sexta-feira, 20 de maio de 2016

Aparecidense derrota Ypiranga, mas gaúchos seguem na Copa do Brasil

A segunda fase da Copa do Brasil teve sequência nesta semana. Assim sendo, tomei o rumo de Aparecida de Goiânia, onde Aparecidense e Ypiranga de Erechim mediriam forças. Os gaúchos, após uma boa vitória por 3 a 1 no jogo de ida, chegavam a esse confronto com uma boa vantagem. O Camaleão precisaria vencer por 3 gols de diferença para seguir na competição. Também se classificaria vencendo por 2 a 0. Vitória da Aparecidense por 3 a 1 levaria o jogo para os pênaltis, e qualquer outro resultado classificaria o Canarinho. Quem vencesse esse jogo enfrentaria o Fluminense na terceira fase. O Ypiranga passava a ser o 252º clube da minha lista de times vistos ao vivo, e 59º das Séries A, B e C - ficaria faltando apenas o River para completar as três séries.
Precisando de gols, a Aparecidense se lançou ao ataque, mas a defesa do Ypiranga fazia bem o seu trabalho, e mantinha o perigo longe. Aos 11 minutos, uma falha da defesa da Aparecidense quase permitiu ao Canarinho abrir a contagem. Um chute de Maycon obrigou Pedro Henrique a fazer um milagre. Pouco depois, Danilinho viu Pedro Henrique adiantado e arriscou de longe. O goleiro do Camaleão mandou para escanteio.
Momento do jogo no primeiro tempo. Desde já, peço perdão pela péssima qualidade das fotos.
Depois desses dois lances, o Ypiranga melhorou, e passou a criar mais chances. Mas foi a Aparecidense quem marcou. Aos 22 minutos, Foguinho colocou o Camaleão na frente: 1 a 0. Depois do gol, pouca coisa aconteceu na primeira etapa, a não ser algumas chances esporádicas dos dois lados. E a Aparecidense foi mesmo para os vestiários vencendo pela vantagem mínima.
Bola com a defesa da Aparecidense.
Na segunda etapa, demorou apenas dois minutos para a Aparecidense marcar o segundo. Após cobrança de escanteio, Geovane, sem marcação, aumentou a vantagem dos donos da casa.
Momento em que o Camaleão chegava ao segundo gol..
O Ypiranga, precisando de um gol, passou a arriscar um pouco mais. E diminuiu a diferença aos 12 minutos, com João Paulo. Agora, era a Aparecidense que precisava de um gol para levar o jogo para os pênaltis. Mas o Camaleão, embora atacasse mais, poucas chances reais de gol criava, e as melhores chances eram na bola parada.
Ypiranga com a bola. O Canarinho conseguia manter o placar que interessava.
Aos 30 minutos, o time da casa teve uma grande chance de fazer o terceiro, em cobrança de pênalti. Mas Willian Kozloski desperdiçou a cobrança. E, apesar de todas as tentativas da Aparecidense, o gol não saiu. O placar final foi mesmo de 2 a 1 para o Camaleão.
A Aparecidense tenta, mas o gol não saiu.
Com esse placar, o Ypiranga está classificado para a terceira fase. A Aparecidense se despede da Copa do Brasil deste ano, e com ela se despede o futebol goiano, já que nenhuma equipe do Estado segue viva na competição. O Canarinho, como já foi dito, enfrenta o Fluminense na próxima fase.
Fim de jogo, hora de retornar ao hotel. Eu teria poucas horas para descansar e pegar a estrada no dia seguinte.

sábado, 7 de maio de 2016

Sucuri fecha o gol e dá o título candango ao Luziânia

E, após três meses de disputa, era chegada a hora de o Campeonato Brasiliense conhecer seu vencedor. Assim como aconteceu na semana passada, Ceilândia e Luziânia se enfrentaram no Mané Garrincha. O time goiano chegava a essa partida com uma boa vantagem, uma vez que havia vencido a partida de ida por 2 a 0. Assim, o Gato Preto precisava de uma vantagem de dois gols para forçar a decisão por pênaltis, ou de três gols para ficar com a taça. Mesmo em desvantagem, ainda havia muito por acontecer, e o alvinegro certamente não se entregaria tão facilmente.
O Ceilândia, que precisava de gols, começou melhor no jogo, pressionando o Luziânia. Mas a primeira boa chance do Gato preto veio apenas aos 21 minutos, em cobrança de falta de Sandro. No escanteio resultante do lance, uma boa cabeçada de Badhuga foi parar nas mãos de Edimar Sucuri.
Precisando de gols, Ceilândia vai ao ataque.
Por volta dos 30 minutos, o Luziânia deu a impressão de que iria melhorar no jogo e dominar. Nesse tempo, o time azul chegou algumas vezes com perigo. Mas logo o Ceilândia retomou o controle das ações. Não foi, porém, o suficiente para mudar o placar, e o primeiro tempo terminou mesmo sem bolas na rede.
Jogador do Luziânia com a bola.
Marcação dupla sobre jogador do Luziânia.
O Ceilândia continuou pressionando na segunda etapa. No entanto, a primeira boa chance de gol alvinegra veio aos 14 minutos. Após cobrança de falta, Liel acertou uma boa cabeçada e a bola saiu por pouco. Aos 20, o Luziânia respondeu. Peri chutou cruzado, e a bola saiu por pouco, acertando a rede pelo lado de fora.
Jogador do Luziânia protege a bola.
O Ceilândia quase marcou aos 28, quando Uma cabeçada obrigou Edimar Sucuri a uma grande defesa. E, de tanto desperdiçar suas chances, o Ceilândia foi castigado. Aos 42 minutos, Tatuí, que havia entrado no segundo tempo, marcou para o Luziânia. E, depois disso, nada mais aconteceu.
Ceilândia tentou, mas as redes não balançaram do lado alvinegro.
Assim sendo, o Luziânia, que liderou o campeonato de ponta a ponta, ficou com a taça. O Ceilândia, que permaneceu invicto até a segunda partida das semifinais, também merece aplausos. Os dois representarão o Distrito Federal no Campeonato Brasileiro da Série D em 2016 e 2017, bem como na Copa do Brasil e na Copa Verde do ano que vem.
Uma nota negativa, porém, fica para quem autorizou a realização do Villa Mix, com shows de artistas como Wesley Safadão e outros que levam grandes públicos, no estacionamento do Mané Garrincha, simultaneamente à decisão. Com a realização desse evento, o trânsito ficou caótico na região do estádio durante a chegada dos torcedores. Não sou contra a realização de shows de quem quer que seja, mas é importante conciliar as datas e os locais de eventos, a fim de evitar situações como a de hoje. Organizando, todos podem se divertir, tanto os que querem assistir aos jogos quanto os que querem curtir os shows.
Fim de jogo, fim do Candangão. Hora de retornar ao lar, para o fim de semana que estava apenas começando.