segunda-feira, 29 de maio de 2017

Luziânia e União de Rondonópolis ficam no empate

No último sábado, voltei a ver uma partida em Luziânia, no sensacional estádio Serra do Lago. Pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série D, o Luziânia recebeu o genial União de Rondonópolis. As duas equipes tiveram boas estreias na competição: enquanto os goianos fizeram 1 a 0 na Aparecidense fora de casa, os matogrossenses receberam o Sete de Dourados e venceram por 2 a 0. Portanto, essa partida valia a liderança do grupo. O União não era uma novidade na minha lista, mas a última vez em que eu o havia visto foi no distante 14 de outubro de 2001, quando, pela Série C nacional, o time caiu por 5 a 0 diante do então novato Brasiliense no Serejão. Assim, quase 16 anos depois, tive nova oportunidade para ver in loco a equipe de Rondonópolis. E, para isso, peguei a estrada para Luziânia e ocupei meu lugar no estádio.
O Luziânia teve a chance de abrir a contagem já aos três minutos, com Gilberto, mas ele escorregou na hora em que ia chutar, e a zaga acabou mandando para escanteio. E talvez esse tenha sido, desde logo, o melhor momento da primeira etapa. Depois disso, o que se viu foi um domínio territorial da equipe goiana, que, no entanto, não conseguia passar pela defesa do União e, assim, não conseguia converter esse domínio em chances de gol.
Jogador do Luziânia enfrenta seu adversário.
Escanteio para o Luziânia (a bola está em cima da placa da Prefeitura).
Tanto as chances eram raras que somente aos 32 minutos aconteceu um lance que merecesse algum destaque. E, curiosamente, foi a favor dos matogrossenses. Edson recebeu um passe pelo meio e chutou de fora da área, mas Leonardo não teve problemas para buscar a bola no seu canto direito. Sete minutos depois, o Luziânia respondeu com Gilberto, que arriscou de fora da área e o goleiro se atrapalhou para defender.
Bola na área: matogrossenses no ataque.
Novamente, jogador do Luziânia recebe marcação.
Logo em seguida, o Luziânia teve uma nova chance: Dan, dando um chapéu no zagueiro adversário, passou para Dede, que cruzou, mas a zaga mandou para escanteio.
A bola está mais para o jogador do União.
O primeiro tempo terminou mesmo empatado sem gols. As chances de marcar foram raras, e se concentraram na parte final da primeira etapa, tendo o Luziânia dominado territorialmente a partida.
Jogador do Luziânia com a bola no campo de defesa.
O jogo melhorou um pouco na segunda etapa. Já aos oito minutos, chance para o time da casa: após uma cobrança de escanteio curto, a bola sobrou para Pedro Ayub, que chutou para fora. A resposta do União foi mortal. Aos 11 minutos, após cobrança de falta, Edson acertou a cabeçada e abriu a contagem: União de Rondonópolis 1 a 0.
Disputa no meio de campo.
O Luziânia passou a pressionar em busca do empate, e teve boas chances. Aos 12 minutos, Victor Hugo recebeu livre na área, mas chutou em cima do goleiro. Aos 14, o mesmo Victor Hugo cobrou uma falta que passou perto do gol. O gol parecia maduro, e as redes balançaram aos 17 minutos, com o mesmíssimo Victor Hugo. Ele cobrou falta pela esquerda com perfeição e deixou tudo igual no marcador.
O lance do gol do Luziânia
A equipe da casa ainda teve uma chance para virar o jogo aos 26 minutos. Foi quando Gilvan recebeu um lançamento, mas acabou perdendo o ângulo e chutou para fora. Depois disso, o jogo seguiu em ritmo lento até os 40 minutos, quando os visitantes tiveram uma boa chance: Marcelo chegou pela esquerda e perdeu o ângulo, mas mesmo assim conseguiu acertar a trave. A última boa chance do jogo veio dois minutos depois, quando Gilvan recebeu passe dentro da área e chutou cruzado para fora, perdendo a chance de virar o jogo para o Luziânia.
Escanteio para o União.
E o placar final foi mesmo de 1 a 1. Aconteça o que acontecer no jogo entre Sete de Dourados e Aparecidense, tanto Luziânia quanto União somam quatro pontos e dividem a liderança do Grupo 11 da competição, com vantagem para os matogrossenses no saldo de gols. Em uma competição de tiro curto, uma boa arrancada pode ser determinante para o futuro das equipes
Encerrada a partida, peguei a estrada e retornei ao lar. Para o sempre merecido descanso.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Ceilândia e Brasiliense empatam na primeira partida da decisão

Desde janeiro as principais equipes do Distrito Federal e Entorno vêm brigando pelo título de Campeão Brasiliense de 2017, e é chegada a hora da decisão. No último sábado, Ceilândia e Brasiliense, os dois finalistas, fizeram, no Mané Garrincha, a primeira partida na busca pelo título. Sem vantagens para ninguém. O campeão seria o vencedor do "jogo de 180 minutos", a equipe que marcasse mais gols nas duas partidas. Em caso de dois empates ou uma vitória de cada time pela mesma diferença, pênaltis. Em campo, de um lado, o Ceilândia, que levantou a taça em 2010 e 2012, e tem sempre feito boas campanhas. Do outro lado, o Brasiliense, dono de oito taças locais, e que chegou a disputar a primeira divisão nacional em 2005, e, depois disso, foi caindo ano a ano, a ponto de não estar classificado para nenhuma divisão nacional em 2017, mas agora começa a dar sinais de que quer ressurgir. Essa foi a oitava vez que vi esse confronto ao vivo. Nas anteriores, quatro vitórias do Jacaré e três empates. O Ceilândia nunca venceu comigo no estádio, embora, em 2010, um empate na segunda partida decisiva, com a minha presença, deu o título ao Gato Preto.
Equipes perfiladas para a execução do Hino Nacional.
O Ceilândia, melhor time da primeira fase, começou a primeira etapa dominando as ações, e criou duas boas chances de marcar logo nos primeiros minutos. A pressão do Gato Preto deu resultado aos oito minutos: após um contra-ataque, Michel Platini abriu a contagem para o Ceilândia, para festa da torcida presente.
Jogador do Brasiliense, com a bola, recebe marcação.
O Ceilândia continuou dominando e criando boas chances. Logo após o gol, Filipe Cirne avançou e passou para Emerson Martins, que chutou nas mãos do goleiro. Aos 13, falta para o Ceilândia. Filipe Cirne cobrou e a bola passou perto. Aos 15, Romarinho avançou e entrou na área cara a cara com Andrey, mas chutou em cima do goleiro do Jacaré.
Agora, quem tem a bola é o Ceilândia.
O Brasiliense parecia, até então, acuado, e somente observava o Ceilândia criar chances. Aos 20 minutos, o Jacaré chegou pela primeira vez. Dudu Lopes perdeu a bola para Marcio Diogo, que avançou e passou para Reinaldo, e este chutou de fora da área, para defesa de Artur. Após esse lance, o Brasiliense melhorou e passou a criar algumas chances para marcar.
Mais uma vez, Ceilândia com a bola.
O Brasiliense ainda teve uma chance aos 28 minutos, quando a bola foi enfiada para Peninha, que avançou e caiu dentro da área. Ele pediu pênalti, mas o árbitro mandou seguir. E, aos 31 minutos, novamente o Jacaré chegou: Aldo passou atrás para Wallace, que viu Patrick chegando pela direita e fez o passe. Patrick, então, chutou, mas errou a finalização.
Brasiliense tenta avançar.
O gol do Brasiliense estava maduro. E acabou saindo aos 34 minutos. Aldo dividiu com o goleiro e a bola sobrou para Reinaldo, que apenas tocou para o gol vazio e empatou a partida.
Ceilândia no ataque.
O Brasiliense pressionava em busca da virada. Teve uma ótima chance aos 37 minutos, em cobrança de falta de fora da área. Souza cobrou bem, e a bola foi para fora, por pouco. E o primeiro tempo terminou mesmo com as equipes empatadas em um gol.
O jogo começou devagar na segunda etapa, em nada lembrando o primeiro tempo movimentado. Nenhuma das duas equipes tinha um domínio claro da partida, e as chances de gol eram raras. Somente aos 19 minutos veio a primeira boa chance do segundo tempo, para o Ceilândia. Romarinho chegou pela esquerda e chutou nas mãos de Andrey.
Jogador do Ceilândia tenta sair de adversário.
Falta para o Ceilândia: a bola passa longe.
Depois disso, o jogo ficou mais animado. Aos 26 minutos, chance para o Brasiliense. Após cobrança de falta, Aldo, mesmo caído, tentou o gol, mas pegou mal na bola. Mas, um minuto depois, o Brasiliense virou. Aldo entrou livre na área, driblou Artur e apenas tocou para o gol vazio. Brasiliense 2 a 1.
Brasiliense com a bola.
O Brasiliense chegou novamente aos 30 minutos, quando Luquinhas pegou a sobra dentro da área, mas chutou em cima do goleiro. No entanto, dez minutos depois, quem chegou ao gol foi o Ceilândia. A bola foi lançada na área para Badhuga, que dominou de mau jeito, mas conseguiu finalizar, e empatou a partida. Depois disso, as duas equipes pareciam contentes com o resultado, e pouco produziram após o apito final. E o jogo terminou mesmo empatado em 2 a 2.
Escanteio para o Ceilândia.
Assim, a decisão fica para a partida final, no próximo sábado, novamente no Mané Garrincha. Quem vencer leva a taça. Se houver novo empate, a decisão será nos pênaltis. Esperamos todos que o jogo seja tão bom quanto esse primeiro jogo.
Encerrada a partida, hora de voltar para casa, jantar e descansar. O feriado prolongado, ainda que não tivesse mais futebol ao vivo, estava apenas começando.