E a Copa do Mundo vai chegando ao fim. Com apenas seis equipes ainda na briga pelo título de campeã mundial, o Mané Garrincha recebeu, no último sábado, no ingrato horário das 13 horas, mais um confronto eliminatório. Argentina e Bélgica se enfrentaram para ver qual das duas permaneceria na briga pela taça. Ambas chegaram a essa fase com campanhas perfeitas (4 vitórias em 4 jogos), e, de um lado, a Argentina, cotada como favorita desde o início da Copa, e do outro, a Bélgica, sempre indicada como possível surpresa, buscavam ratificar suas condições. Com as duas, a minha lista de seleções vistas ao vivo chega a 17 equipes - algo inimaginável há poucos meses, quando eu só tinha quatro seleções na minha lista pessoal. Assim, esperando um grande jogo, fui ao Mané Garrincha. Caminhando por lá, ainda encontrei o amigo Marçal, do saudoso FutBrasil, um dos melhores sites sobre futebol do fim dos anos 90 e começo dos anos 2000. Depois de conversar com ele, voltei a meu lugar e fui curtir o jogo.
Parte de trás das famosas placas de publicidade: o bônus de ficar na fileira B. |
A Argentina começou melhor no jogo, criando boas oportunidades. E demorou apenas sete minutos para sair o gol dos argentinos: Higuain acertou um belo chute da grande área para colocar os sulamericanos em vantagem.
Briga pela bola no campo de ataque da Argentina. |
Os belgas até ensaiaram uma reação depois de sofrer o gol, mas pouco conseguiam produzir. A Argentina, embora em um ritmo mais lento, ainda era melhor, e seus ataques eram mais perigosos. Um lance marcante aconteceu aos 21 minutos, quando Di Maria tentou um passe de letra para Higuain, mas acabou errando a jogada.
Bola na área: belgas tentam chegar. |
Por volta dos 30 minutos, Di Maria teve que ser substituído, por contusão. Depois disso, somente aos 38 minutos voltou a acontecer algo de interessante. E foi a marca do craque: Messi fez uma bela jogada, e sofreu falta na entrada da área. Ele mesmo cobrou e, por muito pouco, não aumentou a diferença. Depois disso, apenas alguns lances isolados, sem grande perigo, antecederam o apito do intervalo.
A Argentina pressionou nos primeiros minutos da segunda etapa, e essa pressão terminou com uma bela jogada de Higuaín que, sozinho, carimbou o travessão. Depois disso, os belgas foram ao ataque, em busca do empate, e passaram a pressionar os argentinos, que se defendiam bem.
Ataque da Argentina, já na segunda etapa. |
O ritmo do jogo caiu muito. Os belgas praticamente jogavam no campo da seleção argentina, mas pouco conseguiam produzir de realmente perigoso. Aos 35 minutos, o técnico argentino, temendo levar o empate, tirou Higuaín para a entrada de Fernando Gago.
Escanteio para a Argentina. |
Já nos acréscimos, Messi perdeu um gol cara a cara com o goleiro. Mas era tarde para a Bélgica fazer valer o famoso ditado de que "quem não faz leva", e o jogo terminou mesmo com a vitória argentina por 1 a 0.
Novamente, aqui há pouco espaço para a matemática. A Argentina ganhou e está classificada; a Bélgica perdeu e volta para casa. Os argentinos vão enfrentar a Holanda - que, poucas horas depois, venceu a Costa Rica nos pênaltis.
Fim de jogo, fim do meu penúltimo compromisso em jogos da Copa do Mundo - e, felizmente, o último jogo da Copa no esdrúxulo horário da uma da tarde. Hora de retornar ao lar para, finalmente, almoçar.
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