A série de jogos envolvendo seleções nacionais teve continuidade no último domingo. Jogos como esses, em geral, não figurariam nas páginas do Campo de Terra, já que nosso foco são os jogos com menor apelo. Mas não podemos negar que essa tem sido uma grande chance de aumentar a minha lista de seleções vistas in loco, e ver de perto alguns bons jogos, com vários dos melhores jogadores do mundo em ação. Dessa forma, voei até Porto Alegre para acompanhar o amistoso entre Brasil e França, no belíssimo estádio do Grêmio. Em comum entre as duas seleções há o fato de ambas não viverem o melhor momento de sua história, e virem buscando encontrar seu melhor futebol. A favor dos visitantes, havia o retrospecto recente, já que havia 21 anos que os brasileiros não venciam os franceses. Mas, dentro do campo, o retrospecto não conta nada, e somente aqueles 90 minutos é que decidem o vencedor da partida.
O belo estádio do Grêmio, pouco depois da abertura dos portões. |
Rivais lado a lado: bandeiras do Pelotas e do Brasil de Pelotas. |
Cheguei bem cedo ao estádio, e já encontrei os portões abertos, e achei de forma tranquila meu lugar - um assento acolchoado, onde poderia ver o jogo de forma confortável. Conversando com alguns dos expectadores presentes naquele local do estádio, aguardei o início do jogo. Consegui ainda a foto das equipes perfiladas para os Hinos Nacionais, e posadas. As fotos das equipes posadas não ficaram tão boas, devido à distância, mas, visto que vem sendo raro eu conseguir fazer tais fotos, tive que compartilhá-las aqui.
Seleções perfiladas para os Hinos Nacionais. Dessa vez, o pessoal do Cerimonial acertou, e o hino francês foi executado primeiro. |
Seleção francesa posada. |
Seleção brasileira posada. E mais alguém foi imortalizado pelas lentes do Campo de Terra. |
Então, vamos ao jogo. O primeiro tempo foi equilibrado. Logo no início, em uma trapalhada do goleiro francês Lloris, quase o Brasil abre a contagem. Depois disso, as duas equipes buscaram o gol, e criaram boas chances de abrir a contagem. O Brasil era um pouco melhor, e atacava mais.
França tenta sair do campo de defesa. |
No geral, o primeiro tempo foi bastante agradável de se ver. Mas as equipes não conseguiam ser objetivas nas finalizações, e, dessa forma, não mexeram no placar até o intervalo. E foram para os vestiários com o 0 a 0 no marcador.
Bola na área, e o goleiro Júlio César defende com segurança. |
Logo aos nove minutos da etapa final, o Brasil abriu a conta: após a seleção brasileira recuperar a bola na intermediária de seu campo de ataque, com reclamação de falta por parte dos franceses, Oscar fez 1 a 0 para o Brasil, para festa da torcida.
Brasil no ataque: procura por um bom cruzamento. |
O Brasil foi melhor durante a segunda etapa. Embora o domínio territorial da seleção brasileira não fosse absoluto, os brasileiros sabiam melhor o que fazer com a bola, e criaram as melhores chances de gol da segunda etapa. Porém, por muito tempo, as redes ficaram sem balançar.
Somente nos minutos finais, o Brasil voltou a marcar. Aos 40 minutos, Hernanes fez o segundo gol canarinho. E o terceiro gol veio já nos acréscimos, com Lucas, em cobrança de pênalti. E foi isso. Resultado final, Brasil 3x0 França.
França tem a bola no campo de defesa. |
O Brasil conseguiu uma vitória que dá confiança para a Copa das Confederações. No geral, a seleção brasileira jogou bem, embora o placar dilatado não reflita o que foi o jogo. Pelo lado da França, pesaram os desfalques. Certamente a equipe de Deschamps terá muito tempo para evoluir até a Copa do Mundo - e ainda terá a difícil missão de tirar da campeã do mundo Espanha a liderança de seu grupo nas eliminatórias.
Fim de jogo e, após uma árdua batalha por um taxi, voltei para o hotel, e me preparei para o retorno a Brasília na segunda-feira.
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