segunda-feira, 27 de junho de 2016

Anápolis bate o Sete de Dourados e entra na briga

A rodada de futebol ao vivo teve sequência no último domingo. Dessa vez, tive que pegar um pouco mais de estrada para chegar ao Estádio Jonas Duarte, em Anápolis. O estádio em questão recebeu o jogo entre Anápolis e Sete de Setembro de Dourados. Os atuais campeões sul-matogrossenses, novidade da minha lista, tendo se tornado o 255º clube da referida lista, venceram suas duas primeiras partidas, enquanto os vice-campeões goianos vinham de dois empates. Mesmo assim, todos esperavam um grande jogo, e o bom time do Anápolis buscaria a recuperação, enquanto o Sete tentaria manter a boa fase. As duas equipes integravam o grupo A11 do Campeonato Brasileiro da Série D, o mesmo de Luziânia e Sinop, que se enfrentaram no sábado, com cobertura do Campo de Terra.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.
Já aos dois minutos de jogo, Michel Platini perdeu uma chance incrível para o Anápolis, cara a cara com o goleiro. Depois disso, o jogo seguiu com poucas emoções. O Anápolis tinha mais posse de bola, mas não conseguia tirar proveito dessa posse, e o jogo era concentrado no meio de campo.
Três jogadores do Sete de Dourados contra um do Anápolis.
Aos 23 minutos, Michel Platini perdeu outra chance, cabeceando por cima do gol após cobrança de escanteio. A partir daí, o Galo pressionou e criou boas chances de abrir a contagem. Mas o bom momento do time da casa durou pouco e logo o jogo voltou ao que era, com poucas chances de gol e muita disputa no meio de campo. Assim, as duas equipes foram para os vestiários com o placar em branco.
Jogador da equipe sul-matogrossense tenta tirar a bola.
Galo parte do campo de defesa.
Buscando melhor sorte, o time da casa fez duas mudanças no intervalo. Deyvison e Guto saíram para dar lugar a Mário e Pedro Henrique. As duas equipes criaram algumas boas chances no começo da primeira etapa. Na melhor delas, aos 12 minutos, Michel Platini carimbou o travessão e perdeu a chance de pôr o time goiano em vantagem. Depois disso, o Anápolis tinha as melhores chances, mas acabava por desperdiçá-las.
A bola viaja para carimbar a trave: quase o primeiro do Galo.
Aos 31 minutos, o Sete de Dourados teve Marinho expulso por retardar uma cobrança de lateral. O atleta já tinha cartão amarelo e foi convidado a se retirar. E, aos 36, o Anápolis, que já vinha melhor no jogo, abriu a contagem com Pedro Henrique, que chutou cruzado da direita: Galo 1 a 0. Depois disso, o Sete ainda esboçou uma pressão, mas sem grande efetividade. E o time visitante ainda teve Eduardo expulso nos acréscimos. A última chance do jogo foi para os sul-matogrossenses, em cobrança de falta. Mas a cobrança não deu em nada, e o placar final foi de 1 a 0 para o Anápolis.
Dois jogadores do Anápolis brigam pela bola com adversário.
Placar final.
O Galo, com esse resultado, foi a cinco pontos e alcançou a segunda colocação do grupo, atrás do próprio Sete de Dourados, que não repetiu a boa atuação das duas primeiras rodadas. Os dois times devem mesmo brigar pela primeira vaga do grupo. O jogo, porém, foi fraco na maior parte do tempo, e ambos os times precisarão mostrar mais futebol se sonham com o acesso. Metade da primeira fase já foi, é importante não deixar a peteca cair.
Encerrada a partida, fui ao shopping para jantar, e em seguida retornei ao hotel. Lá, descansei para pegar a estrada na segunda-feira.

domingo, 26 de junho de 2016

Sinop busca empate com Luziânia, mesmo em desvantagem numérica

Depois de duas rodadas distante, a Série D finalmente começou para o Campo de Terra. No último sábado, meu destino era próximo à Capital Federal: fui à cidade goiana de Luziânia para ver o confronto entre Luziânia e Sinop. Campeões candangos e vice-campeões matogrossenses chegaram a essa terceira rodada com apenas um ponto, e precisavam vencer para seguir na briga com Sete de Setembro e Anápolis por uma vaga do grupo A11. O Sinop aumentou minha lista de times ao vivo, que chegou a 254 integrantes, dos quais 10 do Mato Grosso. Assim, após pegar a estrada, fui conferir o que esse jogo reservava.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.
Demorou apenas 30 segundos para o Sinop ter sua primeira boa chance no jogo, em chute a queima-roupa de Abner que obrigou Edmar Sucuri a grande defesa. Aos 8 minutos, em um lance parecido, Tiago perdeu mais uma grande chance para o time mato-grossense. E, na sequência, Alan recebeu livre, mas chutou por cima, perdendo grande oportunidade para o Luziânia.
Sinop ataca pela direita, no início do jogo.
O jogo seguiu equilibrado, com as duas equipes perdendo chances de abrir a contagem. A toada foi mais ou menos a mesma durante toda a primeira etapa, com as equipes tentando o gol e as defesas prevalecendo. E o intervalo veio sem que ninguém balançasse as redes.
Dois lances da primeira etapa: jogador do Luziânia recebe marcação.
A primeira chance da segunda etapa veio aos 12 minutos, quando, após cruzamento perfeito, Aldo cabeceou por cima, perdendo a chance de marcar para o Luziânia. Mas, apenas um minuto depois, veio o gol do time da casa. Dan chutou rasteira e fez 1 a 0 Luziânia.
Disputa de bola.
O time da casa, mesmo em vantagem, passou a atacar mais. No entanto, foi o Sinop que teve a melhor chance: aos 24 minutos, Abner chutou cruzado e obrigou Edmar Sucuri a mais um milagre. O lance animou o time visitante, que passou a dominar o jogo.
Luziânia com a bola.
A situação dos visitantes, porém, se complicou quando o goleiro Naldo fez uma falta dura que interrompeu um contra-ataque da equipe goiana e acabou expulso. O time visitante já tinha feito as três substituições e, assim, o zagueiro Klock foi para o gol. Mesmo em desvantagem numérica, o Sinop pressionou, em busca do empate, e o goleiro improvisado praticamente não trabalhou. E o time mato-grossense alcançou o gol nos acréscimos. O goleiro Edmar Sucuri, que já havia salvo seu time em outros lances do jogo, soltou uma bola fácil nos pés de Waldir Papel, que mandou para dentro, empatando a partida. E o placar final foi mesmo 1 a 1.
Ataque do Luziânia pela esquerda: com um a mais, time foi pressionado e sofreu o empate.
O empate foi comemorado pelo Sinop e lamentado pelo Luziânia, mas, em termos práticos, o resultado foi péssimo para ambas as equipes, que agora somam dois pontos, ao lado do Anápolis. Mas o Galo ainda vai enfrentar o Sete de Setembro de Dourados, e pode deixar a dupla para trás. Se, por outro lado, os sul-matogrossenses vencerem o Anápolis, disparam na liderança do grupo. Não há muito tempo para as equipes se recuperarem, uma vez que restam apenas três rodadas por jogar
O novo placar "padrão Fifa" do Serra do Lago ilustra o placar.
Fim de jogo, hora de tomar o rumo de casa, para o merecido descanso.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Em domingo chuvoso na Rua Javari, Barcelona derrota Lemense

Depois do duelo do Canindé, a jornada paulistana teve sequência no domingo. Em um dia chuvoso, fui a um estádio que já conhecia muito bem: a Rua Javari. Dessa vez, porém, o dono da casa, ou seja, o Clube Atlético Juventus, não estava presente. O duelo, válido pelo Grupo 3 da segunda (na verdade, quarta) divisão paulista, era entre o Barcelona da Capela do Socorro e o Lemense, este último novidade da minha lista, que passava a contar com 253 clubes. De um lado, o clube paulistano, que passara nove anos sem vencer uma partida sequer como mandante, quebrou esse tabu no dia 15 de maio, ao derrotar o Taboão da Serra, e repetiu a dose na semana passada, ao bater o Amparo. Nesse jogo, o time buscava fazer a trinca. O time de Leme, por sua vez, fazia uma boa campanha, chegando a essa rodada com 13 pontos, e certamente seria um osso duro de roer, brigando pela vitória a todo custo. No estádio, encontrei a mesma turma da véspera, mas sem o Nílton, e com o Fernando Martinez, do excelente blog Jogos Perdidos.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.
Com o gramado molhado e escorregadio, as duas equipes começaram o jogo encontrando dificuldades para desenvolver seu futebol. O Barcelona teve a primeira boa chance do jogo aos 22 minutos, em um chute que obrigou o goleiro do Lemense a uma grande defesa, mandando para escanteio. Mas, a partir daí, o jogo começou a melhorar. Aos 29, o Lemense abriu a contagem: James Gago chutou de longe e marcou 1 a 0 para o time do interior.
Jogador do Barcelona com a bola no meio de campo.
Aos 37 minutos, veio o empate do Elefante: Diego cobrou falta rasteira e enganou o goleiro: 1 a 1 no placar. E pouca coisa relevante aconteceu dali até o apito final do primeiro tempo.
Debaixo de muita chuva, Lemense busca o ataque.
Logo no primeiro minuto da segunda etapa, Fernando, do Barcelona, sofreu uma contusão séria e foi substituído. Aos 15 minutos, o Lemense passou novamente na frente. Após cobrança de falta, Lucas, de cabeça, marcou 2 a 1 para os visitantes.
Disputa pela bola.
O Barcelona foi em busca do empate. E chegou ao gol aos 27 minutos, com Thiago, de cabeça. Depois disso, o Elefante pressionou, em busca do gol. E ele veio aos 39 minutos, em cobrança de falta perfeita de Denis. No entanto, o jogador foi comemorar no alambrado e acabou sendo expulso. Depois disso, o Lemense foi em busca de empate, e criou algumas boas chances. Mas as redes não balançaram mais, e o placar final foi Barcelona 3x2 Lemense.
Mais um flash da segunda etapa.
A terceira vitória seguida como mandante deu fôlego ao Elefante, que foi a 11 pontos, ocupando o sexto lugar do Grupo 3 da "Bezinha". O time de Leme soma 13 pontos e ocupa a terceira colocação do mesmo grupo. Entre nós que estávamos no jogo, houve o consenso de que fora um grande jogo de futebol, e que a visita à Rua Javari havia valido a pena.
Como é tradição nos jogos na Javari, tomamos o rumo da Esfiha Juventus para fazer um lanche e bater aquele papo. Depois disso, tomei o caminho do hotel, para me preparar para a volta à Capital Federal.

Portuguesa derrota Ypiranga e se mantém viva na Série C

Os jogos da Lusa no Canindé são sempre eventos imperdíveis. Há alguns meses, planejei ver esse jogo entre Portuguesa e Ypiranga de Erechim, com o duplo objetivo de ver uma partida no estádio da Lusa e incluir o Canarinho na minha lista de times vistos no estádio. Porém, apareceu uma chance de "matar" o Ypiranga antes disso, no jogo com a Aparecidense. Ainda assim, resolvi manter a programação e ir ao Canindé. O Canarinho havia tido um bom começo de campeonato, com um empate contra o Juventude e uma vitória contra o Botafogo de Ribeirão Preto. A Lusa caiu um casa contra o Macaé e ficou no empate com o Mogi Mirim, e certamente buscaria se recuperar. No estádio, encontrei vários habituais companheiros de estádio, como o Bruno Filandra, o Ricardo Pucci, o Mário Gonçalves, o Milton Haddad, o Nílton, o Gustavo e o Ricardo Espina.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional. Notem-se as marcações de campo de futebol americano.
O jogo teve pouquíssimas emoções até os 21 minutos. Foi quando a Portuguesa abriu a contagem: em uma bola alçada na área, Jessé cabeceou contra o próprio gol e marcou para o time da casa. Mas a alegria durou pouco. Logo em seguida, Túlio Renan tocou na saída do goleiro luso e colocou tudo igual novamente no placar.
Bola no ataque do Ypiranga.
Aos 29 minutos, a Lusa teve a chance de passar novamente na frente, em cobrança de pênalti. E Felipe Alves não desperdiçou: Portuguesa 2 a 1. Após esses minutos de emoção, porém, o jogo voltou a ser o que era. E nada mais de relevante aconteceu até o final do primeiro tempo.
Agora, é a Lusa que busca o ataque.
Nos primeiros minutos da segunda etapa, pouca coisa aconteceu. Porém, logo em seguida, a Lusa mandou duas bolas na trave, uma aos nove e outra aos dez minutos. Um pouco depois, o Canarinho perdeu uma boa chance de empatar, com o goleiro luso mandando para escanteio.
Segundo tempo em andamento. Mesmo com a escuridão tomando conta, os refletores demoraram a ser acesos.
Em desvantagem, o Ypiranga passou a pressionar, e criou algumas boas chances para marcar. Mas foi a Lusa que aproveitou um contra-ataque para marcar o terceiro, com Caio Cézar, aos 21 minutos. Depois disso, o primeiro lance de perigo veio aos 34 minutos, quando o Ypiranga mandou na trave. A Lusa ainda teve a chance de aumentar no último lance do jogo, quando encaixou um contra-ataque perigosíssimo, mas Formiga, livre de marcação, chutou para fora. E o placar final foi mesmo de 3 a 1 para a Lusa.
Lusa no ataque. Time teve competência para vencer o jogo.
Com esse resultado, as duas equipes se igualaram com quatro pontos na tabela de classificação, mesma pontuação de Juventude e Boa Esporte, este com um jogo a menos. Com o campeonato ainda no começo, ambos ainda estão mais vivos do que nunca. Resta aguardar para ver o que as próximas rodadas reservam.
Encerrado o jogo, eu ainda tinha uma ida ao teatro na minha programação de sábado. Depois, o merecido descanso.