domingo, 30 de janeiro de 2011

Brasília vence CFZ e consolida reação

E, mais uma vez, a tarde de sábado foi de futebol. Assim como na semana passada, me dirigi a Samambaia, onde se enfrentariam Brasília e CFZ. Um confronto absolutamente imprevisível, entre duas equipes que vêm se recuperando após um mau começo. O CFZ, durante a semana, havia aprontado a maior surpresa da competição até aqui: o time vinha de três derrotas em seus três primeiros jogos, e tinha pela frente o atual campeão Ceilândia. Para complicar ainda mais a situação do clube do ex-jogador Zico, o alvinegro ainda terminou o primeiro tempo vencendo por 2 a 0. Mas, no segundo tempo, o CFZ conseguiu uma virada espetacular, vencendo o jogo por 4 a 2. O Colorado também vinha de um mau começo, perdendo seus dois primeiros jogos. Mas, depois disso, conseguiu uma vitória em casa contra o Bosque e um bom empate diante da Ceilandense, fora de casa. Todos esses fatores aumentavam ainda mais a imprevisibilidade desse confronto dessa tarde de sábado. E o Campo de Terra não poderia perder essa.

Cheguei ao estádio por volta das três e meia da tarde. Comprei meu ingresso e fui tomar a Coca-Cola tradicional. Aproveitei para trocar umas ideias sobre o futebol local com o vendedor. Feito isso, entrei no estádio. Achava que o jogo seria às quatro da tarde, mas a bola só rolou às cinco. Vi que havia mais gente com a mesma dúvida. Não sei se eu me enganei, ou se houve uma mudança de última hora.

Assim que entrei, vi que o banheiro masculino estava fechado. Procurei o pessoal do estádio, que prontamente o abriu. Tudo pronto para receber a torcida.

E vamos à bola rolando. O jogo começou movimentado, com os dois times buscando o gol. Um prenúncio de uma boa partida. O Brasília atacava mais, mas o CFZ também chegava com perigo.

CFZ no contra-ataque.

O Brasília chegou ao gol em um lance controverso. Um escanteio originado de uma jogada em que os jogadores do CFZ pediram impedimento. Na cobrança, Mauro cabeceou para cima, da entrada da área, e Tiago Silva desviou de cabeça, enganando o goleiro Renato. Brasília 1 a 0.

Com o gol, o CFZ foi para cima, buscando o empate. O Brasília recuou, e jogava nos contra-ataques. O restante do primeiro tempo foi de pressão do CFZ e de poucos ataques do Brasília. O Colorado, por sua vez, mesmo quando atacava, não conseguia manter a posse de bola.

Escanteio para o Brasília.

Mas ninguém mais conseguiu balançar as redes, e o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem mínima para o Brasília.

Após me reidratar no bar do estádio, dessa vez com uma Soda, voltei para o segundo tempo. A etapa final começou do mesmo jeito: com o CFZ pressionando. E o gol de empate demorou apenas três minutos. Após confusão na defesa colorada, Jean tocou de leve e reestabeleceu a igualdade. 1 a 1.

Desorganizado, o Brasília perdia bolas fáceis e não conseguia criar chances de gol. O CFZ ainda chegou com perigo diversas vezes.

Brasília tenta ir para o ataque.

Somente por volta dos 12 minutos o Brasília voltou a atacar com perigo. E, aos 20, o Colorado retomou a vantagem. Geraldo cobrou bem falta frontal, próxima à área, e fez 2 a 1 para o Brasília.

O CFZ assustou aos 25 minutos, em cobrança de falta que carimbou a trave. O jogo ficou concentrado no meio de campo, com ataques esporádicos de ambos os lados.

O CFZ se complicou aos 34 minutos, quando o mesmo Jean que havia marcado o gol do time dicutiu com o árbitro e foi expulso. Aos 36, o Brasília teve uma chance de ouro para matar o jogo, mas a bola, caprichosamente, acertou a trave. Nos ataques do Brasília, era visível a desvantagem numérica do CFZ, e o Brasília encontrava muita liberdade para atacar, criando boas chances.

Agora é a vez do CFZ.

Aoa 42, finalmente o Brasília chegou ao terceiro. Guel entrou livre na área e chutou cruzado. Era o gol que praticamente selava a vitória do Brasília: 3 a 1.

E, de fato, mais nada aconteceu. O Brasília terminou mesmo com a vitória. Esse resultado levou o Colorado a sete pontos na tabela, colocando-o entre os quatro primeiros, pelo menos até o complemento da rodada. Já o CFZ continua com os solitários três pontos conseguidos diante do Ceilândia no meio da semana, e, por ora, só deixa a lanterna para o Bosque por causa do número de vitórias.

Fim de jogo, hora de pegar o carro e ir embora. No aguardo da próxima partida.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ceilandense e Brasília empatam, em jogo movimentado.

No último domingo, apesar dos muitos jogos acontecendo por Brasília e pelo mundo, resolvi me dar um merecido descanso. Mas veio a quarta-feira, e é chegada a hora de voltar a trabalhar. Meu destino foi o Estádio Abadião, na Ceilândia, para ver o confronto entre Ceilandense e Brasília. Essa era a sexta vez que eu via esse confronto in loco, e segunda vez que eu fazia matéria para o Campo de Terra (veja aqui a primeira cobertura). Antes do início da rodada, o Ceilandense somava quatro pontos, enquanto o Brasília, após um mau começo, vinha de vitória, e somava três pontos. Ambas as equipes buscavam uma colocação melhor na competição. E eu aproveitei a ensolarada tarde de quarta-feira para ver o que ia rolar.

O jogo começou concentrado no meio de campo, com alguns bons momentos para ambas as equipes. Depois de uma pressão inicial do Brasília, o time da casa foi para cima. A Ceilandense chegou a marcar, aos 18 minutos, mas a arbitragem anulou, por impedimento.

Flash do primeiro tempo.

A equipe da casa, contando com os erros da defesa do Brasília, criou grandes oportunidades. Mas foi o Colorado quem abriu a contagem. Após cobrança de escanteio, aos 27 minutos, Mauro balançou as redes. Brasília 1 a 0.

Após o gol, o jogo ficou equilibrado. Mas as melhores chances eram da Ceilandense, devido às constantes falhas da defesa colorada. O Dragão chegou a carimbar a trave em cobrança de falta, e teve uma grande chance quando Rochinha perdeu a bola na sua intermediária.

Mas não teve mais nenhum gol no primeiro tempo. O placar no intervalo era de 1 a 0 para o Brasília.

A segunda etapa começou com uma chuva fraca sobre o estádio. No campo, o Ceilandense continuava melhor, e atacava buscando o empate. O Brasília tinha boas chances no contra-ataque, mas não tinha velocidade.

Flash do segundo tempo.

O Brasília conseguiu equilibrar a partida por volta dos 20 minutos da etapa final. O Colorado melhorou a marcação no meio de campo e passou a tocar mais a bola. Com isso, o time passou a criar boas chances.

Mas aos 30 minutos, justamente quando o Brasília era melhor no jogo, foi a Ceilandense quem marcou. Numa boa cobrança de falta, Thiago Eciene deixou tudo igual: 1 a 1.

Ainda no segundo tempo, Brasília ataca.

O Brasília sentiu o gol, e diminuiu o ritmo. O Dragão foi para o ataque, tentando a virada. As duas equipes ainda tiveram chances nos minutos finais, especialmente em cobranças de falta. Mas o jogo terminou mesmo empatado em 1 a 1.

Pelas circunstâncias, o empate foi melhor para a Ceilandense. Na prática, as duas equipes continuam em situação complicada na tabela, e precisarão se recuperar nas próximas rodadas.

Encerrada a partida, fui para a estação Guariroba do metrô. Hora de voltar para casa.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Em jogo fraco, Brasília vence Bosque no fim.

Com a temporada em pleno andamento, a bola não para de rolar. E, apenas dois dias após visitar Aparecida de Goiânia, já de volta à Capital Federal, tomei o rumo da cidade-satélite de Samambaia, onde se enfrentariam Brasília e Bosque. A equipe de Formosa estava invicta na competição, mas tinha somente dois empates. O Colorado, em pior situação, havia perdido suas duas primeiras partidas, e já temia o rebaixamento. Partida importante para as pretensões das duas equipes. E nós estivemos lá, para ver o que ia acontecer.

Nos primeiros minutos o Brasília pressionou. Com um bom toque de bola, o Colorado envolvia o Bosque, e chegava no ataque com mais frequência que o time de Formosa. Essa pressão durou por volta de 15 minutos, quando o nível do jogo caiu, e as chances rarearam. O Brasília mostrava uma certa insegurança na defesa.

Disputa de bola no primeiro tempo.

E, com efeito, nada digno de nota aconteceu antes do final do primeiro tempo. As emoções deveriam vir apenas na etapa final.

Mais um lance do primeiro tempo.

Com o fim do primeiro tempo, algumas gotas de chuva caíram no estádio. Com medo de uma chuva mais forte, fui procurar um lugar coberto. Mas, felizmente, ficou só na ameaça.

No segundo tempo, as equipes atacaram um pouco mais. O Colorado chegava com maior frequência, mas errava muitos passes.

Flash do segundo tempo.

A partir dos 15 minutos, a situação se inverteu, e a equipe goiana passou a atacar mais. Mas também raramente chegava com real perigo. A pressão durou por cerca de cinco minutos, e a partir daí os ataques passaram a ser esporádicos, de ambos os lados.

Panorâmica do estádio, no segundo tempo.

Nos cinco minutos finais, o Brasília, precisando da vitória, se lançou ao ataque. E, após um contra-ataque desperdiçado e uma bola na trave, finalmente as redes balançaram. Em falta próxima a área, Geraldo cobrou com precisão e, já aos 46 minutos da etapa final, colocou o Brasília em vantagem. 1 a 0.

Daí em diante, foi só esperar o apito final. O Brasília conquistou seus primeiros três pontos na competição, e afastou um pouco a ameaça do rebaixamento. O Bosque segue com apenas dois pontos, e está na zona de risco, sem conseguir vencer no campeonato.

Fim de jogo, hora de ir para casa.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Atlético-GO bate Aparecidense em jogo emocionante

Após cobrir o Candangão na quarta-feira, resolvi respirar outros ares na quinta-feira. Viajei até a acolhedora Aparecida de Goiânia, cidade vizinha a Goiânia, para ver o embate entre Aparecidense e Atlético Goianiense. Não foi a minha primeira vez no estádio Aníbal Batista de Toledo. Há alguns anos, assisti lá ao confronto da mesma Aparecidense contra o Goiatuba, que terminou com goleada: 6 a 0 para a Aparecidense. Nesse jogo de quinta-feira certamente seria um jogo mais complicado para os donos da casa, contra os representantes do Estado na Série A nacional. E, pela proximidade entre as cidades, um grande número de atleticanos pegou a BR-153 para ver esse jogo. E o Campo de Terra, é claro, também estava lá.

Então, vamos ao que interessa. Os primeiros minutos de jogo foram mornos. O Atlético tinha mais posse de bola, mas o jogo se concentrava no meio de campo. Esporadicamente aconteciam alguns lances perigosos, mas os atacantes falhavam na pontaria. Em um desses lances, a torcida do time da casa reclamou um pênalti, por mão na bola de um jogador atleticano.

A partir dos 15 minutos, o Dragão assumiu de vez o controle do jogo, e, a partir de então, passou a criar boas chances de gol. A Aparecidense chegava em alguns bons contra-ataques. Mas o Atlético cochilou. E esse cochilo custou caro. Aos 24, após cabeçada de Éder, Fabinho aproveitou rebote do goleiro Édson e abriu o placar para a Aparecidense. 1 a 0.

Flash do primeiro tempo.

O Atlético, após sofrer o gol, continuou pressionando. Mas esbarrava na boa atuação do goleiro Flávio Mendes, e até na trave, onde foi parar o chute de Róbston aos 34 minutos. A Aparecidense era perigosa nos contra-ataques, e criou várias chances assim. No finalzinho do primeiro tempo a Aparecidense chegou a pressionar, criando boas chances para marcar o segundo. Mas o primeiro tempo terminou mesmo com a Aparecidense na frente por 1 a 0.

Aproveitei o intervalo para ligar para casa, e pôr a conversa em dia. Não quis me arriscar a sair do lugar e encontrá-lo ocupado na volta. E lá fiquei esperando o segundo tempo.

A segunda etapa começou como se esperava: a Aparecidense recuou, e o Atlético foi para cima, buscando o empate. O jogo acontecia quase que exclusivamente no campo de ataque do Dragão. E a situação dos donos da casa se complicou aos 13 minutos, quando Martoni fez falta dura e acabou expulso.

Agora já estamos na segunda etapa.

O empate do Atlético veio aos 21 minutos. O zagueiro da Aparecidense tirou de dentro do gol, após conclusão de Diogo Campos. 1 a 1.

O jogo ficou muito bom após o tento de empate. O gol deu confiança ao Atlético, que foi para cima, em busca da virada. A Aparecidense, por sua vez, acordou e equilibrou o jogo, criando boas chances.

Mas quem chegou ao gol foi o time visitante. Aos 32, o zagueiro da Aparecidense, Preto Marabá, ao tentar driblar, perdeu a bola para Marcão, que ficou livre para tocar na saída de Flávio Mendes e virar o jogo. Atlético 2 a 1, para festa da torcida atleticana, presente em bom número.

Mas a alegria durou pouco. Cinco minutos depois, Preto Marabá se redimiu de seu erro e, após cobrança de escanteio, reestabeleceu a igualdade: 2 a 2.

E, quando o placar parecia definido, o Dragão chegou à vitória, já nos acréscimos, novamente com Marcão. Atlético 3 a 2. A Aparecidense ainda tentou reagir, mas já era tarde. E o jogo acabou desse jeito mesmo.

Mais um flash do segundo tempo: jogo decidido nos acréscimos.

Com o resultado, as duas equipes estão em situações opostas: o Atlético tem duas vitórias (curiosamente ambas por 3 a 2, e de virada). A Aparecidense perdeu suas duas partidas na competição. Mas o Goianão-2011 está apenas começando. Muita coisa ainda vai acontecer.

E finalizo destacando a boa organização na saída do público. Poucos minutos após o apito final, o estádio já estava vazio. E havia muita gente. Na saída, tudo em paz, sem brigas. Como o futebol deveria ser sempre

Fim de jogo, hora de pegar a BR-153 de volta e ir para o hotel descansar, para na sexta-feira pegar a estrada.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Gama e Brasiliense fazem bom jogo, mas ficam no zero

Depois do confronto da tarde, foi a vez de ver o confronto que mais vezes presenciei na minha vida. E, embora o Brasiliense x Gama dessa quarta-feira tenha sido o 18º confronto entre essas duas equipes que vi in loco, esta é apenas a primeira cobertura que faço desse clássico. No mais, Gama e Brasiliense buscam se recuperar, após um péssimo 2010. Assim, depois de recompor as energias com um bom jantar no Alameda Shopping, corri para o Serejão para ver o que ia acontecer.

Mesmo em noite de clássico, bilheterias vazias: triste realidade do futebol de Brasília.

Os primeiros minutos foram movimentados. O jogo não era um primor de técnica, mas boas chances de gol apareciam dos dois lados. Destaque para os uniformes: enquanto o Gama usou seu tradicional verde escuro, o Brasiliense usou o uniforme do rock, preto. Grandes possibilidades de confusão devida à semelhança de cores.

Aos 16 minutos, a melhor chance do jogo até então, quando Gadelha carimbou a trave, e quase abriu a contagem para o Jacaré. Aos 21, Felipe bateu cruzado, obrigando o goleiro gamense Vizzoto a fazer boa defesa. O Jacaré criava as melhores chances, mas não existia um domínio territorial claro de nenhuma das equipes.

Flash do primeiro tempo. Você consegue identificar os dois times?

Nos 15 minutos finais, o nível do jogo caiu, e houve menos chances de gol. Assim, mais nada digno de nota aconteceu, e as equipes foram para os vestiários sem mexer no placar.

Depois do intervalo, a primeira grande chance foi do Jacaré. Ferrugem fez boa jogada e finalizou bem, obrigando Vizzoto a fazer boa defesa. O time da casa voltou melhor no jogo, e criou várias boas chances.

Foi assim nos primeiros minutos, mas logo o jogo voltou a esfriar. Só a partir dos 15 minutos voltaram a sair boas jogadas, dos dois lados.

Flash do segundo tempo.

Mas, apesar das boas chances, o destino das redes era mesmo não balançar. E o placar terminou em branco. O Gama continua sua sequência de quase um ano sem vitórias. O Brasiliense, apesar dos quatro pontos em dois jogos, ainda não convenceu. Quanto ao jogo, teve momentos de emoção e boas jogadas, mas faltou o essencial: o gol.

Com o apito final, corri para casa. Hora de escrever as matérias, e partir para o merecido descanso.

Ceilândia joga bem e vence Brasília

E a segunda rodada do Candangão-2011 não demorou a chegar. Três jogos marcaram a quarta-feira de futebol na Capital do País. E, como o Campo de Terra não perde tempo, aproveitei a tarde para ir ao Estádio Abadião, onde se enfrentariam Ceilândia e Brasília. A primeira rodada deixou uma incerteza sobre o destino dos dois clubes na competição. O Colorado, após um bom primeiro tempo, jogou mal no segundo e permitiu a reação do Botafogo-DF, que acabou vencendo por 2 a 1. Já os atuais campeões visitaram o recém-promovido Bosque de Formosa, fizeram uma boa partida, mas acabaram não saindo do zero. A partida dessa tarde serviria para saber quais são as reais possibilidades dos dois clubes.

Chegando ao Abadião, ainda tive o prazer de encontrar dois grandes amigos: Matheus de Andrade e Lindberg Junior, que aproveitaram a tarde de quarta-feira para prestigiar esse grande jogo.

O jogo começou morno. O Ceilândia tinha o domínio territorial, mas criava poucas chances. O Brasília levava perigo nos contra-ataques. Somente por volta dos 15 minutos o jogo começou a ficar melhor. Desde então aconteceram boas chances de gol. O Ceilândia atacava mais, mas o Colorado também levava perigo.

Ainda no primeiro tempo, jogadores brigam pela bola.

E foi o Ceilândia quem abriu a contagem. Em falha da defesa colorada, a bola sobrou livre para Dimba, que só teve o trabalho de empurrar para dentro. Ceilândia 1 a 0.


Ceilândia abre a contagem.

Depois do gol, o Brasília tentou reagir, e até criou algumas chances. Mas esbarrou na falta de objetividade de seus atacantes. O Ceilândia manteve o jogo sob controle e foi para os vestiários com a vantagem mínima.

O segundo tempo também começou com poucas emoções. Somente a partir dos 10 minutos o Brasília deu sinais de vida, e criou algumas boas chances. Por um bom tempo o Colorado pressionou.

Ataque do Brasília, no segundo tempo.

Mas no futebol tem que fazer gol. O Brasília não conseguiu balançar as redes, e aos 43 minutos levou o segundo. Dessa vez foi Allan Delon que também ficou com o gol vazio à sua frente, e sacramentou a vitória do time da casa. 2 a 0.

O Brasília ainda teve uma cobrança de falta próxima à área a seu favor. Mas já estava desmotivado e sem forças para reagir. E só restou aguardar o apito final.

O Ceilândia começa bem no campeonato, com uma vitória e um empate no difícil campo de Formosa. O Brasília, por sua vez, ainda está longe de convencer o torcedor, e já carrega a lanterna da competição.

Fim de jogo, mas meu trabalho estava apenas começando. Uma noite de clássico me aguardava.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Bosque e Ceilândia não saem do zero

Depois de 70 dias de ausência dos estádios, é chegada a hora de voltar. E, assim como meu 2010 se encerrou em solo goiano, também iniciei 2011 em Goiás. Dessa vez, fui a Formosa, para ver a partida entre Bosque e Ceilândia. O Bosque, time da casa, volta à elite após onze anos de ausência, e fez sua estreia no Candangão-2011 justamente contra o atual campeão Ceilândia, que quer repetir o bom desempenho do ano passado. Primeiro jogo de muitos que espero ver na atual década.

Errei o caminho do estádio e acabei chegando em cima da hora. Aí, até comprar o ingresso, entrar no estádio (a fila estava grande) e arrumar um lugar para ficar, já eram jogados uns 15 minutos. Acabei me acomodando atrás de um dos gols e fiquei vendo o jogo de pé, de lá mesmo.

O jogo começou equilibrado, com os dois times criando boas chances. Os goleiros dos dois times fizeram boas defesas e se destacaram na primeira meia hora de jogo.

Flash do primeiro tempo.

Por volta dos 30 minutos, o Ceilândia teve uma grande chance. Após cobrança de escanteio, Badhuga acertou a trave. Mas a equipe da casa era melhor no jogo, e atacava mais. A partida foi bem movimentada na etapa inicial.

Bola no travessão: lance de perigo para o Ceilândia

E, apesar das boas chances de gol, a falta de pontaria dos atacantes e a boa atuação dos goleiros fizeram com que as duas equipes não mexessem no placar na etapa inicial. Aproveitei o intervalo para descansar um pouco.

O Ceilândia trocou de uniforme para o segundo tempo. A camisa com listras verticais alvinegras deu lugar a um uniforme todo branco. Com a bola rolando, o jogo caiu tecnicamente. A partida continuou equilibrada, mas com menos chances claras de gol. O Ceilândia atacava mais, mas criava poucas oportunidades. Mas levava perigo nessas ocasiões.

Flash do segundo tempo.

O Ceilândia trocou de uniforme para o segundo tempo. A camisa com listras verticais alvinegras deu lugar a um uniforme todo branco. Com a bola rolando, o jogo caiu tecnicamente. A partida continuou equilibrada, mas com menos chances claras de gol. O Ceilândia atacava mais, mas criava poucas oportunidades. Mas levava perigo nessas ocasiões.

A partida se encaminhava ao final, mas as redes teimavam em não balançar.

E o jogo acabou sem que nada digno de nota acontecesse. Placar final, Bosque 0 x 0 Ceilândia. Um jogo com um bom primeiro tempo, e um segundo tempo fraco. As duas equipes iniciam sua participação no campeonato somando um ponto.

Fim de jogo, hora de pegar a estrada e voltar para Brasília.