quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Almanaque - Parte 7

Jogo: Gama 1x1 Tuna Luso (02/08/1998)

Algumas histórias têm seu final bem conhecido, mas poucos lembram de seu começo. Numa bela tarde de dezembro de 1998, por exemplo, o Estádio Mané Garrincha lotou para ver o Gama golear o Londrina por 3 a 0 e se sagrar Campeão Brasileiro da Série B, levando a Capital Federal pela primeira vez à Série A desde a reformulação promovida com a Copa União de 1987. Esse foi o jogo que coroou a grande campanha gamense (e quis o destino que eu perdesse justamente esse jogo). Mas quando foi que começou aquela campanha? Qual foi o primeiro jogo do Gama naquele campeonato? Essa é a parte da história que muita gente não conhece.

Pois bem, tudo começou na tarde de domingo, 2 de agosto de 1998, no antigo Bezerrão. O jogo entre Gama e Tuna Luso passou quase despercebido naquela tarde, com a maior parte das atenções voltadas para o jogo entre Fluminense e ABC, no Maracanã, que marcava a estreia do Tricolor Carioca na Segundona. Alguns poucos milhares de torcedores se dirigiram ao Bezerrão naquela tarde, para ver o Gama estrear contra os paraenses. E eu fiz parte dessa torcida, pegando o Gama Oeste na Rodoviária do Plano Piloto e chegando pontualmente ao Bezerrão.

Do jogo em si, lembro de poucos detalhes. Só lembro que o Gama, treinado pelo saudoso Orlando Lelé, abriu a conta por volta da metade do segundo tempo, e segurou a vantagem até os acréscimos, quando veio o gol de empate dos paraenses. A imagem da comemoração no banco da Tuna Luso, porém, é uma lembrança bastante clara que eu tenho daquele dia. O gol foi tão em cima da hora que ninguém mudou o placar manual do estádio, que ficou, ad infinitum, marcando Gama 1x0 Tuna Luso.

Não vou comentar agora aquela campanha completa, mas o que se seguiu àquele dia foi, basicamente, o seguinte: começo de muitos tropeços do Gama, com uma derrota em casa para o Ceará determinando a queda do técnico Orlando Lelé e a chegada de Vagner Benazzi; imediata reação, com uma goleada por 3 a 0 sobre o Americano; classificação suada para a fase seguinte, em quarto lugar do grupo (atrás de XV de Piracicaba, Ceará e Tuna Luso, e à frente de Bahia e Americano); vitória sobre o Remo na fase seguinte, com um 1-0 no Bezerrão e um 4-1 em Belém; time campeão do grupo na terceira fase, desbancando Desportiva, Criciúma e XV de Piracicaba; e, finalmente, o título da competição, em um quadrangular com Botafogo de Ribeirão Preto, Desportiva e Londrina. Aquela campanha certamente merece um detalhamento maior, mas, por ora, deixo esse resumo.


domingo, 13 de outubro de 2013

Cuiabá vence Brasiliense, se livra do rebaixamento e derruba Jacaré

No último domingo, talvez a bola rolasse pela última vez em 2013 em um jogo oficial do profissional envolvendo um time de Brasília. No Serejão, Brasiliense e Cuiabá mediriam forças pela última rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. No equilibradíssimo Grupo A da competição, ambos brigavam contra o rebaixamento, e o Brasiliense ainda tinha chances, inclusive, de se classificar. Seria um jogo em que até mesmo o empate seria considerado um mau resultado para ambos, em um grupo em que qualquer ponto deixado pelo caminho poderia ser fatal. Para mim, a minha lista de times vistos in loco aumentou ainda mais um pouco, com o Cuiabá se tornando o 219º clube visto ao vivo, oitavo matogrossense. Chegando ao Bezerrão, ainda esperei uma meia hora até o apito inicial.

Apesar de toda a necessidade de vitória dos dois lados, os dois times não conseguiram mostrar um bom futebol. Os primeiros minutos de jogo foram um festival de chutões e de pouquíssima criatividade de ambos os lados. Quando as duas equipes enfim quiseram mostrar algum futebol, o Cuiabá foi melhor, e comandou as ações.

Briga pela bola, no ataque do Cuiabá.

Porém, quem abriu o placar foi o Brasiliense. Aos 14 minutos, Washington chutou cruzado, e a bola parou em cima da linha, mas Éderson chegou de trás para estufar as redes, fazendo 1 a 0 para o Brasiliense.

Brasiliense com a bola.

Pouco mais de dez minutos depois, o Brasiliense teve a chance de aumentar a diferença, em uma cobrança de pênalti, mas Washington bateu mal, e o goleiro Emerson, da equipe cuiabana, não teve problemas para defender. Aos 34 minutos, veio o castigo: Natanael puxou um contra-ataque sozinho, a partir do campo de defesa, sem que nenhum jogador do Brasiliense o molestasse. Chegando na área, ele só cruzou para Grafite que, sem marcação nenhuma, marcou o gol de empate.

Bola na área.

O Jacaré sentiu o baque, e não conseguiu produzir mais nada nos minutos finais do primeiro tempo. Essa etapa terminou mesmo empatada em 1 a 1.

O segundo tempo começou com domínio total das ações pelos cuiabanos, enquanto o Brasiliense, acuado e errando muito, encontrava dificuldades de sair de seu campo de defesa. Mesmo atacando mais, porém, a equipe visitante criava poucas chances de real perigo.

Jogador do Brasiliense tenta impedir ataque do Cuiabá.

Com a entrada de Elivelto, o Brasiliense melhorou, e criou algumas boas chances de passar novamente à frente. Mas o Cuiabá não demorou para retomar o controle do jogo, e a pressão do Brasiliense acabou aí.

Jogador do Brasiliense caído.

Aos 32 minutos, veio o golpe de misericórida: Ermínio marcou o gol da virada do Cuiabá. O Brasiliense não conseguiu responder. Depois disso, cada um dos times teve um gol anulado. Mas as redes não balançaram mais. Final, Brasiliense 1x2 Cuiabá.

Ataque do Cuiabá.

Com o resultado, o Brasiliense sofreu seu terceiro rebaixamento em oito anos e chega, pela primeira vez em sua história, à Quarta Divisão. Muito pouco para quem já esteve na Primeira Divisão e já surpreendeu o País ao chegar à final da Copa do Brasil em 2002. Os campeões matogrossenses permanecem na Série C, e terão a oportunidade de fazer ao menos 18 jogos no segundo semestre de 2014, lutando para levar o Mato Grosso à Segundona (feito que o Estado pode alcançar ainda este ano, com o Luverdense).

Encerrado o jogo, hora de tomar o caminho de casa, e me preparar para mais uma semana que se inicia.

sábado, 12 de outubro de 2013

200 coberturas

E, no último fim de semana, com o jogo entre Monte Cristo e Quirinópolis, cheguei à marca de 200 coberturas de futebol profissional no Campo de Terra. A maioris dos jogos que cobri aqui são aqueles de menor visibilidade na mídia, até porque esse sempre foi o meu propósito quando criei o Campo de Terra. Mas alguns jogos de visibilidade nacional e até mundial deram as caras por aqui. Claro que alguns times apareceram mais vezes do que outros, por diversos fatores, como proximidade geográfica, número de jogos que cada time realiza por ano, etc. Mas o mais importante foi contar aos visitantes do blog o que vi nas minhas andanças pelos estádios de Brasília, do Brasil e do mundo.
Dito isso, resolvi fazer um rápido balanço dos 200 jogos que cobri. Vi 557 gols nesses jogos, o que dá uma média de 2,78 gols por jogo. Segue a lista de quantos jogos de cada time eu cobri, em que estádios e cidades eu mais estive, e quais competições mais figuraram nas nossas páginas:
Times:

Brasiliense (DF): 47
Brasília (DF): 42
Gama (DF): 22
Cruzeiro (DF): 11
Legião (DF): 11
Ceilândia (DF): 11
Sobradinho (DF): 9
Vila Nova (GO): 8
Dom Pedro II (DF): 8
Anapolina (GO): 8
Luziânia (GO): 8
Capital (DF): 7
Bosque (GO): 7
Atlético (GO): 7
Juventus (SP): 6
Brazlândia (DF): 6
Paranoá (DF): 5
Goiânia (GO): 5
Nacional (SP): 5
CFZ (DF): 4
Monte Cristo (GO): 4
Seleção do Brasil: 4
Pão de Açúcar (SP) / Audax (SP): 4
Santo André (SP): 3
Bragantino (SP): 3
Guará (DF): 3
Ceará (CE): 3
Bahia (BA): 3
Goiás (GO): 3
Aparecidense (GO): 3
Palmeiras (SP): 3
Ponte Preta (SP): 2
América (MG): 2
Guarani (SP): 2
Ipatinga (MG): 2
Juventude (RS): 2
Samambaia (DF): 2
Portuguesa (SP): 2
Ceilandense (DF): 2
Mixto (MT): 2
Guarujá (SP): 2
Tupi (MG): 2
Rio Verde (GO): 2
Santa Maria (DF): 2
Cene (MS): 2
Planaltina (GO): 2
Canedense (GO): 2
Seleção da Nigéria: 2
ABC (RN): 1
Uberaba (MG): 1
Brazsat (DF): 1
Paraná (PR): 1
União Barbarense (SP): 1
Guaratinguetá (SP): 1
Criciúma (SC): 1
Luverdense (MT): 1
LDU (EQU): 1
Campinense (PB): 1
Ituiutaba (MG): 1
Bolamense (DF): 1
Fluminense (BA): 1
Araguaína (TO): 1
Peñarol (URU): 1
Icasa (CE): 1
Barcelona (SP): 1
Aparecida (GO): 1
Jabaquara (SP): 1
Caxias (RS): 1
Penapolense (SP): 1
Anápolis (GO): 1
Inhumas (GO): 1
Itumbiara (GO): 1
Marília (SP): 1
Ajax (HOL): 1
Morrinhos (GO): 1
Fortaleza (CE): 1
Botafogo (SP): 1
Comercial (SP): 1
URT (MG): 1
Itauçu (GO): 1
Taubaté (SP): 1
Goianésia (GO): 1
Red Bull (SP): 1
Ferroviária (SP): 1
Capivariano (SP): 1
Duque de Caxias (RJ): 1
Atlético Sorocaba (SP): 1
Piauí (PI): 1
Comercial (PI): 1
União Suzano (SP): 1
Ypiranga (BA): 1
Ipitanga (BA): 1
Atibaia (SP): 1
Jataiense (GO): 1
Cristal (AP): 1
Crac (GO): 1
Náutico (PE): 1
Trindade (GO): 1
Manthiqueira (SP): 1
Grêmio Osasco (SP): 1
São Vicente (SP): 1
Jaboticabal (SP): 1
São Bento (SP): 1
Joseense (SP): 1
Sumaré (SP): 1
Araguaia (MT): 1
América (RJ): 1
Bangu (RJ): 1
Juventus (ITA): 1
Chievo (ITA): 1
Caldas Novas (GO): 1
Seleção de Portugal: 1
Universidad Católica (CHI): 1
Evangélica (GO): 1
Umuarama (GO): 1
Velo Clube (SP): 1
São José (RS): 1
Cerâmica (RS): 1
Canoas (RS): 1
Lajeadense (RS): 1
Unaí (MG): 1
Tigre (ARG): 1
Seleção da Inglaterra: 1
Seleção da França: 1
Seleção do Japão: 1
Seleção do Taiti: 1
Grêmio Barueri (SP): 1
Seleção da Espanha: 1
Águia Negra (MS): 1
Rio Branco (AC): 1
Taboão da Serra (SP): 1
Assisense (SP): 1
Macaé (RJ): 1
Sampaio Corrêa (MA): 1
Bandeirante (DF): 1
Oeste (SP): 1
Madureira (RJ): 1
Rioverdense (GO): 1
Águia de Marabá (PA): 1
Treze (PB): 1
Quirinópolis (GO): 1


Estádios:

Serejão (Brasília): 45
Bezerrão (Brasília): 19
Cave (Brasília): 16
Serra Dourada (Goiânia): 13
Mané Garrincha (Brasília): 11
Augustinho Lima (Brasília): 9
Abadião (Brasília): 8
Cruzeiro (Brasília): 7
Comendador Souza (São Paulo): 7
Rua Javari (São Paulo): 7
Jonas Duarte (Anápolis): 6
Metropolitana (Brasília): 5
Anníbal B. Toledo (Aparecida de Goiânia): 5
Chapadinha (Brasília): 4
Diogão (Formosa): 3
Zico Brandão (Inhumas): 3
Serra do Lago (Luziânia): 3
Samambaia (Brasília): 2
Pacaembu (São Paulo): 2
Parque Antarctica (São Paulo): 1
JK (Brasília): 1
OBA (Goiânia): 1
Santa Cruz (Ribeirão Preto): 1
Moisés Lucarelli (Campinas): 1
Lindolfo Monteiro (Teresina): 1
Pituaçu (Salvador): 1
Hailé Pinheiro (Goiânia): 1
Abrão M. da Costa (Trindade): 1
Antônio Fernandes (Guarujá): 1
Mansueto Pierotti (São Vicente): 1
Martins Pereira (São José dos Campos): 1
Adonir Guimarães (Brasília): 1
Edson Passos (Mesquita): 1
Juventus Stadium (Turim): 1
Serra de Caldas (Caldas Novas): 1
Plínio José de Souza (Senador Canedo): 1
Canindé (São Paulo): 1
Passo d'Areia (Porto Alegre): 1
C. E. Ulbra (Canoas): 1
Maracanã (Rio de Janeiro): 1
Arena do Grêmio (Porto Alegre): 1
Mineirão (Belo Horizonte): 1
Castelão (Fortaleza): 1
Jayme Cintra (Jundiaí): 1


Cidades:

Brasília: 128
São Paulo: 18
Goiânia: 15
Anápolis: 6
Aparecida de Goiânia: 5
Formosa: 3
Inhumas: 3
Luziânia: 3
Porto Alegre: 2
Campinas: 1
Teresina: 1
Salvador: 1
Trindade: 1
Guarujá: 1
São Vicente: 1
São José dos Campos: 1
Mesquita: 1
Turim: 1
Caldas Novas: 1
Senador Canedo: 1
Ribeirão Preto: 1
Canoas: 1
Rio de Janeiro: 1
Belo Horizonte: 1
Fortaleza: 1
Jundiaí: 1


Competições:

Campeonato Brasiliense: 49
Campeonato Brasiliense - Série B: 27
Campeonato Brasileiro - Série B: 26
Campeonato Brasileiro - Série D: 16
Campeonato Brasileiro - Série C: 15
Amistoso: 10
Campeonato Paulista - Série B: 8
Campeonato Goiano - Série C: 6
Campeonato Paulista - Série A2: 5
Campeonato Goiano - Série B: 5
Campeonato Goiano: 5
Campeonato Paulista - Série A3: 4
Copa do Brasil: 4
Copa Paulista: 3
Campeonato Brasileiro: 3
Copa das Confederações: 3
Taça Libertadores da América: 2
Campeonato Gaúcho: 2
Copa Sul-Americana: 2
Campeonato Baiano - Série B: 1
Copa Rio: 1
Campeonato Italiano: 1
Campeonato Paulista: 1
Campeonato Piauiense: 1


Espero poder continuar meu trabalho nos próximos anos, levando muito mais jogos a todos. Por enquanto, vamos comemorar a marca dos 200 jogos.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Quirinópolis goleia Monte Cristo e respira

Como fiz há algumas semanas, no último domingo tomei o rumo da cidade de Inhumas, no interior goiano, para mais uma partida pela Série C goiana. Dessa vez, o duelo seria entre Monte Cristo e Quirinópolis. A equipe da Capital vinha de uma incômoda série de quatro derrotas seguidas, e somava apenas um ponto na competição. O Quirinópolis, time da cidade homônima no sul do Estado, chegou a essa partida com apenas três pontos, mas vinha de três empates em seus três jogos anteriores. Com o ECQ, minha lista de times vistos ao vivo chegou a 218 clubes, sendo 18 deles vistos pela primeira vez neste ano. Em um jogo imprevisível, com as duas equipes querendo os três pontos, cheguei ao estádio para ver como seria a partida.

Com menos de 20 segundos de jogo, o Quirinópolis abriu a conta, em uma infelicidade de Ítalo, que jogou contra o patrimônio. O gol relâmpago não acordou o Monte Cristo, e o time visitante continuou melhor no jogo. Somente após os 10 minutos o time da casa esboçou alguma reação, e o jogo ficou mais equilibrado.

Monte Cristo com a bola.

Depois dos 15 minutos, o Monte Cristo tomou conta do jogo. O domínio não durou muito, mas o jogo seguiu equilibrado. E o Monte Cristo chegou ao empate aos 29 minutos. Ítalo se redimiu do gol contra, fazendo uma bela jogada e driblando toda a defesa do Quirinópolis. Na hora de chutar, ele chutou mal, mas Douglas pegou a sobra e estufou as redes, deixando tudo igual.

Agora é a vez do Quirinópolis.

Mas o Quirinópolis demorou apenas quatro minutos para passar na frente. Em uma falha da zaga, Ferreira ficou livre e chutou alto, fazendo 2 a 1 para os visitantes. Ambos os times tiveram chances de mudar o placar, mas o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem do Quirinópolis por 2 a 1.

Briga pela bola.


No segundo tempo, o Quirinópolis veio para cima. E, já aos quatro minutos, veio o terceiro gol do ECQ. Samuel Dias, de pênalti, aumentou a vantagem.

De pênalti, o terceiro gol do ECQ.


Depois do gol, o Quirinópolis continuou pressionando, e teve grandes chances para aumentar a diferença. Mas o time abusava do direito de perder gols. Mas justamente quando o Monte Cristo tentou uma reação, veio o quarto gol do Quirinópolis. O próprio Samuel Dias aproveitou cruzamento e balançou as redes, aos 29 minutos.
Time visitante com a bola.


Dois minutos depois, o Monte Cristo diminuiu, novamente com Douglas. Mas, aos 40 minutos, Jonathan fez o quinto gol do ECQ. Nos minutos finais, o Quirinópolis parecia satisfeito com o resultado. O Monte Cristo ainda tentava, mas o jogo terminou mesmo com a vitória do time visitante, por 5 a 2.
Muita gente no ataque do Quirinópolis.


O resultado isolou o Monte Cristo na última colocação, com apenas um ponto. O ECQ foi a seis pontos na tabela, mas a vitória do América sobre o Canedense impediu que o Quirinópolis ultrapassasse a equipe de Morrinhos e deixasse a vice-lanterna. Assim ficaram as duas equipes no final do primeiro turno. Resta um turno inteiro pela frente. Da minha parte, há alguns dias citei aqui que havia visto meu centésimo 1x0 ao vivo, e, em uma semana antes, citei o meu centésimo 2x1. Nesse jogo, porém, vi um placar inédito: jamais havia visto um 5x2 no estádio. Como se diz por aí, tabus existem para serem quebrados.

Fim de jogo, hora de retornar à Capital da República, para mais uma semana que viria.

domingo, 6 de outubro de 2013

Em jogo fraco, Vila Nova derrota Guarani pelo placar mínimo

Continuando com a saga de acompanhar a Série C do Brasileirão, tive mais um compromisso na capital goiana no último sábado. Depois de algumas horas de estrada, com direito à tradicional parada para almoço no Jerivá, cheguei ao Serra Dourada para o jogo entre Vila Nova e Guarani. O jogo não envolvia nenhum time novo na minha lista e, a bem da verdade, este ano mesmo eu já havia visto ambos em ação, mas, até pela situação dos dois clubes, o jogo era imperdível: ambos dividiam a quinta colocação, com 23 pontos, apenas um a menos que o Betim, último time na zona de classificação. Por isso, quem perdesse veria suas esperanças de seguir na competição praticamente acabarem. Daí a promessa de um grande jogo.

Chegando, ao estádio, porém, já tive um contratempo: na bilheteria norte, só estava sendo realizada a troca de notas fiscais por ingressos. A venda de ingressos a dinheiro não estava acontecendo lá. E, pior, ninguém do staff sabia me informar onde eu poderia encontrar os ingressos à venda. Acabei descobrindo, por meio de alguns torcedores, que essa venda estava acontecendo na bilheteria sul. Assim, resolvi o problema, mas é lamentável essa falta de informações.

O Vila Nova começou um pouco melhor no jogo, mas nenhum dos dois lados conseguia criar chances reais de gol. Por outro lado, o jogo tinha muitas faltas duras, que resultaram em vários cartões amarelos já nos minutos iniciais.

Bola na área do Bugre.

O Bugre, que já havia levado perigo em um contra-ataque, ensaiou uma pressão a partir dos 30 minutos. O Tigre respondeu logo em seguida, com uma bola no travessão. Mas, apesar desse breve lampejo de bom futebol, o primeiro tempo terminou mesmo sem gols.

Jogador do Bugre protege a bola.

O segundo tempo começou em um ritmo parecido. Mas o Tigre conseguiu abrir a contagem aos 11 minutos, com Thiago Marín. Pouco depois do gol, o tempo fechou, e houve um princípio de briga entre os jogadores.

Ataque do Guarani.

As duas equipes tiveram uma boa presença de área no segundo tempo, mas não conseguiam criar oportunidades. E, assim, o apito final veio mesmo com a vitória do Tigre pela contagem mínima.

Resposta do Tigre.

O resultado colocou o Vila entre os quatro primeiros de seu grupo, com grandes chances de se classificar para a próxima fase. O Bugre, por sua vez, está matematicamente eliminado. Não correndo mais risco de queda, a equipe de Campinas espera a próxima temporada, quando, além de disputar a Série C novamente, tem uma tarefa ainda mais inglória: disputar a Série A2 do Campeonato Paulista. Triste realidade de um time que já levantou a taça de campeão brasileiro, e foi vice-campeão em outras duas oportunidades.

Fim de jogo, retornei ao hotel, para uma merecida noite de descanso. E para mais uma jornada de futebol no domingo.