domingo, 30 de junho de 2013

Anapolina vence Goiânia de virada no Jonas Duarte

Após a pausa para cobrir a Copa das Confederações, estamos de volta com a nossa "programação normal". Nesse sábado, fiz um bate-volta até Anápolis, mais exatamente com destino ao Estádio Jonas Duarte, onde assisti à partida entre Anapolina e Goiânia. A partida via duas equipes em situações opostas: o Galo, após um mau começo, vinha se recuperando na tabela, e vinha de três partidas sem derrotas na competição. A Rubra, por sua vez, vem fazendo grande campanha, e contava apenas uma derrota, justamente para o líder Trindade. Na esperança de um grande jogo, peguei a estrada e rumei para Anápolis, para ver o que ia acontecer.

Jogadores da Anapolina posados. O Goiânia não posou.
Uma faixa curiosa da torcida da Rubra.
Atraso de 5 minutos para começar o jogo: triste rotina.

O primeiro tempo foi de um jogo muito bom. Após uma pressão inicial da Rubra, o Galo conseguiu equilibrar as ações, e o resultado Foi uma partida muito agradável, com muitas chances de gols para ambos os lados, sem falar em uma série de belos lances, típicas de um grande jogo.

Ataque do Goiânia.

E foi o Goiânia quem abriu a contagem: em um lance confuso, Thiago Rômulo, aos 30 minutos, marcou 1 a 0 para o Galo. Antes de terminar o primeiro tempo, porém, o Galo ainda teve uma baixa, com a expulsão de Marcelo. Mas, mesmo com um homem a mais, a Rubra foi para o intervalo com a desvantagem mínima no placar.

Ainda no primeiro tempo, briga pela bola.

Porém, na volta do intervalo, não demorou nem dois minutos para que o time da casa chegasse ao empate. Esquerdinha chutou de fora da área e marcou um golaço. 1 a 1. Antes disso ainda, o Galo ficara sem Betinho, expulso por uma falta dura. Expulsão essa que gerou muitas reclamações por parte dos jogadores do Goiânia.

Rubra comemora gol de empate.

Com isso, um jogo que era tranquilo começou a ficar nervoso, e os jogadores do Galo reclamavam muito. As boas jogadas foram substituídas por faltas duras, que custaram muitos cartões amarelos, especialmente aos jogadores do Goiânia.


Jogador do Goiânia protege a bola.

A situação piorou por volta de 20 minutos, com a marcação de um pênalti a favor da Anapolina. Os jogadores do Galo reclamaram acintosamente com o árbitro, e o clima esquentou de vez. Depois de apaziguados os ânimos, Viola cobrou a penalidade e colocou a Rubra na frente. 2 a 1 Anapolina.

De pênalti, o segundo gol da Anapolina.

Ainda assim, a cara do jogo estava definitivamente modificada. O jogo ficou nervoso, e as faltas duras se tornaram uma constante. Futebol, mesmo, se tornou artigo raro. Somente nos acréscimos Viola fez uma bela jogada e, após driblar o goleiro, fez o terceiro da Anapolina, e fechou a conta. Final, Anapolina 3x1 Goiânia.

A Rubra, com esse resultado, e com o tropeço do líder Trindade diante do Morrinhos, diminuiu a diferença para o líder para apenas um ponto. O Goiânia, graças à surpreendente derrota do vice-lanterna Umuarama para o lanterna Aparecida, continua fora da zona de rebaixamento. Mas o bom futebol apresentado pelo time, especialmente no primeiro tempo, ainda dá esperanças à torcida. Resta saber se o time vai manter a reação que vinha apresentando nas últimas rodadas.

Fim de jogo, peguei a estrada novamente, e retornei à Capital da República.


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Sob forte calor, Espanha vence Nigéria

E vamos lá para mais uma etapa dessa série de jogos entre seleções que o Campo de Terra vem cobrindo. Seis dias depois de ver a inesquecível partida entre Taiti e Nigéria, fui para o Nordeste do Brasil, mais exatamente para a cidade de Fortaleza, para seguir a partida da própria Nigéria contra a Espanha. Os espanhóis tinham uma remotíssima chance de eliminação, e precisavam de pelo menos um empate para afastar de vez essa ameaça, e, de quebra, garantir o primeiro lugar do grupo. Os nigerianos dependiam de um milagre: precisavam vencer seu fortíssimo adversário e, ao mesmo tempo, o Taiti teria que perder "de pouco" para o Uruguai. Assim, os nigerianos poderiam garantir o segundo posto no saldo de gols e desbancar os uruguaios. Sob uma temperatura de 35 graus, a Espanha se tornou a décima seleção nacional da minha lista - um número bem razoável, se levarmos em conta que, ainda no início do mês, esse "clube" tinha apenas quatro integrantes.

Pois bem, demorou apenas dois minutos para os espanhóis começarem a confirmar seu favoritismo. Foi nesse instante que Jordi Alba marcou o primeiro gol da partida, fazendo 1 a 0 para a Espanha.

Logo de cara, Espanha 1 a 0.

O gol relâmpago da Espanha deu a impressão de que viria uma goleada. Mas não foi bem isso o que aconteceu. Ao contrário, a Nigéria foi para o ataque, e criou várias chances de chegar ao empate, para alegria - e desespero - dos torcedores cearenses, que, em sua maioria, apoiaram os nigerianos.
Espanha vai para o ataque.

Os espanhóis, por sua vez, abusaram do direito de perder gols. Soldado, por duas vezes, chegou na cara do goleiro nigeriano e desperdiçou chances claras de aumentar a vantagem. Em um lance típico da atual seleção espanhola, os jogadores trocaram passes por mais de um minuto, até que a bola sobrou para Fábregas, que, livre, carimbou a trave. E os times foram para o intervalo com a vantagem mínima para os espanhóis.

Nigéria com a bola.

O segundo tempo começou do mesmo jeito, com as duas equipes criando boas chances e as desperdiçando. E a Espanha acabou chegando ao segundo gol aos 17 minutos, com Fernando Torres, que havia acabado de entrar. Espanha 2 a 0.

Nigéria com a bola no meio de campo.

O segundo gol desanimou os nigerianos, que não assustaram mais. A Espanha, por sua vez, apenas deixava o tempo passar, com seu jogo de toque de bola à espera de espaço para jogar. Já nos acréscimos, veio o terceiro gol espanhol, novamente com Jordi Alba, que, sem marcação, teve liberdade para driblar o goleiro Enyeama e fazer 3 a 0 para a Espanha. E foi só.

Espanha ataca pela direita.

Sem nenhuma surpresa, Espanha, em primeiro lugar, e Uruguai, em segundo, foram os classificados do grupo. Nigéria e Taiti se despediram da competição. Agora, os dois classificados medem força com Itália e Brasil (neste momento em que escrevo a matéria, o Uruguai já perdeu para o Brasil por 2 a 1, e se despediu da competição). Devo confessar que achei meio chata essa "classificação linear" que acabou acontecendo na primeira fase, com TODOS os jogos sendo vencidos pelo time que acabou em posição melhor na tabela, e a classificação foi exatamente a esperada (Brasil e Itália disputando o primeiro lugar do Grupo A, México e Japão na 3ª e 4ª posições, e, no Grupo B, Espanha em 1º, Uruguai em 2º, Nigéria em 3º e Taiti em 4º, exatamente como ditaria a lógica). Isso acabou tirando um pouco aquela imprevisibilidade que é um dos fatores que fazem do futebol um esporte tão emocionante. Mas, por outro lado, não se pode negar que houve bons jogos. Nesse sentido, o torcedor foi premiado.

Como não estarei em nenhuma das partidas das semifinais e finais da Copa das Confederações, este foi o último jogo da minha cobertura de jogos entre seleções deste ano. Voltarei agora a seguir os jogos entre clubes, especialmente aqueles para os quais os holofotes da mídia não estão voltados. Esses últimos dias foram oportunidades para encontrar vários amigos e parentes pelas diversas cidades onde aconteceram os jogos, seja dentro do estádio, seja em encontros antes de a bola rolar. E ainda foram uma chance para visitar várias cidades e conhecer estádios novos. Quanto às cidades, conheci Fortaleza e retornei a Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte, além, é claro, de Brasília, onde moro. Voltei a ver um jogo no Maracanã e no Mané Garrincha, e conheci a Arena do Grêmio, o Mineirão e o Castelão. Foram dias muito bons, e uma oportunidade que eu soube aproveitar. Mas confesso que estou com saudades dos jogos "menores", aos quais voltarei nos próximos dias.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Nigéria confirma favoritismo e goleia Taiti

Quem acompanha o Campo de Terra há mais tempo sabe que a nossa preferência são aqueles jogos para os quais os holofotes não estão voltados. E reconheço que é difícil dizer que isso se aplica a algum jogo da Copa das Confederações, com a imprensa do mundo inteiro de olho nos estádios brasileiros e nas partidas jogadas por aqui. Mas o jogo entre Taiti e Nigéria certamente teve vários dos ingredientes das coberturas que gostamos de fazer. Afinal, desde que o Taiti venceu a Copa da Oceania, que estava nos meus planos ver um jogo da equipe - e, na verdade, desde que a Nova Caledônia surpreendeu a Nova Zelândia nas semifinais da Copa da Oceania, sabíamos que teríamos a chance única de ver ao vivo uma seleção menos conhecida da Oceania. E, do outro lado, estava a tradicional seleção nigeriana, que nos anos 90 chegou a ter boas equipes, tendo inclusive vencido as Olimpíadas em 1996. Também seria uma chance rara de ver as "Super Águias" de perto. E, como eu nunca tinha visto nenhuma das duas seleções ao vivo (desde Brasil x Equador em 1993 que eu não "matava" duas seleções nacionais em um mesmo jogo), minha lista chegou a 9 seleções - e, agora, já vi ao vivo pelo menos um clube ou seleção de cada confederação filiada à Fifa.

Mineirão pouco depois da abertura dos portões.
Equipes perfiladas para os Hinos Nacionais.

A Nigéria começou a pôr em prática seu favoritismo já aos cinco minutos de jogo. Em um lance confuso, em que a bola desviou no árbitro Joel Aguilar (que é de El Salvador, mas que o locutor do estádio havia anunciado como sendo da Eslováquia), Echiéjilé chutou de fora da área, e a bola foi para o fundo das redes após desviar em Vallar. Nigéria 1 a 0.

Nigéria tenta o ataque.

A sequência do jogo, porém, não foi a moleza que muita gente esperava. O Taiti teve alguns bons contra-ataques ao longo de toda a primeira etapa, e tudo parecia indicar que, se a Nigéria ainda era favorita, o Taiti balançaria as redes pelo menos uma vez. Mas foi a Nigéria quem aumentou a vantagem. Já aos 10 minutos, Oduamadi marcou o segundo. E, aos 26, o próprio Oduamadi marcou o terceiro dos nigerianos.

Taiti com a bola.

Apesar dos vários ataques perigosos do Taiti, a Nigéria poderia ter ido para o intervalo com uma vantagem ainda maior, se não fosse a displicência de seus jogadores. E o placar final do primeiro tempo foi mesmo de 3 a 0 para a Nigéria.

Durante o intervalo, troquei muitas ideias sobre o jogo com os amigos Fernando Martinez, do excelente blog Jogos Perdidos, e Sérgio Oliveira, do programa FATV, além de outros amigos presentes. E, no meio das conversas, veio o segundo tempo.

E justamente na segunda etapa veio o momento que todos os mais de 20 mil pagantes esperavam: aos 9 minutos, Tehau acertou uma bela cabeçada e fez o gol do Taiti. Festa dos jogadores, e da torcida no Mineirão, que, em sua maioria, apoiava a equipe da Oceania. Um clima indescritível no Mineirão.

Bola rolando no segundo tempo.

Aos 24 minutos, a Nigéria chegou ao quarto gol, e quis o destino que o mesmo Tehau que marcou o gol de honra do Taiti chutasse contra a própria meta e marcasse o quarto gol da Nigéria. Muitos jornalistas usariam o clichê "de herói a vilão" para descrever o momento, mas, a meu ver, isso não se aplica nesse caso. Certamente o momento de glória do jogador taitiano ao marcar o gol foi muito maior, e o gol contra não apagou o brilho desse momento. De toda forma, o placar indicava 4 a 1 para a Nigéria.

Chegada da Nigéria.

Já com a missão cumprida, o Taiti se entregou, e a Nigéria ainda balançou as redes mais duas vezes: Oduamadi marcou seu terceiro gol na partida aos 32 minutos, e Echiéjilé fechou a conta três minutos depois. Final: Taiti 1 x 6 Nigéria.

Três pontos absolutamente esperados para os nigerianos. Mas certamente o Taiti teve muitos motivos para comemorar. Além da participação na competição, sacramentada com o título continental, o time ainda incendiou o estádio com seu gol de honra. Certamente, quem esteve no Mineirão presenciou aquele que, desde já, é um dos grandes momentos dessa Copa das Confederações.

Fim de jogo, e eu aproveitei o ônibus disponibilizado aos torcedores para ir ao Minas Shopping, para jantar. Depois, a volta ao hotel e o merecido descanso.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Brasil abre a Copa das Confederações vencendo Japão

Depois de muita espera, chegou a hora de a bola rolar para a Copa das Confederações. Houve muitos problemas, e, na verdade, ainda há muita coisa a se resolver, tanto dentro do futebol quanto fora dele. Mas, de toda forma, Brasil e Japão fizeram a partida inaugural da competição, no novo Mané Garrincha, em Brasília. Para não ter problemas, cheguei bem cedo ao estádio e, à uma da tarde, já ocupava o meu assento no estádio, onde tive a companhia dos meus pais. Primeiramente, assisti à cerimônia de abertura, que, confesso, achei bastante decepcionante, em diversos aspectos. Mas, por outro lado, considero que o futebol é o lado mais importante do evento, e era o motivo de eu estar lá. Além de tudo, o Japão se tornava a 7ª seleção nacional da minha lista, e esse foi meu 499º jogo visto na Capital Federal.

Bom, vamos ao jogo. Não deu tempo nem de as duas equipes começarem a se estudar. Na terceira volta do ponteiro, Neymar acertou um belo chute, indefensável para o goleiro Kawashima. Brasil 1 a 0. A vantagem logo no início deu a sensação de que o Brasil chegaria à vitória sem grandes dificuldades.

Mas não foi bem isso que aconteceu. Com a vantagem, o Brasil diminuiu o ímpeto ofensivo, e a seleção japonesa se aproveitou disso para tentar o gol. E os nipônicos tiveram algumas boas chances de chegar ao empate.

Brasil no ataque, no primeiro tempo.

Somente nos minutos finais o Brasil apertou um pouco mais, e criou algumas chances. Mas a vantagem mínima para o Brasil foi o resultado final do primeiro tempo.

Na volta do intervalo, o Brasil continuou atacando, e, novamente aos três minutos, chegou ao segundo gol. Paulinho, contando com a falha do goleiro japonês, aumentou a vantagem do Brasil para 2 a 0.

Flash da segunda etapa

O restante do segundo tempo foi absolutamente morno. O Brasil, satisfeito com o resultado, se limitava a esperar o tempo passar, e o Japão não encontrava forças para reagir. E a narração do jogo só não termina aqui porque, já no apagar das luzes, Jô puxou um contra-ataque para marcar o terceiro gol do Brasil, e fechar a conta. Final, Brasil 3 x 0 Japão.

O Brasil conseguiu uma importante vitória. Não chegou a ser uma partida excepcional da seleção brasileira, mas o time soube se impor sem maiores sustos. O Japão foi um adversário perigoso no primeiro tempo. Depois, com o segundo gol do Brasil, se entregou. No geral, o público saiu satisfeito com o jogo.

Encerrada a partida, era hora de descansar, e me preparar para viajar no domingo. Viajar para preparar a próxima cobertura.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Brasil consegue boa vitória diante da França

A série de jogos envolvendo seleções nacionais teve continuidade no último domingo. Jogos como esses, em geral, não figurariam nas páginas do Campo de Terra, já que nosso foco são os jogos com menor apelo. Mas não podemos negar que essa tem sido uma grande chance de aumentar a minha lista de seleções vistas in loco, e ver de perto alguns bons jogos, com vários dos melhores jogadores do mundo em ação. Dessa forma, voei até Porto Alegre para acompanhar o amistoso entre Brasil e França, no belíssimo estádio do Grêmio. Em comum entre as duas seleções há o fato de ambas não viverem o melhor momento de sua história, e virem buscando encontrar seu melhor futebol. A favor dos visitantes, havia o retrospecto recente, já que havia 21 anos que os brasileiros não venciam os franceses. Mas, dentro do campo, o retrospecto não conta nada, e somente aqueles 90 minutos é que decidem o vencedor da partida.

O belo estádio do Grêmio, pouco depois da abertura dos portões.
Rivais lado a lado: bandeiras do Pelotas e do Brasil de Pelotas.

Cheguei bem cedo ao estádio, e já encontrei os portões abertos, e achei de forma tranquila meu lugar - um assento acolchoado, onde poderia ver o jogo de forma confortável. Conversando com alguns dos expectadores presentes naquele local do estádio, aguardei o início do jogo. Consegui ainda a foto das equipes perfiladas para os Hinos Nacionais, e posadas. As fotos das equipes posadas não ficaram tão boas, devido à distância, mas, visto que vem sendo raro eu conseguir fazer tais fotos, tive que compartilhá-las aqui.

Seleções perfiladas para os Hinos Nacionais. Dessa vez, o pessoal do Cerimonial acertou, e
o hino francês foi executado primeiro.
Seleção francesa posada.
Seleção brasileira posada. E mais alguém foi imortalizado pelas lentes do Campo de Terra.

Então, vamos ao jogo. O primeiro tempo foi equilibrado. Logo no início, em uma trapalhada do goleiro francês Lloris, quase o Brasil abre a contagem. Depois disso, as duas equipes buscaram o gol, e criaram boas chances de abrir a contagem. O Brasil era um pouco melhor, e atacava mais.

França tenta sair do campo de defesa.

No geral, o primeiro tempo foi bastante agradável de se ver. Mas as equipes não conseguiam ser objetivas nas finalizações, e, dessa forma, não mexeram no placar até o intervalo. E foram para os vestiários com o 0 a 0 no marcador.

Bola na área, e o goleiro Júlio César defende com segurança.

Logo aos nove minutos da etapa final, o Brasil abriu a conta: após a seleção brasileira recuperar a bola na intermediária de seu campo de ataque, com reclamação de falta por parte dos franceses, Oscar fez 1 a 0 para o Brasil, para festa da torcida.

Brasil no ataque: procura por um bom cruzamento.

O Brasil foi melhor durante a segunda etapa. Embora o domínio territorial da seleção brasileira não fosse absoluto, os brasileiros sabiam melhor o que fazer com a bola, e criaram as melhores chances de gol da segunda etapa. Porém, por muito tempo, as redes ficaram sem balançar.

Somente nos minutos finais, o Brasil voltou a marcar. Aos 40 minutos, Hernanes fez o segundo gol canarinho. E o terceiro gol veio já nos acréscimos, com Lucas, em cobrança de pênalti. E foi isso. Resultado final, Brasil 3x0 França.

França tem a bola no campo de defesa.

O Brasil conseguiu uma vitória que dá confiança para a Copa das Confederações. No geral, a seleção brasileira jogou bem, embora o placar dilatado não reflita o que foi o jogo. Pelo lado da França, pesaram os desfalques. Certamente a equipe de Deschamps terá muito tempo para evoluir até a Copa do Mundo - e ainda terá a difícil missão de tirar da campeã do mundo Espanha a liderança de seu grupo nas eliminatórias.

Fim de jogo e, após uma árdua batalha por um taxi, voltei para o hotel, e me preparei para o retorno a Brasília na segunda-feira.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Na reabertura do Maracanã, Brasil e Inglaterra ficam no empate

Com a proximidade da Copa das Confederações, vai se tornando raridade um confronto de clubes. Nessa época, as atenções estão voltadas para as seleções nacionais. Oito delas estarão no Brasil nos próximos dias para a disputa da competição, e outras têm visitado o nosso País para realizar amistosos. E foi nesse contexto que Brasil e Inglaterra reabriram o Maracanã no último sábado. As duas seleções já se enfrentaram várias vezes em partidas que marcaram história - inclusive, das cinco Copas que o Brasil já venceu, em quatro delas o Brasil teve o English Team pela frente. No Maracanã, as duas seleções já fizeram partidas memoráveis, com destaque para a vitória brasileira por 2 a 0 em 1959, com grande atuação de Julinho Botelho, vaiado antes do início da partida por uma torcida que queria ver Garrincha em seu lugar. Essa partida também seria marcante, até pelo fato de ter reaberto o Maracanã. E eu fui lá, acompanhar esse grande momento - e, de quebra, acrescentar a seleção inglesa à minha lista de seleções vistas in loco: foi a quinta da lista.

Vista do novo Maracanã.

O primeiro tempo foi um verdadeiro monólogo canarinho. O Brasil criou inúmeras chances de abrir a contagem, algumas delas muito perigosas.

Brasil tem a bola, mas ingleses marcam.

Os ingleses praticamente não conseguiam jogar. As raras chances inglesas vinham de contra-ataques, que acabavam desperdiçados devido ao individualismo dos atacantes da equipe visitante, que por vezes preferiam tentar o drible a passar a bola. Somente no final da primeira etapa os ingleses esboçaram uma reação, mas sem conseguir produzir grande perigo.

Ainda o Brasil no meio de campo.

E, assim, o primeiro tempo terminou mesmo sem abertura de contagem, mas dando a impressão de que, no segundo tempo, a seleção da casa liquidaria facilmente a fatura.

Mas não foi bem isso que aconteceu. Os ingleses, confirmando a reação do final do primeiro tempo, se reencontraram, e o jogo ficou bom, como se esperaria em um jogo entre duas grandes seleções, como são Brasil e Inglaterra. As chances começaram a aparecer de ambos os lados.

Seleção inglesa tenta puxar o ataque.

E o Brasil acabou marcando o primeiro gol da partida. Aos 11 minutos, após chute de Hernanes que carimbou o travessão, Fred pegou o rebote e abriu os trabalhos, marcando o primeiro gol do Maracanã após a reforma: Brasil 1 a 0.

Chance para a Inglaterra.

Mas o jogo certamente não estava tranquilo, e a seleção inglesa iria buscar a reação. E assim foi: aos 21 minutos, Chamberlain chutou de fora da área e acertou o canto de Júlio César, igualando a contagem. Doze minutos depois, Rooney marcou um golaço e colocou os ingleses na frente.

Um jogo desses ainda prometia muito. E o Brasil respondeu logo em seguida, com um golaço de Paulinho, de voleio. Com muito jogo pela frente, as duas equipes ainda buscaram a vitória. Mas o placar ficou no 2 a 2.

Já no final, chance para o Brasil.

Uma partida que valeu a pena especialmente pelo segundo tempo. O primeiro tempo poderia ter sido melhor se a bola tivesse balançado as redes pelo menos uma vez. Mas o jogo agradou aos expectadores. Devo dizer que gostei do novo Maracanã. Embora venha ouvindo críticas ao estádio, que teria "perdido sua alma", devo destacar que o novo estádio em uma visibilidade muito melhor que o antigo. E confesso que não vi os problemas estruturais que quase impediram a realização da partida. Tirando algumas pequenas poças d'água, tudo parecia em boas condições. De toda forma, não tive conhecimento de nenhum problema grave no estádio e em seus arredores no dia do jogo (se alguém tem conhecimento de alguma coisa, fique à vontade para comentar).

Fim de jogo, hora de voltar ao hotel, para o merecido descanso. E me preparar para voltar para Brasília no dia seguinte.