segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Na minha volta à cancha, Goiás vence Vitória e se mantém na luta pelo acesso

Devo confessar que nunca me senti tão feliz em escrever para o Campo de Terra. Não é para menos. Todos sabem do pesadelo que o mundo viveu (e ainda está vivendo) desde março do ano passado. Uma pandemia tomou conta do mundo e ceifou milhões de vidas, entre elas a do meu pai. A vacina trouxe esperanças, e aos poucos vamos retomando a vida. E, se a pandemia ainda não acabou de vez, pelo menos posso novamente fazer o que mais gosto, ir a estádios de futebol. Tomando todos os cuidados, naturalmente. E, no último sábado, vi meu primeiro jogo desde aquele 10 de março de 2020, quando assisti ao jogo entre o Palmeiras e o paraguaio Guaraní no Allianz Parque - no dia seguinte, a OMS decretaria oficialmente a pandemia. Fui ao estádio Hailé Pinheiro para o jogo entre Goiás e Vitória, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Os dois times vivem momentos opostos: enquanto o time da casa luta pelo acesso, os baianos querem apenas ficar na Série B. Comprei meu ingresso antecipadamente, e cheguei a Goiânia duas horas antes de a bola rolar para esse que foi o 1.039° jogo que vi em estádios.
É sempre um prazer ver a entrada da Serrinha.
O Goiás criou sua primeira chance logo aos dois minutos de jogo. Apodi chegou pela direita e chutou para boa defesa de Lucas Arcanjo. O lance já dava mostras do que seria o primeiro tempo: um passeio do Goiás. E o Esmeraldino abriu a contagem aos 17 minutos: após um erro da defesa do Vitória, Nicolas viu Luan Dias livre pela direita, e fez o passe, para uma boa finalização. Goiás 1 a 0.
Jogador do Goiás protege a bola.
Jogador do Goiás recebe marcação.
O segundo gol do Goiás veio aos 25 minutos: Nicolas se desvencilhou de um defensor adversário e passou para Luan Dias. O camisa 7 esmeraldino driblou um zagueiro e chutou cruzado, para marcar seu segundo gol na partida. Senhor do jogo, o alviverde teve outra chance de gol aos 38 minutos, quando Elvis arriscou de fora da área, e a bola saiu por muito pouco. Dois minutos depois, o Vitória teve sua primeira chance no jogo. A cobrança de falta de Bruno na entrada da área passou perto do gol.
Vitória tenta vir para o ataque: time teve dificuldades o jogo todo.
Jogador do Goiás com a bola no campo de defesa.
Confusão do lado direito do ataque do Vitória.
O Goiás ainda teve chances de aumentar a vantagem nos acréscimos. Na melhor delas, Bruno cobrou falta do bico da grande área e acertou a trave. Pouco depois, Alef Manga avançou pela esquerda e cortou um defensor do Vitória, mas chutou fraco, para defesa fácil de Lucas Arcanjo. E, no apito final da primeira etapa, o placar marcava 2 a 0 para o Goiás.
Um dos raros avanços da equipe soteropolitana.
Jogador do Vitória com a bola.
O Goiás diminuiu o ritmo no segundo tempo, e o Vitória criou algumas chances. Em uma delas, aos nove minutos, Roberto cruzou na área e Manoel Cristiano alcançou a bola, mas cabeceou muito alto. Dois minutos depois, o Goiás respondeu: após cobrança de falta, Fellipe recebeu a bola fora da área e chutou. A bola saiu por pouco.
Matada no peito do jogador do Goiás.
Goleiro do Vitória tenta sair da pressão.
Jogador do Vitória com a bola.
O terceiro gol esmeraldino veio aos 15 minutos. A cobrança de escanteio de Elvis encontrou a cabeça de David Duarte, que não desperdiçou e aumentou a diferença. O Goiás parecia ter retomado o controle do jogo, e chegou novamente com perigo aos 33 minutos. Adaílson avançou pela direita e cruzou na área, mas Welliton cabeceou para fora. Aos 40, um lance parecido. Ivan, também pela direita, cruzou para cabeçada de Welliton, que mandou para fora.
Zaga do Vitória afasta o perigo.
Vitória tenta sair para o ataque.
Jogador do Goiás procura espaço para cruzar.
Com o jogo sob controle, o Goiás apenas esperou o apito final para comemorar a vitória. O resultado recolocou o Esmeraldino no grupo dos quatro primeiros colocados, com 48 pontos, mesma pontuação de Botafogo e Avaí, mas com uma vitória a menos que o time carioca e saldo melhor que os catarinenses. O Vitória, por sua vez, afundou ainda mais na zona de rebaixamento, com 26 pontos, seis a menos que o Cruzeiro, primeiro time fora da zona.
Imagem panorâmica da bela vista do tobogã da Serrinha.
Placar final.
Fim de jogo, hora de ir para o hotel para descansar (em tempos normais, eu iria dar uma volta no shopping após o jogo, mas em tempos de pandemia é bom se cuidar). Amanhã pego a estrada de novo, e tem mais cobertura.

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