabado de entrar, trocou passes com Caio Mancha, e este último chutou cruzado e tirou do goleiro, para festa da torcida palmeirense. Palmeiras 1 a 0.

A maior parte do primeiro tempo foi um monólogo palmeirense. O time da casa pressionou o adversário durante toda a etapa, e teve várias chances de ampliar a vantagem. Mas o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem mínima do time da casa.

A segunda etapa começou com o Tigre tentando reagir, mas o Palmeiras era competente em manter o perigo longe. Aos oito minutos, o Palmeiras balançou as redes pela segunda vez. Charles chutou da entrada da área e marcou um belo gol, aumentando a vantagem do time da casa.

O Palmeiras ainda criou algumas chances, mas diminuiu um pouco o ritmo ofensivo após o segundo gol. O time argentino tirou proveito disso, e criou algumas chances perigosas para diminuir a diferença. Mas continuava pecando pela falta de pontaria de seus atacantes. O Palmeiras, por sua vez, jogava com um grande espírito de luta, e seus jogadores brigavam por todas as bolas, dificultando a tarefa do Tigre.

Flash do segundo tempo.

E o jogo terminou mesmo com o Palmeiras vencendo por 2 a 0, resultado que alçou o time paulista ao segundo posto do grupo, e manteve os argentinos na lanterna. Faltando duas rodadas para o término da primeira fase, o Tigre tem pouquíssimas chances, o Libertad está perto de assegurar matematicamente a vaga, e Palmeiras e Sporting Cristal brigam pela segunda vaga. Destaque para a disposição para brigar pelas bolas com que o Palmeiras jogou, e pela boa presença da torcida, que apoiou o time em todos os momentos.

Encerrada a partida, retornei ao hotel e nem tive muito tempo para descansar: no dia seguinte, logo cedo, já estava em Congonhas, para embarcar de volta para casa, e para mais um dia.